O que você faria se uma companhia de luz te cobrasse uma dívida inexistente de R$ 70 mil?


Na Inglaterra, aposentado chegou até a evitar visitas com medo de serem cobradores; empresa começou a enviar contas e ameaçou entrar com uma ação judicial

Por Redação
Atualização:

Um erro administrativo da E.ON, a fornecedora multinacional de energia que atua no Reino Unido, obrigou um aposentado de 76 anos a economizar seus gastos de eletricidade por mais de um ano depois que a empresa o cobrou indevidamente uma conta de quase £ 13 mil (aproximadamente R$ 70 mil). As informações são do jornal britânico The Guardian.

O homem, que não teve sua identidade revelada pelo jornal, pagou antecipadamente sua conta de luz por meio de um medidor de pré-pagamento durante 10 anos. Entretanto, a empresa começou a enviar contas de luz a ele durante anos e ameaçou entrar com uma ação judicial caso a suposta dívida não fosse quitada.

Ao The Guardian, os parentes contaram que o idoso chegou a pensar em acabar com a própria vida por conta do estresse das cobranças, e chegou a depender de doações de comida, pois deixou de cozinhar conforme as contas aumentavam, temendo que a energia fosse cortada. Ele precisou ser encaminhado a uma instituição de doação de alimentos. Ele não recebia mais visitas em sua casa, com medo de que a campainha fosse alguém indo cobrá-lo, contaram os familiares.

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Homem pagou antecipadamente a energia por meio de um medidor de pré-pagamento, mas empresa começou a enviar contas e ameaçou entrar com uma ação judicial. Foto: REUTERS/Darren Staples/Arquivo

A E.ON foi avisada diversas vezes de que ele estava vulnerável, mas a empresa continuou as cobranças. Um de seus filhos chegou a reclamar com o ombudsman da companhia em 2022, e a empresa teria que pagá-lo uma taxa de £ 150 por mau atendimento. A família disse ao jornal britânico que esse valor nunca foi pago, e que o problema com o medidor não foi resolvido depois da reclamação.

Em abril, a companhia de energia disse que ia investigar a situação, depois que o caso foi denunciado pela imprensa. Entretanto, poucos dias depois, ele recebeu uma carta dizendo que a conta havia sido transferida para uma agência de cobrança de dívidas e o advertindo de uma possível ação legal. A E.ON disse ao The Guardian que a carta foi enviada por engano.

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Três meses depois, a empresa europeia reconheceu a inexistência das dívidas e vinculou o problema a um “medidor atribuído incorretamente”, sem dar mais detalhes. Dois dias depois que a E.ON confirmou que as contas haviam sido canceladas, o homem recebeu outra carta afirmando que devia à empresa £ 20.537,82. Ele foi informado de que um plano de pagamento de £ 8 por semana havia sido estabelecido e que terminaria de pagar a dívida até 2072. Em contato com o The Guardian, um porta-voz da E.ON pediu desculpas e disse que estavam “investigando o que deu errado para garantir que não aconteça novamente”.

Um erro administrativo da E.ON, a fornecedora multinacional de energia que atua no Reino Unido, obrigou um aposentado de 76 anos a economizar seus gastos de eletricidade por mais de um ano depois que a empresa o cobrou indevidamente uma conta de quase £ 13 mil (aproximadamente R$ 70 mil). As informações são do jornal britânico The Guardian.

O homem, que não teve sua identidade revelada pelo jornal, pagou antecipadamente sua conta de luz por meio de um medidor de pré-pagamento durante 10 anos. Entretanto, a empresa começou a enviar contas de luz a ele durante anos e ameaçou entrar com uma ação judicial caso a suposta dívida não fosse quitada.

Ao The Guardian, os parentes contaram que o idoso chegou a pensar em acabar com a própria vida por conta do estresse das cobranças, e chegou a depender de doações de comida, pois deixou de cozinhar conforme as contas aumentavam, temendo que a energia fosse cortada. Ele precisou ser encaminhado a uma instituição de doação de alimentos. Ele não recebia mais visitas em sua casa, com medo de que a campainha fosse alguém indo cobrá-lo, contaram os familiares.

Homem pagou antecipadamente a energia por meio de um medidor de pré-pagamento, mas empresa começou a enviar contas e ameaçou entrar com uma ação judicial. Foto: REUTERS/Darren Staples/Arquivo

A E.ON foi avisada diversas vezes de que ele estava vulnerável, mas a empresa continuou as cobranças. Um de seus filhos chegou a reclamar com o ombudsman da companhia em 2022, e a empresa teria que pagá-lo uma taxa de £ 150 por mau atendimento. A família disse ao jornal britânico que esse valor nunca foi pago, e que o problema com o medidor não foi resolvido depois da reclamação.

Em abril, a companhia de energia disse que ia investigar a situação, depois que o caso foi denunciado pela imprensa. Entretanto, poucos dias depois, ele recebeu uma carta dizendo que a conta havia sido transferida para uma agência de cobrança de dívidas e o advertindo de uma possível ação legal. A E.ON disse ao The Guardian que a carta foi enviada por engano.

Três meses depois, a empresa europeia reconheceu a inexistência das dívidas e vinculou o problema a um “medidor atribuído incorretamente”, sem dar mais detalhes. Dois dias depois que a E.ON confirmou que as contas haviam sido canceladas, o homem recebeu outra carta afirmando que devia à empresa £ 20.537,82. Ele foi informado de que um plano de pagamento de £ 8 por semana havia sido estabelecido e que terminaria de pagar a dívida até 2072. Em contato com o The Guardian, um porta-voz da E.ON pediu desculpas e disse que estavam “investigando o que deu errado para garantir que não aconteça novamente”.

