Otimização sustenta voo de cruzeiro


Pacote de ferramentas permite aliar custos a bons resultados

Por Estadão Blue Studio

Vencida a primeira etapa, a da migração para a nuvem, vem o primeiro impacto. Os gestores da empresa percebem de forma rápida que os gastos com tecnologia da informação costumam cair. Isso porque atualizações e compras de licenças de softwares passam a não fazer mais sentido. E também fica desnecessário manter uma equipe numerosa de profissionais voltados para assistência digital local ou remota. É verdade que nem todos os custos somem, porque parte deles acaba sendo transferida para o provedor dos serviços da nuvem.

A analogia com a aviação faz sentido. Quando se chega – e até ultrapassa – à nuvem é preciso se sustentar em voo de cruzeiro, que costuma ser agradável, com bons resultados. De volta para a tecnologia, quando amadurece o uso do processamento de dados de forma remota, passa a fazer todo o sentido a utilização do modelo chamado FinOps. Na prática, um pacote de serviços (sistemas de custo, gestão e tecnologias) que ajudam a otimizar o uso da cloud. Normalmente, são processos tocados de forma conjunta entre as equipes financeiras e de TI.

Divulgação Foto: metamorworks
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O conjunto de ferramentas costuma ser fundamental para os gestores terem uma clara noção do que está sendo feito, e por que, dentro da nuvem. De acordo com o relatório State of the Cloud, publicado em 2022 pela empresa de gerenciamento de nuvem Flexera, a grande preocupação dos gestores é não perder a noção do todo, quando os processos estão trafegando em grande escala nos provedores remotos.

A otimização do uso da tecnologia de nuvem, mostra o levantamento, chega até a ser mais importante do que a própria migração de mais dados para o universo remoto, segundo os líderes consultados no levantamento. Os entrevistados também relataram que os gastos com os serviços de nuvem ultrapassaram, em média, 13% do orçamento previsto. O que levanta a questão se a falta de otimização não está gerando desperdício de recursos técnicos e dinheiro das empresas.

Há um equívoco de que o FinOps significa reduzir gastos com cloud, segundo especialistas da IBM. O objetivo do conjunto de ferramentas é quebrar barreiras e dar uma ideia sistêmica dos processos. Para, dessa forma, capacitar as equipes de engenharia a entregar bons resultados. Outra vantagem é que a quantidade de informação gerada permite discussões multifuncionais sobre onde e quando investir em novos passos.

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A jornada de otimização, a partir do FinOps, depende do perfil e do tamanho do negócio, mas normalmente compreende três fases. Na primeira, é feito um levantamento para entender quais áreas da empresa, e quais aplicativos, estão utilizando os recursos de cloud. Entre eles, os de finanças, RH, interação com os clientes, suporte ao website da corporação, compras, marketing, operação, bots, entre outros.

A segunda etapa envolve o mapeamento das despesas com a nuvem. Para se ter uma clara noção de onde se pode economizar.

Mover dados e aplicações de trabalho entre provedores pode valer a pena, se um deles oferecer um custo menor para determinada tarefa. A terceira fase é a de melhoria contínua do modelo. Como se trata de uma área viva, onde novos projetos e produtos demandam novas aplicações e vice-versa, o perfil de uso da nuvem por parte de uma empresa deve ser constantemente atualizado.

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O tema da otimização das nuvens pelas corporações é tão importante que desde 2019 existe a Fundação FinOps. Fórum que visa reunir empresas para que todas possam compartilhar o conhecimento adquirido no dia a dia dos negócios.

Migração contínua

» 73% das empresas já têm pelo menos uma aplicação na nuvem

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» 17% das organizações pretendem fazer o mesmo até o fim do próximo ano destaque

Mover dados e aplicações de trabalho entre provedores pode valer a pena, se um deles oferecer um custo menor para determinada tarefa

De forma tímida, ESG entra em cena

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Empresas de TI, inclusive as de data center e cloud, não estão alheias à pressão que existe para que a agenda ESG seja incorporada em seus negócios. O que significa melhores práticas nas temáticas ambiental, social e de governança.

