Petrobras deve recuperar refinaria de Mataripe, na Bahia, no 1º semestre, diz Jean Paul Prates


Privatização ocorreu em dezembro de 2021 por US$ 1,65 bilhão; retomada da refinaria deve acontecer com ajuda do fundo Mubadala

Por Redação
Atualização:

A Petrobras deve finalizar o retorno da Refinaria Landulpho Alves - Mataripe (RLAM), na Bahia, à estatal brasileira até o fim deste semestre, afirmou o presidente da estatal, Jean Paul Prates, em publicação no X (ex-Twitter) nesta terça-feira, 13.

A recuperação de Mataripe deve acontecer com ajuda do fundo Mubadala, com quem a Petrobras tem “trabalhado há meses” para desenhar o retorno da refinaria, diz Prates. Ele esteve em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, para se reunir com o presidente executivo do fundo árabe, Waleed Al Mokarrab Al Muhairi.

“Acertamos que nossas equipes intensificarão os trabalhos logo após a volta dos feriados de Carnaval com vistas a finalizar a nova configuração societária e operacional ainda neste primeiro semestre de 2024. Demais detalhes e andamentos atuais serão mantidos sob confidencialidade até a finalização do processo”, escreveu Prates no X.

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O chefe da Petrobras afirmou que as conversas com o Mubadala começaram no início do ano passado, com equipes técnica e gerencial procurando maneiras de concluir o retorno da refinaria de Mataripe ao controle da estatal brasileira.

Inaugurada em 1950, a refinaria de Mataripe está localizada em São Francisco do Conde, na Bahia. A privatização da unidade de refino aconteceu em dezembro de 2021, com a venda para o Mubadala por US$ 1,65 bilhão (R$ 10 bilhões à época). Naquele momento, o banco BTG Pactual e o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) esperavam ao menos o dobro com o negócio.

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Em janeiro passado, a Petrobras abriu um procedimento interno para avaliar a compra da refinaria de Mataripe. Na mesma semana, a Controladoria-Geral da União (CGU) afirmou ter encontrado “fragilidades” na venda. Na ocasião, o valor foi considerado abaixo do esperado por bancos de investimentos como o BTG e pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), que esperavam pelo menos o dobro.

Jean Paul Prates (esq.), presidente da Petrobras, e Waleed Al Mokarrab Al Muhairi, CEO do Fundo Mubadala, em encontro em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos Foto: Reprodução/@jeanpaulprates/X

A recuperação da refinaria de Mataripe acontece em um momento em que a atual gestão da Petrobras revê contratos e vendas realizados durante o governo do ex-presidente Bolsonaro. Em novembro de 2023, a estatal brasileira decidiu rescindir o contrato da entrega de uma refinaria no Ceará, cuja negociação aconteceu em 2022 por US$ 34 milhões (R$ 167,3 milhões).

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“Mantendo a consistência com nosso plano de parcerias estratégicas com empresas congêneres e seguindo a orientação do plano de governo do presidente Lula pela aproximação a países complementares em sinergias com o nosso país, estamos conseguindo conduzir diálogos francos e diretos, e montar empreendimentos muito promissores para a Petrobras e para o Brasil”, escreveu Prates nesta terça.

No início deste ano, Prates disse, também por meio de redes sociais, que a venda da refinaria está sob avaliação da estatal, em diálogo com os órgãos de controle. Segundo ele, há procedimento administrativo instaurado para avaliação do negócio, sob apreciação das áreas de integridade pertinentes da companhia./Com Juliana Garçon

A Petrobras deve finalizar o retorno da Refinaria Landulpho Alves - Mataripe (RLAM), na Bahia, à estatal brasileira até o fim deste semestre, afirmou o presidente da estatal, Jean Paul Prates, em publicação no X (ex-Twitter) nesta terça-feira, 13.

A recuperação de Mataripe deve acontecer com ajuda do fundo Mubadala, com quem a Petrobras tem “trabalhado há meses” para desenhar o retorno da refinaria, diz Prates. Ele esteve em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, para se reunir com o presidente executivo do fundo árabe, Waleed Al Mokarrab Al Muhairi.

“Acertamos que nossas equipes intensificarão os trabalhos logo após a volta dos feriados de Carnaval com vistas a finalizar a nova configuração societária e operacional ainda neste primeiro semestre de 2024. Demais detalhes e andamentos atuais serão mantidos sob confidencialidade até a finalização do processo”, escreveu Prates no X.

O chefe da Petrobras afirmou que as conversas com o Mubadala começaram no início do ano passado, com equipes técnica e gerencial procurando maneiras de concluir o retorno da refinaria de Mataripe ao controle da estatal brasileira.

Inaugurada em 1950, a refinaria de Mataripe está localizada em São Francisco do Conde, na Bahia. A privatização da unidade de refino aconteceu em dezembro de 2021, com a venda para o Mubadala por US$ 1,65 bilhão (R$ 10 bilhões à época). Naquele momento, o banco BTG Pactual e o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) esperavam ao menos o dobro com o negócio.

