Economia dos EUA pode parar a partir de amanhã


Impasse entre Republicanos e Democratas na votação no Congresso do projeto de lei que estende o prazo do orçamento, que termina hoje, põe em risco a prestação de serviços básicos a milhões de americanos

Por Redação
Atualização:

As agências federais dos Estados Unidos poderão parar a partir de amanhã, 1º de outubro, por causa do impasse no Congresso sobre a votação do projeto de lei para estender o orçamento, cujo término está previsto para hoje (30) à meia noite, data que marca o fim do ano fiscal. Nem o Senado, controlado pelos democratas, do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nem a Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos chegaram a um consenso sobre o tema.

Se confirmada, a paralisação deve afetar a prestação de serviços de segurança pública, os programas de assistência alimentar e provocar atrasos nos serviços de saúde, causando transtornos no dia adia de milhões de americanos

O Republicano Kevin McCarthy, presidente da Câmara, e o democrata Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, diante do risco da paralisação por conta da não aprovação do projeto de lei que prorroga o orçamento Foto: AP
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Na última sexta-feira (29), os republicanos linha-dura na Câmara rejeitaram um projeto de lei proposto por seu líder para financiar temporariamente o governo. Numa votação de 232-198, a Câmara derrotou a medida que prolongaria o financiamento governamental por 30 dias e evitaria um encerramento.

Esse projeto de lei teria cortado gastos e restringido a imigração, prioridades republicanas que tinham poucas chances de aprovação no Senado controlado pelos democratas. A derrota deixou os republicanos sem uma estratégia clara para evitar essa paralisação

Após a votação, o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, disse que a Câmara ainda poderia aprovar uma extensão do financiamento sem as políticas conservadoras que alienaram os democratas. Mas ele se recusou a comentar o que aconteceria a seguir. A Câmara deverá realizar mais votações neste sábado (30).

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Desdobramentos na maior economia do mundo

Se nenhuma negociação avançar hoje ao longo do dia, milhões de funcionários federais serão dispensados e muitos outros serão forçados a trabalhar sem remuneração até a retomada das atividades.

“Coletivamente, centenas de milhões de americanos, a maioria da população, recebem algum tipo de benefício do governo”, disse Forrest V. Morgeson III, professor associado do Broad College of Business da Michigan State University. Ele observou que uma paralisação também pode provocar incerteza financeira significativa e desdobramentos na economia americana no futuro.

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Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, alerta para os impactos que a paralisação pode trazer para o futuro da economia americana Foto: Seth Wening/ AP

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse na sexta-feira (29) que uma paralisação do governo “minaria” o progresso econômico dos EUA ao interromper programas para pequenas empresas. Também poderia atrasar grandes melhorias na infraestrutura.

A interrupção das atividades do Estado seria a quarta numa década e ocorreria apenas quatro meses depois de um impasse semelhante ter levado o governo federal a não honrar dívidas. A repetição desses movimentos trouxe preocupações para Wall Street. Tanto que a agência de classificação Moody’s alertou que há riscos de afetar a qualidade de crédito dos EUA.

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Desde 1976, ocorreram 22 interrupções por causa do orçamento, com 10 delas resultando em licenciamento temporário dos trabalhadores. A maioria dos fechamentos significativos ocorreu na presidência de Bill Clinton, quando o então presidente da Câmara, Newt Gingrich, e sua maioria conservadora na Câmara exigiram cortes orçamentários.

A paralisação mais longa, no entanto, de 35 dias, ocorreu entre 2018 e 2019. Nesse período, o então presidente Donald Trump e os democratas do Congresso entraram em um impasse sobre a demanda por financiamento para a construção de um muro na fronteira com o México./ AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

As agências federais dos Estados Unidos poderão parar a partir de amanhã, 1º de outubro, por causa do impasse no Congresso sobre a votação do projeto de lei para estender o orçamento, cujo término está previsto para hoje (30) à meia noite, data que marca o fim do ano fiscal. Nem o Senado, controlado pelos democratas, do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nem a Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos chegaram a um consenso sobre o tema.

Se confirmada, a paralisação deve afetar a prestação de serviços de segurança pública, os programas de assistência alimentar e provocar atrasos nos serviços de saúde, causando transtornos no dia adia de milhões de americanos

O Republicano Kevin McCarthy, presidente da Câmara, e o democrata Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, diante do risco da paralisação por conta da não aprovação do projeto de lei que prorroga o orçamento Foto: AP

Na última sexta-feira (29), os republicanos linha-dura na Câmara rejeitaram um projeto de lei proposto por seu líder para financiar temporariamente o governo. Numa votação de 232-198, a Câmara derrotou a medida que prolongaria o financiamento governamental por 30 dias e evitaria um encerramento.

