Oi corta projeções de resultados para os próximos anos em novo plano de negócios


Atualização do plano tem como pano de fundo novo pedido de recuperação judicial, renegociação das dívidas e empréstimo de US$ 275 milhões

Por Circe Bonatelli

A Oi reduziu as suas projeções de resultados para os próximos anos, conforme pode ser observado no plano de negócios atualizado que foi divulgado pela companhia na sexta-feira, 21. Na nova apresentação, os números de receita líquida, Ebitda, investimentos e fluxo de caixa ficaram abaixo do plano anterior, divulgado em 31 de dezembro de 2022.

O corte das projeções foi concentrado na Oi Fibra, braço que abrange o negócio de internet fixa por fibra ótica (Oi Fibra). O corte nas projeções consolidadas não foi maior porque o grupo subiu as expectativas para a Oi Soluções, que oferece serviços de conectividade e tecnologia da informação para empresas, e também para o seu braço que abrange os serviços legados e as subsidiárias SeRede (operações de campo) e Tahto (call center).

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Para a receita líquida consolidada, a previsão atualizada é de se chegar a R$ 10,954 bilhões em 2024, R$ 12,935 bilhões em 2026 e R$ 15,137 bilhões em 2031. Houve, portanto, uma desaceleração das expectativas de evolução do faturamento, tendo em vista que no plano anterior a estimativa era de alcançar R$ 11,808 bilhões em 2024, R$ 13,305 bilhões em 2026 e R$ 16,058 bilhões em 2031.

Para o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado, a projeção atualizada é de R$ 863 milhões (2024), R$ 2,427 bilhões (2026) e R$ 3,982 bilhões (2031), contra uma projeção anterior que era de R$ 1,291 bilhão (2024), R$ 2,742 bilhões (2026) e R$ 4,266 bilhões (2031). O corte nos números do Ebitda refletem uma receita menor combinada com um aumento mais lento da margem.

Redução de investimentos

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No caso dos investimentos (capex) consolidados, o plano atualizado aponta para: R$ 794 milhões (2024), R$ 807 milhões (2026) e R$ 599 milhões (2031), enquanto o plano anterior estavam em: R$ 1,015 bilhão (2024), R$ 936 milhões (2026) e R$ 932 milhões (2031). Na nova apresentação, a Oi citou que a alocação de recursos foi revisada, de modo que os aportes representem um aporte menor em termos de porcentuais perante a receita.

Outra métrica importante do plano revista para baixo foi o fluxo de caixa operacional (medido como ‘ebitda menos capex’) consolidado. O novo plano traz R$ 70 milhões (2024), R$ 1,620 bilhão (2026) e R$ 3,383 bilhões (2031), enquanto a versão anterior do plano apontava números mais robustos, especialmente no curto prazo: R$ 276 milhões (2024), R$ 1,805 bilhão (2026) e R$ 3,334 bilhões (2031).

Oi atravessa segunda recuperação judicial seguida Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO
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A atualização do plano de negócios da Oi para os próximos anos tem como pano de fundo o novo pedido de recuperação judicial da tele e a renegociação das dívidas com credores, incluindo também a tomada de um novo empréstimo de US$ 275 milhões. As informações foram compartilhadas com os credores no âmbito dessas negociações e, posteriormente, divulgadas para o restante do mercado.

A Oi explicou que a alteração nos números está relacionada a uma série de fatores que transcorreram desde o fim do ano passado até aqui. Entre os fatores listados, por exemplo, está o acordo com os credores sobre os termos e condições para uma reestruturação das dívidas, conforme divulgado em março.

A companhia também citou que foi necessário incorporar visões atualizadas sobre o cenário macroeconômico e o ambiente competitivo no mercado de telecomunicações.

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Entre os fatores que influenciaram a atualização do plano, a Oi informou também que passou a considerar os indicadores operacionais e financeiros referentes ao ano de 2022, ainda que em caráter não auditado (a divulgação desse balanço foi postergada para 22 de maio), bem como a definição do seu orçamento para 2023.

O último fator citado pela Oi foram as premissas atualizadas sobre os resultados esperados das negociações sobre futuras obrigações do contrato de take or pay em infraestrutura de torres, cabos submarinos e DTH, por exemplo, no contexto de recuperação judicial.

O plano de longo prazo da Oi não incorporou potenciais vendas de ativos, como a sua participação na V.tal, nem os benefícios esperados com o processo de arbitragem com a Anatel para revisão do contrato de concessão de telefonia.