Em janeiro passado, a Petrobras abriu um procedimento interno para avaliar a compra da refinaria de Mataripe. Na mesma semana, a Controladoria-Geral da União (CGU) afirmou ter encontrado “fragilidades” na venda. Na ocasião, o valor foi considerado abaixo do esperado por bancos de investimentos como o BTG e pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), que esperavam pelo menos o dobro.

Jean Paul Prates (esq.), presidente da Petrobras, e Waleed Al Mokarrab Al Muhairi, CEO do Fundo Mubadala, em encontro em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos Foto: Reprodução/@jeanpaulprates/X

A recuperação da refinaria de Mataripe acontece em um momento em que a atual gestão da Petrobras revê contratos e vendas realizados durante o governo do ex-presidente Bolsonaro. Em novembro de 2023, a estatal brasileira decidiu rescindir o contrato da entrega de uma refinaria no Ceará, cuja negociação aconteceu em 2022 por US$ 34 milhões (R$ 167,3 milhões).

“Mantendo a consistência com nosso plano de parcerias estratégicas com empresas congêneres e seguindo a orientação do plano de governo do presidente Lula pela aproximação a países complementares em sinergias com o nosso país, estamos conseguindo conduzir diálogos francos e diretos, e montar empreendimentos muito promissores para a Petrobras e para o Brasil”, escreveu Prates nesta terça.

No início deste ano, Prates disse, também por meio de redes sociais, que a venda da refinaria está sob avaliação da estatal, em diálogo com os órgãos de controle. Segundo ele, há procedimento administrativo instaurado para avaliação do negócio, sob apreciação das áreas de integridade pertinentes da companhia./Com Juliana Garçon

A Petrobras deve finalizar o retorno da Refinaria Landulpho Alves - Mataripe (RLAM), na Bahia, à estatal brasileira até o fim deste semestre, afirmou o presidente da estatal, Jean Paul Prates, em publicação no X (ex-Twitter) nesta terça-feira, 13.

A recuperação de Mataripe deve acontecer com ajuda do fundo Mubadala, com quem a Petrobras tem “trabalhado há meses” para desenhar o retorno da refinaria, diz Prates. Ele esteve em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, para se reunir com o presidente executivo do fundo árabe, Waleed Al Mokarrab Al Muhairi.

“Acertamos que nossas equipes intensificarão os trabalhos logo após a volta dos feriados de Carnaval com vistas a finalizar a nova configuração societária e operacional ainda neste primeiro semestre de 2024. Demais detalhes e andamentos atuais serão mantidos sob confidencialidade até a finalização do processo”, escreveu Prates no X.

O chefe da Petrobras afirmou que as conversas com o Mubadala começaram no início do ano passado, com equipes técnica e gerencial procurando maneiras de concluir o retorno da refinaria de Mataripe ao controle da estatal brasileira.

Inaugurada em 1950, a refinaria de Mataripe está localizada em São Francisco do Conde, na Bahia. A privatização da unidade de refino aconteceu em dezembro de 2021, com a venda para o Mubadala por US$ 1,65 bilhão (R$ 10 bilhões à época). Naquele momento, o banco BTG Pactual e o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) esperavam ao menos o dobro com o negócio.

Em janeiro passado, a Petrobras abriu um procedimento interno para avaliar a compra da refinaria de Mataripe. Na mesma semana, a Controladoria-Geral da União (CGU) afirmou ter encontrado “fragilidades” na venda. Na ocasião, o valor foi considerado abaixo do esperado por bancos de investimentos como o BTG e pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), que esperavam pelo menos o dobro.

Jean Paul Prates (esq.), presidente da Petrobras, e Waleed Al Mokarrab Al Muhairi, CEO do Fundo Mubadala, em encontro em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos Foto: Reprodução/@jeanpaulprates/X

A recuperação da refinaria de Mataripe acontece em um momento em que a atual gestão da Petrobras revê contratos e vendas realizados durante o governo do ex-presidente Bolsonaro. Em novembro de 2023, a estatal brasileira decidiu rescindir o contrato da entrega de uma refinaria no Ceará, cuja negociação aconteceu em 2022 por US$ 34 milhões (R$ 167,3 milhões).

“Mantendo a consistência com nosso plano de parcerias estratégicas com empresas congêneres e seguindo a orientação do plano de governo do presidente Lula pela aproximação a países complementares em sinergias com o nosso país, estamos conseguindo conduzir diálogos francos e diretos, e montar empreendimentos muito promissores para a Petrobras e para o Brasil”, escreveu Prates nesta terça.

No início deste ano, Prates disse, também por meio de redes sociais, que a venda da refinaria está sob avaliação da estatal, em diálogo com os órgãos de controle. Segundo ele, há procedimento administrativo instaurado para avaliação do negócio, sob apreciação das áreas de integridade pertinentes da companhia./Com Juliana Garçon

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