Os bancos perderam dinheiro com o Pix? Queda no faturamento é inferior a 2% do lucro


Ministro Ciro Nogueira afirmou que banqueiros só assinaram carta em defesa da democracia por causa de perdas com o Pix; porém, quatro maiores instituições tiveram lucro de R$ 81 bi em 2021, o maior em 15 anos

Por Fernanda Guimarães
Atualização:

No ano passado, primeiro exercício completo após o advento do Pix, o meio de pagamento instantâneo capitaneado pelo Banco Central (BC), significou aos bancos “perdas” de receitas com tarifas com contas correntes na ordem de R$ 1,5 bilhão, conforme cálculos baseados nos balanços dos quatro maiores bancos do País: Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Santander.

No mesmo período, por outro lado, os mesmos bancos apresentaram um lucro consolidado de R$ 81,6 bilhões, segundo dados da Economatica – o maior número nominal desde 2006. A “perda” com o Pix representou, assim, menos de 2% do lucro de 2021.

Pix atingiu 51 milhões de usuários em maio, aponta Febraban Foto: Marcello Casal/Agência Brasil
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O assunto voltou à tona depois de o ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil, justificar a assinatura de banqueiros no manifesto em defesa da democracia pela perda com o Pix. O ministro chegou a afirmar que os bancos perderam R$ 40 bilhões com o Pix, o que não corresponde à realidade. Dentre os signatários do novo manifesto está, por exemplo, Roberto Setubal, do Itaú Unibanco.

A conta não é exata, já que considera apenas o que os bancos fizeram com receitas com contas de serviços em conta corrente, linha que encolheu R$ 1,5 bilhão no ano passado, para R$ 25,4 bilhões, uma queda de cerca de 6% ante o número de 2020. Não se sabe, por exemplo, os negócios e transações que geraram receitas com a chegada do Pix.

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Segundo estudo de João Bragança, da consultoria Roland Berger, o impacto das fraudes para os bancos se restringe à comissão no envio de TED/DOC, algo que gira em torno de R$ 2,5 bilhões. O levantamento ressalta ainda que o PIX superou rapidamente as outras formas de transferências tradicionais. Porém, o TED ainda concentra a maior parte do valor transacionado e deve se tornar uma alternativa mais segura para operações de maior valor.

Além disso, como mostrou reportagem do Estadão, apesar de ser propagandeado como um feito do governo Jair Bolsonaro, o Pix na verdade começou a ser idealizado ainda no governo de Michel Temer.

Pix e concorrência

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Os executivos dos bancos, desde o ano passado, têm reiterado que eventuais perdas com o Pix eram parte do jogo, com a evolução do mercado e a chegada da nova tecnologia. A visão geral é de que o Pix “veio para ficar” e que, ao mesmo tempo, seriam criadas novas linhas de receitas com novos produtos e serviços. Segundo analistas, a leitura também é de que o Pix também retira dinheiro vivo do mercado, o que traz mais oportunidades para os bancos.

O Pix, que começou a ser operacionalizado no fim de 2020, ganhou popularidade rapidamente no Brasil. Pesquisa recente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) apontou que o número de usuários do Pix chegou em 51 milhões em março último, um aumento de 72%. Levantamento mostrou, ainda, que o número de usuários que realizaram mais de 30 Pix por mês aumentou mais de 800% no mesmo intervalo.

No ano passado, primeiro exercício completo após o advento do Pix, o meio de pagamento instantâneo capitaneado pelo Banco Central (BC), significou aos bancos “perdas” de receitas com tarifas com contas correntes na ordem de R$ 1,5 bilhão, conforme cálculos baseados nos balanços dos quatro maiores bancos do País: Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Santander.

No mesmo período, por outro lado, os mesmos bancos apresentaram um lucro consolidado de R$ 81,6 bilhões, segundo dados da Economatica – o maior número nominal desde 2006. A “perda” com o Pix representou, assim, menos de 2% do lucro de 2021.

Pix atingiu 51 milhões de usuários em maio, aponta Febraban Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

O assunto voltou à tona depois de o ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil, justificar a assinatura de banqueiros no manifesto em defesa da democracia pela perda com o Pix. O ministro chegou a afirmar que os bancos perderam R$ 40 bilhões com o Pix, o que não corresponde à realidade. Dentre os signatários do novo manifesto está, por exemplo, Roberto Setubal, do Itaú Unibanco.

A conta não é exata, já que considera apenas o que os bancos fizeram com receitas com contas de serviços em conta corrente, linha que encolheu R$ 1,5 bilhão no ano passado, para R$ 25,4 bilhões, uma queda de cerca de 6% ante o número de 2020. Não se sabe, por exemplo, os negócios e transações que geraram receitas com a chegada do Pix.

Segundo estudo de João Bragança, da consultoria Roland Berger, o impacto das fraudes para os bancos se restringe à comissão no envio de TED/DOC, algo que gira em torno de R$ 2,5 bilhões. O levantamento ressalta ainda que o PIX superou rapidamente as outras formas de transferências tradicionais. Porém, o TED ainda concentra a maior parte do valor transacionado e deve se tornar uma alternativa mais segura para operações de maior valor.