Esse projeto de lei teria cortado gastos e restringido a imigração, prioridades republicanas que tinham poucas chances de aprovação no Senado controlado pelos democratas. A derrota deixou os republicanos sem uma estratégia clara para evitar essa paralisação

Após a votação, o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, disse que a Câmara ainda poderia aprovar uma extensão do financiamento sem as políticas conservadoras que alienaram os democratas. Mas ele se recusou a comentar o que aconteceria a seguir. A Câmara deverá realizar mais votações neste sábado (30).

Desdobramentos na maior economia do mundo

Se nenhuma negociação avançar hoje ao longo do dia, milhões de funcionários federais serão dispensados e muitos outros serão forçados a trabalhar sem remuneração até a retomada das atividades.

“Coletivamente, centenas de milhões de americanos, a maioria da população, recebem algum tipo de benefício do governo”, disse Forrest V. Morgeson III, professor associado do Broad College of Business da Michigan State University. Ele observou que uma paralisação também pode provocar incerteza financeira significativa e desdobramentos na economia americana no futuro.

Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, alerta para os impactos que a paralisação pode trazer para o futuro da economia americana Foto: Seth Wening/ AP

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse na sexta-feira (29) que uma paralisação do governo “minaria” o progresso econômico dos EUA ao interromper programas para pequenas empresas. Também poderia atrasar grandes melhorias na infraestrutura.

A interrupção das atividades do Estado seria a quarta numa década e ocorreria apenas quatro meses depois de um impasse semelhante ter levado o governo federal a não honrar dívidas. A repetição desses movimentos trouxe preocupações para Wall Street. Tanto que a agência de classificação Moody’s alertou que há riscos de afetar a qualidade de crédito dos EUA.

Desde 1976, ocorreram 22 interrupções por causa do orçamento, com 10 delas resultando em licenciamento temporário dos trabalhadores. A maioria dos fechamentos significativos ocorreu na presidência de Bill Clinton, quando o então presidente da Câmara, Newt Gingrich, e sua maioria conservadora na Câmara exigiram cortes orçamentários.

A paralisação mais longa, no entanto, de 35 dias, ocorreu entre 2018 e 2019. Nesse período, o então presidente Donald Trump e os democratas do Congresso entraram em um impasse sobre a demanda por financiamento para a construção de um muro na fronteira com o México./ AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

As agências federais dos Estados Unidos poderão parar a partir de amanhã, 1º de outubro, por causa do impasse no Congresso sobre a votação do projeto de lei para estender o orçamento, cujo término está previsto para hoje (30) à meia noite, data que marca o fim do ano fiscal. Nem o Senado, controlado pelos democratas, do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nem a Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos chegaram a um consenso sobre o tema.

Se confirmada, a paralisação deve afetar a prestação de serviços de segurança pública, os programas de assistência alimentar e provocar atrasos nos serviços de saúde, causando transtornos no dia adia de milhões de americanos

O Republicano Kevin McCarthy, presidente da Câmara, e o democrata Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, diante do risco da paralisação por conta da não aprovação do projeto de lei que prorroga o orçamento Foto: AP

Na última sexta-feira (29), os republicanos linha-dura na Câmara rejeitaram um projeto de lei proposto por seu líder para financiar temporariamente o governo. Numa votação de 232-198, a Câmara derrotou a medida que prolongaria o financiamento governamental por 30 dias e evitaria um encerramento.

Esse projeto de lei teria cortado gastos e restringido a imigração, prioridades republicanas que tinham poucas chances de aprovação no Senado controlado pelos democratas. A derrota deixou os republicanos sem uma estratégia clara para evitar essa paralisação

Após a votação, o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, disse que a Câmara ainda poderia aprovar uma extensão do financiamento sem as políticas conservadoras que alienaram os democratas. Mas ele se recusou a comentar o que aconteceria a seguir. A Câmara deverá realizar mais votações neste sábado (30).

Desdobramentos na maior economia do mundo

Se nenhuma negociação avançar hoje ao longo do dia, milhões de funcionários federais serão dispensados e muitos outros serão forçados a trabalhar sem remuneração até a retomada das atividades.

“Coletivamente, centenas de milhões de americanos, a maioria da população, recebem algum tipo de benefício do governo”, disse Forrest V. Morgeson III, professor associado do Broad College of Business da Michigan State University. Ele observou que uma paralisação também pode provocar incerteza financeira significativa e desdobramentos na economia americana no futuro.

Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, alerta para os impactos que a paralisação pode trazer para o futuro da economia americana Foto: Seth Wening/ AP

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse na sexta-feira (29) que uma paralisação do governo “minaria” o progresso econômico dos EUA ao interromper programas para pequenas empresas. Também poderia atrasar grandes melhorias na infraestrutura.

A interrupção das atividades do Estado seria a quarta numa década e ocorreria apenas quatro meses depois de um impasse semelhante ter levado o governo federal a não honrar dívidas. A repetição desses movimentos trouxe preocupações para Wall Street. Tanto que a agência de classificação Moody’s alertou que há riscos de afetar a qualidade de crédito dos EUA.

Desde 1976, ocorreram 22 interrupções por causa do orçamento, com 10 delas resultando em licenciamento temporário dos trabalhadores. A maioria dos fechamentos significativos ocorreu na presidência de Bill Clinton, quando o então presidente da Câmara, Newt Gingrich, e sua maioria conservadora na Câmara exigiram cortes orçamentários.

A paralisação mais longa, no entanto, de 35 dias, ocorreu entre 2018 e 2019. Nesse período, o então presidente Donald Trump e os democratas do Congresso entraram em um impasse sobre a demanda por financiamento para a construção de um muro na fronteira com o México./ AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

As agências federais dos Estados Unidos poderão parar a partir de amanhã, 1º de outubro, por causa do impasse no Congresso sobre a votação do projeto de lei para estender o orçamento, cujo término está previsto para hoje (30) à meia noite, data que marca o fim do ano fiscal. Nem o Senado, controlado pelos democratas, do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nem a Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos chegaram a um consenso sobre o tema.

Se confirmada, a paralisação deve afetar a prestação de serviços de segurança pública, os programas de assistência alimentar e provocar atrasos nos serviços de saúde, causando transtornos no dia adia de milhões de americanos

O Republicano Kevin McCarthy, presidente da Câmara, e o democrata Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, diante do risco da paralisação por conta da não aprovação do projeto de lei que prorroga o orçamento Foto: AP

Na última sexta-feira (29), os republicanos linha-dura na Câmara rejeitaram um projeto de lei proposto por seu líder para financiar temporariamente o governo. Numa votação de 232-198, a Câmara derrotou a medida que prolongaria o financiamento governamental por 30 dias e evitaria um encerramento.

Esse projeto de lei teria cortado gastos e restringido a imigração, prioridades republicanas que tinham poucas chances de aprovação no Senado controlado pelos democratas. A derrota deixou os republicanos sem uma estratégia clara para evitar essa paralisação

Após a votação, o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, disse que a Câmara ainda poderia aprovar uma extensão do financiamento sem as políticas conservadoras que alienaram os democratas. Mas ele se recusou a comentar o que aconteceria a seguir. A Câmara deverá realizar mais votações neste sábado (30).

Desdobramentos na maior economia do mundo

Se nenhuma negociação avançar hoje ao longo do dia, milhões de funcionários federais serão dispensados e muitos outros serão forçados a trabalhar sem remuneração até a retomada das atividades.

“Coletivamente, centenas de milhões de americanos, a maioria da população, recebem algum tipo de benefício do governo”, disse Forrest V. Morgeson III, professor associado do Broad College of Business da Michigan State University. Ele observou que uma paralisação também pode provocar incerteza financeira significativa e desdobramentos na economia americana no futuro.

Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, alerta para os impactos que a paralisação pode trazer para o futuro da economia americana Foto: Seth Wening/ AP

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse na sexta-feira (29) que uma paralisação do governo “minaria” o progresso econômico dos EUA ao interromper programas para pequenas empresas. Também poderia atrasar grandes melhorias na infraestrutura.

A interrupção das atividades do Estado seria a quarta numa década e ocorreria apenas quatro meses depois de um impasse semelhante ter levado o governo federal a não honrar dívidas. A repetição desses movimentos trouxe preocupações para Wall Street. Tanto que a agência de classificação Moody’s alertou que há riscos de afetar a qualidade de crédito dos EUA.

Desde 1976, ocorreram 22 interrupções por causa do orçamento, com 10 delas resultando em licenciamento temporário dos trabalhadores. A maioria dos fechamentos significativos ocorreu na presidência de Bill Clinton, quando o então presidente da Câmara, Newt Gingrich, e sua maioria conservadora na Câmara exigiram cortes orçamentários.

A paralisação mais longa, no entanto, de 35 dias, ocorreu entre 2018 e 2019. Nesse período, o então presidente Donald Trump e os democratas do Congresso entraram em um impasse sobre a demanda por financiamento para a construção de um muro na fronteira com o México./ AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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