Passagens aéreas podem subir de 15% a 20% com reforma tributária, diz CEO da Latam


Jerome Cadier afirma que governos que já adotaram o modelo de imposto único incluíram a aviação na lista dos segmentos contemplados com desconto no imposto

Por Elisa Calmon
Atualização:

O texto da reforma tributária nos moldes atuais pode levar a uma alta de 15% a 20% nos preços das passagens aéreas domésticas e internacionais no Brasil, segundo o CEO do Grupo Latam no País, Jerome Cadier. Neste cenário, o executivo se diz preocupado sobre os impactos negativos da maior cobrança de impostos para o setor.

“A tributária vai acarretar em um aumento relevante no preço de passagens, o que impacta negativamente a demanda, reduz a capacidade de crescimento das aéreas e diminui a atratividade para turistas internacionais”, afirmou Cadier durante teleconferência de resultados promovida na noite desta quarta-feira, 7.

'Teremos de repassar para as tarifas', diz o presidente da Latam no Brasil, Jerome Cadier Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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O executivo argumentou que a aviação é um dos setores que terão aumento da carga tributária com a reforma, “o que vai na contramão da tendência vista em outros países”. Segundo ele, governos que já adotaram o modelo de imposto único incluíram o segmento na lista de setores contemplados pela exceção. No texto atual, as companhias brasileiras pagariam a alíquota cheia.

Cadier afirma que isto elevaria de forma muito significativa o volume de imposto pago pelas aéreas. “Teremos de repassar isso para as tarifas”, reforçou.

O CEO da Latam Brasil disse que o setor continua se mobilizando para sensibilizar legisladores sobre estes impactos que seriam “extremamente negativos para o Brasil no longo prazo”.

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Pressão do dólar

A pressão nos principais custos das aéreas pode levar a um aumento nos preços das passagens, disse Cadier. O executivo destacou o impacto negativo da valorização do dólar contra o real, que pressiona os gastos das aéreas, com destaque para o combustível.

Ele afirmou que o último trimestre do ano passado foi marcado por um aumento de preços. Depois disso, foi vista uma relativa estabilidade, mas com flutuações diante da volatilidade do preço dos combustíveis. “Isto pode mudar nos próximos tempos diante de uma maior pressão dos custos”, disse.

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O CEO considera o patamar atual, próximo de R$ 5,70, preocupante. “Claro que é negativo sair de um nível de R$ 5,40 para este, porque influencia o preço do combustível e nossos custos como um todo”, afirmou o executivo.

A alta do dólar tende a ser um sinal de alerta para o setor aéreo, porque, além do combustível, a maioria dos gastos e dívidas das companhias do segmento são dolarizados.

Investimento de US$ 2 bi

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O Grupo Latam anunciou, nesta semana, o investimento de US$ 2 bilhões para o Brasil nos próximos anos. Grande parte do montante será direcionado à renovação e à manutenção da frota, segundo o CEO. O montante também será utilizado para retrofit (customização) de aeronaves e otimização de projetos digitais, com a melhoria do programa de fidelidade, por exemplo.

O anúncio do investimento ocorreu na segunda-feira, 5, em Santiago, no Chile, após uma reunião de dirigentes da companhia aérea com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cadier esclareceu que o montante já estava previsto no plano financeiro da companhia.

O texto da reforma tributária nos moldes atuais pode levar a uma alta de 15% a 20% nos preços das passagens aéreas domésticas e internacionais no Brasil, segundo o CEO do Grupo Latam no País, Jerome Cadier. Neste cenário, o executivo se diz preocupado sobre os impactos negativos da maior cobrança de impostos para o setor.

“A tributária vai acarretar em um aumento relevante no preço de passagens, o que impacta negativamente a demanda, reduz a capacidade de crescimento das aéreas e diminui a atratividade para turistas internacionais”, afirmou Cadier durante teleconferência de resultados promovida na noite desta quarta-feira, 7.

