Mercado aposta que petróleo ficará mais barato


Perspectiva frustra expectativa da Arábia Saudita, segundo maior produtor, de recuperação de preços, baseada na redução da oferta

Por Redação

Londres - O mercado de petróleo enviou um alerta à Arábia Saudita e a todos que apostam que os preços da commodity estão prestes a se recuperar: não conte com isso. O reino rico em petróleo reduziu sua produção a partir deste fim de semana, em parte de uma aposta de alto risco revelada no mês passado para diminuir a oferta do produto.

As autoridades sauditas acreditam que a demanda superará a produção no final deste ano, dando início a uma recuperação que restaurará uma onda de lucros aos produtores.

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Analistas da Agência Internacional de Energia (AIE) e dos bancos de Wall Street concordam que a demanda pode retornar no segundo semestre de 2023. O problema é que o mercado de petróleo parece estar em desacordo com eles, já que um importante indicador sugere que os traders acreditam que a oferta não diminuirá por meses.

O indicador é baseado na diferença entre o preço do petróleo em datas diferentes. Nos últimos dias, os contratos de petróleo Brent que mudarão de mãos em breve caíram para um desconto em comparação com o petróleo que será entregue no futuro. Essa dinâmica é um sinal de que a oferta é mais do que suficiente para atender à demanda.

Preços do petróleo caíram 13% no primeiro semestre, apesar dos cortes anteriores feitos na produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) Foto: Lisa Leutner/ AP
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“É um sinal realmente pessimista”, disse o presidente-executivo da corretora Onyx Capital Group, Greg Newman, que tem sede em Londres. A surpresa é que o preço do Brent em si não caiu, acrescentou Newman. Ele espera que o Brent se reduza para algo entre US$ 58 e US$ 62 o barril.

A questão é que a Arábia Saudita, o segundo maior produtor global de petróleo bruto atrás dos Estados Unidos, pode ter de tomar medidas mais drásticas para aumentar os preços diante da demanda fraca, taxas de juros mais altas e uma inesperada abundância do produto dos EUA, do Irã e da Rússia. Um porta-voz do ministério de energia saudita não respondeu aos pedidos de comentários do Wall Street Journal.

China em marcha lenta

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Na China, a recuperação tem sido mais lenta do que os economistas previam. Pequim apresentou um plano para impulsionar o crescimento, mas os investidores dizem que tem sido algo insuficiente até agora para provocar um grande aumento na demanda por commodities.

Os preços do petróleo Brent caíram 13% no primeiro semestre do ano, para cerca de US$ 75 o barril na sexta-feira (30), apesar dos cortes anteriores promovidos pela Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), cartel liderado pela Arábia Saudita.

Também o consumo de combustível está se enfraquecendo na China e na Europa, de acordo com o diretor de investimentos do fundo de hedge Massar Capital Management, Marwan Younes. Uma parte das importações quase recordes de petróleo bruto da China parece estar indo para reservas estratégicas, disse ele. “As forças macroeconômicas maiores e mais amplas vão realmente amortecer o crescimento global”, acrescentou Younes./ Dow Jones

Londres - O mercado de petróleo enviou um alerta à Arábia Saudita e a todos que apostam que os preços da commodity estão prestes a se recuperar: não conte com isso. O reino rico em petróleo reduziu sua produção a partir deste fim de semana, em parte de uma aposta de alto risco revelada no mês passado para diminuir a oferta do produto.

As autoridades sauditas acreditam que a demanda superará a produção no final deste ano, dando início a uma recuperação que restaurará uma onda de lucros aos produtores.

Analistas da Agência Internacional de Energia (AIE) e dos bancos de Wall Street concordam que a demanda pode retornar no segundo semestre de 2023. O problema é que o mercado de petróleo parece estar em desacordo com eles, já que um importante indicador sugere que os traders acreditam que a oferta não diminuirá por meses.

