Petrobrás terá liberdade para aplicar reajustes de acordo com as condições do mercado


Pedro Parente também explicou que foi definido junto ao governo que a periodicidade das correções de preços passará de diária para mensal

Por Karin Sato

A Petrobrás terá liberdade para aplicar o reajuste derivado das condições de mercado, independentemente da periodicidade, explicou nesta terça-feira, 29, o presidente da estatal, Pedro Parente, em teleconferência com analistas e investidores.

"Independentemente da periodicidade, a prerrogativa é de reajustes necessários. Esperamos poder passar por isso sem maiores consequências à operação da empresa", disse o executivo. "O importante é manter as margens de lucro na operação."

Pedro Parente iniciou sua fala fazendo uma retrospectiva dos últimos dias de crise.
Pedro Parente iniciou sua fala fazendo uma retrospectiva dos últimos dias de crise. Foto: Wilton Junior|Estadão
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No entanto, ele lembrou que a empresa não tem poder de fixar os preços do petróleo e o câmbio. "Discutimos em Brasília o que é relevante na política de preços", ressaltou.

Ele explicou que é possível que a empresa tenha nova fórmula de reajuste. Conforme explicação da companhia, foi definido junto ao governo que a periodicidade dos reajustes de preços passará de diária para mensal.

++ AGU e Petrobrás pedem que TST impeça greve de petroleiros

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Preço. Na semana passada, profissionais do mercado relataram ao Estadão/Broadcast receio quanto ao mecanismo de subsídios a serem pagos pelo governo à Petrobrás e a outros fornecedores de diesel para que os preços estejam dentro das reivindicações dos caminhoneiros. Pedro Parente esclareceu que a medida é válida para o ano de 2018.

++ Secretário de Mobilidade e Transporte de SP diz que estoque de combustível está no limite

O executivo disse ainda na teleconferência que a crise causada pelos protestos dos caminhoneiros não interfere no cronograma da empresa e no seu plano estratégico. Em diversos momentos, na teleconferência, ele disse que as "metas e métricas" da Petrobrás estão mantidas e a diretoria "vai alcançá-las".

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Questionado por analistas se a interferência do governo nos preços dos combustíveis não afetará o eventual interesse de investidores pelos ativos de refino da estatal que estão à venda, o executivo afirmou que a diretoria não viu consequências nesse sentido. 

Abastecimento. Pedro Parente aproveitou a teleconferência para tentar reverter a trajetória de queda das ações da empresa, iniciada com o anúncio de mudanças no preço do diesel para conter a greve dos caminhoneiros, na semana passada.

Ele iniciou sua fala fazendo uma retrospectiva dos últimos dias de crise. O executivo destacou que mesmo após divulgar que os preços permaneceriam congelados por 15 dias e também que seriam reduzidos em 10%, e também após os primeiros movimentos do governo para tentar conter os protestos, o problema de abastecimento permaneceu.

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Hoje, em sua opinião, já "há uma melhora progressiva no abastecimento do País", embora a situação ainda não esteja normalizada. Ao analisar a crise, Parente ainda afirmou que ficou claro para todo o mercado e população que o debate sobre o preço dos combustíveis está interligado às discussões sobre impostos.

++ Se reivindicações não forem atendidas, FUP pretende parar produção por tempo indeterminado

Ele comentou ainda que "a discussão pública da política de preços foi personificada" nele e que, em alguns momentos, ficou parecendo que a solução do problema passaria pela sua demissão. Essa é uma das pautas de reivindicações da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que inicia uma greve de 72 horas na quarta-feira, 30.

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Segundo Parente, a operação nas refinarias foi afetada pela crise, mas a empresa conseguiu administrar a atividade, atuando também na área logística. "Estamos trabalhando estoques, logística, a programação de produção e parcerias. Consequências em relação à operação tiveram. Mas tomamos as medidas cabíveis", afirmou. 

A Petrobrás terá liberdade para aplicar o reajuste derivado das condições de mercado, independentemente da periodicidade, explicou nesta terça-feira, 29, o presidente da estatal, Pedro Parente, em teleconferência com analistas e investidores.

"Independentemente da periodicidade, a prerrogativa é de reajustes necessários. Esperamos poder passar por isso sem maiores consequências à operação da empresa", disse o executivo. "O importante é manter as margens de lucro na operação."

Pedro Parente iniciou sua fala fazendo uma retrospectiva dos últimos dias de crise. Foto: Wilton Junior|Estadão

No entanto, ele lembrou que a empresa não tem poder de fixar os preços do petróleo e o câmbio. "Discutimos em Brasília o que é relevante na política de preços", ressaltou.

Ele explicou que é possível que a empresa tenha nova fórmula de reajuste. Conforme explicação da companhia, foi definido junto ao governo que a periodicidade dos reajustes de preços passará de diária para mensal.

++ AGU e Petrobrás pedem que TST impeça greve de petroleiros

Preço. Na semana passada, profissionais do mercado relataram ao Estadão/Broadcast receio quanto ao mecanismo de subsídios a serem pagos pelo governo à Petrobrás e a outros fornecedores de diesel para que os preços estejam dentro das reivindicações dos caminhoneiros. Pedro Parente esclareceu que a medida é válida para o ano de 2018.

++ Secretário de Mobilidade e Transporte de SP diz que estoque de combustível está no limite

O executivo disse ainda na teleconferência que a crise causada pelos protestos dos caminhoneiros não interfere no cronograma da empresa e no seu plano estratégico. Em diversos momentos, na teleconferência, ele disse que as "metas e métricas" da Petrobrás estão mantidas e a diretoria "vai alcançá-las".