Do ponto de vista individual, o fato de uma empresa terceirizar o armazenamento de dados e aplicações fora da organização pode ajudar até no balanço de emissões. Afinal, serão utilizados menos dispositivos com memórias físicas. Inclusive o uso de grandes quantidades de papéis tende a diminuir.

Principalmente por causa do uso de energia renovável, algumas empresas do setor estão na batalha para que metas ambientais sejam atingidas nos próximos anos. A AWS, por exemplo, tem o compromisso de reduzir emissões e ser carbono zero até 2040. Em três anos, o grupo visa ser 100% em energias renováveis.

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A Equinix, empresa de data center, planeja até 2030 rodar os seus 11 centros de operações espalhados pelo Brasil, na Colômbia e no México com energias renováveis.

Vencida a primeira etapa, a da migração para a nuvem, vem o primeiro impacto. Os gestores da empresa percebem de forma rápida que os gastos com tecnologia da informação costumam cair. Isso porque atualizações e compras de licenças de softwares passam a não fazer mais sentido. E também fica desnecessário manter uma equipe numerosa de profissionais voltados para assistência digital local ou remota. É verdade que nem todos os custos somem, porque parte deles acaba sendo transferida para o provedor dos serviços da nuvem.

A analogia com a aviação faz sentido. Quando se chega – e até ultrapassa – à nuvem é preciso se sustentar em voo de cruzeiro, que costuma ser agradável, com bons resultados. De volta para a tecnologia, quando amadurece o uso do processamento de dados de forma remota, passa a fazer todo o sentido a utilização do modelo chamado FinOps. Na prática, um pacote de serviços (sistemas de custo, gestão e tecnologias) que ajudam a otimizar o uso da cloud. Normalmente, são processos tocados de forma conjunta entre as equipes financeiras e de TI.

Divulgação Foto: metamorworks

O conjunto de ferramentas costuma ser fundamental para os gestores terem uma clara noção do que está sendo feito, e por que, dentro da nuvem. De acordo com o relatório State of the Cloud, publicado em 2022 pela empresa de gerenciamento de nuvem Flexera, a grande preocupação dos gestores é não perder a noção do todo, quando os processos estão trafegando em grande escala nos provedores remotos.

A otimização do uso da tecnologia de nuvem, mostra o levantamento, chega até a ser mais importante do que a própria migração de mais dados para o universo remoto, segundo os líderes consultados no levantamento. Os entrevistados também relataram que os gastos com os serviços de nuvem ultrapassaram, em média, 13% do orçamento previsto. O que levanta a questão se a falta de otimização não está gerando desperdício de recursos técnicos e dinheiro das empresas.

Há um equívoco de que o FinOps significa reduzir gastos com cloud, segundo especialistas da IBM. O objetivo do conjunto de ferramentas é quebrar barreiras e dar uma ideia sistêmica dos processos. Para, dessa forma, capacitar as equipes de engenharia a entregar bons resultados. Outra vantagem é que a quantidade de informação gerada permite discussões multifuncionais sobre onde e quando investir em novos passos.

A jornada de otimização, a partir do FinOps, depende do perfil e do tamanho do negócio, mas normalmente compreende três fases. Na primeira, é feito um levantamento para entender quais áreas da empresa, e quais aplicativos, estão utilizando os recursos de cloud. Entre eles, os de finanças, RH, interação com os clientes, suporte ao website da corporação, compras, marketing, operação, bots, entre outros.

A segunda etapa envolve o mapeamento das despesas com a nuvem. Para se ter uma clara noção de onde se pode economizar.

Mover dados e aplicações de trabalho entre provedores pode valer a pena, se um deles oferecer um custo menor para determinada tarefa. A terceira fase é a de melhoria contínua do modelo. Como se trata de uma área viva, onde novos projetos e produtos demandam novas aplicações e vice-versa, o perfil de uso da nuvem por parte de uma empresa deve ser constantemente atualizado.

