‘Pastore tinha a economia no DNA’, diz Zeina Latif


Economista foi aluna de Pastore no curso de mestrado e doutorado

Por Redação
Atualização:

Orientada por Affonso Celso Pastore no mestrado e no doutorado, Zeina Latif, diz que o economista, morto nesta quarta-feira, 21, deu contribuições robustas tanto à pesquisa econômica quanto à formação de gerações de profissionais da área no País, além de ter sido um intelectual que primava pela honestidade e um professor apaixonante.

“A contribuição de Pastore vai além de toda a pesquisa desenvolvida em si, por conta do ensino do rigor analítico, do zelo no cuidado dos dados e da busca por respaldar toda análise em evidências”, afirma Zeina. De acordo com ela, Pastore deu ainda contribuições importantes à teoria econômica em suas próprias pesquisas, com estudos referentes ao setor agrícola e à área monetária. “Ele era muito severo, mas era um professor apaixonante”, afirma.

“Assisti a aulas que terminaram em aplausos. Ele era alguém que tinha a economia no DNA.” Zeina diz ter testemunhado o isolamento de Pastore na academia, pelo fato de ele ter sido servidor público e presidente do Banco Central durante o regime militar. “Quando entrei na FEA (Faculdade de Economia e Administração-USP) estávamos saindo do regime militar”, afirma.

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Zeina diz que pequenas coisas mostram a honestidade intelectual e a grandeza de Pastore Foto: TV ESTADÃO

“Eu via que ele estava isolado e que sofreu muito as consequências de ser hostilizado pela academia.” Para que Zeina pudesse ter aulas com Pastore, o cadastro dele junto à reitoria precisou ser refeito, por conta desse isolamento. Porém, o rigor acadêmico, a honestidade intelectual e a capacidade de se atualizar, diz ela, fizeram com que Pastore fosse posteriormente reconhecido por seus pares.

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“Ele sempre foi uma pessoa muito correta”, diz Zeina. “Para ficar num exemplo dessa honestidade, no mestrado minha tese falava sobre política monetária e inflação e eu contava o histórico, sempre falando da teoria econômica. Quando eu precisei descrever o período em que ele era o presidente do Banco Central - e eu contei o que estava escrevendo ao professor - ele disse: ‘não precisa me defender. Nós erramos porque não tínhamos o conhecimento que se tem hoje (sobre o tema).’” Para ela, são pequenas coisas que mostram a honestidade intelectual e a grandeza de Pastore.

Orientada por Affonso Celso Pastore no mestrado e no doutorado, Zeina Latif, diz que o economista, morto nesta quarta-feira, 21, deu contribuições robustas tanto à pesquisa econômica quanto à formação de gerações de profissionais da área no País, além de ter sido um intelectual que primava pela honestidade e um professor apaixonante.

“A contribuição de Pastore vai além de toda a pesquisa desenvolvida em si, por conta do ensino do rigor analítico, do zelo no cuidado dos dados e da busca por respaldar toda análise em evidências”, afirma Zeina. De acordo com ela, Pastore deu ainda contribuições importantes à teoria econômica em suas próprias pesquisas, com estudos referentes ao setor agrícola e à área monetária. “Ele era muito severo, mas era um professor apaixonante”, afirma.

“Assisti a aulas que terminaram em aplausos. Ele era alguém que tinha a economia no DNA.” Zeina diz ter testemunhado o isolamento de Pastore na academia, pelo fato de ele ter sido servidor público e presidente do Banco Central durante o regime militar. “Quando entrei na FEA (Faculdade de Economia e Administração-USP) estávamos saindo do regime militar”, afirma.

Zeina diz que pequenas coisas mostram a honestidade intelectual e a grandeza de Pastore Foto: TV ESTADÃO

“Eu via que ele estava isolado e que sofreu muito as consequências de ser hostilizado pela academia.” Para que Zeina pudesse ter aulas com Pastore, o cadastro dele junto à reitoria precisou ser refeito, por conta desse isolamento. Porém, o rigor acadêmico, a honestidade intelectual e a capacidade de se atualizar, diz ela, fizeram com que Pastore fosse posteriormente reconhecido por seus pares.

“Ele sempre foi uma pessoa muito correta”, diz Zeina. “Para ficar num exemplo dessa honestidade, no mestrado minha tese falava sobre política monetária e inflação e eu contava o histórico, sempre falando da teoria econômica. Quando eu precisei descrever o período em que ele era o presidente do Banco Central - e eu contei o que estava escrevendo ao professor - ele disse: ‘não precisa me defender. Nós erramos porque não tínhamos o conhecimento que se tem hoje (sobre o tema).’” Para ela, são pequenas coisas que mostram a honestidade intelectual e a grandeza de Pastore.

Orientada por Affonso Celso Pastore no mestrado e no doutorado, Zeina Latif, diz que o economista, morto nesta quarta-feira, 21, deu contribuições robustas tanto à pesquisa econômica quanto à formação de gerações de profissionais da área no País, além de ter sido um intelectual que primava pela honestidade e um professor apaixonante.

“A contribuição de Pastore vai além de toda a pesquisa desenvolvida em si, por conta do ensino do rigor analítico, do zelo no cuidado dos dados e da busca por respaldar toda análise em evidências”, afirma Zeina. De acordo com ela, Pastore deu ainda contribuições importantes à teoria econômica em suas próprias pesquisas, com estudos referentes ao setor agrícola e à área monetária. “Ele era muito severo, mas era um professor apaixonante”, afirma.

“Assisti a aulas que terminaram em aplausos. Ele era alguém que tinha a economia no DNA.” Zeina diz ter testemunhado o isolamento de Pastore na academia, pelo fato de ele ter sido servidor público e presidente do Banco Central durante o regime militar. “Quando entrei na FEA (Faculdade de Economia e Administração-USP) estávamos saindo do regime militar”, afirma.

