Para qualquer tipo de perfil, o lema é diversificar


Especialistas afirmam que estratégias devem focar o sono tranquilo

Por Estadão Blue Studio

Em um cenário de alta volatilidade nos mercados de ações e de renda fixa, especialistas em finanças recomendam estratégias que priorizam a segurança e a diversificação dos investimentos. Na opinião de Ana Paula Carvalho, planejadora financeira e sócia da AVG Capital, tanto as aplicações de renda fixa pós-fixada quanto aquelas que pagam juros reais (acima da inflação) podem ser boas opções, uma vez que a alta dos preços ainda preocupa e está no radar dos bancos centrais da maior parte dos países, inclusive do Brasil.

“Pensando no médio e longo prazo, investir em ativos indexados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) é uma forma de se proteger das variações dos índices de preços e ainda aproveitar os níveis de taxas de juros atuais que estão muito atrativos”, afirma. A planejadora financeira também avalia ser importante considerar a diversificação da carteira em diferentes classes de ativos, incluindo uma parte em papéis dolarizados, como forma de mitigar os riscos associados às incertezas macroeconômicas globais.

Kátia Margareth Dias, sócia da One Investimentos, concorda que para se defender do sobe e desce do mercado é essencial adotar uma estratégia diversificada e bem estruturada. A especialista lembra que as emoções podem influenciar os investidores, porque a aversão às perdas pode levá-los a tomar decisões precipitadas em momentos de incerteza. “A melhor forma de se proteger é focar uma estratégia que minimize a volatilidade de curto prazo e esteja alinhada aos objetivos de longo prazo do investidor”, afirma.

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Para aqueles que são mais conservadores, a preservação de capital deve ser prioridade. Além dos títulos públicos atrelados à inflação e produtos garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), como Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), Kátia recomenda incluir ativos de crédito privado conhecidos como High Grade (com boa qualidade de crédito e baixo risco de calote), que oferecem um bom retorno ajustado ao risco. “A diversificação em fundos de renda fixa conservadores, com baixa taxa de administração, também garante liquidez e acessibilidade ao capital quando necessário”, acrescenta.

Já para os investidores arrojados, que aceitam correr mais riscos em busca de retornos melhores, faz sentido olhar com maior atenção para a Bolsa de Valores. “Consideramos que a Bolsa brasileira está barata. As empresas estão saudáveis, reportando números acima das expectativas, mas os múltiplos estão muito baixos. Então, é um bom momento de entrada. Por mais que ainda tenha volatilidade no curto prazo, investir em ações faz sentido para quem está pensando no longo prazo”, acredita Mayara Ranni Sekertzis, head de Fundos e Previdência da Manchester Investimentos.

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De acordo com ela, uma alternativa para se expor à renda variável é escolher bons fundos de ações, terceirizando a escolha dos papéis para os gestores profissionais. “Gosto de trabalhar com gestoras que adotam uma abordagem fundamentalista, focada no longo prazo das empresas. O objetivo é investir em companhias que tenham a capacidade de gerar boas rentabilidades para os acionistas, de forma resiliente ao longo do tempo, e com pouca rotatividade de carteira, sem tentar prever quais serão os próximos destaques do mercado”, diz.

Qual é o plano?

A pedido da reportagem, Ana Paula Carvalho, da AVG Capital, montou três opções de carteiras de investimento: uma para investidores conservadores, outra para quem tem um perfil moderado e a terceira para aqueles que aceitam correr mais riscos em busca de um retorno mais elevado.

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Conservador

Considerando cenário de manutenção da taxa de juros e o perfil do investidor que não tolera muita volatilidade, a carteira possui maior exposição a ativos pós-fixados indexados à Selic e ao CDI, além de fundos de crédito privado com baixo risco de crédito

Moderado

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Para este perfil de investidor, que busca uma rentabilidade superior à do CDI, a alocação possui cerca de 1/3 em papéis pós-fixados e uma concentração relevante em ativos de juros reais alocados entre títulos do Tesouro IPCA+ e fundos de infraestrutura

