Um em cada 10 pequenos industriais pode fechar as portas em até três meses, aponta pesquisa


Empresários relatam prejuízos por juros elevados e aumento na capacidade ociosa, segundo dados do Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo

Por Daniela Amorim

RIO - Em meio aos juros altos e ao aumento da capacidade ociosa, um em cada 10 pequenos industriais admite o risco de fechar as portas nos próximos três meses, de acordo com dados do Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo (Simpi) obtidos com exclusividade pelo Estadão/Broadcast.

“Os 10% são um número extremamente elevado que existe de empresas fechando. O esforço tem que ser exatamente ao contrário, porque se o Brasil quer gerar emprego, se quer gerar oportunidades, ele precisa ter empresas. Se não tem empresa, não tem emprego, não tem imposto, não tem nada de produção, não tem distribuição de renda via trabalho, por aí afora. Então esse número de 10% nos preocupa, sim. Esse número tem que ser reduzido substancialmente”, alertou Joseph Couri, presidente do Simpi.

Menos da metade (48%) dos pequenos industriais funcionavam em maio com plena capacidade produtiva. Na pesquisa anterior, referente a fevereiro e março, essa fatia em funcionamento normal era de 50%. Os dados são do Indicador Nacional da Micro e Pequena Indústria, com informações coletadas entre 9 e 29 de maio pelo Datafolha, sob encomenda do Simpi.

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“Piorou a produção, e aumentou a capacidade ociosa da empresa”, explicou Couri.

A região Sul tinha a maior proporção de micro e pequenas indústrias funcionando com algum nível de ociosidade, 60%. Apenas 40% das companhias locais estavam operando normalmente.

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Taxa de juros em patamar elevado é o principal elemento por trás das dificuldades enfrentadas atualmente pela micro e pequena indústria brasileira Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No Nordeste, 47% das micro e pequenas indústrias funcionavam normalmente; no Sudeste, 53%; e no Centro-Oeste e Norte, 51%. Em São Paulo, 56% das empresas pesquisadas tinham funcionamento normal, contra uma fatia de 44% que enfrentavam algum grau de paralisação de atividades.

Couri diz que a taxa de juros em patamar elevado é o principal elemento por trás das dificuldades enfrentadas atualmente pela micro e pequena indústria brasileira, uma vez que encarece o custo de manutenção do negócio e reprime a demanda de consumidores.

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“Se você pegar os dados da pesquisa, 66% das empresas estão sendo muito prejudicadas pela taxa de juros. Você tem mais 16% sendo prejudicados. Ou seja, 82% das micro e pequenas indústrias do Brasil estão sendo prejudicadas (em alguma magnitude) pelas taxas de juros”, ressaltou Couri, com base nos achados da pesquisa.

A taxa básica de juros, a Selic, está no patamar de 13,75% ao ano desde agosto de 2022. Couri ressalta que, mesmo que se inicie em breve o esperado ciclo de cortes, as reduções serão modestas e o impacto defasado sobre a economia real atrasará o alívio sentido pelos pequenos industriais.

“Isso afeta diretamente emprego, porque, infelizmente, nós estamos demitindo mais do que contratando”, disse Couri.

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A pesquisa de maio mostra que 13% das empresas precisaram recorrer ao cheque especial como capital de giro, além de outros 7% de empresários apelando a empréstimo pessoal para essa finalidade.

“Nós temos uma restrição de crédito forte somada a uma taxa de juros extremamente elevada, inibidora da produção”, concluiu Couri.

RIO - Em meio aos juros altos e ao aumento da capacidade ociosa, um em cada 10 pequenos industriais admite o risco de fechar as portas nos próximos três meses, de acordo com dados do Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo (Simpi) obtidos com exclusividade pelo Estadão/Broadcast.

“Os 10% são um número extremamente elevado que existe de empresas fechando. O esforço tem que ser exatamente ao contrário, porque se o Brasil quer gerar emprego, se quer gerar oportunidades, ele precisa ter empresas. Se não tem empresa, não tem emprego, não tem imposto, não tem nada de produção, não tem distribuição de renda via trabalho, por aí afora. Então esse número de 10% nos preocupa, sim. Esse número tem que ser reduzido substancialmente”, alertou Joseph Couri, presidente do Simpi.

