Doutor em Economia

Órfãos da 3ª via esperam que Lula respeite a ciência econômica, mas talvez isso fique só para 2026


Economistas estão derretendo, porque governo Lula chegou e não é como ansiavam; a montagem da equipe econômica terminou sem escolhas estrelares

Por Pedro Fernando Nery

Chegou o solstício de dezembro. Nos grupos de colegas economistas no WhatsApp, decepção com as escolhas para a equipe econômica. Me lembrei de Olaf.

Este é o simpático boneco de neve da princesa Elsa, do filme Frozen. Sua música, No verão, celebra sua ingenuidade. Ele conta sobre tudo que planeja fazer quando a estação chegar. Idealiza esse futuro ensolarado, quando imagina que ficará até bronzeado.

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente eleito para o terceiro mandato Foto: Eraldo Peres/AP
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Olaf não percebe a sua sina no verão que tanto deseja. Um personagem até tenta alertá-lo sobre seu destino. É impedido por uma princesa, “não se atreva!”, protegendo a pureza do boneco.

No verão é então uma anedota do tipo “cuidado com o que você quer porque você pode conseguir”. Adverte para o poder destruidor da realidade sobre certas expectativas.

Os economistas estão derretendo. O governo Lula chegou e não é como ansiavam. A montagem da equipe econômica terminou sem escolhas estrelares. Fantasiávamos um time de peso no Ministério da Economia – nos melhores sonhos um Persio ou um Armínio seriam ministros.

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Pipocaram vídeos e textos dos últimos anos sobre os verdadeiros escolhidos. No seu conjunto a nova equipe previu que a pandemia não provocaria inflação, que a reforma da Previdência causaria uma recessão, que Roberto Campos Neto causaria outra.

Os economistas, muitos órfãos da 3.ª via, queriam um governo que respeitasse a ciência – os anúncios mostram que será o caso da ciência climática, das ciências da saúde, das ciências da educação. A ciência econômica, receia-se, fica para 2026.

“Suponho que não tenha muita experiência com o calor”, indaga um personagem. Olaf responde: “Nenhuma!”. Alguns mais cínicos argumentam que a recessão brutal em Dilma deveria ter imunizado a profissão, não cabendo ter tido a ingenuidade do boneco de neve. “Faz o L!” é o comentário para ironizar os economistas que, tendo apoiado a eleição de Lula, estão agora temerosos com a escalação.

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Contudo, está lá o gigante Bernard Appy, um dos economistas mais completos do Brasil e principal especialista sobre o nosso maior desafio (a reforma tributária). O Executivo tem ainda ótimos servidores de carreira que podem ajudar com qualidade o novo governo. Há um Congresso similar ao que aprovou reformas nos últimos anos e um STF ubíquo, que poderiam conter eventuais retrocessos.

Continuarei, então, exercitando o otimismo por mais um tempo. Espero, como na canção de Olaf, evitar a trágica rima: “O inverno é uma época meio insossa, eu quero o verão pra virar... um boneco de neve feliz!”.

Chegou o solstício de dezembro. Nos grupos de colegas economistas no WhatsApp, decepção com as escolhas para a equipe econômica. Me lembrei de Olaf.

Este é o simpático boneco de neve da princesa Elsa, do filme Frozen. Sua música, No verão, celebra sua ingenuidade. Ele conta sobre tudo que planeja fazer quando a estação chegar. Idealiza esse futuro ensolarado, quando imagina que ficará até bronzeado.

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente eleito para o terceiro mandato Foto: Eraldo Peres/AP

Olaf não percebe a sua sina no verão que tanto deseja. Um personagem até tenta alertá-lo sobre seu destino. É impedido por uma princesa, “não se atreva!”, protegendo a pureza do boneco.

No verão é então uma anedota do tipo “cuidado com o que você quer porque você pode conseguir”. Adverte para o poder destruidor da realidade sobre certas expectativas.

Os economistas estão derretendo. O governo Lula chegou e não é como ansiavam. A montagem da equipe econômica terminou sem escolhas estrelares. Fantasiávamos um time de peso no Ministério da Economia – nos melhores sonhos um Persio ou um Armínio seriam ministros.

Pipocaram vídeos e textos dos últimos anos sobre os verdadeiros escolhidos. No seu conjunto a nova equipe previu que a pandemia não provocaria inflação, que a reforma da Previdência causaria uma recessão, que Roberto Campos Neto causaria outra.

Os economistas, muitos órfãos da 3.ª via, queriam um governo que respeitasse a ciência – os anúncios mostram que será o caso da ciência climática, das ciências da saúde, das ciências da educação. A ciência econômica, receia-se, fica para 2026.