Arrojado

Maior exposição a papéis corrigidos pelo IPCA, com objetivo de obter retornos consideráveis acima da inflação, além de exposição a ativos de renda variável e multimercados e uma alocação mais relevante em ativos internacionais

Em um cenário de alta volatilidade nos mercados de ações e de renda fixa, especialistas em finanças recomendam estratégias que priorizam a segurança e a diversificação dos investimentos. Na opinião de Ana Paula Carvalho, planejadora financeira e sócia da AVG Capital, tanto as aplicações de renda fixa pós-fixada quanto aquelas que pagam juros reais (acima da inflação) podem ser boas opções, uma vez que a alta dos preços ainda preocupa e está no radar dos bancos centrais da maior parte dos países, inclusive do Brasil.

“Pensando no médio e longo prazo, investir em ativos indexados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) é uma forma de se proteger das variações dos índices de preços e ainda aproveitar os níveis de taxas de juros atuais que estão muito atrativos”, afirma. A planejadora financeira também avalia ser importante considerar a diversificação da carteira em diferentes classes de ativos, incluindo uma parte em papéis dolarizados, como forma de mitigar os riscos associados às incertezas macroeconômicas globais.

Kátia Margareth Dias, sócia da One Investimentos, concorda que para se defender do sobe e desce do mercado é essencial adotar uma estratégia diversificada e bem estruturada. A especialista lembra que as emoções podem influenciar os investidores, porque a aversão às perdas pode levá-los a tomar decisões precipitadas em momentos de incerteza. “A melhor forma de se proteger é focar uma estratégia que minimize a volatilidade de curto prazo e esteja alinhada aos objetivos de longo prazo do investidor”, afirma.

Para aqueles que são mais conservadores, a preservação de capital deve ser prioridade. Além dos títulos públicos atrelados à inflação e produtos garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), como Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), Kátia recomenda incluir ativos de crédito privado conhecidos como High Grade (com boa qualidade de crédito e baixo risco de calote), que oferecem um bom retorno ajustado ao risco. “A diversificação em fundos de renda fixa conservadores, com baixa taxa de administração, também garante liquidez e acessibilidade ao capital quando necessário”, acrescenta.

Já para os investidores arrojados, que aceitam correr mais riscos em busca de retornos melhores, faz sentido olhar com maior atenção para a Bolsa de Valores. “Consideramos que a Bolsa brasileira está barata. As empresas estão saudáveis, reportando números acima das expectativas, mas os múltiplos estão muito baixos. Então, é um bom momento de entrada. Por mais que ainda tenha volatilidade no curto prazo, investir em ações faz sentido para quem está pensando no longo prazo”, acredita Mayara Ranni Sekertzis, head de Fundos e Previdência da Manchester Investimentos.

De acordo com ela, uma alternativa para se expor à renda variável é escolher bons fundos de ações, terceirizando a escolha dos papéis para os gestores profissionais. “Gosto de trabalhar com gestoras que adotam uma abordagem fundamentalista, focada no longo prazo das empresas. O objetivo é investir em companhias que tenham a capacidade de gerar boas rentabilidades para os acionistas, de forma resiliente ao longo do tempo, e com pouca rotatividade de carteira, sem tentar prever quais serão os próximos destaques do mercado”, diz.

Qual é o plano?

A pedido da reportagem, Ana Paula Carvalho, da AVG Capital, montou três opções de carteiras de investimento: uma para investidores conservadores, outra para quem tem um perfil moderado e a terceira para aqueles que aceitam correr mais riscos em busca de um retorno mais elevado.

Conservador

Considerando cenário de manutenção da taxa de juros e o perfil do investidor que não tolera muita volatilidade, a carteira possui maior exposição a ativos pós-fixados indexados à Selic e ao CDI, além de fundos de crédito privado com baixo risco de crédito

Moderado

Para este perfil de investidor, que busca uma rentabilidade superior à do CDI, a alocação possui cerca de 1/3 em papéis pós-fixados e uma concentração relevante em ativos de juros reais alocados entre títulos do Tesouro IPCA+ e fundos de infraestrutura

Arrojado

Maior exposição a papéis corrigidos pelo IPCA, com objetivo de obter retornos consideráveis acima da inflação, além de exposição a ativos de renda variável e multimercados e uma alocação mais relevante em ativos internacionais

Em um cenário de alta volatilidade nos mercados de ações e de renda fixa, especialistas em finanças recomendam estratégias que priorizam a segurança e a diversificação dos investimentos. Na opinião de Ana Paula Carvalho, planejadora financeira e sócia da AVG Capital, tanto as aplicações de renda fixa pós-fixada quanto aquelas que pagam juros reais (acima da inflação) podem ser boas opções, uma vez que a alta dos preços ainda preocupa e está no radar dos bancos centrais da maior parte dos países, inclusive do Brasil.