O indicador é baseado na diferença entre o preço do petróleo em datas diferentes. Nos últimos dias, os contratos de petróleo Brent que mudarão de mãos em breve caíram para um desconto em comparação com o petróleo que será entregue no futuro. Essa dinâmica é um sinal de que a oferta é mais do que suficiente para atender à demanda.

Preços do petróleo caíram 13% no primeiro semestre, apesar dos cortes anteriores feitos na produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) Foto: Lisa Leutner/ AP

“É um sinal realmente pessimista”, disse o presidente-executivo da corretora Onyx Capital Group, Greg Newman, que tem sede em Londres. A surpresa é que o preço do Brent em si não caiu, acrescentou Newman. Ele espera que o Brent se reduza para algo entre US$ 58 e US$ 62 o barril.

A questão é que a Arábia Saudita, o segundo maior produtor global de petróleo bruto atrás dos Estados Unidos, pode ter de tomar medidas mais drásticas para aumentar os preços diante da demanda fraca, taxas de juros mais altas e uma inesperada abundância do produto dos EUA, do Irã e da Rússia. Um porta-voz do ministério de energia saudita não respondeu aos pedidos de comentários do Wall Street Journal.

China em marcha lenta

Na China, a recuperação tem sido mais lenta do que os economistas previam. Pequim apresentou um plano para impulsionar o crescimento, mas os investidores dizem que tem sido algo insuficiente até agora para provocar um grande aumento na demanda por commodities.

Os preços do petróleo Brent caíram 13% no primeiro semestre do ano, para cerca de US$ 75 o barril na sexta-feira (30), apesar dos cortes anteriores promovidos pela Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), cartel liderado pela Arábia Saudita.

Também o consumo de combustível está se enfraquecendo na China e na Europa, de acordo com o diretor de investimentos do fundo de hedge Massar Capital Management, Marwan Younes. Uma parte das importações quase recordes de petróleo bruto da China parece estar indo para reservas estratégicas, disse ele. “As forças macroeconômicas maiores e mais amplas vão realmente amortecer o crescimento global”, acrescentou Younes./ Dow Jones

Londres - O mercado de petróleo enviou um alerta à Arábia Saudita e a todos que apostam que os preços da commodity estão prestes a se recuperar: não conte com isso. O reino rico em petróleo reduziu sua produção a partir deste fim de semana, em parte de uma aposta de alto risco revelada no mês passado para diminuir a oferta do produto.

As autoridades sauditas acreditam que a demanda superará a produção no final deste ano, dando início a uma recuperação que restaurará uma onda de lucros aos produtores.

Analistas da Agência Internacional de Energia (AIE) e dos bancos de Wall Street concordam que a demanda pode retornar no segundo semestre de 2023. O problema é que o mercado de petróleo parece estar em desacordo com eles, já que um importante indicador sugere que os traders acreditam que a oferta não diminuirá por meses.

O indicador é baseado na diferença entre o preço do petróleo em datas diferentes. Nos últimos dias, os contratos de petróleo Brent que mudarão de mãos em breve caíram para um desconto em comparação com o petróleo que será entregue no futuro. Essa dinâmica é um sinal de que a oferta é mais do que suficiente para atender à demanda.

Preços do petróleo caíram 13% no primeiro semestre, apesar dos cortes anteriores feitos na produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) Foto: Lisa Leutner/ AP

“É um sinal realmente pessimista”, disse o presidente-executivo da corretora Onyx Capital Group, Greg Newman, que tem sede em Londres. A surpresa é que o preço do Brent em si não caiu, acrescentou Newman. Ele espera que o Brent se reduza para algo entre US$ 58 e US$ 62 o barril.

A questão é que a Arábia Saudita, o segundo maior produtor global de petróleo bruto atrás dos Estados Unidos, pode ter de tomar medidas mais drásticas para aumentar os preços diante da demanda fraca, taxas de juros mais altas e uma inesperada abundância do produto dos EUA, do Irã e da Rússia. Um porta-voz do ministério de energia saudita não respondeu aos pedidos de comentários do Wall Street Journal.