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Fibra é foco da desaceleração

A Oi baixou as suas projeções de crescimento do número de casas conectadas por banda larga na Oi Fibra em aproximadamente 10% tanto no curto quanto no longo prazo. Ainda assim, a Oi Fibra é descrita como o motor de crescimento do grupo, com “posição e ativos únicos para capturar a grande demanda por conectividade por fibra no Brasil”.

Os números atualizados preveem 5,7 milhões de casas conectadas em 2024, 7,7 milhões em 2026 e 8,0 milhões em 2031. A previsão anterior era de 6,6 milhões em 2024, 7,7 milhões em 2026 e 8,8 milhões em 2031.

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Embora não tenha sido explicitado pela Oi, é sabido que a competição tem crescido entre os provedores de banda larga, com maior dificuldade de captação de clientes e subida dos preços dos pacotes de internet.

Assim, o novo plano estima receita líquida da Oi Fibra de R$ 6,675 bilhões em 2024 e R$ 11,699 bilhões em 2031, enquanto o plano anterior esperava R$ 8,196 bilhões em 2024 e R$ 12,892 bilhões em 2031.

A Oi reduziu as suas projeções de resultados para os próximos anos, conforme pode ser observado no plano de negócios atualizado que foi divulgado pela companhia na sexta-feira, 21. Na nova apresentação, os números de receita líquida, Ebitda, investimentos e fluxo de caixa ficaram abaixo do plano anterior, divulgado em 31 de dezembro de 2022.

O corte das projeções foi concentrado na Oi Fibra, braço que abrange o negócio de internet fixa por fibra ótica (Oi Fibra). O corte nas projeções consolidadas não foi maior porque o grupo subiu as expectativas para a Oi Soluções, que oferece serviços de conectividade e tecnologia da informação para empresas, e também para o seu braço que abrange os serviços legados e as subsidiárias SeRede (operações de campo) e Tahto (call center).

Para a receita líquida consolidada, a previsão atualizada é de se chegar a R$ 10,954 bilhões em 2024, R$ 12,935 bilhões em 2026 e R$ 15,137 bilhões em 2031. Houve, portanto, uma desaceleração das expectativas de evolução do faturamento, tendo em vista que no plano anterior a estimativa era de alcançar R$ 11,808 bilhões em 2024, R$ 13,305 bilhões em 2026 e R$ 16,058 bilhões em 2031.

Para o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado, a projeção atualizada é de R$ 863 milhões (2024), R$ 2,427 bilhões (2026) e R$ 3,982 bilhões (2031), contra uma projeção anterior que era de R$ 1,291 bilhão (2024), R$ 2,742 bilhões (2026) e R$ 4,266 bilhões (2031). O corte nos números do Ebitda refletem uma receita menor combinada com um aumento mais lento da margem.

Redução de investimentos

No caso dos investimentos (capex) consolidados, o plano atualizado aponta para: R$ 794 milhões (2024), R$ 807 milhões (2026) e R$ 599 milhões (2031), enquanto o plano anterior estavam em: R$ 1,015 bilhão (2024), R$ 936 milhões (2026) e R$ 932 milhões (2031). Na nova apresentação, a Oi citou que a alocação de recursos foi revisada, de modo que os aportes representem um aporte menor em termos de porcentuais perante a receita.

Outra métrica importante do plano revista para baixo foi o fluxo de caixa operacional (medido como ‘ebitda menos capex’) consolidado. O novo plano traz R$ 70 milhões (2024), R$ 1,620 bilhão (2026) e R$ 3,383 bilhões (2031), enquanto a versão anterior do plano apontava números mais robustos, especialmente no curto prazo: R$ 276 milhões (2024), R$ 1,805 bilhão (2026) e R$ 3,334 bilhões (2031).

Oi atravessa segunda recuperação judicial seguida Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

A atualização do plano de negócios da Oi para os próximos anos tem como pano de fundo o novo pedido de recuperação judicial da tele e a renegociação das dívidas com credores, incluindo também a tomada de um novo empréstimo de US$ 275 milhões. As informações foram compartilhadas com os credores no âmbito dessas negociações e, posteriormente, divulgadas para o restante do mercado.

A Oi explicou que a alteração nos números está relacionada a uma série de fatores que transcorreram desde o fim do ano passado até aqui. Entre os fatores listados, por exemplo, está o acordo com os credores sobre os termos e condições para uma reestruturação das dívidas, conforme divulgado em março.

