ONU: PIB global deve desacelerar para 2,4% em 2024 e se manterá abaixo da tendência pré-pandemia


Entidade aponta que resiliência do ano passado apenas mascara riscos e vulnerabilidades, como os custos mais elevados de empréstimo e altos níveis de dívida

Por Laís Adriana

O Produto Interno Bruto (PIB) global deve desacelerar para 2,4% em 2024 e provavelmente manterá crescimento abaixo da tendência pré-pandemia de 3% por período prolongado, segundo o relatório Situação Econômica Global e Perspectivas (WESP, na sigla em inglês), publicado nesta quinta-feira, 4, pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da Organização das Nações Unidas (ONU).

O relatório estima que a economia global tenha expandido 2,7% em 2023 e projeta que, após período de desaceleração em 2024, a atividade deve retomar o mesmo nível em 2025. Segundo a organização, a resiliência do ano passado apenas mascara riscos e vulnerabilidades — como a ameaça de fragmentação geopolítica, custos mais elevados de empréstimo e altos níveis de dívida.

“Apesar da economia global evitar uma recessão em 2023, perspectivas de crescimento para muitos países em desenvolvimento continuam fracas e tornam a recuperação da pandemia mais elusiva”, pontua a ONU.

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Sobre países desenvolvidos, o relatório projeta que o PIB dos Estados Unidos, a maior economia do mundo, deve desacelerar de estimados 2,5% em 2023 para 1,4% em 2024, conforme poupanças domésticas se esgotem e os impactos do aperto monetário sejam sentidos pela economia. Neste cenário, a ONU prevê um arrefecimento do mercado de trabalho, enfraquecimento de gastos com consumo e ritmo lento de investimentos.

Na Europa, perspectivas apontam um ambiente 'desafiador' diante de inflação e taxas de juros elevadas Foto: Tolga Akmen/Efe/Epa

“Enquanto a probabilidade de um pouso forçado diminuiu consideravelmente, a economia dos Estados Unidos ainda enfrenta riscos de baixa de eventual deterioração do emprego, setor imobiliário e mercados financeiros”, alerta.

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Na Europa, as perspectivas apontam um ambiente “desafiador” diante de inflação e taxas de juros elevadas. A ONU projeta que o PIB da zona do euro deve acelerar de alta de 0,5% em 2023 para 1,2% em 2024 e 1,5% em 2025. Antes, a organização esperava crescimento de 0,8% em 2023 e de 1,5% em 2024.

O corte nas projeções considera os efeitos atrasados das condições financeiras apertadas e a retirada de medidas de suporte fiscal para a economia, limitando a recuperação econômica a uma possível aceleração nos gastos dos consumidores. Para o Reino Unido, a expectativa também é de crescimento fraco nos próximos anos, com projeção estimada de 0,5% em 2023, 0,4% em 2024 e 1,0% em 2025.

Segunda maior economia do mundo, a China continuará desacelerando no curto prazo. Apesar de expandir o PIB de 3,0% em 2022 para 5,3% em 2023, a recuperação econômica da gigante asiática foi mais gradual do que o esperado e uma combinação de fraqueza contínua do setor imobiliário e demanda externa enfraquecida devem continuar pressionando a atividade para baixo. A ONU projeta que o PIB chinês desacelerará para 4,7% em 2024 e 4,5% em 2025. Entretanto, a projeção para 2024 representa um aumento de 0,2 ponto porcentual dos 4,5% previstos anteriormente.

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Ainda na Ásia, a organização ampliou as projeções para o crescimento do Japão e prevê alta de 1,7% em 2023 (de 1,2% anteriormente), 1,2% em 2024 (de 1,0% anteriormente) e de 1,1% em 2025. Conforme o relatório, a aceleração da inflação no país pode sinalizar uma saída da tendência de deflação nos próximos anos.

Já a Índia crescerá 6,2% em 2024 e 6,6% em 2025, mantendo o ritmo mais rápido de crescimento entre grandes economias do mundo e impulsionando o PIB do sul asiático de 5,2% em 2024 para 5,7% em 2025.

O Produto Interno Bruto (PIB) global deve desacelerar para 2,4% em 2024 e provavelmente manterá crescimento abaixo da tendência pré-pandemia de 3% por período prolongado, segundo o relatório Situação Econômica Global e Perspectivas (WESP, na sigla em inglês), publicado nesta quinta-feira, 4, pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da Organização das Nações Unidas (ONU).

O relatório estima que a economia global tenha expandido 2,7% em 2023 e projeta que, após período de desaceleração em 2024, a atividade deve retomar o mesmo nível em 2025. Segundo a organização, a resiliência do ano passado apenas mascara riscos e vulnerabilidades — como a ameaça de fragmentação geopolítica, custos mais elevados de empréstimo e altos níveis de dívida.

“Apesar da economia global evitar uma recessão em 2023, perspectivas de crescimento para muitos países em desenvolvimento continuam fracas e tornam a recuperação da pandemia mais elusiva”, pontua a ONU.

Sobre países desenvolvidos, o relatório projeta que o PIB dos Estados Unidos, a maior economia do mundo, deve desacelerar de estimados 2,5% em 2023 para 1,4% em 2024, conforme poupanças domésticas se esgotem e os impactos do aperto monetário sejam sentidos pela economia. Neste cenário, a ONU prevê um arrefecimento do mercado de trabalho, enfraquecimento de gastos com consumo e ritmo lento de investimentos.

Na Europa, perspectivas apontam um ambiente 'desafiador' diante de inflação e taxas de juros elevadas Foto: Tolga Akmen/Efe/Epa

“Enquanto a probabilidade de um pouso forçado diminuiu consideravelmente, a economia dos Estados Unidos ainda enfrenta riscos de baixa de eventual deterioração do emprego, setor imobiliário e mercados financeiros”, alerta.

