Distração fatal


Nenhum crescimento nos postos de trabalho, e o desemprego continua machucando. Enquanto isso, os juros sobre as obrigações americanas com vencimento para 10 anos recuaram para 2,04%, e os valores mobiliários protegidos da inflação apresentam juros negativos.

Por Paul Krugman

Não é mesmo ótimo que tenhamos decidido tirar o foco da criação de empregos e dar prioridade à questão do déficit um ano e meio atrás?

Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, Será que a austeridade está assassinando a recuperação europeia?

Depois de mais de um ano de cortes agressivos nos orçamentos dos governos europeus, uma desaceleração econômica do continente está confrontando governantes de Madri a Frankfurt com uma desconfortável pergunta: Será que eles se preocuparam com o problema errado?

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Será?

Pena que não houvesse nenhum economista renomado alertando que a obsessão com os déficits de curto prazo era um erro terrível, e que a austeridade acabaria prejudicando as esperanças de uma recuperação. Ei, espere um minuto!

O pior é que aqueles de nós que soaram o alerta diante de tudo isso - não com base em alguma doutrina pouco ortodoxa, e sim nos fundamentos mais básicos do manual de macroeconomia - não foram tão contestados quanto simplesmente ignorados. De alguma maneira, aqueles que detêm o verdadeiro poder foram convencidos de que a austeridade não era apenas uma opção, mas a única opção, e que quem quer que discordasse disto - mesmo pessoas como eu e Joe Stiglitz, cujas credenciais são difíceis de ignorar - simplesmente não fazia parte do debate sério.

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Não terminei de organizar minhas ideias em relação ao motivo pelo qual isto ocorreu. Mas, sejam quais forem as razões, estamos agora colhendo as consequências de uma desastrosa distração dos governantes, que se ocuparam de combater fantasmas enquanto os verdadeiros problemas se agravavam.

Não é mesmo ótimo que tenhamos decidido tirar o foco da criação de empregos e dar prioridade à questão do déficit um ano e meio atrás?

Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, Será que a austeridade está assassinando a recuperação europeia?

Depois de mais de um ano de cortes agressivos nos orçamentos dos governos europeus, uma desaceleração econômica do continente está confrontando governantes de Madri a Frankfurt com uma desconfortável pergunta: Será que eles se preocuparam com o problema errado?

Será?

Pena que não houvesse nenhum economista renomado alertando que a obsessão com os déficits de curto prazo era um erro terrível, e que a austeridade acabaria prejudicando as esperanças de uma recuperação. Ei, espere um minuto!

O pior é que aqueles de nós que soaram o alerta diante de tudo isso - não com base em alguma doutrina pouco ortodoxa, e sim nos fundamentos mais básicos do manual de macroeconomia - não foram tão contestados quanto simplesmente ignorados. De alguma maneira, aqueles que detêm o verdadeiro poder foram convencidos de que a austeridade não era apenas uma opção, mas a única opção, e que quem quer que discordasse disto - mesmo pessoas como eu e Joe Stiglitz, cujas credenciais são difíceis de ignorar - simplesmente não fazia parte do debate sério.

Não terminei de organizar minhas ideias em relação ao motivo pelo qual isto ocorreu. Mas, sejam quais forem as razões, estamos agora colhendo as consequências de uma desastrosa distração dos governantes, que se ocuparam de combater fantasmas enquanto os verdadeiros problemas se agravavam.

Não é mesmo ótimo que tenhamos decidido tirar o foco da criação de empregos e dar prioridade à questão do déficit um ano e meio atrás?

Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, Será que a austeridade está assassinando a recuperação europeia?

Depois de mais de um ano de cortes agressivos nos orçamentos dos governos europeus, uma desaceleração econômica do continente está confrontando governantes de Madri a Frankfurt com uma desconfortável pergunta: Será que eles se preocuparam com o problema errado?

Será?

Pena que não houvesse nenhum economista renomado alertando que a obsessão com os déficits de curto prazo era um erro terrível, e que a austeridade acabaria prejudicando as esperanças de uma recuperação. Ei, espere um minuto!

O pior é que aqueles de nós que soaram o alerta diante de tudo isso - não com base em alguma doutrina pouco ortodoxa, e sim nos fundamentos mais básicos do manual de macroeconomia - não foram tão contestados quanto simplesmente ignorados. De alguma maneira, aqueles que detêm o verdadeiro poder foram convencidos de que a austeridade não era apenas uma opção, mas a única opção, e que quem quer que discordasse disto - mesmo pessoas como eu e Joe Stiglitz, cujas credenciais são difíceis de ignorar - simplesmente não fazia parte do debate sério.

Não terminei de organizar minhas ideias em relação ao motivo pelo qual isto ocorreu. Mas, sejam quais forem as razões, estamos agora colhendo as consequências de uma desastrosa distração dos governantes, que se ocuparam de combater fantasmas enquanto os verdadeiros problemas se agravavam.

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Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, Será que a austeridade está assassinando a recuperação europeia?

Depois de mais de um ano de cortes agressivos nos orçamentos dos governos europeus, uma desaceleração econômica do continente está confrontando governantes de Madri a Frankfurt com uma desconfortável pergunta: Será que eles se preocuparam com o problema errado?

Será?

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O pior é que aqueles de nós que soaram o alerta diante de tudo isso - não com base em alguma doutrina pouco ortodoxa, e sim nos fundamentos mais básicos do manual de macroeconomia - não foram tão contestados quanto simplesmente ignorados. De alguma maneira, aqueles que detêm o verdadeiro poder foram convencidos de que a austeridade não era apenas uma opção, mas a única opção, e que quem quer que discordasse disto - mesmo pessoas como eu e Joe Stiglitz, cujas credenciais são difíceis de ignorar - simplesmente não fazia parte do debate sério.

Não terminei de organizar minhas ideias em relação ao motivo pelo qual isto ocorreu. Mas, sejam quais forem as razões, estamos agora colhendo as consequências de uma desastrosa distração dos governantes, que se ocuparam de combater fantasmas enquanto os verdadeiros problemas se agravavam.

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