O tema da otimização das nuvens pelas corporações é tão importante que desde 2019 existe a Fundação FinOps. Fórum que visa reunir empresas para que todas possam compartilhar o conhecimento adquirido no dia a dia dos negócios.

Migração contínua

» 73% das empresas já têm pelo menos uma aplicação na nuvem

» 17% das organizações pretendem fazer o mesmo até o fim do próximo ano destaque

Mover dados e aplicações de trabalho entre provedores pode valer a pena, se um deles oferecer um custo menor para determinada tarefa

De forma tímida, ESG entra em cena

Empresas de TI, inclusive as de data center e cloud, não estão alheias à pressão que existe para que a agenda ESG seja incorporada em seus negócios. O que significa melhores práticas nas temáticas ambiental, social e de governança.

Do ponto de vista individual, o fato de uma empresa terceirizar o armazenamento de dados e aplicações fora da organização pode ajudar até no balanço de emissões. Afinal, serão utilizados menos dispositivos com memórias físicas. Inclusive o uso de grandes quantidades de papéis tende a diminuir.

Principalmente por causa do uso de energia renovável, algumas empresas do setor estão na batalha para que metas ambientais sejam atingidas nos próximos anos. A AWS, por exemplo, tem o compromisso de reduzir emissões e ser carbono zero até 2040. Em três anos, o grupo visa ser 100% em energias renováveis.

A Equinix, empresa de data center, planeja até 2030 rodar os seus 11 centros de operações espalhados pelo Brasil, na Colômbia e no México com energias renováveis.

Vencida a primeira etapa, a da migração para a nuvem, vem o primeiro impacto. Os gestores da empresa percebem de forma rápida que os gastos com tecnologia da informação costumam cair. Isso porque atualizações e compras de licenças de softwares passam a não fazer mais sentido. E também fica desnecessário manter uma equipe numerosa de profissionais voltados para assistência digital local ou remota. É verdade que nem todos os custos somem, porque parte deles acaba sendo transferida para o provedor dos serviços da nuvem.

A analogia com a aviação faz sentido. Quando se chega – e até ultrapassa – à nuvem é preciso se sustentar em voo de cruzeiro, que costuma ser agradável, com bons resultados. De volta para a tecnologia, quando amadurece o uso do processamento de dados de forma remota, passa a fazer todo o sentido a utilização do modelo chamado FinOps. Na prática, um pacote de serviços (sistemas de custo, gestão e tecnologias) que ajudam a otimizar o uso da cloud. Normalmente, são processos tocados de forma conjunta entre as equipes financeiras e de TI.

Divulgação Foto: metamorworks

O conjunto de ferramentas costuma ser fundamental para os gestores terem uma clara noção do que está sendo feito, e por que, dentro da nuvem. De acordo com o relatório State of the Cloud, publicado em 2022 pela empresa de gerenciamento de nuvem Flexera, a grande preocupação dos gestores é não perder a noção do todo, quando os processos estão trafegando em grande escala nos provedores remotos.

A otimização do uso da tecnologia de nuvem, mostra o levantamento, chega até a ser mais importante do que a própria migração de mais dados para o universo remoto, segundo os líderes consultados no levantamento. Os entrevistados também relataram que os gastos com os serviços de nuvem ultrapassaram, em média, 13% do orçamento previsto. O que levanta a questão se a falta de otimização não está gerando desperdício de recursos técnicos e dinheiro das empresas.

Há um equívoco de que o FinOps significa reduzir gastos com cloud, segundo especialistas da IBM. O objetivo do conjunto de ferramentas é quebrar barreiras e dar uma ideia sistêmica dos processos. Para, dessa forma, capacitar as equipes de engenharia a entregar bons resultados. Outra vantagem é que a quantidade de informação gerada permite discussões multifuncionais sobre onde e quando investir em novos passos.

