Petrobras pode ficar com aço da Ceará Steel em troca de gás


Proposta está incluída nas negociações entre a estatal e controladores da usina

Por Agencia Estado

A Petrobras pode ficar com parte da produção da usina siderúrgica Ceará Steel, como pagamento pela venda de gás natural ao projeto. A proposta está incluída nas negociações entre a estatal e os controladores da usina - a italiana Danieli, a coreana Dongkuk e a Companhia Vale do Rio Doce (Cvrd) -, que reclamam dos novos preços impostos pela estatal ao combustível. O objetivo de ambas as partes é manter a viabilidade do projeto, que, segundo os controladores, pode se tornar inviável devido ao aumento do gás. A proposta considera o grande consumo de aço da Petrobras para a construção de plataformas, dutos e outras instalações. A empresa não abre mão de cobrar novos valores pelo gás, alegando que terá prejuízo se mantiver promessa feita no final da década de 90. Quando o projeto começou a ser negociado, havia a promessa de venda do combustível a pouco mais de US$ 1 por milhão de BTU - já com desconto com relação ao preço vigente no mercado, em torno dos US$ 2,50. Hoje, o gás nacional é vendido a US$ 4,58, valor que deve subir nos próximos meses, a partir da renegociação dos contratos de venda de gás com as distribuidoras do produto. "Se é para dar prejuízo, não assinamos contrato (com a Ceará Steel)", afirmou ao Estado o diretor de gás e energia da Petrobrás, Ildo Sauer. "Por isso, estamos trabalhando em uma solução que viabilize o projeto, mantendo uma remuneração adequada pelo nosso gás." Ele não quis, porém, dar maiores detalhes sobre as negociações, limitando-se a afirmar que a Petrobrás não pretende ter participação na gestão da usina siderúrgica. Na semana passada, o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, disse que a estatal poderia se tornar sócia do projeto. Nesta terça-feira, 9, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, evitou comentar o assunto, afirmando apenas que existem várias alternativa "várias possibilidades que estão sendo negociadas". Em entrevista, o diretor de assuntos corporativos da Vale, Tito Martins, também não quis dar detalhes sobre as negociações, mas disse que há sinais de um acordo. "Logo, logo teremos uma boa definição sobre o assunto", afirmou. Com investimentos de US$ 750 milhões e previsão de 3,4 mil novos empregos, o projeto tem forte apoio da classe política cearense, que já se mobilizou para pressionar a Petrobras a garantir os volumes de gás necessários. Em entrevista no início do ano, o deputado federal Ciro Gomes, ex-ministro da Integração Nacional e irmão do governador cearense Cid Gomes, fez duras críticas à estatal por um suposto descumprimento do acordo inicial.

