As pessoas mais ricas do mundo acrescentaram US$ 1 trilhão, ou cerca de R$ 3,3 trilhões, a suas fortunas ao longo deste ano. De acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg, que atualiza diariamente a fortuna das 500 pessoas mais ricas do planeta, o avanço foi de 20%, mais de quatro vezes superior ao ganho obtido no ano passado.
A explicação está na valorização dos papéis no mercado financeiro de empresas relacionadas aos bilionários.
Segundo os dados da Bloomberg, os 500 mais ricos do mundo acumulavam em seu conjunto US$ 5,3 trilhões quando o mercado encerrou o pregão da última terça-feira.
No mesmo período de 2016, esse mesmo grupo detinha US$ 4,4 trilhões.
A valorização seguiu a alta de quase 20% no MSCI World e no S&P 500, índices do mercado financeiro.
De acordo com o levantamento, o fundador da Amazon, Jeff Bezos, registrou o maior avanço entre os 500 nomes da lista.
Seu valor de mercado cresceu US$ 34,2 bilhões (R$ 112,8 bilhões), o que o fez o empresário desbancar o fundador da Microsoft, Bill Gates, e se firmar no posto de pessoa mais rica do mundo.
Na manhã de ontem, a fortuna total de Bezos era estimada em US$ 99,6 bilhões (quase R$ 330 bilhões). Gates acumula US$ 91,3 bilhões (R$ 303 bilhões), constatou a Bloomberg.
Em terceiro lugar, aparece o americano Warren Buffett, à frente do magnata espanhol Amancio Ortega, criador da varejista de moda Zara, e do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg.
Bitcoin. Um fato novo no índice foi a presença dos gêmeos Tyler e Cameron Winkelvoss, que ficaram bilionários a investir na moeda virtual bitcoin.
No estudo por país, os chineses foram os que mais somaram valor às suas fortunas no ano passado. Os 38 chineses presentes na lista global somaram US$ 177 bilhões neste ano, um aumento de 65% sobre o ano anterior.