A companhia também citou que foi necessário incorporar visões atualizadas sobre o cenário macroeconômico e o ambiente competitivo no mercado de telecomunicações.

Entre os fatores que influenciaram a atualização do plano, a Oi informou também que passou a considerar os indicadores operacionais e financeiros referentes ao ano de 2022, ainda que em caráter não auditado (a divulgação desse balanço foi postergada para 22 de maio), bem como a definição do seu orçamento para 2023.

O último fator citado pela Oi foram as premissas atualizadas sobre os resultados esperados das negociações sobre futuras obrigações do contrato de take or pay em infraestrutura de torres, cabos submarinos e DTH, por exemplo, no contexto de recuperação judicial.

O plano de longo prazo da Oi não incorporou potenciais vendas de ativos, como a sua participação na V.tal, nem os benefícios esperados com o processo de arbitragem com a Anatel para revisão do contrato de concessão de telefonia.

Fibra é foco da desaceleração

A Oi baixou as suas projeções de crescimento do número de casas conectadas por banda larga na Oi Fibra em aproximadamente 10% tanto no curto quanto no longo prazo. Ainda assim, a Oi Fibra é descrita como o motor de crescimento do grupo, com “posição e ativos únicos para capturar a grande demanda por conectividade por fibra no Brasil”.

Os números atualizados preveem 5,7 milhões de casas conectadas em 2024, 7,7 milhões em 2026 e 8,0 milhões em 2031. A previsão anterior era de 6,6 milhões em 2024, 7,7 milhões em 2026 e 8,8 milhões em 2031.

Embora não tenha sido explicitado pela Oi, é sabido que a competição tem crescido entre os provedores de banda larga, com maior dificuldade de captação de clientes e subida dos preços dos pacotes de internet.

Assim, o novo plano estima receita líquida da Oi Fibra de R$ 6,675 bilhões em 2024 e R$ 11,699 bilhões em 2031, enquanto o plano anterior esperava R$ 8,196 bilhões em 2024 e R$ 12,892 bilhões em 2031.

A Oi reduziu as suas projeções de resultados para os próximos anos, conforme pode ser observado no plano de negócios atualizado que foi divulgado pela companhia na sexta-feira, 21. Na nova apresentação, os números de receita líquida, Ebitda, investimentos e fluxo de caixa ficaram abaixo do plano anterior, divulgado em 31 de dezembro de 2022.

O corte das projeções foi concentrado na Oi Fibra, braço que abrange o negócio de internet fixa por fibra ótica (Oi Fibra). O corte nas projeções consolidadas não foi maior porque o grupo subiu as expectativas para a Oi Soluções, que oferece serviços de conectividade e tecnologia da informação para empresas, e também para o seu braço que abrange os serviços legados e as subsidiárias SeRede (operações de campo) e Tahto (call center).

Para a receita líquida consolidada, a previsão atualizada é de se chegar a R$ 10,954 bilhões em 2024, R$ 12,935 bilhões em 2026 e R$ 15,137 bilhões em 2031. Houve, portanto, uma desaceleração das expectativas de evolução do faturamento, tendo em vista que no plano anterior a estimativa era de alcançar R$ 11,808 bilhões em 2024, R$ 13,305 bilhões em 2026 e R$ 16,058 bilhões em 2031.

Para o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado, a projeção atualizada é de R$ 863 milhões (2024), R$ 2,427 bilhões (2026) e R$ 3,982 bilhões (2031), contra uma projeção anterior que era de R$ 1,291 bilhão (2024), R$ 2,742 bilhões (2026) e R$ 4,266 bilhões (2031). O corte nos números do Ebitda refletem uma receita menor combinada com um aumento mais lento da margem.

Redução de investimentos

No caso dos investimentos (capex) consolidados, o plano atualizado aponta para: R$ 794 milhões (2024), R$ 807 milhões (2026) e R$ 599 milhões (2031), enquanto o plano anterior estavam em: R$ 1,015 bilhão (2024), R$ 936 milhões (2026) e R$ 932 milhões (2031). Na nova apresentação, a Oi citou que a alocação de recursos foi revisada, de modo que os aportes representem um aporte menor em termos de porcentuais perante a receita.

Outra métrica importante do plano revista para baixo foi o fluxo de caixa operacional (medido como ‘ebitda menos capex’) consolidado. O novo plano traz R$ 70 milhões (2024), R$ 1,620 bilhão (2026) e R$ 3,383 bilhões (2031), enquanto a versão anterior do plano apontava números mais robustos, especialmente no curto prazo: R$ 276 milhões (2024), R$ 1,805 bilhão (2026) e R$ 3,334 bilhões (2031).

