Osklen, Vert e a sustentabilidade ‘possível’


Para Oskar Metsavaht, busca de melhores práticas por marcas têm de incluir o conceito de viabilidade econômica

Por Fernando Scheller

Uma das principais referências quando o assunto é a associação de moda e sustentabilidade, o empresário Oskar Metsavaht, fundador da Osklen, diz que as marcas devem abraçar a causa sustentável sem perder de vista a viabilidade financeira do negócio. É melhor escalar a montanha pouco a pouco do que tentar atingir o topo em um tiro só – assim, não se regride na busca de práticas menos poluentes nem a empresa é obrigada a fechar as portas.

O conceito defendido por Metsavaht é “as sustainable as possible”, ou seja, uma atuação tão sustentável quanto possível. Ele lembra o caso de um desenvolvimento, anos atrás, de uma camiseta da Osklen feita 100% de algodão orgânico, mas cujo preço final – mesmo para uma marca premium – era inviável para o cliente. Depois disso, ele percebeu que é melhor dar passos mais curtos.

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Metsavaht atua com sustentabilidade desde 1998 Foto: Leda Abuhab/Estadão

“A gente tinha duas opções: ou parar o projeto ou fazer de outra forma. E com 80% de algodão normal e 20% orgânico, vimos que era viável”, lembra Metsavaht. “O importante é ser transparente: é a pessoa olhar e ter a informação sobre a composição daquela peça.”

A orientação sustentável da Osklen começou em 1998, a partir de uma parceria da Embrapa para plantar algodão orgânico. Desde então, a companhia evoluiu sua cadeia produtiva para trabalhar com uma variedade de matérias-primas e processos alternativos – como tecido feito a partir de garrafas pet recicladas, “couro” de escama de peixe e desenvolvimento de tinturas naturais – e recebeu vários reconhecimentos internacionais por seu trabalho.

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Apesar de a Osklen ter sido vendida para o grupo Alpargatas – que também é dono das sandálias Havaianas –, Metsavaht continua a atuar como diretor criativo da marca. Ele não dá apenas o direcionamento sobre as últimas tendências de moda, mas continua a tocar projetos para ampliar a “pegada” sustentável da empresa.

Brasil + França

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Transparência também é o nome do jogo na marca francesa Veja – que é conhecida no Brasil como Vert. A companhia, que é sucesso entre os jovens “descolados” na Europa, desenvolveu toda a sua cadeia de produção no Brasil. O algodão é orgânico, plantado no Nordeste, e a borracha é extraída de forma sustentável na floresta Amazônica. “Mas isso não quer dizer que sejamos perfeitos. E a gente deixa isso claro”, afirma o gestor de cadeias produtivas e inovação da marca, Beto Bina.

Além de olhar de perto sua cadeia de produção, a Veja também tem cuidado para que seu êxito de vendas não acabe gerando impacto desproporcional no meio ambiente. “O crescimento foi bem orgânico, a empresa nunca foi alavancada por investidores externos ou investiu em marketing para trazer consumidores de maneira artificial”, diz. “A gente nunca vai fazer anúncio pago.” 

O conceito se estende ainda à questão da governança e do tratamento dos funcionários. O fato de o Brasil ter leis trabalhistas sólidas influenciou a escolha da Veja pelo País. “Isso seria mais difícil de fazer na China ou na Índia, por exemplo”, explica Bina. 

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Uma das principais referências quando o assunto é a associação de moda e sustentabilidade, o empresário Oskar Metsavaht, fundador da Osklen, diz que as marcas devem abraçar a causa sustentável sem perder de vista a viabilidade financeira do negócio. É melhor escalar a montanha pouco a pouco do que tentar atingir o topo em um tiro só – assim, não se regride na busca de práticas menos poluentes nem a empresa é obrigada a fechar as portas.

O conceito defendido por Metsavaht é “as sustainable as possible”, ou seja, uma atuação tão sustentável quanto possível. Ele lembra o caso de um desenvolvimento, anos atrás, de uma camiseta da Osklen feita 100% de algodão orgânico, mas cujo preço final – mesmo para uma marca premium – era inviável para o cliente. Depois disso, ele percebeu que é melhor dar passos mais curtos.

