Pacote de cortes de gastos é ‘poda adequada’ para o governo ter ‘frutos duradouros’, diz Padilha


A ideia é que os cortes a serem feitos deem mais força e sustentabilidade à agenda econômica e social do governo, diz o ministro das Relações Institucionais

Por Sofia Aguiar

BrASÍLIA - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira, 22, que o pacote de cortes de gastos que o governo deve anunciar nos próximos dias será uma “poda adequada” para que o governo tenha “frutos duradouros”. Em entrevista ao Estadão/Broadcast Político, o ministro avaliou que o corte que será feito no Ministério da Defesa não irá propor uma reforma estrutural nas Forças Armadas, com as quais o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta fortalecer a relação desde o início de seu terceiro mandato.

Na entrevista, Padilha usou uma metáfora envolvendo o governo e os ajustes a serem feitos e uma árvore e à sua respectiva poda. “O presidente Lula e o ministro (da Fazenda,) Fernando Haddad não vão derrubar a árvore desse ciclo de crescimento econômico que nós estamos tendo no nosso País. Vai ser a poda adequada para fazer com que essa árvore tenha raiz forte e frutos duradouros”, comentou.

Como mostrou a reportagem, um dos ministros que mais demonstraram resistência em relação ao pacote de cortes de despesas nas últimas semanas foi o chefe do Desenvolvimento Social, Wellington Dias. Padilha avaliou ser “natural” que, quando se está preparando uma proposta, haja muito debate dentro do governo, e destacou a importância do diálogo também com o Congresso sobre o tema. “É fundamental, na medida que a proposta estiver pronta, a gente poder apresentar para os líderes do Congresso, para os presidentes das duas Casas e conduzir o debate com uma proposta definida pelo presidente Lula, liderada pelo ministro Fernando Haddad, uma proposta única para isso”, comentou.

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Padilha diz que o corte que será feito na pasta de José Múcio está em 'consonância' com o que o governo está fazendo em outras áreas do governo  Foto: Wilton Junior/Estadão

Segundo Padilha, a ideia é que os cortes a serem feitos deem mais força e sustentabilidade à agenda econômica e social do governo. Na quinta-feira, 21, Haddad disse que a equipe levará na segunda-feira, 25, ao presidente Lula a minuta das medidas que serão tomadas pelo governo, incluindo o acordo que foi feito com o Ministério da Defesa.

Para ele, o corte que será feito na pasta de José Múcio está em “consonância” com o que o governo está fazendo em outras áreas do governo. De acordo com o ministro, a gestão não está propondo qualquer reforma estrutural nas Forças Armadas.

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“Certamente está se propondo ajustes que são feitos também em outras políticas, exatamente para que a gente possa ter esse crescimento de forma sustentável. Então, não espero grandes resistências em relação a isso”, comentou. “Pode ter, eventualmente, no Congresso Nacional um debate. Tem várias pessoas que defendem várias posições, mas eu sinto no Congresso Nacional um ambiente positivo para que a gente possa fazer essa poda necessária para a árvore crescer forte.”

BrASÍLIA - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira, 22, que o pacote de cortes de gastos que o governo deve anunciar nos próximos dias será uma “poda adequada” para que o governo tenha “frutos duradouros”. Em entrevista ao Estadão/Broadcast Político, o ministro avaliou que o corte que será feito no Ministério da Defesa não irá propor uma reforma estrutural nas Forças Armadas, com as quais o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta fortalecer a relação desde o início de seu terceiro mandato.

Na entrevista, Padilha usou uma metáfora envolvendo o governo e os ajustes a serem feitos e uma árvore e à sua respectiva poda. “O presidente Lula e o ministro (da Fazenda,) Fernando Haddad não vão derrubar a árvore desse ciclo de crescimento econômico que nós estamos tendo no nosso País. Vai ser a poda adequada para fazer com que essa árvore tenha raiz forte e frutos duradouros”, comentou.

Como mostrou a reportagem, um dos ministros que mais demonstraram resistência em relação ao pacote de cortes de despesas nas últimas semanas foi o chefe do Desenvolvimento Social, Wellington Dias. Padilha avaliou ser “natural” que, quando se está preparando uma proposta, haja muito debate dentro do governo, e destacou a importância do diálogo também com o Congresso sobre o tema. “É fundamental, na medida que a proposta estiver pronta, a gente poder apresentar para os líderes do Congresso, para os presidentes das duas Casas e conduzir o debate com uma proposta definida pelo presidente Lula, liderada pelo ministro Fernando Haddad, uma proposta única para isso”, comentou.

