Petrobras: Conselho se reúne nesta quinta para votar nome de Prates à presidência


Processo deve ser acelerado e Prates pode assumir o comando da estatal nos próximos dias

Por Denise Luna

RIO - O Conselho de Administração da Petrobras se reúne na próxima quinta-feira, 26, para votar a aprovação do senador Jean Paul Prates para a presidência da estatal, depois do seu nome ter sido avaliado pelo Comitê de Pessoas (Cope) da empresa na terça-feira, informaram fontes próximas ao assunto.

Com isso, o processo deve ser acelerado e Prates assumiria o comando nos próximos dias, e possivelmente deve aguardar a realização da Assembleia Geral Ordinária (AGO) de abril, já marcada, para ser efetivado, em vez de convocar uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE).

A expectativa é de que a nova diretoria, que será indicada pelo senador, comece logo a ser avaliada pelo mesmo processo de elegibilidade pelo qual Prates passou, o que levará também alguns dias.

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Prates está no Rio de Janeiro desde a última quinta-feira, 19, e tem feito uma série de reuniões, dentro e fora da empresa, para conhecer a real situação da companhia. Nesta segunda-feira, 23, esteve com o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.

De acordo com o sindicalista, foram apresentadas a Prates as projeções que a entidade faz para a estatal, como voltar a atuar na petroquímica; investir na ampliação das refinarias e talvez construção de uma nova unidade; acelerar a conclusão da Rota 3 para estimular o mercado de gás natural; e resgatar as unidades de fertilizantes nitrogenados da companhia.

Jean Paul Prates; expectativa é de que a nova diretoria, que será indicada pelo senador, comece logo a ser avaliada pelo mesmo processo de elegibilidade pelo qual Prates passou.  Foto: Adriano Machado/Reuters
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Em parceria com a iniciativa privada, a FUP prevê a entrada da Petrobras na produção de hidrogênio verde e de energia eólica offshore. “Outro ponto importante é a Petrobras voltar a ajudar a indústria nacional, e a melhor forma é fazer encomendas à indústria naval brasileira. Já tem 15 FPSOs (plataforma flutuante) encomendadas fora do País, queremos pelo menos conseguir que os estaleiros no Brasil participem de alguma forma”, disse Bacelar ao Estadão/Broadcast.

Ainda na área naval, a FUP avalia que o papel da Petrobras seria investir na produção de navios no Brasil, aumentando a geração de empregos. Para isso, poderia substituir parte da frota da Transpetro, hoje em grande parte afretada. “A indústria naval tem um papel importante no crescimento da economia, na geração de empregos”, destaca Bacelar.

A entidade aproveitou também o encontro para solicitar a volta de uma mesa de negociações com os empregados, “que respeite a negociação sindical, o que não ocorre há sete anos”, segundo o sindicalista, e a recuperação de perdas salariais durante o mesmo período.

RIO - O Conselho de Administração da Petrobras se reúne na próxima quinta-feira, 26, para votar a aprovação do senador Jean Paul Prates para a presidência da estatal, depois do seu nome ter sido avaliado pelo Comitê de Pessoas (Cope) da empresa na terça-feira, informaram fontes próximas ao assunto.

Com isso, o processo deve ser acelerado e Prates assumiria o comando nos próximos dias, e possivelmente deve aguardar a realização da Assembleia Geral Ordinária (AGO) de abril, já marcada, para ser efetivado, em vez de convocar uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE).

A expectativa é de que a nova diretoria, que será indicada pelo senador, comece logo a ser avaliada pelo mesmo processo de elegibilidade pelo qual Prates passou, o que levará também alguns dias.

Prates está no Rio de Janeiro desde a última quinta-feira, 19, e tem feito uma série de reuniões, dentro e fora da empresa, para conhecer a real situação da companhia. Nesta segunda-feira, 23, esteve com o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.

De acordo com o sindicalista, foram apresentadas a Prates as projeções que a entidade faz para a estatal, como voltar a atuar na petroquímica; investir na ampliação das refinarias e talvez construção de uma nova unidade; acelerar a conclusão da Rota 3 para estimular o mercado de gás natural; e resgatar as unidades de fertilizantes nitrogenados da companhia.