Além disso, como mostrou reportagem do Estadão, apesar de ser propagandeado como um feito do governo Jair Bolsonaro, o Pix na verdade começou a ser idealizado ainda no governo de Michel Temer.

Pix e concorrência

Os executivos dos bancos, desde o ano passado, têm reiterado que eventuais perdas com o Pix eram parte do jogo, com a evolução do mercado e a chegada da nova tecnologia. A visão geral é de que o Pix “veio para ficar” e que, ao mesmo tempo, seriam criadas novas linhas de receitas com novos produtos e serviços. Segundo analistas, a leitura também é de que o Pix também retira dinheiro vivo do mercado, o que traz mais oportunidades para os bancos.

O Pix, que começou a ser operacionalizado no fim de 2020, ganhou popularidade rapidamente no Brasil. Pesquisa recente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) apontou que o número de usuários do Pix chegou em 51 milhões em março último, um aumento de 72%. Levantamento mostrou, ainda, que o número de usuários que realizaram mais de 30 Pix por mês aumentou mais de 800% no mesmo intervalo.

No ano passado, primeiro exercício completo após o advento do Pix, o meio de pagamento instantâneo capitaneado pelo Banco Central (BC), significou aos bancos “perdas” de receitas com tarifas com contas correntes na ordem de R$ 1,5 bilhão, conforme cálculos baseados nos balanços dos quatro maiores bancos do País: Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Santander.

No mesmo período, por outro lado, os mesmos bancos apresentaram um lucro consolidado de R$ 81,6 bilhões, segundo dados da Economatica – o maior número nominal desde 2006. A “perda” com o Pix representou, assim, menos de 2% do lucro de 2021.

Pix atingiu 51 milhões de usuários em maio, aponta Febraban Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

O assunto voltou à tona depois de o ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil, justificar a assinatura de banqueiros no manifesto em defesa da democracia pela perda com o Pix. O ministro chegou a afirmar que os bancos perderam R$ 40 bilhões com o Pix, o que não corresponde à realidade. Dentre os signatários do novo manifesto está, por exemplo, Roberto Setubal, do Itaú Unibanco.

A conta não é exata, já que considera apenas o que os bancos fizeram com receitas com contas de serviços em conta corrente, linha que encolheu R$ 1,5 bilhão no ano passado, para R$ 25,4 bilhões, uma queda de cerca de 6% ante o número de 2020. Não se sabe, por exemplo, os negócios e transações que geraram receitas com a chegada do Pix.

Segundo estudo de João Bragança, da consultoria Roland Berger, o impacto das fraudes para os bancos se restringe à comissão no envio de TED/DOC, algo que gira em torno de R$ 2,5 bilhões. O levantamento ressalta ainda que o PIX superou rapidamente as outras formas de transferências tradicionais. Porém, o TED ainda concentra a maior parte do valor transacionado e deve se tornar uma alternativa mais segura para operações de maior valor.

Além disso, como mostrou reportagem do Estadão, apesar de ser propagandeado como um feito do governo Jair Bolsonaro, o Pix na verdade começou a ser idealizado ainda no governo de Michel Temer.

Pix e concorrência

Os executivos dos bancos, desde o ano passado, têm reiterado que eventuais perdas com o Pix eram parte do jogo, com a evolução do mercado e a chegada da nova tecnologia. A visão geral é de que o Pix “veio para ficar” e que, ao mesmo tempo, seriam criadas novas linhas de receitas com novos produtos e serviços. Segundo analistas, a leitura também é de que o Pix também retira dinheiro vivo do mercado, o que traz mais oportunidades para os bancos.

O Pix, que começou a ser operacionalizado no fim de 2020, ganhou popularidade rapidamente no Brasil. Pesquisa recente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) apontou que o número de usuários do Pix chegou em 51 milhões em março último, um aumento de 72%. Levantamento mostrou, ainda, que o número de usuários que realizaram mais de 30 Pix por mês aumentou mais de 800% no mesmo intervalo.

No ano passado, primeiro exercício completo após o advento do Pix, o meio de pagamento instantâneo capitaneado pelo Banco Central (BC), significou aos bancos “perdas” de receitas com tarifas com contas correntes na ordem de R$ 1,5 bilhão, conforme cálculos baseados nos balanços dos quatro maiores bancos do País: Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Santander.

No mesmo período, por outro lado, os mesmos bancos apresentaram um lucro consolidado de R$ 81,6 bilhões, segundo dados da Economatica – o maior número nominal desde 2006. A “perda” com o Pix representou, assim, menos de 2% do lucro de 2021.