Um erro administrativo da E.ON, a fornecedora multinacional de energia que atua no Reino Unido, obrigou um aposentado de 76 anos a economizar seus gastos de eletricidade por mais de um ano depois que a empresa o cobrou indevidamente uma conta de quase £ 13 mil (aproximadamente R$ 70 mil). As informações são do jornal britânico The Guardian.

O homem, que não teve sua identidade revelada pelo jornal, pagou antecipadamente sua conta de luz por meio de um medidor de pré-pagamento durante 10 anos. Entretanto, a empresa começou a enviar contas de luz a ele durante anos e ameaçou entrar com uma ação judicial caso a suposta dívida não fosse quitada.

Ao The Guardian, os parentes contaram que o idoso chegou a pensar em acabar com a própria vida por conta do estresse das cobranças, e chegou a depender de doações de comida, pois deixou de cozinhar conforme as contas aumentavam, temendo que a energia fosse cortada. Ele precisou ser encaminhado a uma instituição de doação de alimentos. Ele não recebia mais visitas em sua casa, com medo de que a campainha fosse alguém indo cobrá-lo, contaram os familiares.

Homem pagou antecipadamente a energia por meio de um medidor de pré-pagamento, mas empresa começou a enviar contas e ameaçou entrar com uma ação judicial. Foto: REUTERS/Darren Staples/Arquivo

A E.ON foi avisada diversas vezes de que ele estava vulnerável, mas a empresa continuou as cobranças. Um de seus filhos chegou a reclamar com o ombudsman da companhia em 2022, e a empresa teria que pagá-lo uma taxa de £ 150 por mau atendimento. A família disse ao jornal britânico que esse valor nunca foi pago, e que o problema com o medidor não foi resolvido depois da reclamação.

Em abril, a companhia de energia disse que ia investigar a situação, depois que o caso foi denunciado pela imprensa. Entretanto, poucos dias depois, ele recebeu uma carta dizendo que a conta havia sido transferida para uma agência de cobrança de dívidas e o advertindo de uma possível ação legal. A E.ON disse ao The Guardian que a carta foi enviada por engano.

Três meses depois, a empresa europeia reconheceu a inexistência das dívidas e vinculou o problema a um “medidor atribuído incorretamente”, sem dar mais detalhes. Dois dias depois que a E.ON confirmou que as contas haviam sido canceladas, o homem recebeu outra carta afirmando que devia à empresa £ 20.537,82. Ele foi informado de que um plano de pagamento de £ 8 por semana havia sido estabelecido e que terminaria de pagar a dívida até 2072. Em contato com o The Guardian, um porta-voz da E.ON pediu desculpas e disse que estavam “investigando o que deu errado para garantir que não aconteça novamente”.

Um erro administrativo da E.ON, a fornecedora multinacional de energia que atua no Reino Unido, obrigou um aposentado de 76 anos a economizar seus gastos de eletricidade por mais de um ano depois que a empresa o cobrou indevidamente uma conta de quase £ 13 mil (aproximadamente R$ 70 mil). As informações são do jornal britânico The Guardian.

O homem, que não teve sua identidade revelada pelo jornal, pagou antecipadamente sua conta de luz por meio de um medidor de pré-pagamento durante 10 anos. Entretanto, a empresa começou a enviar contas de luz a ele durante anos e ameaçou entrar com uma ação judicial caso a suposta dívida não fosse quitada.

Ao The Guardian, os parentes contaram que o idoso chegou a pensar em acabar com a própria vida por conta do estresse das cobranças, e chegou a depender de doações de comida, pois deixou de cozinhar conforme as contas aumentavam, temendo que a energia fosse cortada. Ele precisou ser encaminhado a uma instituição de doação de alimentos. Ele não recebia mais visitas em sua casa, com medo de que a campainha fosse alguém indo cobrá-lo, contaram os familiares.

Homem pagou antecipadamente a energia por meio de um medidor de pré-pagamento, mas empresa começou a enviar contas e ameaçou entrar com uma ação judicial. Foto: REUTERS/Darren Staples/Arquivo

A E.ON foi avisada diversas vezes de que ele estava vulnerável, mas a empresa continuou as cobranças. Um de seus filhos chegou a reclamar com o ombudsman da companhia em 2022, e a empresa teria que pagá-lo uma taxa de £ 150 por mau atendimento. A família disse ao jornal britânico que esse valor nunca foi pago, e que o problema com o medidor não foi resolvido depois da reclamação.

Em abril, a companhia de energia disse que ia investigar a situação, depois que o caso foi denunciado pela imprensa. Entretanto, poucos dias depois, ele recebeu uma carta dizendo que a conta havia sido transferida para uma agência de cobrança de dívidas e o advertindo de uma possível ação legal. A E.ON disse ao The Guardian que a carta foi enviada por engano.

Três meses depois, a empresa europeia reconheceu a inexistência das dívidas e vinculou o problema a um “medidor atribuído incorretamente”, sem dar mais detalhes. Dois dias depois que a E.ON confirmou que as contas haviam sido canceladas, o homem recebeu outra carta afirmando que devia à empresa £ 20.537,82. Ele foi informado de que um plano de pagamento de £ 8 por semana havia sido estabelecido e que terminaria de pagar a dívida até 2072. Em contato com o The Guardian, um porta-voz da E.ON pediu desculpas e disse que estavam “investigando o que deu errado para garantir que não aconteça novamente”.

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