“Pensando no médio e longo prazo, investir em ativos indexados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) é uma forma de se proteger das variações dos índices de preços e ainda aproveitar os níveis de taxas de juros atuais que estão muito atrativos”, afirma. A planejadora financeira também avalia ser importante considerar a diversificação da carteira em diferentes classes de ativos, incluindo uma parte em papéis dolarizados, como forma de mitigar os riscos associados às incertezas macroeconômicas globais.

Kátia Margareth Dias, sócia da One Investimentos, concorda que para se defender do sobe e desce do mercado é essencial adotar uma estratégia diversificada e bem estruturada. A especialista lembra que as emoções podem influenciar os investidores, porque a aversão às perdas pode levá-los a tomar decisões precipitadas em momentos de incerteza. “A melhor forma de se proteger é focar uma estratégia que minimize a volatilidade de curto prazo e esteja alinhada aos objetivos de longo prazo do investidor”, afirma.

Para aqueles que são mais conservadores, a preservação de capital deve ser prioridade. Além dos títulos públicos atrelados à inflação e produtos garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), como Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), Kátia recomenda incluir ativos de crédito privado conhecidos como High Grade (com boa qualidade de crédito e baixo risco de calote), que oferecem um bom retorno ajustado ao risco. “A diversificação em fundos de renda fixa conservadores, com baixa taxa de administração, também garante liquidez e acessibilidade ao capital quando necessário”, acrescenta.

Já para os investidores arrojados, que aceitam correr mais riscos em busca de retornos melhores, faz sentido olhar com maior atenção para a Bolsa de Valores. “Consideramos que a Bolsa brasileira está barata. As empresas estão saudáveis, reportando números acima das expectativas, mas os múltiplos estão muito baixos. Então, é um bom momento de entrada. Por mais que ainda tenha volatilidade no curto prazo, investir em ações faz sentido para quem está pensando no longo prazo”, acredita Mayara Ranni Sekertzis, head de Fundos e Previdência da Manchester Investimentos.

De acordo com ela, uma alternativa para se expor à renda variável é escolher bons fundos de ações, terceirizando a escolha dos papéis para os gestores profissionais. “Gosto de trabalhar com gestoras que adotam uma abordagem fundamentalista, focada no longo prazo das empresas. O objetivo é investir em companhias que tenham a capacidade de gerar boas rentabilidades para os acionistas, de forma resiliente ao longo do tempo, e com pouca rotatividade de carteira, sem tentar prever quais serão os próximos destaques do mercado”, diz.

Qual é o plano?

A pedido da reportagem, Ana Paula Carvalho, da AVG Capital, montou três opções de carteiras de investimento: uma para investidores conservadores, outra para quem tem um perfil moderado e a terceira para aqueles que aceitam correr mais riscos em busca de um retorno mais elevado.

Conservador

Considerando cenário de manutenção da taxa de juros e o perfil do investidor que não tolera muita volatilidade, a carteira possui maior exposição a ativos pós-fixados indexados à Selic e ao CDI, além de fundos de crédito privado com baixo risco de crédito

Moderado

Para este perfil de investidor, que busca uma rentabilidade superior à do CDI, a alocação possui cerca de 1/3 em papéis pós-fixados e uma concentração relevante em ativos de juros reais alocados entre títulos do Tesouro IPCA+ e fundos de infraestrutura

Arrojado

Maior exposição a papéis corrigidos pelo IPCA, com objetivo de obter retornos consideráveis acima da inflação, além de exposição a ativos de renda variável e multimercados e uma alocação mais relevante em ativos internacionais

Em um cenário de alta volatilidade nos mercados de ações e de renda fixa, especialistas em finanças recomendam estratégias que priorizam a segurança e a diversificação dos investimentos. Na opinião de Ana Paula Carvalho, planejadora financeira e sócia da AVG Capital, tanto as aplicações de renda fixa pós-fixada quanto aquelas que pagam juros reais (acima da inflação) podem ser boas opções, uma vez que a alta dos preços ainda preocupa e está no radar dos bancos centrais da maior parte dos países, inclusive do Brasil.