China em marcha lenta

Na China, a recuperação tem sido mais lenta do que os economistas previam. Pequim apresentou um plano para impulsionar o crescimento, mas os investidores dizem que tem sido algo insuficiente até agora para provocar um grande aumento na demanda por commodities.

Os preços do petróleo Brent caíram 13% no primeiro semestre do ano, para cerca de US$ 75 o barril na sexta-feira (30), apesar dos cortes anteriores promovidos pela Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), cartel liderado pela Arábia Saudita.

Também o consumo de combustível está se enfraquecendo na China e na Europa, de acordo com o diretor de investimentos do fundo de hedge Massar Capital Management, Marwan Younes. Uma parte das importações quase recordes de petróleo bruto da China parece estar indo para reservas estratégicas, disse ele. “As forças macroeconômicas maiores e mais amplas vão realmente amortecer o crescimento global”, acrescentou Younes./ Dow Jones

Londres - O mercado de petróleo enviou um alerta à Arábia Saudita e a todos que apostam que os preços da commodity estão prestes a se recuperar: não conte com isso. O reino rico em petróleo reduziu sua produção a partir deste fim de semana, em parte de uma aposta de alto risco revelada no mês passado para diminuir a oferta do produto.

As autoridades sauditas acreditam que a demanda superará a produção no final deste ano, dando início a uma recuperação que restaurará uma onda de lucros aos produtores.

Analistas da Agência Internacional de Energia (AIE) e dos bancos de Wall Street concordam que a demanda pode retornar no segundo semestre de 2023. O problema é que o mercado de petróleo parece estar em desacordo com eles, já que um importante indicador sugere que os traders acreditam que a oferta não diminuirá por meses.

O indicador é baseado na diferença entre o preço do petróleo em datas diferentes. Nos últimos dias, os contratos de petróleo Brent que mudarão de mãos em breve caíram para um desconto em comparação com o petróleo que será entregue no futuro. Essa dinâmica é um sinal de que a oferta é mais do que suficiente para atender à demanda.

Preços do petróleo caíram 13% no primeiro semestre, apesar dos cortes anteriores feitos na produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) Foto: Lisa Leutner/ AP

“É um sinal realmente pessimista”, disse o presidente-executivo da corretora Onyx Capital Group, Greg Newman, que tem sede em Londres. A surpresa é que o preço do Brent em si não caiu, acrescentou Newman. Ele espera que o Brent se reduza para algo entre US$ 58 e US$ 62 o barril.

A questão é que a Arábia Saudita, o segundo maior produtor global de petróleo bruto atrás dos Estados Unidos, pode ter de tomar medidas mais drásticas para aumentar os preços diante da demanda fraca, taxas de juros mais altas e uma inesperada abundância do produto dos EUA, do Irã e da Rússia. Um porta-voz do ministério de energia saudita não respondeu aos pedidos de comentários do Wall Street Journal.

China em marcha lenta

Na China, a recuperação tem sido mais lenta do que os economistas previam. Pequim apresentou um plano para impulsionar o crescimento, mas os investidores dizem que tem sido algo insuficiente até agora para provocar um grande aumento na demanda por commodities.

Os preços do petróleo Brent caíram 13% no primeiro semestre do ano, para cerca de US$ 75 o barril na sexta-feira (30), apesar dos cortes anteriores promovidos pela Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), cartel liderado pela Arábia Saudita.

Também o consumo de combustível está se enfraquecendo na China e na Europa, de acordo com o diretor de investimentos do fundo de hedge Massar Capital Management, Marwan Younes. Uma parte das importações quase recordes de petróleo bruto da China parece estar indo para reservas estratégicas, disse ele. “As forças macroeconômicas maiores e mais amplas vão realmente amortecer o crescimento global”, acrescentou Younes./ Dow Jones

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