Para CNI, alta dos juros dificulta ainda mais a vida das empresas


Entidade defende política fiscal rigorosa para que o combate da inflação tenha um menor impacto sobre a produção

Por Ayr Aliski e Denilson Azzoni
Nota da Fiesp, assinada pelo presidente da entidade Paulo Skaf, critica alta da Selic Foto: Werther Santana/Estadão

A elevação da taxa básica de juros em 0,5 ponto porcentual, embora indique uma ação mais ativa do Banco Central em controlar a inflação, ampliará as dificuldades das empresas, avalia a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Em nota, a CNI defende a adoção de uma política fiscal mais rigorosa para que o combate à inflação tenha menor impacto sobre a atividade produtiva e o emprego. “Neste momento, a preocupação do Copom é necessária porque a inflação continua próxima do limite máximo da meta e há pressões por novos aumentos de preços, vindas das perspectivas de desvalorização da taxa de câmbio, dos reajustes das tarifas públicas e da elevação dos serviços.”

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A CNI, entretanto, acredita que a alta dos juros terá efeito negativo sobre o consumo e os investimentos, reforçando, no curto prazo, as dificuldades das empresas. “O desafio da política econômica é promover outras ações para conter as pressões sobre os preços e conduzir a inflação para a meta com menor impacto sobre a atividade produtiva e emprego.”

Para a confederação, a nova alta dos juros exige, simultaneamente, a adoção de uma política fiscal mais rigorosa, com a recuperação dos superávits fiscais e a melhora da dinâmica da dívida. “Com isso, o País poderá ter uma composição de política macroeconômica mais eficiente, com menores custos para as empresas”, diz a CNI.

Já a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou nota criticando a elevação da taxa Selic para 11,75% ao ano. “Ao utilizar apenas a taxa de juros como instrumento de controle da inflação, o governo erra e derrubará ainda mais a atividade econômica, que já se encontra anêmica”, diz o presidente da entidade, Paulo Skaf.

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A nota da federação lembra que dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram queda no consumo das famílias no terceiro trimestre e afirma que “o Brasil precisa urgentemente retomar o crescimento econômico”, o que permitiria aumentar a arrecadação sem elevação da carga tributária.

“O governo gasta muito e gasta mal. A nova equipe econômica deve ter como prioridade o controle dos gastos correntes e aumento da eficiência, e não o aumento de juros”, disse Skaf.

Para a Força Sindical, a elevação da taxa de juros foi um “presentão de Natal” do governo aos especuladores. A entidade afirma, ainda, que “dose forte pode matar o paciente”.

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“O governo insiste em editar medidas de aperto monetário num país que está com a atividade econômica estagnada e com uma indústria que vem acumulando resultados negativos mês após mês. Essas políticas inflacionárias mal orientadas deprimem ainda mais a economia, em vez de fazê-la crescer”, critica a Força Sindical. A entidade diz, ainda, que “o remédio do arrocho, em dose muito forte, pode intoxicar a economia e colocá-la na UTI”.

Segundo a Força Sindical, os juros já comprometem as campanhas salariais das categorias com data-base no primeiro semestre de 2016. “Infelizmente, o governo continua se curvando aos especuladores. De janeiro até agora, o governo pagou R$ 253 bilhões à turma da especulação”, diz a nota da Força.

A central sindical aproveitou para criticar a indicação do ministro Joaquim Levy para a Fazenda. “O governo que ainda não iniciou acaba de anunciar um ministro da Fazenda que promete reforçar o aperto monetário com austeridade fiscal, mantendo o câmbio flexível." 

Nota da Fiesp, assinada pelo presidente da entidade Paulo Skaf, critica alta da Selic Foto: Werther Santana/Estadão

A elevação da taxa básica de juros em 0,5 ponto porcentual, embora indique uma ação mais ativa do Banco Central em controlar a inflação, ampliará as dificuldades das empresas, avalia a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Em nota, a CNI defende a adoção de uma política fiscal mais rigorosa para que o combate à inflação tenha menor impacto sobre a atividade produtiva e o emprego. “Neste momento, a preocupação do Copom é necessária porque a inflação continua próxima do limite máximo da meta e há pressões por novos aumentos de preços, vindas das perspectivas de desvalorização da taxa de câmbio, dos reajustes das tarifas públicas e da elevação dos serviços.”

A CNI, entretanto, acredita que a alta dos juros terá efeito negativo sobre o consumo e os investimentos, reforçando, no curto prazo, as dificuldades das empresas. “O desafio da política econômica é promover outras ações para conter as pressões sobre os preços e conduzir a inflação para a meta com menor impacto sobre a atividade produtiva e emprego.”

Para a confederação, a nova alta dos juros exige, simultaneamente, a adoção de uma política fiscal mais rigorosa, com a recuperação dos superávits fiscais e a melhora da dinâmica da dívida. “Com isso, o País poderá ter uma composição de política macroeconômica mais eficiente, com menores custos para as empresas”, diz a CNI.