Zeina diz que pequenas coisas mostram a honestidade intelectual e a grandeza de Pastore Foto: TV ESTADÃO

“Eu via que ele estava isolado e que sofreu muito as consequências de ser hostilizado pela academia.” Para que Zeina pudesse ter aulas com Pastore, o cadastro dele junto à reitoria precisou ser refeito, por conta desse isolamento. Porém, o rigor acadêmico, a honestidade intelectual e a capacidade de se atualizar, diz ela, fizeram com que Pastore fosse posteriormente reconhecido por seus pares.

“Ele sempre foi uma pessoa muito correta”, diz Zeina. “Para ficar num exemplo dessa honestidade, no mestrado minha tese falava sobre política monetária e inflação e eu contava o histórico, sempre falando da teoria econômica. Quando eu precisei descrever o período em que ele era o presidente do Banco Central - e eu contei o que estava escrevendo ao professor - ele disse: ‘não precisa me defender. Nós erramos porque não tínhamos o conhecimento que se tem hoje (sobre o tema).’” Para ela, são pequenas coisas que mostram a honestidade intelectual e a grandeza de Pastore.

Orientada por Affonso Celso Pastore no mestrado e no doutorado, Zeina Latif, diz que o economista, morto nesta quarta-feira, 21, deu contribuições robustas tanto à pesquisa econômica quanto à formação de gerações de profissionais da área no País, além de ter sido um intelectual que primava pela honestidade e um professor apaixonante.

“A contribuição de Pastore vai além de toda a pesquisa desenvolvida em si, por conta do ensino do rigor analítico, do zelo no cuidado dos dados e da busca por respaldar toda análise em evidências”, afirma Zeina. De acordo com ela, Pastore deu ainda contribuições importantes à teoria econômica em suas próprias pesquisas, com estudos referentes ao setor agrícola e à área monetária. “Ele era muito severo, mas era um professor apaixonante”, afirma.

“Assisti a aulas que terminaram em aplausos. Ele era alguém que tinha a economia no DNA.” Zeina diz ter testemunhado o isolamento de Pastore na academia, pelo fato de ele ter sido servidor público e presidente do Banco Central durante o regime militar. “Quando entrei na FEA (Faculdade de Economia e Administração-USP) estávamos saindo do regime militar”, afirma.

Zeina diz que pequenas coisas mostram a honestidade intelectual e a grandeza de Pastore Foto: TV ESTADÃO

“Eu via que ele estava isolado e que sofreu muito as consequências de ser hostilizado pela academia.” Para que Zeina pudesse ter aulas com Pastore, o cadastro dele junto à reitoria precisou ser refeito, por conta desse isolamento. Porém, o rigor acadêmico, a honestidade intelectual e a capacidade de se atualizar, diz ela, fizeram com que Pastore fosse posteriormente reconhecido por seus pares.

“Ele sempre foi uma pessoa muito correta”, diz Zeina. “Para ficar num exemplo dessa honestidade, no mestrado minha tese falava sobre política monetária e inflação e eu contava o histórico, sempre falando da teoria econômica. Quando eu precisei descrever o período em que ele era o presidente do Banco Central - e eu contei o que estava escrevendo ao professor - ele disse: ‘não precisa me defender. Nós erramos porque não tínhamos o conhecimento que se tem hoje (sobre o tema).’” Para ela, são pequenas coisas que mostram a honestidade intelectual e a grandeza de Pastore.

Orientada por Affonso Celso Pastore no mestrado e no doutorado, Zeina Latif, diz que o economista, morto nesta quarta-feira, 21, deu contribuições robustas tanto à pesquisa econômica quanto à formação de gerações de profissionais da área no País, além de ter sido um intelectual que primava pela honestidade e um professor apaixonante.

“A contribuição de Pastore vai além de toda a pesquisa desenvolvida em si, por conta do ensino do rigor analítico, do zelo no cuidado dos dados e da busca por respaldar toda análise em evidências”, afirma Zeina. De acordo com ela, Pastore deu ainda contribuições importantes à teoria econômica em suas próprias pesquisas, com estudos referentes ao setor agrícola e à área monetária. “Ele era muito severo, mas era um professor apaixonante”, afirma.

“Assisti a aulas que terminaram em aplausos. Ele era alguém que tinha a economia no DNA.” Zeina diz ter testemunhado o isolamento de Pastore na academia, pelo fato de ele ter sido servidor público e presidente do Banco Central durante o regime militar. “Quando entrei na FEA (Faculdade de Economia e Administração-USP) estávamos saindo do regime militar”, afirma.

Zeina diz que pequenas coisas mostram a honestidade intelectual e a grandeza de Pastore Foto: TV ESTADÃO

“Eu via que ele estava isolado e que sofreu muito as consequências de ser hostilizado pela academia.” Para que Zeina pudesse ter aulas com Pastore, o cadastro dele junto à reitoria precisou ser refeito, por conta desse isolamento. Porém, o rigor acadêmico, a honestidade intelectual e a capacidade de se atualizar, diz ela, fizeram com que Pastore fosse posteriormente reconhecido por seus pares.

“Ele sempre foi uma pessoa muito correta”, diz Zeina. “Para ficar num exemplo dessa honestidade, no mestrado minha tese falava sobre política monetária e inflação e eu contava o histórico, sempre falando da teoria econômica. Quando eu precisei descrever o período em que ele era o presidente do Banco Central - e eu contei o que estava escrevendo ao professor - ele disse: ‘não precisa me defender. Nós erramos porque não tínhamos o conhecimento que se tem hoje (sobre o tema).’” Para ela, são pequenas coisas que mostram a honestidade intelectual e a grandeza de Pastore.

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