A Petrobras pode ficar com parte da produção da usina siderúrgica Ceará Steel, como pagamento pela venda de gás natural ao projeto. A proposta está incluída nas negociações entre a estatal e os controladores da usina - a italiana Danieli, a coreana Dongkuk e a Companhia Vale do Rio Doce (Cvrd) -, que reclamam dos novos preços impostos pela estatal ao combustível. O objetivo de ambas as partes é manter a viabilidade do projeto, que, segundo os controladores, pode se tornar inviável devido ao aumento do gás. A proposta considera o grande consumo de aço da Petrobras para a construção de plataformas, dutos e outras instalações. A empresa não abre mão de cobrar novos valores pelo gás, alegando que terá prejuízo se mantiver promessa feita no final da década de 90. Quando o projeto começou a ser negociado, havia a promessa de venda do combustível a pouco mais de US$ 1 por milhão de BTU - já com desconto com relação ao preço vigente no mercado, em torno dos US$ 2,50. Hoje, o gás nacional é vendido a US$ 4,58, valor que deve subir nos próximos meses, a partir da renegociação dos contratos de venda de gás com as distribuidoras do produto. "Se é para dar prejuízo, não assinamos contrato (com a Ceará Steel)", afirmou ao Estado o diretor de gás e energia da Petrobrás, Ildo Sauer. "Por isso, estamos trabalhando em uma solução que viabilize o projeto, mantendo uma remuneração adequada pelo nosso gás." Ele não quis, porém, dar maiores detalhes sobre as negociações, limitando-se a afirmar que a Petrobrás não pretende ter participação na gestão da usina siderúrgica. Na semana passada, o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, disse que a estatal poderia se tornar sócia do projeto. Nesta terça-feira, 9, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, evitou comentar o assunto, afirmando apenas que existem várias alternativa "várias possibilidades que estão sendo negociadas". Em entrevista, o diretor de assuntos corporativos da Vale, Tito Martins, também não quis dar detalhes sobre as negociações, mas disse que há sinais de um acordo. "Logo, logo teremos uma boa definição sobre o assunto", afirmou. Com investimentos de US$ 750 milhões e previsão de 3,4 mil novos empregos, o projeto tem forte apoio da classe política cearense, que já se mobilizou para pressionar a Petrobras a garantir os volumes de gás necessários. Em entrevista no início do ano, o deputado federal Ciro Gomes, ex-ministro da Integração Nacional e irmão do governador cearense Cid Gomes, fez duras críticas à estatal por um suposto descumprimento do acordo inicial.

A Petrobras pode ficar com parte da produção da usina siderúrgica Ceará Steel, como pagamento pela venda de gás natural ao projeto. A proposta está incluída nas negociações entre a estatal e os controladores da usina - a italiana Danieli, a coreana Dongkuk e a Companhia Vale do Rio Doce (Cvrd) -, que reclamam dos novos preços impostos pela estatal ao combustível. O objetivo de ambas as partes é manter a viabilidade do projeto, que, segundo os controladores, pode se tornar inviável devido ao aumento do gás. A proposta considera o grande consumo de aço da Petrobras para a construção de plataformas, dutos e outras instalações. A empresa não abre mão de cobrar novos valores pelo gás, alegando que terá prejuízo se mantiver promessa feita no final da década de 90. Quando o projeto começou a ser negociado, havia a promessa de venda do combustível a pouco mais de US$ 1 por milhão de BTU - já com desconto com relação ao preço vigente no mercado, em torno dos US$ 2,50. Hoje, o gás nacional é vendido a US$ 4,58, valor que deve subir nos próximos meses, a partir da renegociação dos contratos de venda de gás com as distribuidoras do produto. "Se é para dar prejuízo, não assinamos contrato (com a Ceará Steel)", afirmou ao Estado o diretor de gás e energia da Petrobrás, Ildo Sauer. "Por isso, estamos trabalhando em uma solução que viabilize o projeto, mantendo uma remuneração adequada pelo nosso gás." Ele não quis, porém, dar maiores detalhes sobre as negociações, limitando-se a afirmar que a Petrobrás não pretende ter participação na gestão da usina siderúrgica. Na semana passada, o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, disse que a estatal poderia se tornar sócia do projeto. Nesta terça-feira, 9, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, evitou comentar o assunto, afirmando apenas que existem várias alternativa "várias possibilidades que estão sendo negociadas". Em entrevista, o diretor de assuntos corporativos da Vale, Tito Martins, também não quis dar detalhes sobre as negociações, mas disse que há sinais de um acordo. "Logo, logo teremos uma boa definição sobre o assunto", afirmou. Com investimentos de US$ 750 milhões e previsão de 3,4 mil novos empregos, o projeto tem forte apoio da classe política cearense, que já se mobilizou para pressionar a Petrobras a garantir os volumes de gás necessários. Em entrevista no início do ano, o deputado federal Ciro Gomes, ex-ministro da Integração Nacional e irmão do governador cearense Cid Gomes, fez duras críticas à estatal por um suposto descumprimento do acordo inicial.

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