Menos da metade (48%) dos pequenos industriais funcionavam em maio com plena capacidade produtiva. Na pesquisa anterior, referente a fevereiro e março, essa fatia em funcionamento normal era de 50%. Os dados são do Indicador Nacional da Micro e Pequena Indústria, com informações coletadas entre 9 e 29 de maio pelo Datafolha, sob encomenda do Simpi.

“Piorou a produção, e aumentou a capacidade ociosa da empresa”, explicou Couri.

A região Sul tinha a maior proporção de micro e pequenas indústrias funcionando com algum nível de ociosidade, 60%. Apenas 40% das companhias locais estavam operando normalmente.

Taxa de juros em patamar elevado é o principal elemento por trás das dificuldades enfrentadas atualmente pela micro e pequena indústria brasileira Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No Nordeste, 47% das micro e pequenas indústrias funcionavam normalmente; no Sudeste, 53%; e no Centro-Oeste e Norte, 51%. Em São Paulo, 56% das empresas pesquisadas tinham funcionamento normal, contra uma fatia de 44% que enfrentavam algum grau de paralisação de atividades.

Couri diz que a taxa de juros em patamar elevado é o principal elemento por trás das dificuldades enfrentadas atualmente pela micro e pequena indústria brasileira, uma vez que encarece o custo de manutenção do negócio e reprime a demanda de consumidores.

“Se você pegar os dados da pesquisa, 66% das empresas estão sendo muito prejudicadas pela taxa de juros. Você tem mais 16% sendo prejudicados. Ou seja, 82% das micro e pequenas indústrias do Brasil estão sendo prejudicadas (em alguma magnitude) pelas taxas de juros”, ressaltou Couri, com base nos achados da pesquisa.

A taxa básica de juros, a Selic, está no patamar de 13,75% ao ano desde agosto de 2022. Couri ressalta que, mesmo que se inicie em breve o esperado ciclo de cortes, as reduções serão modestas e o impacto defasado sobre a economia real atrasará o alívio sentido pelos pequenos industriais.

“Isso afeta diretamente emprego, porque, infelizmente, nós estamos demitindo mais do que contratando”, disse Couri.

A pesquisa de maio mostra que 13% das empresas precisaram recorrer ao cheque especial como capital de giro, além de outros 7% de empresários apelando a empréstimo pessoal para essa finalidade.

“Nós temos uma restrição de crédito forte somada a uma taxa de juros extremamente elevada, inibidora da produção”, concluiu Couri.

RIO - Em meio aos juros altos e ao aumento da capacidade ociosa, um em cada 10 pequenos industriais admite o risco de fechar as portas nos próximos três meses, de acordo com dados do Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo (Simpi) obtidos com exclusividade pelo Estadão/Broadcast.

“Os 10% são um número extremamente elevado que existe de empresas fechando. O esforço tem que ser exatamente ao contrário, porque se o Brasil quer gerar emprego, se quer gerar oportunidades, ele precisa ter empresas. Se não tem empresa, não tem emprego, não tem imposto, não tem nada de produção, não tem distribuição de renda via trabalho, por aí afora. Então esse número de 10% nos preocupa, sim. Esse número tem que ser reduzido substancialmente”, alertou Joseph Couri, presidente do Simpi.

Menos da metade (48%) dos pequenos industriais funcionavam em maio com plena capacidade produtiva. Na pesquisa anterior, referente a fevereiro e março, essa fatia em funcionamento normal era de 50%. Os dados são do Indicador Nacional da Micro e Pequena Indústria, com informações coletadas entre 9 e 29 de maio pelo Datafolha, sob encomenda do Simpi.

“Piorou a produção, e aumentou a capacidade ociosa da empresa”, explicou Couri.

A região Sul tinha a maior proporção de micro e pequenas indústrias funcionando com algum nível de ociosidade, 60%. Apenas 40% das companhias locais estavam operando normalmente.

Taxa de juros em patamar elevado é o principal elemento por trás das dificuldades enfrentadas atualmente pela micro e pequena indústria brasileira Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No Nordeste, 47% das micro e pequenas indústrias funcionavam normalmente; no Sudeste, 53%; e no Centro-Oeste e Norte, 51%. Em São Paulo, 56% das empresas pesquisadas tinham funcionamento normal, contra uma fatia de 44% que enfrentavam algum grau de paralisação de atividades.

Couri diz que a taxa de juros em patamar elevado é o principal elemento por trás das dificuldades enfrentadas atualmente pela micro e pequena indústria brasileira, uma vez que encarece o custo de manutenção do negócio e reprime a demanda de consumidores.