A jornada de otimização, a partir do FinOps, depende do perfil e do tamanho do negócio, mas normalmente compreende três fases. Na primeira, é feito um levantamento para entender quais áreas da empresa, e quais aplicativos, estão utilizando os recursos de cloud. Entre eles, os de finanças, RH, interação com os clientes, suporte ao website da corporação, compras, marketing, operação, bots, entre outros.

A segunda etapa envolve o mapeamento das despesas com a nuvem. Para se ter uma clara noção de onde se pode economizar.

Mover dados e aplicações de trabalho entre provedores pode valer a pena, se um deles oferecer um custo menor para determinada tarefa. A terceira fase é a de melhoria contínua do modelo. Como se trata de uma área viva, onde novos projetos e produtos demandam novas aplicações e vice-versa, o perfil de uso da nuvem por parte de uma empresa deve ser constantemente atualizado.

O tema da otimização das nuvens pelas corporações é tão importante que desde 2019 existe a Fundação FinOps. Fórum que visa reunir empresas para que todas possam compartilhar o conhecimento adquirido no dia a dia dos negócios.

Migração contínua

» 73% das empresas já têm pelo menos uma aplicação na nuvem

» 17% das organizações pretendem fazer o mesmo até o fim do próximo ano destaque

Mover dados e aplicações de trabalho entre provedores pode valer a pena, se um deles oferecer um custo menor para determinada tarefa

De forma tímida, ESG entra em cena

Empresas de TI, inclusive as de data center e cloud, não estão alheias à pressão que existe para que a agenda ESG seja incorporada em seus negócios. O que significa melhores práticas nas temáticas ambiental, social e de governança.

Do ponto de vista individual, o fato de uma empresa terceirizar o armazenamento de dados e aplicações fora da organização pode ajudar até no balanço de emissões. Afinal, serão utilizados menos dispositivos com memórias físicas. Inclusive o uso de grandes quantidades de papéis tende a diminuir.

Principalmente por causa do uso de energia renovável, algumas empresas do setor estão na batalha para que metas ambientais sejam atingidas nos próximos anos. A AWS, por exemplo, tem o compromisso de reduzir emissões e ser carbono zero até 2040. Em três anos, o grupo visa ser 100% em energias renováveis.

A Equinix, empresa de data center, planeja até 2030 rodar os seus 11 centros de operações espalhados pelo Brasil, na Colômbia e no México com energias renováveis.

Vencida a primeira etapa, a da migração para a nuvem, vem o primeiro impacto. Os gestores da empresa percebem de forma rápida que os gastos com tecnologia da informação costumam cair. Isso porque atualizações e compras de licenças de softwares passam a não fazer mais sentido. E também fica desnecessário manter uma equipe numerosa de profissionais voltados para assistência digital local ou remota. É verdade que nem todos os custos somem, porque parte deles acaba sendo transferida para o provedor dos serviços da nuvem.

A analogia com a aviação faz sentido. Quando se chega – e até ultrapassa – à nuvem é preciso se sustentar em voo de cruzeiro, que costuma ser agradável, com bons resultados. De volta para a tecnologia, quando amadurece o uso do processamento de dados de forma remota, passa a fazer todo o sentido a utilização do modelo chamado FinOps. Na prática, um pacote de serviços (sistemas de custo, gestão e tecnologias) que ajudam a otimizar o uso da cloud. Normalmente, são processos tocados de forma conjunta entre as equipes financeiras e de TI.

Divulgação Foto: metamorworks

O conjunto de ferramentas costuma ser fundamental para os gestores terem uma clara noção do que está sendo feito, e por que, dentro da nuvem. De acordo com o relatório State of the Cloud, publicado em 2022 pela empresa de gerenciamento de nuvem Flexera, a grande preocupação dos gestores é não perder a noção do todo, quando os processos estão trafegando em grande escala nos provedores remotos.

