País teve 1,4 mil pedidos de recuperação judicial em 2023, alta de 68,7% em um ano


Falências também cresceram 13,5% no ano passado, puxadas pelas micro e pequenas empresas, segundo dados do Serasa Experian

Por Cynthia Decloedt

Os pedidos de recuperação judicial saltaram 68,7% em 2023 na comparação com o ano anterior, atingindo 1,4 mil pedidos, de acordo com informação divulgada pelo Serasa Experian. Este foi o quarto maior número de pedidos já registrado desde 2005, quando o Serasa Experian iniciou a série histórica.

O maior número de pedidos de recuperação judicial aconteceu em 2016, quando 1,8 mil empresas recorreram à Justiça para se proteger de seus credores. O número de pedidos atingiu 1,420 mil em 2017 e 1,408 mil em 2018.

O ano de 2023 foi marcado pelos pedidos de recuperação de grandes empresas como Americanas, Light e Oi. A expectativa de especialistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast ainda em 2023 era de que este ano, o número de reestruturações de dívida de empresas seguiria crescendo. A Gol, por exemplo, já entrou com pedido de recuperação judicial, mas nos Estados Unidos.

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“O ano passado foi marcado por um recorde de inadimplência das empresas, influenciando significativamente o panorama da recuperação judicial. Embora os sinais de melhoria tenham começado a surgir, como a queda da inflação e das taxas de juros, a reação no cenário de recuperação judicial mostra-se mais lenta”, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Lojas Americanas foi uma das empresas que entrou com pedido de recuperação judicial em 2023 Foto: Pedro Kirilos / Estadão Conteúdo

O setor de serviços puxou o número de pedidos de recuperações em 2023, com 651 pedidos, seguido por comércio, com 379 solicitações.

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Em dezembro de 2023, foram registradas 102 requisições de recuperações judiciais, uma alta de 32,5% em relação ao mesmo mês de 2022. Na variação mensal, a indicação foi de queda de 41,7%.

Falências

Os pedidos de falências também tiveram alta em 2023: foram 983 pedidos ante 866 registrados em 2022, um aumento de 13,5%. Foram as “micro e pequenas empresas” que puxaram a alta (546), seguidas pelas “médias” (231) e pelas grandes companhias (206). O setor que mais demandou pelos pedidos foi o de serviços (373), seguido por indústria (311) e comércio (292).

Os pedidos de recuperação judicial saltaram 68,7% em 2023 na comparação com o ano anterior, atingindo 1,4 mil pedidos, de acordo com informação divulgada pelo Serasa Experian. Este foi o quarto maior número de pedidos já registrado desde 2005, quando o Serasa Experian iniciou a série histórica.

O maior número de pedidos de recuperação judicial aconteceu em 2016, quando 1,8 mil empresas recorreram à Justiça para se proteger de seus credores. O número de pedidos atingiu 1,420 mil em 2017 e 1,408 mil em 2018.

O ano de 2023 foi marcado pelos pedidos de recuperação de grandes empresas como Americanas, Light e Oi. A expectativa de especialistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast ainda em 2023 era de que este ano, o número de reestruturações de dívida de empresas seguiria crescendo. A Gol, por exemplo, já entrou com pedido de recuperação judicial, mas nos Estados Unidos.

“O ano passado foi marcado por um recorde de inadimplência das empresas, influenciando significativamente o panorama da recuperação judicial. Embora os sinais de melhoria tenham começado a surgir, como a queda da inflação e das taxas de juros, a reação no cenário de recuperação judicial mostra-se mais lenta”, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Lojas Americanas foi uma das empresas que entrou com pedido de recuperação judicial em 2023 Foto: Pedro Kirilos / Estadão Conteúdo

O setor de serviços puxou o número de pedidos de recuperações em 2023, com 651 pedidos, seguido por comércio, com 379 solicitações.

Em dezembro de 2023, foram registradas 102 requisições de recuperações judiciais, uma alta de 32,5% em relação ao mesmo mês de 2022. Na variação mensal, a indicação foi de queda de 41,7%.

Falências

Os pedidos de falências também tiveram alta em 2023: foram 983 pedidos ante 866 registrados em 2022, um aumento de 13,5%. Foram as “micro e pequenas empresas” que puxaram a alta (546), seguidas pelas “médias” (231) e pelas grandes companhias (206). O setor que mais demandou pelos pedidos foi o de serviços (373), seguido por indústria (311) e comércio (292).

Os pedidos de recuperação judicial saltaram 68,7% em 2023 na comparação com o ano anterior, atingindo 1,4 mil pedidos, de acordo com informação divulgada pelo Serasa Experian. Este foi o quarto maior número de pedidos já registrado desde 2005, quando o Serasa Experian iniciou a série histórica.

O maior número de pedidos de recuperação judicial aconteceu em 2016, quando 1,8 mil empresas recorreram à Justiça para se proteger de seus credores. O número de pedidos atingiu 1,420 mil em 2017 e 1,408 mil em 2018.

O ano de 2023 foi marcado pelos pedidos de recuperação de grandes empresas como Americanas, Light e Oi. A expectativa de especialistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast ainda em 2023 era de que este ano, o número de reestruturações de dívida de empresas seguiria crescendo. A Gol, por exemplo, já entrou com pedido de recuperação judicial, mas nos Estados Unidos.

“O ano passado foi marcado por um recorde de inadimplência das empresas, influenciando significativamente o panorama da recuperação judicial. Embora os sinais de melhoria tenham começado a surgir, como a queda da inflação e das taxas de juros, a reação no cenário de recuperação judicial mostra-se mais lenta”, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Lojas Americanas foi uma das empresas que entrou com pedido de recuperação judicial em 2023 Foto: Pedro Kirilos / Estadão Conteúdo

O setor de serviços puxou o número de pedidos de recuperações em 2023, com 651 pedidos, seguido por comércio, com 379 solicitações.

Em dezembro de 2023, foram registradas 102 requisições de recuperações judiciais, uma alta de 32,5% em relação ao mesmo mês de 2022. Na variação mensal, a indicação foi de queda de 41,7%.

Falências

Os pedidos de falências também tiveram alta em 2023: foram 983 pedidos ante 866 registrados em 2022, um aumento de 13,5%. Foram as “micro e pequenas empresas” que puxaram a alta (546), seguidas pelas “médias” (231) e pelas grandes companhias (206). O setor que mais demandou pelos pedidos foi o de serviços (373), seguido por indústria (311) e comércio (292).

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