Pix atingiu 51 milhões de usuários em maio, aponta Febraban Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

O assunto voltou à tona depois de o ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil, justificar a assinatura de banqueiros no manifesto em defesa da democracia pela perda com o Pix. O ministro chegou a afirmar que os bancos perderam R$ 40 bilhões com o Pix, o que não corresponde à realidade. Dentre os signatários do novo manifesto está, por exemplo, Roberto Setubal, do Itaú Unibanco.

A conta não é exata, já que considera apenas o que os bancos fizeram com receitas com contas de serviços em conta corrente, linha que encolheu R$ 1,5 bilhão no ano passado, para R$ 25,4 bilhões, uma queda de cerca de 6% ante o número de 2020. Não se sabe, por exemplo, os negócios e transações que geraram receitas com a chegada do Pix.

Segundo estudo de João Bragança, da consultoria Roland Berger, o impacto das fraudes para os bancos se restringe à comissão no envio de TED/DOC, algo que gira em torno de R$ 2,5 bilhões. O levantamento ressalta ainda que o PIX superou rapidamente as outras formas de transferências tradicionais. Porém, o TED ainda concentra a maior parte do valor transacionado e deve se tornar uma alternativa mais segura para operações de maior valor.

Além disso, como mostrou reportagem do Estadão, apesar de ser propagandeado como um feito do governo Jair Bolsonaro, o Pix na verdade começou a ser idealizado ainda no governo de Michel Temer.

Pix e concorrência

Os executivos dos bancos, desde o ano passado, têm reiterado que eventuais perdas com o Pix eram parte do jogo, com a evolução do mercado e a chegada da nova tecnologia. A visão geral é de que o Pix “veio para ficar” e que, ao mesmo tempo, seriam criadas novas linhas de receitas com novos produtos e serviços. Segundo analistas, a leitura também é de que o Pix também retira dinheiro vivo do mercado, o que traz mais oportunidades para os bancos.

O Pix, que começou a ser operacionalizado no fim de 2020, ganhou popularidade rapidamente no Brasil. Pesquisa recente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) apontou que o número de usuários do Pix chegou em 51 milhões em março último, um aumento de 72%. Levantamento mostrou, ainda, que o número de usuários que realizaram mais de 30 Pix por mês aumentou mais de 800% no mesmo intervalo.

No ano passado, primeiro exercício completo após o advento do Pix, o meio de pagamento instantâneo capitaneado pelo Banco Central (BC), significou aos bancos “perdas” de receitas com tarifas com contas correntes na ordem de R$ 1,5 bilhão, conforme cálculos baseados nos balanços dos quatro maiores bancos do País: Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Santander.

No mesmo período, por outro lado, os mesmos bancos apresentaram um lucro consolidado de R$ 81,6 bilhões, segundo dados da Economatica – o maior número nominal desde 2006. A “perda” com o Pix representou, assim, menos de 2% do lucro de 2021.

Pix atingiu 51 milhões de usuários em maio, aponta Febraban Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

O assunto voltou à tona depois de o ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil, justificar a assinatura de banqueiros no manifesto em defesa da democracia pela perda com o Pix. O ministro chegou a afirmar que os bancos perderam R$ 40 bilhões com o Pix, o que não corresponde à realidade. Dentre os signatários do novo manifesto está, por exemplo, Roberto Setubal, do Itaú Unibanco.

A conta não é exata, já que considera apenas o que os bancos fizeram com receitas com contas de serviços em conta corrente, linha que encolheu R$ 1,5 bilhão no ano passado, para R$ 25,4 bilhões, uma queda de cerca de 6% ante o número de 2020. Não se sabe, por exemplo, os negócios e transações que geraram receitas com a chegada do Pix.

Segundo estudo de João Bragança, da consultoria Roland Berger, o impacto das fraudes para os bancos se restringe à comissão no envio de TED/DOC, algo que gira em torno de R$ 2,5 bilhões. O levantamento ressalta ainda que o PIX superou rapidamente as outras formas de transferências tradicionais. Porém, o TED ainda concentra a maior parte do valor transacionado e deve se tornar uma alternativa mais segura para operações de maior valor.

Além disso, como mostrou reportagem do Estadão, apesar de ser propagandeado como um feito do governo Jair Bolsonaro, o Pix na verdade começou a ser idealizado ainda no governo de Michel Temer.

Pix e concorrência

Os executivos dos bancos, desde o ano passado, têm reiterado que eventuais perdas com o Pix eram parte do jogo, com a evolução do mercado e a chegada da nova tecnologia. A visão geral é de que o Pix “veio para ficar” e que, ao mesmo tempo, seriam criadas novas linhas de receitas com novos produtos e serviços. Segundo analistas, a leitura também é de que o Pix também retira dinheiro vivo do mercado, o que traz mais oportunidades para os bancos.

O Pix, que começou a ser operacionalizado no fim de 2020, ganhou popularidade rapidamente no Brasil. Pesquisa recente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) apontou que o número de usuários do Pix chegou em 51 milhões em março último, um aumento de 72%. Levantamento mostrou, ainda, que o número de usuários que realizaram mais de 30 Pix por mês aumentou mais de 800% no mesmo intervalo.

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