Oi atravessa segunda recuperação judicial seguida Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

A atualização do plano de negócios da Oi para os próximos anos tem como pano de fundo o novo pedido de recuperação judicial da tele e a renegociação das dívidas com credores, incluindo também a tomada de um novo empréstimo de US$ 275 milhões. As informações foram compartilhadas com os credores no âmbito dessas negociações e, posteriormente, divulgadas para o restante do mercado.

A Oi explicou que a alteração nos números está relacionada a uma série de fatores que transcorreram desde o fim do ano passado até aqui. Entre os fatores listados, por exemplo, está o acordo com os credores sobre os termos e condições para uma reestruturação das dívidas, conforme divulgado em março.

A companhia também citou que foi necessário incorporar visões atualizadas sobre o cenário macroeconômico e o ambiente competitivo no mercado de telecomunicações.

Entre os fatores que influenciaram a atualização do plano, a Oi informou também que passou a considerar os indicadores operacionais e financeiros referentes ao ano de 2022, ainda que em caráter não auditado (a divulgação desse balanço foi postergada para 22 de maio), bem como a definição do seu orçamento para 2023.

O último fator citado pela Oi foram as premissas atualizadas sobre os resultados esperados das negociações sobre futuras obrigações do contrato de take or pay em infraestrutura de torres, cabos submarinos e DTH, por exemplo, no contexto de recuperação judicial.

O plano de longo prazo da Oi não incorporou potenciais vendas de ativos, como a sua participação na V.tal, nem os benefícios esperados com o processo de arbitragem com a Anatel para revisão do contrato de concessão de telefonia.

Fibra é foco da desaceleração

A Oi baixou as suas projeções de crescimento do número de casas conectadas por banda larga na Oi Fibra em aproximadamente 10% tanto no curto quanto no longo prazo. Ainda assim, a Oi Fibra é descrita como o motor de crescimento do grupo, com “posição e ativos únicos para capturar a grande demanda por conectividade por fibra no Brasil”.

Os números atualizados preveem 5,7 milhões de casas conectadas em 2024, 7,7 milhões em 2026 e 8,0 milhões em 2031. A previsão anterior era de 6,6 milhões em 2024, 7,7 milhões em 2026 e 8,8 milhões em 2031.

Embora não tenha sido explicitado pela Oi, é sabido que a competição tem crescido entre os provedores de banda larga, com maior dificuldade de captação de clientes e subida dos preços dos pacotes de internet.

Assim, o novo plano estima receita líquida da Oi Fibra de R$ 6,675 bilhões em 2024 e R$ 11,699 bilhões em 2031, enquanto o plano anterior esperava R$ 8,196 bilhões em 2024 e R$ 12,892 bilhões em 2031.

A Oi reduziu as suas projeções de resultados para os próximos anos, conforme pode ser observado no plano de negócios atualizado que foi divulgado pela companhia na sexta-feira, 21. Na nova apresentação, os números de receita líquida, Ebitda, investimentos e fluxo de caixa ficaram abaixo do plano anterior, divulgado em 31 de dezembro de 2022.

O corte das projeções foi concentrado na Oi Fibra, braço que abrange o negócio de internet fixa por fibra ótica (Oi Fibra). O corte nas projeções consolidadas não foi maior porque o grupo subiu as expectativas para a Oi Soluções, que oferece serviços de conectividade e tecnologia da informação para empresas, e também para o seu braço que abrange os serviços legados e as subsidiárias SeRede (operações de campo) e Tahto (call center).

Para a receita líquida consolidada, a previsão atualizada é de se chegar a R$ 10,954 bilhões em 2024, R$ 12,935 bilhões em 2026 e R$ 15,137 bilhões em 2031. Houve, portanto, uma desaceleração das expectativas de evolução do faturamento, tendo em vista que no plano anterior a estimativa era de alcançar R$ 11,808 bilhões em 2024, R$ 13,305 bilhões em 2026 e R$ 16,058 bilhões em 2031.

Para o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado, a projeção atualizada é de R$ 863 milhões (2024), R$ 2,427 bilhões (2026) e R$ 3,982 bilhões (2031), contra uma projeção anterior que era de R$ 1,291 bilhão (2024), R$ 2,742 bilhões (2026) e R$ 4,266 bilhões (2031). O corte nos números do Ebitda refletem uma receita menor combinada com um aumento mais lento da margem.

