Petrobrás já vendeu R$ 9 bilhões em ativos


Cálculo feito pelo Goldman Sachs considera negócios fechados em 2013; aposta de analistas é que outras vendas sejam anunciadas

Por Beth Moreira e Wellington Bahnemann

SÃO PAULO/RIO - A Petrobrás já vendeu R$ 8,938 bilhões (US$ 3,826 bilhões) em ativos neste ano, de acordo com cálculo do banco norte-americano Goldman Sachs, considerando todas as operações já anunciadas, como a alienação da participação de 49% na Brasil PCH para a Cemig e a joint-venture com o banco BTG Pactual para os ativos de exploração e produção na África, e a recente venda, por US$ 380 milhões, de ativos na Colômbia, anunciada na última sexta-feira.

Os analistas Felipe Mattar, Sergio Conti, Bruno Pascon e Thiago Auzier, do Goldman, destacaram que a companhia já cumpriu cerca de 39% de sua meta de desinvestimentos para 2013 e a venda na Colômbia reforça a visão positiva de continuidade da disciplina de capital adotada pela estatal.

O anúncio da venda, a possibilidade de um reajuste de combustíveis em torno de 8% nos próximos 30 dias e o impacto no preço internacional do petróleo, causado pelo recuo dos Estados Unidos em relação a um possível ataque militar na Síria, tiveram reflexo sobre o comportamento das ações da Petrobrás nesta segunda-feira, 16. Durante toda a tarde, os papéis da empresa figuraram entre as maiores altas do Ibovespa e fecharam em alta de 1,77% (preferenciais, PN) e 1,57% (ordinárias, ON).

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Influências. Leonardo Alves e Tiago Costa, analistas da Votorantim Corretora, avaliam que tanto a queda dos preços internacionais do petróleo quanto o aumento nos preços domésticos da gasolina reduzirão as perdas da empresa com a importação dos combustíveis.

"Nós acreditamos que o mercado já está atento ao possível ajuste nos preços da gasolina; por outro lado, até o fechamento da última sexta-feira, o acordo sobre a Síria ainda não havia sido precificado", afirmam. "Obviamente, a instabilidade no Oriente Médio continua, podendo impactar o mercado internacional de petróleo novamente a qualquer momento."

O Bank Of America Merrill Lynch citou, em relatório, que apesar de pequena (US$ 380 milhões), a venda dos ativos na Colômbia representa "mais um passo dentro dos esforços da Petrobrás para otimizar seu portfólio" e ajudar a financiar o seu ambicioso programa de investimentos.

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Conforme comunicado divulgado pela estatal na sexta-feira, os ativos da Petrobrás Colômbia que fazem parte da transação incluem participações em 11 blocos de exploração e produção em terra, com produção média líquida de 6.530 boed (barris de óleo equivalente por dia), além dos oleodutos de Colômbia e Alto Magdalena, com capacidade de transporte de 14.950 bpd (barris por dia) e 9.180 bpd, respectivamente.

Os analistas Frank McGann e Conrado Vegner, do Bank of America Merrill Lynch, disseram esperar que a empresa anuncie a venda de mais ativos até o fim do ano.

Os analistas do Goldman Sachs destacaram ainda a importância dos desinvestimentos para a estratégia da Petrobrás no leilão da área de Libra, no pré-sal, no próximo mês.

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"Se aprovada pelos reguladores, os recursos dessa transação devem também contribuir para o pagamento do bônus da participação da Petrobrás no leilão do campo de Libra (marcado para 21 de outubro deste ano)", argumentaram em relatório McGann e Vegner.

SÃO PAULO/RIO - A Petrobrás já vendeu R$ 8,938 bilhões (US$ 3,826 bilhões) em ativos neste ano, de acordo com cálculo do banco norte-americano Goldman Sachs, considerando todas as operações já anunciadas, como a alienação da participação de 49% na Brasil PCH para a Cemig e a joint-venture com o banco BTG Pactual para os ativos de exploração e produção na África, e a recente venda, por US$ 380 milhões, de ativos na Colômbia, anunciada na última sexta-feira.

Os analistas Felipe Mattar, Sergio Conti, Bruno Pascon e Thiago Auzier, do Goldman, destacaram que a companhia já cumpriu cerca de 39% de sua meta de desinvestimentos para 2013 e a venda na Colômbia reforça a visão positiva de continuidade da disciplina de capital adotada pela estatal.

O anúncio da venda, a possibilidade de um reajuste de combustíveis em torno de 8% nos próximos 30 dias e o impacto no preço internacional do petróleo, causado pelo recuo dos Estados Unidos em relação a um possível ataque militar na Síria, tiveram reflexo sobre o comportamento das ações da Petrobrás nesta segunda-feira, 16. Durante toda a tarde, os papéis da empresa figuraram entre as maiores altas do Ibovespa e fecharam em alta de 1,77% (preferenciais, PN) e 1,57% (ordinárias, ON).

Influências. Leonardo Alves e Tiago Costa, analistas da Votorantim Corretora, avaliam que tanto a queda dos preços internacionais do petróleo quanto o aumento nos preços domésticos da gasolina reduzirão as perdas da empresa com a importação dos combustíveis.