Na Europa, as perspectivas apontam um ambiente “desafiador” diante de inflação e taxas de juros elevadas. A ONU projeta que o PIB da zona do euro deve acelerar de alta de 0,5% em 2023 para 1,2% em 2024 e 1,5% em 2025. Antes, a organização esperava crescimento de 0,8% em 2023 e de 1,5% em 2024.

O corte nas projeções considera os efeitos atrasados das condições financeiras apertadas e a retirada de medidas de suporte fiscal para a economia, limitando a recuperação econômica a uma possível aceleração nos gastos dos consumidores. Para o Reino Unido, a expectativa também é de crescimento fraco nos próximos anos, com projeção estimada de 0,5% em 2023, 0,4% em 2024 e 1,0% em 2025.

Segunda maior economia do mundo, a China continuará desacelerando no curto prazo. Apesar de expandir o PIB de 3,0% em 2022 para 5,3% em 2023, a recuperação econômica da gigante asiática foi mais gradual do que o esperado e uma combinação de fraqueza contínua do setor imobiliário e demanda externa enfraquecida devem continuar pressionando a atividade para baixo. A ONU projeta que o PIB chinês desacelerará para 4,7% em 2024 e 4,5% em 2025. Entretanto, a projeção para 2024 representa um aumento de 0,2 ponto porcentual dos 4,5% previstos anteriormente.

Ainda na Ásia, a organização ampliou as projeções para o crescimento do Japão e prevê alta de 1,7% em 2023 (de 1,2% anteriormente), 1,2% em 2024 (de 1,0% anteriormente) e de 1,1% em 2025. Conforme o relatório, a aceleração da inflação no país pode sinalizar uma saída da tendência de deflação nos próximos anos.

Já a Índia crescerá 6,2% em 2024 e 6,6% em 2025, mantendo o ritmo mais rápido de crescimento entre grandes economias do mundo e impulsionando o PIB do sul asiático de 5,2% em 2024 para 5,7% em 2025.

O Produto Interno Bruto (PIB) global deve desacelerar para 2,4% em 2024 e provavelmente manterá crescimento abaixo da tendência pré-pandemia de 3% por período prolongado, segundo o relatório Situação Econômica Global e Perspectivas (WESP, na sigla em inglês), publicado nesta quinta-feira, 4, pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da Organização das Nações Unidas (ONU).

O relatório estima que a economia global tenha expandido 2,7% em 2023 e projeta que, após período de desaceleração em 2024, a atividade deve retomar o mesmo nível em 2025. Segundo a organização, a resiliência do ano passado apenas mascara riscos e vulnerabilidades — como a ameaça de fragmentação geopolítica, custos mais elevados de empréstimo e altos níveis de dívida.

“Apesar da economia global evitar uma recessão em 2023, perspectivas de crescimento para muitos países em desenvolvimento continuam fracas e tornam a recuperação da pandemia mais elusiva”, pontua a ONU.

Sobre países desenvolvidos, o relatório projeta que o PIB dos Estados Unidos, a maior economia do mundo, deve desacelerar de estimados 2,5% em 2023 para 1,4% em 2024, conforme poupanças domésticas se esgotem e os impactos do aperto monetário sejam sentidos pela economia. Neste cenário, a ONU prevê um arrefecimento do mercado de trabalho, enfraquecimento de gastos com consumo e ritmo lento de investimentos.

Na Europa, perspectivas apontam um ambiente 'desafiador' diante de inflação e taxas de juros elevadas Foto: Tolga Akmen/Efe/Epa

“Enquanto a probabilidade de um pouso forçado diminuiu consideravelmente, a economia dos Estados Unidos ainda enfrenta riscos de baixa de eventual deterioração do emprego, setor imobiliário e mercados financeiros”, alerta.

Na Europa, as perspectivas apontam um ambiente “desafiador” diante de inflação e taxas de juros elevadas. A ONU projeta que o PIB da zona do euro deve acelerar de alta de 0,5% em 2023 para 1,2% em 2024 e 1,5% em 2025. Antes, a organização esperava crescimento de 0,8% em 2023 e de 1,5% em 2024.

O corte nas projeções considera os efeitos atrasados das condições financeiras apertadas e a retirada de medidas de suporte fiscal para a economia, limitando a recuperação econômica a uma possível aceleração nos gastos dos consumidores. Para o Reino Unido, a expectativa também é de crescimento fraco nos próximos anos, com projeção estimada de 0,5% em 2023, 0,4% em 2024 e 1,0% em 2025.

Segunda maior economia do mundo, a China continuará desacelerando no curto prazo. Apesar de expandir o PIB de 3,0% em 2022 para 5,3% em 2023, a recuperação econômica da gigante asiática foi mais gradual do que o esperado e uma combinação de fraqueza contínua do setor imobiliário e demanda externa enfraquecida devem continuar pressionando a atividade para baixo. A ONU projeta que o PIB chinês desacelerará para 4,7% em 2024 e 4,5% em 2025. Entretanto, a projeção para 2024 representa um aumento de 0,2 ponto porcentual dos 4,5% previstos anteriormente.

Ainda na Ásia, a organização ampliou as projeções para o crescimento do Japão e prevê alta de 1,7% em 2023 (de 1,2% anteriormente), 1,2% em 2024 (de 1,0% anteriormente) e de 1,1% em 2025. Conforme o relatório, a aceleração da inflação no país pode sinalizar uma saída da tendência de deflação nos próximos anos.

Já a Índia crescerá 6,2% em 2024 e 6,6% em 2025, mantendo o ritmo mais rápido de crescimento entre grandes economias do mundo e impulsionando o PIB do sul asiático de 5,2% em 2024 para 5,7% em 2025.

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