“Se você pegar os dados da pesquisa, 66% das empresas estão sendo muito prejudicadas pela taxa de juros. Você tem mais 16% sendo prejudicados. Ou seja, 82% das micro e pequenas indústrias do Brasil estão sendo prejudicadas (em alguma magnitude) pelas taxas de juros”, ressaltou Couri, com base nos achados da pesquisa.

A taxa básica de juros, a Selic, está no patamar de 13,75% ao ano desde agosto de 2022. Couri ressalta que, mesmo que se inicie em breve o esperado ciclo de cortes, as reduções serão modestas e o impacto defasado sobre a economia real atrasará o alívio sentido pelos pequenos industriais.

“Isso afeta diretamente emprego, porque, infelizmente, nós estamos demitindo mais do que contratando”, disse Couri.

A pesquisa de maio mostra que 13% das empresas precisaram recorrer ao cheque especial como capital de giro, além de outros 7% de empresários apelando a empréstimo pessoal para essa finalidade.

“Nós temos uma restrição de crédito forte somada a uma taxa de juros extremamente elevada, inibidora da produção”, concluiu Couri.

RIO - Em meio aos juros altos e ao aumento da capacidade ociosa, um em cada 10 pequenos industriais admite o risco de fechar as portas nos próximos três meses, de acordo com dados do Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo (Simpi) obtidos com exclusividade pelo Estadão/Broadcast.

“Os 10% são um número extremamente elevado que existe de empresas fechando. O esforço tem que ser exatamente ao contrário, porque se o Brasil quer gerar emprego, se quer gerar oportunidades, ele precisa ter empresas. Se não tem empresa, não tem emprego, não tem imposto, não tem nada de produção, não tem distribuição de renda via trabalho, por aí afora. Então esse número de 10% nos preocupa, sim. Esse número tem que ser reduzido substancialmente”, alertou Joseph Couri, presidente do Simpi.

Menos da metade (48%) dos pequenos industriais funcionavam em maio com plena capacidade produtiva. Na pesquisa anterior, referente a fevereiro e março, essa fatia em funcionamento normal era de 50%. Os dados são do Indicador Nacional da Micro e Pequena Indústria, com informações coletadas entre 9 e 29 de maio pelo Datafolha, sob encomenda do Simpi.

“Piorou a produção, e aumentou a capacidade ociosa da empresa”, explicou Couri.

A região Sul tinha a maior proporção de micro e pequenas indústrias funcionando com algum nível de ociosidade, 60%. Apenas 40% das companhias locais estavam operando normalmente.

Taxa de juros em patamar elevado é o principal elemento por trás das dificuldades enfrentadas atualmente pela micro e pequena indústria brasileira Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No Nordeste, 47% das micro e pequenas indústrias funcionavam normalmente; no Sudeste, 53%; e no Centro-Oeste e Norte, 51%. Em São Paulo, 56% das empresas pesquisadas tinham funcionamento normal, contra uma fatia de 44% que enfrentavam algum grau de paralisação de atividades.

Couri diz que a taxa de juros em patamar elevado é o principal elemento por trás das dificuldades enfrentadas atualmente pela micro e pequena indústria brasileira, uma vez que encarece o custo de manutenção do negócio e reprime a demanda de consumidores.

“Se você pegar os dados da pesquisa, 66% das empresas estão sendo muito prejudicadas pela taxa de juros. Você tem mais 16% sendo prejudicados. Ou seja, 82% das micro e pequenas indústrias do Brasil estão sendo prejudicadas (em alguma magnitude) pelas taxas de juros”, ressaltou Couri, com base nos achados da pesquisa.

A taxa básica de juros, a Selic, está no patamar de 13,75% ao ano desde agosto de 2022. Couri ressalta que, mesmo que se inicie em breve o esperado ciclo de cortes, as reduções serão modestas e o impacto defasado sobre a economia real atrasará o alívio sentido pelos pequenos industriais.

“Isso afeta diretamente emprego, porque, infelizmente, nós estamos demitindo mais do que contratando”, disse Couri.

A pesquisa de maio mostra que 13% das empresas precisaram recorrer ao cheque especial como capital de giro, além de outros 7% de empresários apelando a empréstimo pessoal para essa finalidade.

“Nós temos uma restrição de crédito forte somada a uma taxa de juros extremamente elevada, inibidora da produção”, concluiu Couri.

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