Redução de investimentos

No caso dos investimentos (capex) consolidados, o plano atualizado aponta para: R$ 794 milhões (2024), R$ 807 milhões (2026) e R$ 599 milhões (2031), enquanto o plano anterior estavam em: R$ 1,015 bilhão (2024), R$ 936 milhões (2026) e R$ 932 milhões (2031). Na nova apresentação, a Oi citou que a alocação de recursos foi revisada, de modo que os aportes representem um aporte menor em termos de porcentuais perante a receita.

Outra métrica importante do plano revista para baixo foi o fluxo de caixa operacional (medido como ‘ebitda menos capex’) consolidado. O novo plano traz R$ 70 milhões (2024), R$ 1,620 bilhão (2026) e R$ 3,383 bilhões (2031), enquanto a versão anterior do plano apontava números mais robustos, especialmente no curto prazo: R$ 276 milhões (2024), R$ 1,805 bilhão (2026) e R$ 3,334 bilhões (2031).

Oi atravessa segunda recuperação judicial seguida Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

A atualização do plano de negócios da Oi para os próximos anos tem como pano de fundo o novo pedido de recuperação judicial da tele e a renegociação das dívidas com credores, incluindo também a tomada de um novo empréstimo de US$ 275 milhões. As informações foram compartilhadas com os credores no âmbito dessas negociações e, posteriormente, divulgadas para o restante do mercado.

A Oi explicou que a alteração nos números está relacionada a uma série de fatores que transcorreram desde o fim do ano passado até aqui. Entre os fatores listados, por exemplo, está o acordo com os credores sobre os termos e condições para uma reestruturação das dívidas, conforme divulgado em março.

A companhia também citou que foi necessário incorporar visões atualizadas sobre o cenário macroeconômico e o ambiente competitivo no mercado de telecomunicações.

Entre os fatores que influenciaram a atualização do plano, a Oi informou também que passou a considerar os indicadores operacionais e financeiros referentes ao ano de 2022, ainda que em caráter não auditado (a divulgação desse balanço foi postergada para 22 de maio), bem como a definição do seu orçamento para 2023.

O último fator citado pela Oi foram as premissas atualizadas sobre os resultados esperados das negociações sobre futuras obrigações do contrato de take or pay em infraestrutura de torres, cabos submarinos e DTH, por exemplo, no contexto de recuperação judicial.

O plano de longo prazo da Oi não incorporou potenciais vendas de ativos, como a sua participação na V.tal, nem os benefícios esperados com o processo de arbitragem com a Anatel para revisão do contrato de concessão de telefonia.

Fibra é foco da desaceleração

A Oi baixou as suas projeções de crescimento do número de casas conectadas por banda larga na Oi Fibra em aproximadamente 10% tanto no curto quanto no longo prazo. Ainda assim, a Oi Fibra é descrita como o motor de crescimento do grupo, com “posição e ativos únicos para capturar a grande demanda por conectividade por fibra no Brasil”.

Os números atualizados preveem 5,7 milhões de casas conectadas em 2024, 7,7 milhões em 2026 e 8,0 milhões em 2031. A previsão anterior era de 6,6 milhões em 2024, 7,7 milhões em 2026 e 8,8 milhões em 2031.

Embora não tenha sido explicitado pela Oi, é sabido que a competição tem crescido entre os provedores de banda larga, com maior dificuldade de captação de clientes e subida dos preços dos pacotes de internet.

Assim, o novo plano estima receita líquida da Oi Fibra de R$ 6,675 bilhões em 2024 e R$ 11,699 bilhões em 2031, enquanto o plano anterior esperava R$ 8,196 bilhões em 2024 e R$ 12,892 bilhões em 2031.

A Oi reduziu as suas projeções de resultados para os próximos anos, conforme pode ser observado no plano de negócios atualizado que foi divulgado pela companhia na sexta-feira, 21. Na nova apresentação, os números de receita líquida, Ebitda, investimentos e fluxo de caixa ficaram abaixo do plano anterior, divulgado em 31 de dezembro de 2022.

O corte das projeções foi concentrado na Oi Fibra, braço que abrange o negócio de internet fixa por fibra ótica (Oi Fibra). O corte nas projeções consolidadas não foi maior porque o grupo subiu as expectativas para a Oi Soluções, que oferece serviços de conectividade e tecnologia da informação para empresas, e também para o seu braço que abrange os serviços legados e as subsidiárias SeRede (operações de campo) e Tahto (call center).