'Teremos de repassar para as tarifas', diz o presidente da Latam no Brasil, Jerome Cadier Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O executivo argumentou que a aviação é um dos setores que terão aumento da carga tributária com a reforma, “o que vai na contramão da tendência vista em outros países”. Segundo ele, governos que já adotaram o modelo de imposto único incluíram o segmento na lista de setores contemplados pela exceção. No texto atual, as companhias brasileiras pagariam a alíquota cheia.

Cadier afirma que isto elevaria de forma muito significativa o volume de imposto pago pelas aéreas. “Teremos de repassar isso para as tarifas”, reforçou.

O CEO da Latam Brasil disse que o setor continua se mobilizando para sensibilizar legisladores sobre estes impactos que seriam “extremamente negativos para o Brasil no longo prazo”.

Pressão do dólar

A pressão nos principais custos das aéreas pode levar a um aumento nos preços das passagens, disse Cadier. O executivo destacou o impacto negativo da valorização do dólar contra o real, que pressiona os gastos das aéreas, com destaque para o combustível.

Ele afirmou que o último trimestre do ano passado foi marcado por um aumento de preços. Depois disso, foi vista uma relativa estabilidade, mas com flutuações diante da volatilidade do preço dos combustíveis. “Isto pode mudar nos próximos tempos diante de uma maior pressão dos custos”, disse.

O CEO considera o patamar atual, próximo de R$ 5,70, preocupante. “Claro que é negativo sair de um nível de R$ 5,40 para este, porque influencia o preço do combustível e nossos custos como um todo”, afirmou o executivo.

A alta do dólar tende a ser um sinal de alerta para o setor aéreo, porque, além do combustível, a maioria dos gastos e dívidas das companhias do segmento são dolarizados.

Investimento de US$ 2 bi

O Grupo Latam anunciou, nesta semana, o investimento de US$ 2 bilhões para o Brasil nos próximos anos. Grande parte do montante será direcionado à renovação e à manutenção da frota, segundo o CEO. O montante também será utilizado para retrofit (customização) de aeronaves e otimização de projetos digitais, com a melhoria do programa de fidelidade, por exemplo.

O anúncio do investimento ocorreu na segunda-feira, 5, em Santiago, no Chile, após uma reunião de dirigentes da companhia aérea com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cadier esclareceu que o montante já estava previsto no plano financeiro da companhia.

O texto da reforma tributária nos moldes atuais pode levar a uma alta de 15% a 20% nos preços das passagens aéreas domésticas e internacionais no Brasil, segundo o CEO do Grupo Latam no País, Jerome Cadier. Neste cenário, o executivo se diz preocupado sobre os impactos negativos da maior cobrança de impostos para o setor.

“A tributária vai acarretar em um aumento relevante no preço de passagens, o que impacta negativamente a demanda, reduz a capacidade de crescimento das aéreas e diminui a atratividade para turistas internacionais”, afirmou Cadier durante teleconferência de resultados promovida na noite desta quarta-feira, 7.

'Teremos de repassar para as tarifas', diz o presidente da Latam no Brasil, Jerome Cadier Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O executivo argumentou que a aviação é um dos setores que terão aumento da carga tributária com a reforma, “o que vai na contramão da tendência vista em outros países”. Segundo ele, governos que já adotaram o modelo de imposto único incluíram o segmento na lista de setores contemplados pela exceção. No texto atual, as companhias brasileiras pagariam a alíquota cheia.

Cadier afirma que isto elevaria de forma muito significativa o volume de imposto pago pelas aéreas. “Teremos de repassar isso para as tarifas”, reforçou.

O CEO da Latam Brasil disse que o setor continua se mobilizando para sensibilizar legisladores sobre estes impactos que seriam “extremamente negativos para o Brasil no longo prazo”.

Pressão do dólar

A pressão nos principais custos das aéreas pode levar a um aumento nos preços das passagens, disse Cadier. O executivo destacou o impacto negativo da valorização do dólar contra o real, que pressiona os gastos das aéreas, com destaque para o combustível.

Ele afirmou que o último trimestre do ano passado foi marcado por um aumento de preços. Depois disso, foi vista uma relativa estabilidade, mas com flutuações diante da volatilidade do preço dos combustíveis. “Isto pode mudar nos próximos tempos diante de uma maior pressão dos custos”, disse.