Metsavaht atua com sustentabilidade desde 1998 Foto: Leda Abuhab/Estadão

“A gente tinha duas opções: ou parar o projeto ou fazer de outra forma. E com 80% de algodão normal e 20% orgânico, vimos que era viável”, lembra Metsavaht. “O importante é ser transparente: é a pessoa olhar e ter a informação sobre a composição daquela peça.”

A orientação sustentável da Osklen começou em 1998, a partir de uma parceria da Embrapa para plantar algodão orgânico. Desde então, a companhia evoluiu sua cadeia produtiva para trabalhar com uma variedade de matérias-primas e processos alternativos – como tecido feito a partir de garrafas pet recicladas, “couro” de escama de peixe e desenvolvimento de tinturas naturais – e recebeu vários reconhecimentos internacionais por seu trabalho.

Apesar de a Osklen ter sido vendida para o grupo Alpargatas – que também é dono das sandálias Havaianas –, Metsavaht continua a atuar como diretor criativo da marca. Ele não dá apenas o direcionamento sobre as últimas tendências de moda, mas continua a tocar projetos para ampliar a “pegada” sustentável da empresa.

Brasil + França

Transparência também é o nome do jogo na marca francesa Veja – que é conhecida no Brasil como Vert. A companhia, que é sucesso entre os jovens “descolados” na Europa, desenvolveu toda a sua cadeia de produção no Brasil. O algodão é orgânico, plantado no Nordeste, e a borracha é extraída de forma sustentável na floresta Amazônica. “Mas isso não quer dizer que sejamos perfeitos. E a gente deixa isso claro”, afirma o gestor de cadeias produtivas e inovação da marca, Beto Bina.

Além de olhar de perto sua cadeia de produção, a Veja também tem cuidado para que seu êxito de vendas não acabe gerando impacto desproporcional no meio ambiente. “O crescimento foi bem orgânico, a empresa nunca foi alavancada por investidores externos ou investiu em marketing para trazer consumidores de maneira artificial”, diz. “A gente nunca vai fazer anúncio pago.” 

O conceito se estende ainda à questão da governança e do tratamento dos funcionários. O fato de o Brasil ter leis trabalhistas sólidas influenciou a escolha da Veja pelo País. “Isso seria mais difícil de fazer na China ou na Índia, por exemplo”, explica Bina. 

Uma das principais referências quando o assunto é a associação de moda e sustentabilidade, o empresário Oskar Metsavaht, fundador da Osklen, diz que as marcas devem abraçar a causa sustentável sem perder de vista a viabilidade financeira do negócio. É melhor escalar a montanha pouco a pouco do que tentar atingir o topo em um tiro só – assim, não se regride na busca de práticas menos poluentes nem a empresa é obrigada a fechar as portas.

O conceito defendido por Metsavaht é “as sustainable as possible”, ou seja, uma atuação tão sustentável quanto possível. Ele lembra o caso de um desenvolvimento, anos atrás, de uma camiseta da Osklen feita 100% de algodão orgânico, mas cujo preço final – mesmo para uma marca premium – era inviável para o cliente. Depois disso, ele percebeu que é melhor dar passos mais curtos.

Metsavaht atua com sustentabilidade desde 1998 Foto: Leda Abuhab/Estadão

“A gente tinha duas opções: ou parar o projeto ou fazer de outra forma. E com 80% de algodão normal e 20% orgânico, vimos que era viável”, lembra Metsavaht. “O importante é ser transparente: é a pessoa olhar e ter a informação sobre a composição daquela peça.”

A orientação sustentável da Osklen começou em 1998, a partir de uma parceria da Embrapa para plantar algodão orgânico. Desde então, a companhia evoluiu sua cadeia produtiva para trabalhar com uma variedade de matérias-primas e processos alternativos – como tecido feito a partir de garrafas pet recicladas, “couro” de escama de peixe e desenvolvimento de tinturas naturais – e recebeu vários reconhecimentos internacionais por seu trabalho.

Apesar de a Osklen ter sido vendida para o grupo Alpargatas – que também é dono das sandálias Havaianas –, Metsavaht continua a atuar como diretor criativo da marca. Ele não dá apenas o direcionamento sobre as últimas tendências de moda, mas continua a tocar projetos para ampliar a “pegada” sustentável da empresa.