“Suponho que não tenha muita experiência com o calor”, indaga um personagem. Olaf responde: “Nenhuma!”. Alguns mais cínicos argumentam que a recessão brutal em Dilma deveria ter imunizado a profissão, não cabendo ter tido a ingenuidade do boneco de neve. “Faz o L!” é o comentário para ironizar os economistas que, tendo apoiado a eleição de Lula, estão agora temerosos com a escalação.

Contudo, está lá o gigante Bernard Appy, um dos economistas mais completos do Brasil e principal especialista sobre o nosso maior desafio (a reforma tributária). O Executivo tem ainda ótimos servidores de carreira que podem ajudar com qualidade o novo governo. Há um Congresso similar ao que aprovou reformas nos últimos anos e um STF ubíquo, que poderiam conter eventuais retrocessos.

Continuarei, então, exercitando o otimismo por mais um tempo. Espero, como na canção de Olaf, evitar a trágica rima: “O inverno é uma época meio insossa, eu quero o verão pra virar... um boneco de neve feliz!”.

Chegou o solstício de dezembro. Nos grupos de colegas economistas no WhatsApp, decepção com as escolhas para a equipe econômica. Me lembrei de Olaf.

Este é o simpático boneco de neve da princesa Elsa, do filme Frozen. Sua música, No verão, celebra sua ingenuidade. Ele conta sobre tudo que planeja fazer quando a estação chegar. Idealiza esse futuro ensolarado, quando imagina que ficará até bronzeado.

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente eleito para o terceiro mandato Foto: Eraldo Peres/AP

Olaf não percebe a sua sina no verão que tanto deseja. Um personagem até tenta alertá-lo sobre seu destino. É impedido por uma princesa, “não se atreva!”, protegendo a pureza do boneco.

No verão é então uma anedota do tipo “cuidado com o que você quer porque você pode conseguir”. Adverte para o poder destruidor da realidade sobre certas expectativas.

Os economistas estão derretendo. O governo Lula chegou e não é como ansiavam. A montagem da equipe econômica terminou sem escolhas estrelares. Fantasiávamos um time de peso no Ministério da Economia – nos melhores sonhos um Persio ou um Armínio seriam ministros.

Pipocaram vídeos e textos dos últimos anos sobre os verdadeiros escolhidos. No seu conjunto a nova equipe previu que a pandemia não provocaria inflação, que a reforma da Previdência causaria uma recessão, que Roberto Campos Neto causaria outra.

Os economistas, muitos órfãos da 3.ª via, queriam um governo que respeitasse a ciência – os anúncios mostram que será o caso da ciência climática, das ciências da saúde, das ciências da educação. A ciência econômica, receia-se, fica para 2026.

“Suponho que não tenha muita experiência com o calor”, indaga um personagem. Olaf responde: “Nenhuma!”. Alguns mais cínicos argumentam que a recessão brutal em Dilma deveria ter imunizado a profissão, não cabendo ter tido a ingenuidade do boneco de neve. “Faz o L!” é o comentário para ironizar os economistas que, tendo apoiado a eleição de Lula, estão agora temerosos com a escalação.

Contudo, está lá o gigante Bernard Appy, um dos economistas mais completos do Brasil e principal especialista sobre o nosso maior desafio (a reforma tributária). O Executivo tem ainda ótimos servidores de carreira que podem ajudar com qualidade o novo governo. Há um Congresso similar ao que aprovou reformas nos últimos anos e um STF ubíquo, que poderiam conter eventuais retrocessos.

Continuarei, então, exercitando o otimismo por mais um tempo. Espero, como na canção de Olaf, evitar a trágica rima: “O inverno é uma época meio insossa, eu quero o verão pra virar... um boneco de neve feliz!”.

Chegou o solstício de dezembro. Nos grupos de colegas economistas no WhatsApp, decepção com as escolhas para a equipe econômica. Me lembrei de Olaf.

Este é o simpático boneco de neve da princesa Elsa, do filme Frozen. Sua música, No verão, celebra sua ingenuidade. Ele conta sobre tudo que planeja fazer quando a estação chegar. Idealiza esse futuro ensolarado, quando imagina que ficará até bronzeado.

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente eleito para o terceiro mandato Foto: Eraldo Peres/AP

Olaf não percebe a sua sina no verão que tanto deseja. Um personagem até tenta alertá-lo sobre seu destino. É impedido por uma princesa, “não se atreva!”, protegendo a pureza do boneco.