A otimização do uso da tecnologia de nuvem, mostra o levantamento, chega até a ser mais importante do que a própria migração de mais dados para o universo remoto, segundo os líderes consultados no levantamento. Os entrevistados também relataram que os gastos com os serviços de nuvem ultrapassaram, em média, 13% do orçamento previsto. O que levanta a questão se a falta de otimização não está gerando desperdício de recursos técnicos e dinheiro das empresas.

Há um equívoco de que o FinOps significa reduzir gastos com cloud, segundo especialistas da IBM. O objetivo do conjunto de ferramentas é quebrar barreiras e dar uma ideia sistêmica dos processos. Para, dessa forma, capacitar as equipes de engenharia a entregar bons resultados. Outra vantagem é que a quantidade de informação gerada permite discussões multifuncionais sobre onde e quando investir em novos passos.

A jornada de otimização, a partir do FinOps, depende do perfil e do tamanho do negócio, mas normalmente compreende três fases. Na primeira, é feito um levantamento para entender quais áreas da empresa, e quais aplicativos, estão utilizando os recursos de cloud. Entre eles, os de finanças, RH, interação com os clientes, suporte ao website da corporação, compras, marketing, operação, bots, entre outros.

A segunda etapa envolve o mapeamento das despesas com a nuvem. Para se ter uma clara noção de onde se pode economizar.

Mover dados e aplicações de trabalho entre provedores pode valer a pena, se um deles oferecer um custo menor para determinada tarefa. A terceira fase é a de melhoria contínua do modelo. Como se trata de uma área viva, onde novos projetos e produtos demandam novas aplicações e vice-versa, o perfil de uso da nuvem por parte de uma empresa deve ser constantemente atualizado.

O tema da otimização das nuvens pelas corporações é tão importante que desde 2019 existe a Fundação FinOps. Fórum que visa reunir empresas para que todas possam compartilhar o conhecimento adquirido no dia a dia dos negócios.

Migração contínua

» 73% das empresas já têm pelo menos uma aplicação na nuvem

» 17% das organizações pretendem fazer o mesmo até o fim do próximo ano destaque

Mover dados e aplicações de trabalho entre provedores pode valer a pena, se um deles oferecer um custo menor para determinada tarefa

De forma tímida, ESG entra em cena

Empresas de TI, inclusive as de data center e cloud, não estão alheias à pressão que existe para que a agenda ESG seja incorporada em seus negócios. O que significa melhores práticas nas temáticas ambiental, social e de governança.

Do ponto de vista individual, o fato de uma empresa terceirizar o armazenamento de dados e aplicações fora da organização pode ajudar até no balanço de emissões. Afinal, serão utilizados menos dispositivos com memórias físicas. Inclusive o uso de grandes quantidades de papéis tende a diminuir.

Principalmente por causa do uso de energia renovável, algumas empresas do setor estão na batalha para que metas ambientais sejam atingidas nos próximos anos. A AWS, por exemplo, tem o compromisso de reduzir emissões e ser carbono zero até 2040. Em três anos, o grupo visa ser 100% em energias renováveis.

A Equinix, empresa de data center, planeja até 2030 rodar os seus 11 centros de operações espalhados pelo Brasil, na Colômbia e no México com energias renováveis.

Vencida a primeira etapa, a da migração para a nuvem, vem o primeiro impacto. Os gestores da empresa percebem de forma rápida que os gastos com tecnologia da informação costumam cair. Isso porque atualizações e compras de licenças de softwares passam a não fazer mais sentido. E também fica desnecessário manter uma equipe numerosa de profissionais voltados para assistência digital local ou remota. É verdade que nem todos os custos somem, porque parte deles acaba sendo transferida para o provedor dos serviços da nuvem.