“Pensando no médio e longo prazo, investir em ativos indexados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) é uma forma de se proteger das variações dos índices de preços e ainda aproveitar os níveis de taxas de juros atuais que estão muito atrativos”, afirma. A planejadora financeira também avalia ser importante considerar a diversificação da carteira em diferentes classes de ativos, incluindo uma parte em papéis dolarizados, como forma de mitigar os riscos associados às incertezas macroeconômicas globais.

Kátia Margareth Dias, sócia da One Investimentos, concorda que para se defender do sobe e desce do mercado é essencial adotar uma estratégia diversificada e bem estruturada. A especialista lembra que as emoções podem influenciar os investidores, porque a aversão às perdas pode levá-los a tomar decisões precipitadas em momentos de incerteza. “A melhor forma de se proteger é focar uma estratégia que minimize a volatilidade de curto prazo e esteja alinhada aos objetivos de longo prazo do investidor”, afirma.

Para aqueles que são mais conservadores, a preservação de capital deve ser prioridade. Além dos títulos públicos atrelados à inflação e produtos garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), como Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), Kátia recomenda incluir ativos de crédito privado conhecidos como High Grade (com boa qualidade de crédito e baixo risco de calote), que oferecem um bom retorno ajustado ao risco. “A diversificação em fundos de renda fixa conservadores, com baixa taxa de administração, também garante liquidez e acessibilidade ao capital quando necessário”, acrescenta.

Já para os investidores arrojados, que aceitam correr mais riscos em busca de retornos melhores, faz sentido olhar com maior atenção para a Bolsa de Valores. “Consideramos que a Bolsa brasileira está barata. As empresas estão saudáveis, reportando números acima das expectativas, mas os múltiplos estão muito baixos. Então, é um bom momento de entrada. Por mais que ainda tenha volatilidade no curto prazo, investir em ações faz sentido para quem está pensando no longo prazo”, acredita Mayara Ranni Sekertzis, head de Fundos e Previdência da Manchester Investimentos.

De acordo com ela, uma alternativa para se expor à renda variável é escolher bons fundos de ações, terceirizando a escolha dos papéis para os gestores profissionais. “Gosto de trabalhar com gestoras que adotam uma abordagem fundamentalista, focada no longo prazo das empresas. O objetivo é investir em companhias que tenham a capacidade de gerar boas rentabilidades para os acionistas, de forma resiliente ao longo do tempo, e com pouca rotatividade de carteira, sem tentar prever quais serão os próximos destaques do mercado”, diz.

Qual é o plano?

A pedido da reportagem, Ana Paula Carvalho, da AVG Capital, montou três opções de carteiras de investimento: uma para investidores conservadores, outra para quem tem um perfil moderado e a terceira para aqueles que aceitam correr mais riscos em busca de um retorno mais elevado.

Conservador

Considerando cenário de manutenção da taxa de juros e o perfil do investidor que não tolera muita volatilidade, a carteira possui maior exposição a ativos pós-fixados indexados à Selic e ao CDI, além de fundos de crédito privado com baixo risco de crédito

Moderado

Para este perfil de investidor, que busca uma rentabilidade superior à do CDI, a alocação possui cerca de 1/3 em papéis pós-fixados e uma concentração relevante em ativos de juros reais alocados entre títulos do Tesouro IPCA+ e fundos de infraestrutura

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Maior exposição a papéis corrigidos pelo IPCA, com objetivo de obter retornos consideráveis acima da inflação, além de exposição a ativos de renda variável e multimercados e uma alocação mais relevante em ativos internacionais

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