No verão é então uma anedota do tipo “cuidado com o que você quer porque você pode conseguir”. Adverte para o poder destruidor da realidade sobre certas expectativas.

Os economistas estão derretendo. O governo Lula chegou e não é como ansiavam. A montagem da equipe econômica terminou sem escolhas estrelares. Fantasiávamos um time de peso no Ministério da Economia – nos melhores sonhos um Persio ou um Armínio seriam ministros.

Pipocaram vídeos e textos dos últimos anos sobre os verdadeiros escolhidos. No seu conjunto a nova equipe previu que a pandemia não provocaria inflação, que a reforma da Previdência causaria uma recessão, que Roberto Campos Neto causaria outra.

Os economistas, muitos órfãos da 3.ª via, queriam um governo que respeitasse a ciência – os anúncios mostram que será o caso da ciência climática, das ciências da saúde, das ciências da educação. A ciência econômica, receia-se, fica para 2026.

“Suponho que não tenha muita experiência com o calor”, indaga um personagem. Olaf responde: “Nenhuma!”. Alguns mais cínicos argumentam que a recessão brutal em Dilma deveria ter imunizado a profissão, não cabendo ter tido a ingenuidade do boneco de neve. “Faz o L!” é o comentário para ironizar os economistas que, tendo apoiado a eleição de Lula, estão agora temerosos com a escalação.

Contudo, está lá o gigante Bernard Appy, um dos economistas mais completos do Brasil e principal especialista sobre o nosso maior desafio (a reforma tributária). O Executivo tem ainda ótimos servidores de carreira que podem ajudar com qualidade o novo governo. Há um Congresso similar ao que aprovou reformas nos últimos anos e um STF ubíquo, que poderiam conter eventuais retrocessos.

Continuarei, então, exercitando o otimismo por mais um tempo. Espero, como na canção de Olaf, evitar a trágica rima: “O inverno é uma época meio insossa, eu quero o verão pra virar... um boneco de neve feliz!”.

Chegou o solstício de dezembro. Nos grupos de colegas economistas no WhatsApp, decepção com as escolhas para a equipe econômica. Me lembrei de Olaf.

Este é o simpático boneco de neve da princesa Elsa, do filme Frozen. Sua música, No verão, celebra sua ingenuidade. Ele conta sobre tudo que planeja fazer quando a estação chegar. Idealiza esse futuro ensolarado, quando imagina que ficará até bronzeado.

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente eleito para o terceiro mandato Foto: Eraldo Peres/AP

Olaf não percebe a sua sina no verão que tanto deseja. Um personagem até tenta alertá-lo sobre seu destino. É impedido por uma princesa, “não se atreva!”, protegendo a pureza do boneco.

No verão é então uma anedota do tipo “cuidado com o que você quer porque você pode conseguir”. Adverte para o poder destruidor da realidade sobre certas expectativas.

Os economistas estão derretendo. O governo Lula chegou e não é como ansiavam. A montagem da equipe econômica terminou sem escolhas estrelares. Fantasiávamos um time de peso no Ministério da Economia – nos melhores sonhos um Persio ou um Armínio seriam ministros.

Pipocaram vídeos e textos dos últimos anos sobre os verdadeiros escolhidos. No seu conjunto a nova equipe previu que a pandemia não provocaria inflação, que a reforma da Previdência causaria uma recessão, que Roberto Campos Neto causaria outra.

Os economistas, muitos órfãos da 3.ª via, queriam um governo que respeitasse a ciência – os anúncios mostram que será o caso da ciência climática, das ciências da saúde, das ciências da educação. A ciência econômica, receia-se, fica para 2026.

“Suponho que não tenha muita experiência com o calor”, indaga um personagem. Olaf responde: “Nenhuma!”. Alguns mais cínicos argumentam que a recessão brutal em Dilma deveria ter imunizado a profissão, não cabendo ter tido a ingenuidade do boneco de neve. “Faz o L!” é o comentário para ironizar os economistas que, tendo apoiado a eleição de Lula, estão agora temerosos com a escalação.

Contudo, está lá o gigante Bernard Appy, um dos economistas mais completos do Brasil e principal especialista sobre o nosso maior desafio (a reforma tributária). O Executivo tem ainda ótimos servidores de carreira que podem ajudar com qualidade o novo governo. Há um Congresso similar ao que aprovou reformas nos últimos anos e um STF ubíquo, que poderiam conter eventuais retrocessos.

Continuarei, então, exercitando o otimismo por mais um tempo. Espero, como na canção de Olaf, evitar a trágica rima: “O inverno é uma época meio insossa, eu quero o verão pra virar... um boneco de neve feliz!”.

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