Questionado por analistas se a interferência do governo nos preços dos combustíveis não afetará o eventual interesse de investidores pelos ativos de refino da estatal que estão à venda, o executivo afirmou que a diretoria não viu consequências nesse sentido. 

Abastecimento. Pedro Parente aproveitou a teleconferência para tentar reverter a trajetória de queda das ações da empresa, iniciada com o anúncio de mudanças no preço do diesel para conter a greve dos caminhoneiros, na semana passada.

Ele iniciou sua fala fazendo uma retrospectiva dos últimos dias de crise. O executivo destacou que mesmo após divulgar que os preços permaneceriam congelados por 15 dias e também que seriam reduzidos em 10%, e também após os primeiros movimentos do governo para tentar conter os protestos, o problema de abastecimento permaneceu.

Hoje, em sua opinião, já "há uma melhora progressiva no abastecimento do País", embora a situação ainda não esteja normalizada. Ao analisar a crise, Parente ainda afirmou que ficou claro para todo o mercado e população que o debate sobre o preço dos combustíveis está interligado às discussões sobre impostos.

++ Se reivindicações não forem atendidas, FUP pretende parar produção por tempo indeterminado

Ele comentou ainda que "a discussão pública da política de preços foi personificada" nele e que, em alguns momentos, ficou parecendo que a solução do problema passaria pela sua demissão. Essa é uma das pautas de reivindicações da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que inicia uma greve de 72 horas na quarta-feira, 30.

Segundo Parente, a operação nas refinarias foi afetada pela crise, mas a empresa conseguiu administrar a atividade, atuando também na área logística. "Estamos trabalhando estoques, logística, a programação de produção e parcerias. Consequências em relação à operação tiveram. Mas tomamos as medidas cabíveis", afirmou. 

A Petrobrás terá liberdade para aplicar o reajuste derivado das condições de mercado, independentemente da periodicidade, explicou nesta terça-feira, 29, o presidente da estatal, Pedro Parente, em teleconferência com analistas e investidores.

"Independentemente da periodicidade, a prerrogativa é de reajustes necessários. Esperamos poder passar por isso sem maiores consequências à operação da empresa", disse o executivo. "O importante é manter as margens de lucro na operação."

Pedro Parente iniciou sua fala fazendo uma retrospectiva dos últimos dias de crise. Foto: Wilton Junior|Estadão

No entanto, ele lembrou que a empresa não tem poder de fixar os preços do petróleo e o câmbio. "Discutimos em Brasília o que é relevante na política de preços", ressaltou.

Ele explicou que é possível que a empresa tenha nova fórmula de reajuste. Conforme explicação da companhia, foi definido junto ao governo que a periodicidade dos reajustes de preços passará de diária para mensal.

++ AGU e Petrobrás pedem que TST impeça greve de petroleiros

Preço. Na semana passada, profissionais do mercado relataram ao Estadão/Broadcast receio quanto ao mecanismo de subsídios a serem pagos pelo governo à Petrobrás e a outros fornecedores de diesel para que os preços estejam dentro das reivindicações dos caminhoneiros. Pedro Parente esclareceu que a medida é válida para o ano de 2018.

++ Secretário de Mobilidade e Transporte de SP diz que estoque de combustível está no limite

O executivo disse ainda na teleconferência que a crise causada pelos protestos dos caminhoneiros não interfere no cronograma da empresa e no seu plano estratégico. Em diversos momentos, na teleconferência, ele disse que as "metas e métricas" da Petrobrás estão mantidas e a diretoria "vai alcançá-las".

Questionado por analistas se a interferência do governo nos preços dos combustíveis não afetará o eventual interesse de investidores pelos ativos de refino da estatal que estão à venda, o executivo afirmou que a diretoria não viu consequências nesse sentido. 

Abastecimento. Pedro Parente aproveitou a teleconferência para tentar reverter a trajetória de queda das ações da empresa, iniciada com o anúncio de mudanças no preço do diesel para conter a greve dos caminhoneiros, na semana passada.

Ele iniciou sua fala fazendo uma retrospectiva dos últimos dias de crise. O executivo destacou que mesmo após divulgar que os preços permaneceriam congelados por 15 dias e também que seriam reduzidos em 10%, e também após os primeiros movimentos do governo para tentar conter os protestos, o problema de abastecimento permaneceu.

Hoje, em sua opinião, já "há uma melhora progressiva no abastecimento do País", embora a situação ainda não esteja normalizada. Ao analisar a crise, Parente ainda afirmou que ficou claro para todo o mercado e população que o debate sobre o preço dos combustíveis está interligado às discussões sobre impostos.

++ Se reivindicações não forem atendidas, FUP pretende parar produção por tempo indeterminado

Ele comentou ainda que "a discussão pública da política de preços foi personificada" nele e que, em alguns momentos, ficou parecendo que a solução do problema passaria pela sua demissão. Essa é uma das pautas de reivindicações da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que inicia uma greve de 72 horas na quarta-feira, 30.

Segundo Parente, a operação nas refinarias foi afetada pela crise, mas a empresa conseguiu administrar a atividade, atuando também na área logística. "Estamos trabalhando estoques, logística, a programação de produção e parcerias. Consequências em relação à operação tiveram. Mas tomamos as medidas cabíveis", afirmou.