A analogia com a aviação faz sentido. Quando se chega – e até ultrapassa – à nuvem é preciso se sustentar em voo de cruzeiro, que costuma ser agradável, com bons resultados. De volta para a tecnologia, quando amadurece o uso do processamento de dados de forma remota, passa a fazer todo o sentido a utilização do modelo chamado FinOps. Na prática, um pacote de serviços (sistemas de custo, gestão e tecnologias) que ajudam a otimizar o uso da cloud. Normalmente, são processos tocados de forma conjunta entre as equipes financeiras e de TI.

Divulgação Foto: metamorworks

O conjunto de ferramentas costuma ser fundamental para os gestores terem uma clara noção do que está sendo feito, e por que, dentro da nuvem. De acordo com o relatório State of the Cloud, publicado em 2022 pela empresa de gerenciamento de nuvem Flexera, a grande preocupação dos gestores é não perder a noção do todo, quando os processos estão trafegando em grande escala nos provedores remotos.

A otimização do uso da tecnologia de nuvem, mostra o levantamento, chega até a ser mais importante do que a própria migração de mais dados para o universo remoto, segundo os líderes consultados no levantamento. Os entrevistados também relataram que os gastos com os serviços de nuvem ultrapassaram, em média, 13% do orçamento previsto. O que levanta a questão se a falta de otimização não está gerando desperdício de recursos técnicos e dinheiro das empresas.

Há um equívoco de que o FinOps significa reduzir gastos com cloud, segundo especialistas da IBM. O objetivo do conjunto de ferramentas é quebrar barreiras e dar uma ideia sistêmica dos processos. Para, dessa forma, capacitar as equipes de engenharia a entregar bons resultados. Outra vantagem é que a quantidade de informação gerada permite discussões multifuncionais sobre onde e quando investir em novos passos.

A jornada de otimização, a partir do FinOps, depende do perfil e do tamanho do negócio, mas normalmente compreende três fases. Na primeira, é feito um levantamento para entender quais áreas da empresa, e quais aplicativos, estão utilizando os recursos de cloud. Entre eles, os de finanças, RH, interação com os clientes, suporte ao website da corporação, compras, marketing, operação, bots, entre outros.

A segunda etapa envolve o mapeamento das despesas com a nuvem. Para se ter uma clara noção de onde se pode economizar.

Mover dados e aplicações de trabalho entre provedores pode valer a pena, se um deles oferecer um custo menor para determinada tarefa. A terceira fase é a de melhoria contínua do modelo. Como se trata de uma área viva, onde novos projetos e produtos demandam novas aplicações e vice-versa, o perfil de uso da nuvem por parte de uma empresa deve ser constantemente atualizado.

O tema da otimização das nuvens pelas corporações é tão importante que desde 2019 existe a Fundação FinOps. Fórum que visa reunir empresas para que todas possam compartilhar o conhecimento adquirido no dia a dia dos negócios.

Migração contínua

» 73% das empresas já têm pelo menos uma aplicação na nuvem

» 17% das organizações pretendem fazer o mesmo até o fim do próximo ano destaque

Mover dados e aplicações de trabalho entre provedores pode valer a pena, se um deles oferecer um custo menor para determinada tarefa

De forma tímida, ESG entra em cena

Empresas de TI, inclusive as de data center e cloud, não estão alheias à pressão que existe para que a agenda ESG seja incorporada em seus negócios. O que significa melhores práticas nas temáticas ambiental, social e de governança.

Do ponto de vista individual, o fato de uma empresa terceirizar o armazenamento de dados e aplicações fora da organização pode ajudar até no balanço de emissões. Afinal, serão utilizados menos dispositivos com memórias físicas. Inclusive o uso de grandes quantidades de papéis tende a diminuir.

Principalmente por causa do uso de energia renovável, algumas empresas do setor estão na batalha para que metas ambientais sejam atingidas nos próximos anos. A AWS, por exemplo, tem o compromisso de reduzir emissões e ser carbono zero até 2040. Em três anos, o grupo visa ser 100% em energias renováveis.

A Equinix, empresa de data center, planeja até 2030 rodar os seus 11 centros de operações espalhados pelo Brasil, na Colômbia e no México com energias renováveis.

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