Para a receita líquida consolidada, a previsão atualizada é de se chegar a R$ 10,954 bilhões em 2024, R$ 12,935 bilhões em 2026 e R$ 15,137 bilhões em 2031. Houve, portanto, uma desaceleração das expectativas de evolução do faturamento, tendo em vista que no plano anterior a estimativa era de alcançar R$ 11,808 bilhões em 2024, R$ 13,305 bilhões em 2026 e R$ 16,058 bilhões em 2031.

Para o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado, a projeção atualizada é de R$ 863 milhões (2024), R$ 2,427 bilhões (2026) e R$ 3,982 bilhões (2031), contra uma projeção anterior que era de R$ 1,291 bilhão (2024), R$ 2,742 bilhões (2026) e R$ 4,266 bilhões (2031). O corte nos números do Ebitda refletem uma receita menor combinada com um aumento mais lento da margem.

Redução de investimentos

No caso dos investimentos (capex) consolidados, o plano atualizado aponta para: R$ 794 milhões (2024), R$ 807 milhões (2026) e R$ 599 milhões (2031), enquanto o plano anterior estavam em: R$ 1,015 bilhão (2024), R$ 936 milhões (2026) e R$ 932 milhões (2031). Na nova apresentação, a Oi citou que a alocação de recursos foi revisada, de modo que os aportes representem um aporte menor em termos de porcentuais perante a receita.

Outra métrica importante do plano revista para baixo foi o fluxo de caixa operacional (medido como ‘ebitda menos capex’) consolidado. O novo plano traz R$ 70 milhões (2024), R$ 1,620 bilhão (2026) e R$ 3,383 bilhões (2031), enquanto a versão anterior do plano apontava números mais robustos, especialmente no curto prazo: R$ 276 milhões (2024), R$ 1,805 bilhão (2026) e R$ 3,334 bilhões (2031).

Oi atravessa segunda recuperação judicial seguida Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

A atualização do plano de negócios da Oi para os próximos anos tem como pano de fundo o novo pedido de recuperação judicial da tele e a renegociação das dívidas com credores, incluindo também a tomada de um novo empréstimo de US$ 275 milhões. As informações foram compartilhadas com os credores no âmbito dessas negociações e, posteriormente, divulgadas para o restante do mercado.

A Oi explicou que a alteração nos números está relacionada a uma série de fatores que transcorreram desde o fim do ano passado até aqui. Entre os fatores listados, por exemplo, está o acordo com os credores sobre os termos e condições para uma reestruturação das dívidas, conforme divulgado em março.

A companhia também citou que foi necessário incorporar visões atualizadas sobre o cenário macroeconômico e o ambiente competitivo no mercado de telecomunicações.

Entre os fatores que influenciaram a atualização do plano, a Oi informou também que passou a considerar os indicadores operacionais e financeiros referentes ao ano de 2022, ainda que em caráter não auditado (a divulgação desse balanço foi postergada para 22 de maio), bem como a definição do seu orçamento para 2023.

O último fator citado pela Oi foram as premissas atualizadas sobre os resultados esperados das negociações sobre futuras obrigações do contrato de take or pay em infraestrutura de torres, cabos submarinos e DTH, por exemplo, no contexto de recuperação judicial.

O plano de longo prazo da Oi não incorporou potenciais vendas de ativos, como a sua participação na V.tal, nem os benefícios esperados com o processo de arbitragem com a Anatel para revisão do contrato de concessão de telefonia.

Fibra é foco da desaceleração

A Oi baixou as suas projeções de crescimento do número de casas conectadas por banda larga na Oi Fibra em aproximadamente 10% tanto no curto quanto no longo prazo. Ainda assim, a Oi Fibra é descrita como o motor de crescimento do grupo, com “posição e ativos únicos para capturar a grande demanda por conectividade por fibra no Brasil”.

Os números atualizados preveem 5,7 milhões de casas conectadas em 2024, 7,7 milhões em 2026 e 8,0 milhões em 2031. A previsão anterior era de 6,6 milhões em 2024, 7,7 milhões em 2026 e 8,8 milhões em 2031.

Embora não tenha sido explicitado pela Oi, é sabido que a competição tem crescido entre os provedores de banda larga, com maior dificuldade de captação de clientes e subida dos preços dos pacotes de internet.

Assim, o novo plano estima receita líquida da Oi Fibra de R$ 6,675 bilhões em 2024 e R$ 11,699 bilhões em 2031, enquanto o plano anterior esperava R$ 8,196 bilhões em 2024 e R$ 12,892 bilhões em 2031.

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