O CEO considera o patamar atual, próximo de R$ 5,70, preocupante. “Claro que é negativo sair de um nível de R$ 5,40 para este, porque influencia o preço do combustível e nossos custos como um todo”, afirmou o executivo.

A alta do dólar tende a ser um sinal de alerta para o setor aéreo, porque, além do combustível, a maioria dos gastos e dívidas das companhias do segmento são dolarizados.

Investimento de US$ 2 bi

O Grupo Latam anunciou, nesta semana, o investimento de US$ 2 bilhões para o Brasil nos próximos anos. Grande parte do montante será direcionado à renovação e à manutenção da frota, segundo o CEO. O montante também será utilizado para retrofit (customização) de aeronaves e otimização de projetos digitais, com a melhoria do programa de fidelidade, por exemplo.

O anúncio do investimento ocorreu na segunda-feira, 5, em Santiago, no Chile, após uma reunião de dirigentes da companhia aérea com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cadier esclareceu que o montante já estava previsto no plano financeiro da companhia.

O texto da reforma tributária nos moldes atuais pode levar a uma alta de 15% a 20% nos preços das passagens aéreas domésticas e internacionais no Brasil, segundo o CEO do Grupo Latam no País, Jerome Cadier. Neste cenário, o executivo se diz preocupado sobre os impactos negativos da maior cobrança de impostos para o setor.

“A tributária vai acarretar em um aumento relevante no preço de passagens, o que impacta negativamente a demanda, reduz a capacidade de crescimento das aéreas e diminui a atratividade para turistas internacionais”, afirmou Cadier durante teleconferência de resultados promovida na noite desta quarta-feira, 7.

'Teremos de repassar para as tarifas', diz o presidente da Latam no Brasil, Jerome Cadier Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O executivo argumentou que a aviação é um dos setores que terão aumento da carga tributária com a reforma, “o que vai na contramão da tendência vista em outros países”. Segundo ele, governos que já adotaram o modelo de imposto único incluíram o segmento na lista de setores contemplados pela exceção. No texto atual, as companhias brasileiras pagariam a alíquota cheia.

Cadier afirma que isto elevaria de forma muito significativa o volume de imposto pago pelas aéreas. “Teremos de repassar isso para as tarifas”, reforçou.

O CEO da Latam Brasil disse que o setor continua se mobilizando para sensibilizar legisladores sobre estes impactos que seriam “extremamente negativos para o Brasil no longo prazo”.

Pressão do dólar

A pressão nos principais custos das aéreas pode levar a um aumento nos preços das passagens, disse Cadier. O executivo destacou o impacto negativo da valorização do dólar contra o real, que pressiona os gastos das aéreas, com destaque para o combustível.

Ele afirmou que o último trimestre do ano passado foi marcado por um aumento de preços. Depois disso, foi vista uma relativa estabilidade, mas com flutuações diante da volatilidade do preço dos combustíveis. “Isto pode mudar nos próximos tempos diante de uma maior pressão dos custos”, disse.

O CEO considera o patamar atual, próximo de R$ 5,70, preocupante. “Claro que é negativo sair de um nível de R$ 5,40 para este, porque influencia o preço do combustível e nossos custos como um todo”, afirmou o executivo.

A alta do dólar tende a ser um sinal de alerta para o setor aéreo, porque, além do combustível, a maioria dos gastos e dívidas das companhias do segmento são dolarizados.

Investimento de US$ 2 bi

O Grupo Latam anunciou, nesta semana, o investimento de US$ 2 bilhões para o Brasil nos próximos anos. Grande parte do montante será direcionado à renovação e à manutenção da frota, segundo o CEO. O montante também será utilizado para retrofit (customização) de aeronaves e otimização de projetos digitais, com a melhoria do programa de fidelidade, por exemplo.

O anúncio do investimento ocorreu na segunda-feira, 5, em Santiago, no Chile, após uma reunião de dirigentes da companhia aérea com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cadier esclareceu que o montante já estava previsto no plano financeiro da companhia.

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