Jean Paul Prates; expectativa é de que a nova diretoria, que será indicada pelo senador, comece logo a ser avaliada pelo mesmo processo de elegibilidade pelo qual Prates passou.  Foto: Adriano Machado/Reuters

Em parceria com a iniciativa privada, a FUP prevê a entrada da Petrobras na produção de hidrogênio verde e de energia eólica offshore. “Outro ponto importante é a Petrobras voltar a ajudar a indústria nacional, e a melhor forma é fazer encomendas à indústria naval brasileira. Já tem 15 FPSOs (plataforma flutuante) encomendadas fora do País, queremos pelo menos conseguir que os estaleiros no Brasil participem de alguma forma”, disse Bacelar ao Estadão/Broadcast.

Ainda na área naval, a FUP avalia que o papel da Petrobras seria investir na produção de navios no Brasil, aumentando a geração de empregos. Para isso, poderia substituir parte da frota da Transpetro, hoje em grande parte afretada. “A indústria naval tem um papel importante no crescimento da economia, na geração de empregos”, destaca Bacelar.

A entidade aproveitou também o encontro para solicitar a volta de uma mesa de negociações com os empregados, “que respeite a negociação sindical, o que não ocorre há sete anos”, segundo o sindicalista, e a recuperação de perdas salariais durante o mesmo período.

RIO - O Conselho de Administração da Petrobras se reúne na próxima quinta-feira, 26, para votar a aprovação do senador Jean Paul Prates para a presidência da estatal, depois do seu nome ter sido avaliado pelo Comitê de Pessoas (Cope) da empresa na terça-feira, informaram fontes próximas ao assunto.

Com isso, o processo deve ser acelerado e Prates assumiria o comando nos próximos dias, e possivelmente deve aguardar a realização da Assembleia Geral Ordinária (AGO) de abril, já marcada, para ser efetivado, em vez de convocar uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE).

A expectativa é de que a nova diretoria, que será indicada pelo senador, comece logo a ser avaliada pelo mesmo processo de elegibilidade pelo qual Prates passou, o que levará também alguns dias.

Prates está no Rio de Janeiro desde a última quinta-feira, 19, e tem feito uma série de reuniões, dentro e fora da empresa, para conhecer a real situação da companhia. Nesta segunda-feira, 23, esteve com o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.

De acordo com o sindicalista, foram apresentadas a Prates as projeções que a entidade faz para a estatal, como voltar a atuar na petroquímica; investir na ampliação das refinarias e talvez construção de uma nova unidade; acelerar a conclusão da Rota 3 para estimular o mercado de gás natural; e resgatar as unidades de fertilizantes nitrogenados da companhia.

Jean Paul Prates; expectativa é de que a nova diretoria, que será indicada pelo senador, comece logo a ser avaliada pelo mesmo processo de elegibilidade pelo qual Prates passou.  Foto: Adriano Machado/Reuters

Em parceria com a iniciativa privada, a FUP prevê a entrada da Petrobras na produção de hidrogênio verde e de energia eólica offshore. “Outro ponto importante é a Petrobras voltar a ajudar a indústria nacional, e a melhor forma é fazer encomendas à indústria naval brasileira. Já tem 15 FPSOs (plataforma flutuante) encomendadas fora do País, queremos pelo menos conseguir que os estaleiros no Brasil participem de alguma forma”, disse Bacelar ao Estadão/Broadcast.

Ainda na área naval, a FUP avalia que o papel da Petrobras seria investir na produção de navios no Brasil, aumentando a geração de empregos. Para isso, poderia substituir parte da frota da Transpetro, hoje em grande parte afretada. “A indústria naval tem um papel importante no crescimento da economia, na geração de empregos”, destaca Bacelar.

A entidade aproveitou também o encontro para solicitar a volta de uma mesa de negociações com os empregados, “que respeite a negociação sindical, o que não ocorre há sete anos”, segundo o sindicalista, e a recuperação de perdas salariais durante o mesmo período.

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