Opep reduz projeção de demanda global e preço do petróleo recua


Grupo afirma que crescimento econômico mundial ‘entrou em período de incertezas’, o que justifica a revisão dos números

Por Redação
Atualização:

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cortou suas projeções para o crescimento da demanda mundial para o produto. A perspectiva de um crescimento mais baixo que o esperado, tanto para este ano quanto para 2023, acabou derrubando as cotações do petróleo. O petróleo WTI fechou em baixa de 2,33%, a US$ 87,27 o barril, enquanto o óleo Brent recuou 1,95%, para US$ 92,45 o barril.

A Opep previa anteriormente que, em 2022, a demanda global por petróleo iria crescer em 3,1 milhões de barris diários. No relatório divulgado nesta quarta-feira, 12, no entanto, o cartel projeta crescimento de 2,6 milhões de barris/dia, o que elevaria o consumo para 99,7 milhões de barris diários. Para 2023, também houve um corte na projeção de aumento do consumo, de 2,7 milhões para 2,3 milhões de barris/dia.

“O crescimento econômico global entrou em um período de incerteza significativa e deterioração das condições macroeconômicas, em meio a desafios mais intensos, incluindo altos níveis de inflação, políticas monetárias mais rígidas dos principais bancos centrais, aumento das taxas de juros e problemas persistentes na cadeia de suprimentos”, disse a Opep, no relatório.

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A Opep previa anteriormente que, em 2022, a demanda global por petróleo iria crescer em 3,1 milhões de barris diários. Foto: Smithsonian Channel/Handout via Reuters

“Olhando para o futuro, e apesar do habitual aumento sazonal na procura por petróleo para aquecimento (no Hemisfério Norte), espera-se que os desafios apresentados pelos elevados níveis de incerteza, o abrandamento do crescimento econômico e um possível ressurgimento das restrições da covid na China e em outros países afetem a procura de petróleo em 2022 e 2023.”

Corte

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A avaliação, de certa forma, justifica a decisão do cartel, anunciada na semana passada, de reduzir a produção dos países membros em 2 milhões de barris/dia. O anúncio fez com que as cotações do produto subissem, por conta do temor de oferta mais escassa.

Por causa dessa decisão, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na noite da terça-feira, 11, que haverá “consequências” para a Arábia Saudita, a maior produtora global e uma espécie de líder da Opep. Em entrevista à CNN, Biden disse que procuraria consultar o Congresso sobre o caminho a seguir.

Assessores anunciaram que o governo está reavaliando seu relacionamento com o reino saudita. Funcionários da Casa Branca dizem que o corte pela Opep ajudará a Rússia a encher seus cofres, enquanto segue em seu oitavo mês de guerra na Ucrânia.

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O senador democrata Richard Blumenthal e o deputado Ro Khanna propõem interromper a venda de armas dos EUA para a Arábia Saudita por um ano.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cortou suas projeções para o crescimento da demanda mundial para o produto. A perspectiva de um crescimento mais baixo que o esperado, tanto para este ano quanto para 2023, acabou derrubando as cotações do petróleo. O petróleo WTI fechou em baixa de 2,33%, a US$ 87,27 o barril, enquanto o óleo Brent recuou 1,95%, para US$ 92,45 o barril.

A Opep previa anteriormente que, em 2022, a demanda global por petróleo iria crescer em 3,1 milhões de barris diários. No relatório divulgado nesta quarta-feira, 12, no entanto, o cartel projeta crescimento de 2,6 milhões de barris/dia, o que elevaria o consumo para 99,7 milhões de barris diários. Para 2023, também houve um corte na projeção de aumento do consumo, de 2,7 milhões para 2,3 milhões de barris/dia.

“O crescimento econômico global entrou em um período de incerteza significativa e deterioração das condições macroeconômicas, em meio a desafios mais intensos, incluindo altos níveis de inflação, políticas monetárias mais rígidas dos principais bancos centrais, aumento das taxas de juros e problemas persistentes na cadeia de suprimentos”, disse a Opep, no relatório.