Brasil + França

Transparência também é o nome do jogo na marca francesa Veja – que é conhecida no Brasil como Vert. A companhia, que é sucesso entre os jovens “descolados” na Europa, desenvolveu toda a sua cadeia de produção no Brasil. O algodão é orgânico, plantado no Nordeste, e a borracha é extraída de forma sustentável na floresta Amazônica. “Mas isso não quer dizer que sejamos perfeitos. E a gente deixa isso claro”, afirma o gestor de cadeias produtivas e inovação da marca, Beto Bina.

Além de olhar de perto sua cadeia de produção, a Veja também tem cuidado para que seu êxito de vendas não acabe gerando impacto desproporcional no meio ambiente. “O crescimento foi bem orgânico, a empresa nunca foi alavancada por investidores externos ou investiu em marketing para trazer consumidores de maneira artificial”, diz. “A gente nunca vai fazer anúncio pago.” 

O conceito se estende ainda à questão da governança e do tratamento dos funcionários. O fato de o Brasil ter leis trabalhistas sólidas influenciou a escolha da Veja pelo País. “Isso seria mais difícil de fazer na China ou na Índia, por exemplo”, explica Bina. 

Uma das principais referências quando o assunto é a associação de moda e sustentabilidade, o empresário Oskar Metsavaht, fundador da Osklen, diz que as marcas devem abraçar a causa sustentável sem perder de vista a viabilidade financeira do negócio. É melhor escalar a montanha pouco a pouco do que tentar atingir o topo em um tiro só – assim, não se regride na busca de práticas menos poluentes nem a empresa é obrigada a fechar as portas.

O conceito defendido por Metsavaht é “as sustainable as possible”, ou seja, uma atuação tão sustentável quanto possível. Ele lembra o caso de um desenvolvimento, anos atrás, de uma camiseta da Osklen feita 100% de algodão orgânico, mas cujo preço final – mesmo para uma marca premium – era inviável para o cliente. Depois disso, ele percebeu que é melhor dar passos mais curtos.

Metsavaht atua com sustentabilidade desde 1998 Foto: Leda Abuhab/Estadão

“A gente tinha duas opções: ou parar o projeto ou fazer de outra forma. E com 80% de algodão normal e 20% orgânico, vimos que era viável”, lembra Metsavaht. “O importante é ser transparente: é a pessoa olhar e ter a informação sobre a composição daquela peça.”

A orientação sustentável da Osklen começou em 1998, a partir de uma parceria da Embrapa para plantar algodão orgânico. Desde então, a companhia evoluiu sua cadeia produtiva para trabalhar com uma variedade de matérias-primas e processos alternativos – como tecido feito a partir de garrafas pet recicladas, “couro” de escama de peixe e desenvolvimento de tinturas naturais – e recebeu vários reconhecimentos internacionais por seu trabalho.

Apesar de a Osklen ter sido vendida para o grupo Alpargatas – que também é dono das sandálias Havaianas –, Metsavaht continua a atuar como diretor criativo da marca. Ele não dá apenas o direcionamento sobre as últimas tendências de moda, mas continua a tocar projetos para ampliar a “pegada” sustentável da empresa.

Brasil + França

Transparência também é o nome do jogo na marca francesa Veja – que é conhecida no Brasil como Vert. A companhia, que é sucesso entre os jovens “descolados” na Europa, desenvolveu toda a sua cadeia de produção no Brasil. O algodão é orgânico, plantado no Nordeste, e a borracha é extraída de forma sustentável na floresta Amazônica. “Mas isso não quer dizer que sejamos perfeitos. E a gente deixa isso claro”, afirma o gestor de cadeias produtivas e inovação da marca, Beto Bina.

Além de olhar de perto sua cadeia de produção, a Veja também tem cuidado para que seu êxito de vendas não acabe gerando impacto desproporcional no meio ambiente. “O crescimento foi bem orgânico, a empresa nunca foi alavancada por investidores externos ou investiu em marketing para trazer consumidores de maneira artificial”, diz. “A gente nunca vai fazer anúncio pago.” 

O conceito se estende ainda à questão da governança e do tratamento dos funcionários. O fato de o Brasil ter leis trabalhistas sólidas influenciou a escolha da Veja pelo País. “Isso seria mais difícil de fazer na China ou na Índia, por exemplo”, explica Bina. 

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