Já a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou nota criticando a elevação da taxa Selic para 11,75% ao ano. “Ao utilizar apenas a taxa de juros como instrumento de controle da inflação, o governo erra e derrubará ainda mais a atividade econômica, que já se encontra anêmica”, diz o presidente da entidade, Paulo Skaf.

A nota da federação lembra que dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram queda no consumo das famílias no terceiro trimestre e afirma que “o Brasil precisa urgentemente retomar o crescimento econômico”, o que permitiria aumentar a arrecadação sem elevação da carga tributária.

“O governo gasta muito e gasta mal. A nova equipe econômica deve ter como prioridade o controle dos gastos correntes e aumento da eficiência, e não o aumento de juros”, disse Skaf.

Para a Força Sindical, a elevação da taxa de juros foi um “presentão de Natal” do governo aos especuladores. A entidade afirma, ainda, que “dose forte pode matar o paciente”.

“O governo insiste em editar medidas de aperto monetário num país que está com a atividade econômica estagnada e com uma indústria que vem acumulando resultados negativos mês após mês. Essas políticas inflacionárias mal orientadas deprimem ainda mais a economia, em vez de fazê-la crescer”, critica a Força Sindical. A entidade diz, ainda, que “o remédio do arrocho, em dose muito forte, pode intoxicar a economia e colocá-la na UTI”.

Segundo a Força Sindical, os juros já comprometem as campanhas salariais das categorias com data-base no primeiro semestre de 2016. “Infelizmente, o governo continua se curvando aos especuladores. De janeiro até agora, o governo pagou R$ 253 bilhões à turma da especulação”, diz a nota da Força.

A central sindical aproveitou para criticar a indicação do ministro Joaquim Levy para a Fazenda. “O governo que ainda não iniciou acaba de anunciar um ministro da Fazenda que promete reforçar o aperto monetário com austeridade fiscal, mantendo o câmbio flexível." 

Nota da Fiesp, assinada pelo presidente da entidade Paulo Skaf, critica alta da Selic Foto: Werther Santana/Estadão

A elevação da taxa básica de juros em 0,5 ponto porcentual, embora indique uma ação mais ativa do Banco Central em controlar a inflação, ampliará as dificuldades das empresas, avalia a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Em nota, a CNI defende a adoção de uma política fiscal mais rigorosa para que o combate à inflação tenha menor impacto sobre a atividade produtiva e o emprego. “Neste momento, a preocupação do Copom é necessária porque a inflação continua próxima do limite máximo da meta e há pressões por novos aumentos de preços, vindas das perspectivas de desvalorização da taxa de câmbio, dos reajustes das tarifas públicas e da elevação dos serviços.”

A CNI, entretanto, acredita que a alta dos juros terá efeito negativo sobre o consumo e os investimentos, reforçando, no curto prazo, as dificuldades das empresas. “O desafio da política econômica é promover outras ações para conter as pressões sobre os preços e conduzir a inflação para a meta com menor impacto sobre a atividade produtiva e emprego.”

Para a confederação, a nova alta dos juros exige, simultaneamente, a adoção de uma política fiscal mais rigorosa, com a recuperação dos superávits fiscais e a melhora da dinâmica da dívida. “Com isso, o País poderá ter uma composição de política macroeconômica mais eficiente, com menores custos para as empresas”, diz a CNI.

Já a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou nota criticando a elevação da taxa Selic para 11,75% ao ano. “Ao utilizar apenas a taxa de juros como instrumento de controle da inflação, o governo erra e derrubará ainda mais a atividade econômica, que já se encontra anêmica”, diz o presidente da entidade, Paulo Skaf.

A nota da federação lembra que dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram queda no consumo das famílias no terceiro trimestre e afirma que “o Brasil precisa urgentemente retomar o crescimento econômico”, o que permitiria aumentar a arrecadação sem elevação da carga tributária.

“O governo gasta muito e gasta mal. A nova equipe econômica deve ter como prioridade o controle dos gastos correntes e aumento da eficiência, e não o aumento de juros”, disse Skaf.

Para a Força Sindical, a elevação da taxa de juros foi um “presentão de Natal” do governo aos especuladores. A entidade afirma, ainda, que “dose forte pode matar o paciente”.

“O governo insiste em editar medidas de aperto monetário num país que está com a atividade econômica estagnada e com uma indústria que vem acumulando resultados negativos mês após mês. Essas políticas inflacionárias mal orientadas deprimem ainda mais a economia, em vez de fazê-la crescer”, critica a Força Sindical. A entidade diz, ainda, que “o remédio do arrocho, em dose muito forte, pode intoxicar a economia e colocá-la na UTI”.

Segundo a Força Sindical, os juros já comprometem as campanhas salariais das categorias com data-base no primeiro semestre de 2016. “Infelizmente, o governo continua se curvando aos especuladores. De janeiro até agora, o governo pagou R$ 253 bilhões à turma da especulação”, diz a nota da Força.

A central sindical aproveitou para criticar a indicação do ministro Joaquim Levy para a Fazenda. “O governo que ainda não iniciou acaba de anunciar um ministro da Fazenda que promete reforçar o aperto monetário com austeridade fiscal, mantendo o câmbio flexível." 

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