A Opep previa anteriormente que, em 2022, a demanda global por petróleo iria crescer em 3,1 milhões de barris diários. Foto: Smithsonian Channel/Handout via Reuters

“Olhando para o futuro, e apesar do habitual aumento sazonal na procura por petróleo para aquecimento (no Hemisfério Norte), espera-se que os desafios apresentados pelos elevados níveis de incerteza, o abrandamento do crescimento econômico e um possível ressurgimento das restrições da covid na China e em outros países afetem a procura de petróleo em 2022 e 2023.”

Corte

A avaliação, de certa forma, justifica a decisão do cartel, anunciada na semana passada, de reduzir a produção dos países membros em 2 milhões de barris/dia. O anúncio fez com que as cotações do produto subissem, por conta do temor de oferta mais escassa.

Por causa dessa decisão, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na noite da terça-feira, 11, que haverá “consequências” para a Arábia Saudita, a maior produtora global e uma espécie de líder da Opep. Em entrevista à CNN, Biden disse que procuraria consultar o Congresso sobre o caminho a seguir.

Assessores anunciaram que o governo está reavaliando seu relacionamento com o reino saudita. Funcionários da Casa Branca dizem que o corte pela Opep ajudará a Rússia a encher seus cofres, enquanto segue em seu oitavo mês de guerra na Ucrânia.

O senador democrata Richard Blumenthal e o deputado Ro Khanna propõem interromper a venda de armas dos EUA para a Arábia Saudita por um ano.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cortou suas projeções para o crescimento da demanda mundial para o produto. A perspectiva de um crescimento mais baixo que o esperado, tanto para este ano quanto para 2023, acabou derrubando as cotações do petróleo. O petróleo WTI fechou em baixa de 2,33%, a US$ 87,27 o barril, enquanto o óleo Brent recuou 1,95%, para US$ 92,45 o barril.

A Opep previa anteriormente que, em 2022, a demanda global por petróleo iria crescer em 3,1 milhões de barris diários. No relatório divulgado nesta quarta-feira, 12, no entanto, o cartel projeta crescimento de 2,6 milhões de barris/dia, o que elevaria o consumo para 99,7 milhões de barris diários. Para 2023, também houve um corte na projeção de aumento do consumo, de 2,7 milhões para 2,3 milhões de barris/dia.

“O crescimento econômico global entrou em um período de incerteza significativa e deterioração das condições macroeconômicas, em meio a desafios mais intensos, incluindo altos níveis de inflação, políticas monetárias mais rígidas dos principais bancos centrais, aumento das taxas de juros e problemas persistentes na cadeia de suprimentos”, disse a Opep, no relatório.

A Opep previa anteriormente que, em 2022, a demanda global por petróleo iria crescer em 3,1 milhões de barris diários. Foto: Smithsonian Channel/Handout via Reuters

“Olhando para o futuro, e apesar do habitual aumento sazonal na procura por petróleo para aquecimento (no Hemisfério Norte), espera-se que os desafios apresentados pelos elevados níveis de incerteza, o abrandamento do crescimento econômico e um possível ressurgimento das restrições da covid na China e em outros países afetem a procura de petróleo em 2022 e 2023.”

Corte

A avaliação, de certa forma, justifica a decisão do cartel, anunciada na semana passada, de reduzir a produção dos países membros em 2 milhões de barris/dia. O anúncio fez com que as cotações do produto subissem, por conta do temor de oferta mais escassa.

Por causa dessa decisão, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na noite da terça-feira, 11, que haverá “consequências” para a Arábia Saudita, a maior produtora global e uma espécie de líder da Opep. Em entrevista à CNN, Biden disse que procuraria consultar o Congresso sobre o caminho a seguir.

Assessores anunciaram que o governo está reavaliando seu relacionamento com o reino saudita. Funcionários da Casa Branca dizem que o corte pela Opep ajudará a Rússia a encher seus cofres, enquanto segue em seu oitavo mês de guerra na Ucrânia.

O senador democrata Richard Blumenthal e o deputado Ro Khanna propõem interromper a venda de armas dos EUA para a Arábia Saudita por um ano.

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