"Nós acreditamos que o mercado já está atento ao possível ajuste nos preços da gasolina; por outro lado, até o fechamento da última sexta-feira, o acordo sobre a Síria ainda não havia sido precificado", afirmam. "Obviamente, a instabilidade no Oriente Médio continua, podendo impactar o mercado internacional de petróleo novamente a qualquer momento."

O Bank Of America Merrill Lynch citou, em relatório, que apesar de pequena (US$ 380 milhões), a venda dos ativos na Colômbia representa "mais um passo dentro dos esforços da Petrobrás para otimizar seu portfólio" e ajudar a financiar o seu ambicioso programa de investimentos.

Conforme comunicado divulgado pela estatal na sexta-feira, os ativos da Petrobrás Colômbia que fazem parte da transação incluem participações em 11 blocos de exploração e produção em terra, com produção média líquida de 6.530 boed (barris de óleo equivalente por dia), além dos oleodutos de Colômbia e Alto Magdalena, com capacidade de transporte de 14.950 bpd (barris por dia) e 9.180 bpd, respectivamente.

Os analistas Frank McGann e Conrado Vegner, do Bank of America Merrill Lynch, disseram esperar que a empresa anuncie a venda de mais ativos até o fim do ano.

Os analistas do Goldman Sachs destacaram ainda a importância dos desinvestimentos para a estratégia da Petrobrás no leilão da área de Libra, no pré-sal, no próximo mês.

"Se aprovada pelos reguladores, os recursos dessa transação devem também contribuir para o pagamento do bônus da participação da Petrobrás no leilão do campo de Libra (marcado para 21 de outubro deste ano)", argumentaram em relatório McGann e Vegner.

SÃO PAULO/RIO - A Petrobrás já vendeu R$ 8,938 bilhões (US$ 3,826 bilhões) em ativos neste ano, de acordo com cálculo do banco norte-americano Goldman Sachs, considerando todas as operações já anunciadas, como a alienação da participação de 49% na Brasil PCH para a Cemig e a joint-venture com o banco BTG Pactual para os ativos de exploração e produção na África, e a recente venda, por US$ 380 milhões, de ativos na Colômbia, anunciada na última sexta-feira.

Os analistas Felipe Mattar, Sergio Conti, Bruno Pascon e Thiago Auzier, do Goldman, destacaram que a companhia já cumpriu cerca de 39% de sua meta de desinvestimentos para 2013 e a venda na Colômbia reforça a visão positiva de continuidade da disciplina de capital adotada pela estatal.

O anúncio da venda, a possibilidade de um reajuste de combustíveis em torno de 8% nos próximos 30 dias e o impacto no preço internacional do petróleo, causado pelo recuo dos Estados Unidos em relação a um possível ataque militar na Síria, tiveram reflexo sobre o comportamento das ações da Petrobrás nesta segunda-feira, 16. Durante toda a tarde, os papéis da empresa figuraram entre as maiores altas do Ibovespa e fecharam em alta de 1,77% (preferenciais, PN) e 1,57% (ordinárias, ON).

Influências. Leonardo Alves e Tiago Costa, analistas da Votorantim Corretora, avaliam que tanto a queda dos preços internacionais do petróleo quanto o aumento nos preços domésticos da gasolina reduzirão as perdas da empresa com a importação dos combustíveis.

"Nós acreditamos que o mercado já está atento ao possível ajuste nos preços da gasolina; por outro lado, até o fechamento da última sexta-feira, o acordo sobre a Síria ainda não havia sido precificado", afirmam. "Obviamente, a instabilidade no Oriente Médio continua, podendo impactar o mercado internacional de petróleo novamente a qualquer momento."

O Bank Of America Merrill Lynch citou, em relatório, que apesar de pequena (US$ 380 milhões), a venda dos ativos na Colômbia representa "mais um passo dentro dos esforços da Petrobrás para otimizar seu portfólio" e ajudar a financiar o seu ambicioso programa de investimentos.

Conforme comunicado divulgado pela estatal na sexta-feira, os ativos da Petrobrás Colômbia que fazem parte da transação incluem participações em 11 blocos de exploração e produção em terra, com produção média líquida de 6.530 boed (barris de óleo equivalente por dia), além dos oleodutos de Colômbia e Alto Magdalena, com capacidade de transporte de 14.950 bpd (barris por dia) e 9.180 bpd, respectivamente.

Os analistas Frank McGann e Conrado Vegner, do Bank of America Merrill Lynch, disseram esperar que a empresa anuncie a venda de mais ativos até o fim do ano.

Os analistas do Goldman Sachs destacaram ainda a importância dos desinvestimentos para a estratégia da Petrobrás no leilão da área de Libra, no pré-sal, no próximo mês.

"Se aprovada pelos reguladores, os recursos dessa transação devem também contribuir para o pagamento do bônus da participação da Petrobrás no leilão do campo de Libra (marcado para 21 de outubro deste ano)", argumentaram em relatório McGann e Vegner.

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