Padilha diz que o corte que será feito na pasta de José Múcio está em 'consonância' com o que o governo está fazendo em outras áreas do governo  Foto: Wilton Junior/Estadão

Segundo Padilha, a ideia é que os cortes a serem feitos deem mais força e sustentabilidade à agenda econômica e social do governo. Na quinta-feira, 21, Haddad disse que a equipe levará na segunda-feira, 25, ao presidente Lula a minuta das medidas que serão tomadas pelo governo, incluindo o acordo que foi feito com o Ministério da Defesa.

Para ele, o corte que será feito na pasta de José Múcio está em “consonância” com o que o governo está fazendo em outras áreas do governo. De acordo com o ministro, a gestão não está propondo qualquer reforma estrutural nas Forças Armadas.

“Certamente está se propondo ajustes que são feitos também em outras políticas, exatamente para que a gente possa ter esse crescimento de forma sustentável. Então, não espero grandes resistências em relação a isso”, comentou. “Pode ter, eventualmente, no Congresso Nacional um debate. Tem várias pessoas que defendem várias posições, mas eu sinto no Congresso Nacional um ambiente positivo para que a gente possa fazer essa poda necessária para a árvore crescer forte.”

BrASÍLIA - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira, 22, que o pacote de cortes de gastos que o governo deve anunciar nos próximos dias será uma “poda adequada” para que o governo tenha “frutos duradouros”. Em entrevista ao Estadão/Broadcast Político, o ministro avaliou que o corte que será feito no Ministério da Defesa não irá propor uma reforma estrutural nas Forças Armadas, com as quais o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta fortalecer a relação desde o início de seu terceiro mandato.

Na entrevista, Padilha usou uma metáfora envolvendo o governo e os ajustes a serem feitos e uma árvore e à sua respectiva poda. “O presidente Lula e o ministro (da Fazenda,) Fernando Haddad não vão derrubar a árvore desse ciclo de crescimento econômico que nós estamos tendo no nosso País. Vai ser a poda adequada para fazer com que essa árvore tenha raiz forte e frutos duradouros”, comentou.

Como mostrou a reportagem, um dos ministros que mais demonstraram resistência em relação ao pacote de cortes de despesas nas últimas semanas foi o chefe do Desenvolvimento Social, Wellington Dias. Padilha avaliou ser “natural” que, quando se está preparando uma proposta, haja muito debate dentro do governo, e destacou a importância do diálogo também com o Congresso sobre o tema. “É fundamental, na medida que a proposta estiver pronta, a gente poder apresentar para os líderes do Congresso, para os presidentes das duas Casas e conduzir o debate com uma proposta definida pelo presidente Lula, liderada pelo ministro Fernando Haddad, uma proposta única para isso”, comentou.

Padilha diz que o corte que será feito na pasta de José Múcio está em 'consonância' com o que o governo está fazendo em outras áreas do governo  Foto: Wilton Junior/Estadão

Segundo Padilha, a ideia é que os cortes a serem feitos deem mais força e sustentabilidade à agenda econômica e social do governo. Na quinta-feira, 21, Haddad disse que a equipe levará na segunda-feira, 25, ao presidente Lula a minuta das medidas que serão tomadas pelo governo, incluindo o acordo que foi feito com o Ministério da Defesa.

Para ele, o corte que será feito na pasta de José Múcio está em “consonância” com o que o governo está fazendo em outras áreas do governo. De acordo com o ministro, a gestão não está propondo qualquer reforma estrutural nas Forças Armadas.

“Certamente está se propondo ajustes que são feitos também em outras políticas, exatamente para que a gente possa ter esse crescimento de forma sustentável. Então, não espero grandes resistências em relação a isso”, comentou. “Pode ter, eventualmente, no Congresso Nacional um debate. Tem várias pessoas que defendem várias posições, mas eu sinto no Congresso Nacional um ambiente positivo para que a gente possa fazer essa poda necessária para a árvore crescer forte.”

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