Petróleo salta mais de 6%, em reação a anúncio de corte da Opep+


No domingo, a Arábia Saudita anunciou corte de 500 mil barris por dia de maio até o final de 2023, em coordenação com países membros e não membros da Opep

Por Sergio Caldas, Marianna Gualter e Laís Adriana
Atualização:

O petróleo avançou mais de 6% nesta segunda-feira, 3, após anúncio de cortes na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). Ontem, o grupo informou que iria cortar sua produção, o que foi ratificado em comunicado hoje, com a redução totalizando 1,66 milhão de barris por dia (bpd). Analistas apontam que a medida oferece de fato suporte aos preços, além de ampliar a possibilidade de déficit na oferta global da commodity.

Petróleo opera em alta após decisão da Opep+ de corte adicional em sua produção da commodity.  Foto: Sergei Karpukhin/Reuters

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio subiu 6,28% (US$ 4,75), a US$ 80,42 o barril, enquanto o Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve ganho de 6,31% (US$ 5,04), a US$ 84,93 o barril.

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Na visão da Oanda, a decisão da Opep reflete que a organização está disposta a oferecer suporte aos preços do óleo acima do nível de US$ 80 o barril. “Claramente, os sauditas não estavam confortáveis com a queda dos preços do petróleo e queriam enviar uma mensagem aos mercados”, avalia o analista Edward Moya, da Oanda. Moya acredita que projeções para o preço do petróleo devem aumentar e prevê tendência de alta até o nível US$ 100.

O Bank of America (BofA) também sustenta esta perspectiva, relembrando que a Arábia Saudita já descreveu anteriormente a Opep como “reguladora dos mercados de petróleo”.

Ademais, o Citi ressalta que esta não deve ser a “última mudança na produção” realizada pela Opep e aliados neste ano. Para o banco, o corte extra aperta o equilíbrio para o petróleo global em 2023. Contudo, existe a expectativa de que um aumento na produção leve a uma grande recomposição dos estoques em 2024, considerando que o equilíbrio do mercado também deve estar nas mãos da Opep+ no próximo ano, avalia o Citi. Em relatório, o banco ainda analisa que o aumento acentuado nos preços de energia sugere tendência de alta para a inflação dos Estados Unidos nos próximos meses, o que poderia ter consequências para a política monetária do Federal Reserve (Fed).

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Em entrevista à Bloomberg o presidente da distrital do Fed em St. Louis, James Bullard, afirmou que o banco central americano terá que elevar os juros acima de 5% em razão da inflação persistente. Sobre a decisão da Opep, Bullard relatou que ainda é incerto qual será o impacto desta decisão no longo prazo.

Hoje, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, criticou os cortes de produção da Opep+, destacando que o governo está focado nos preços. “Não achamos que os cortes de produção são aconselháveis neste momento, dada a incerteza do mercado, e deixamos isso claro”, comentou.

Durante o final de semana, a Associated Press reportou que o Japão comprou cerca de 748 mil barris de petróleo russo nos dois primeiros meses deste anos, pagando pouco menos de US$ 70 o barril. O valor supera o teto de US$ 60 estipulado pelos Estados Unidos e aliados para limitar o financiamento da Rússia na guerra contra a Ucrânia. A compra foi autorizada pelos Estados Unidos, mas analistas apontam que reflete a dependência japonesa da Rússia para combustíveis fósseis.

O petróleo avançou mais de 6% nesta segunda-feira, 3, após anúncio de cortes na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). Ontem, o grupo informou que iria cortar sua produção, o que foi ratificado em comunicado hoje, com a redução totalizando 1,66 milhão de barris por dia (bpd). Analistas apontam que a medida oferece de fato suporte aos preços, além de ampliar a possibilidade de déficit na oferta global da commodity.

Petróleo opera em alta após decisão da Opep+ de corte adicional em sua produção da commodity.  Foto: Sergei Karpukhin/Reuters

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio subiu 6,28% (US$ 4,75), a US$ 80,42 o barril, enquanto o Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve ganho de 6,31% (US$ 5,04), a US$ 84,93 o barril.

Na visão da Oanda, a decisão da Opep reflete que a organização está disposta a oferecer suporte aos preços do óleo acima do nível de US$ 80 o barril. “Claramente, os sauditas não estavam confortáveis com a queda dos preços do petróleo e queriam enviar uma mensagem aos mercados”, avalia o analista Edward Moya, da Oanda. Moya acredita que projeções para o preço do petróleo devem aumentar e prevê tendência de alta até o nível US$ 100.

O Bank of America (BofA) também sustenta esta perspectiva, relembrando que a Arábia Saudita já descreveu anteriormente a Opep como “reguladora dos mercados de petróleo”.

Ademais, o Citi ressalta que esta não deve ser a “última mudança na produção” realizada pela Opep e aliados neste ano. Para o banco, o corte extra aperta o equilíbrio para o petróleo global em 2023. Contudo, existe a expectativa de que um aumento na produção leve a uma grande recomposição dos estoques em 2024, considerando que o equilíbrio do mercado também deve estar nas mãos da Opep+ no próximo ano, avalia o Citi. Em relatório, o banco ainda analisa que o aumento acentuado nos preços de energia sugere tendência de alta para a inflação dos Estados Unidos nos próximos meses, o que poderia ter consequências para a política monetária do Federal Reserve (Fed).

Em entrevista à Bloomberg o presidente da distrital do Fed em St. Louis, James Bullard, afirmou que o banco central americano terá que elevar os juros acima de 5% em razão da inflação persistente. Sobre a decisão da Opep, Bullard relatou que ainda é incerto qual será o impacto desta decisão no longo prazo.

Hoje, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, criticou os cortes de produção da Opep+, destacando que o governo está focado nos preços. “Não achamos que os cortes de produção são aconselháveis neste momento, dada a incerteza do mercado, e deixamos isso claro”, comentou.

Durante o final de semana, a Associated Press reportou que o Japão comprou cerca de 748 mil barris de petróleo russo nos dois primeiros meses deste anos, pagando pouco menos de US$ 70 o barril. O valor supera o teto de US$ 60 estipulado pelos Estados Unidos e aliados para limitar o financiamento da Rússia na guerra contra a Ucrânia. A compra foi autorizada pelos Estados Unidos, mas analistas apontam que reflete a dependência japonesa da Rússia para combustíveis fósseis.

O petróleo avançou mais de 6% nesta segunda-feira, 3, após anúncio de cortes na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). Ontem, o grupo informou que iria cortar sua produção, o que foi ratificado em comunicado hoje, com a redução totalizando 1,66 milhão de barris por dia (bpd). Analistas apontam que a medida oferece de fato suporte aos preços, além de ampliar a possibilidade de déficit na oferta global da commodity.

Petróleo opera em alta após decisão da Opep+ de corte adicional em sua produção da commodity.  Foto: Sergei Karpukhin/Reuters

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio subiu 6,28% (US$ 4,75), a US$ 80,42 o barril, enquanto o Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve ganho de 6,31% (US$ 5,04), a US$ 84,93 o barril.

Na visão da Oanda, a decisão da Opep reflete que a organização está disposta a oferecer suporte aos preços do óleo acima do nível de US$ 80 o barril. “Claramente, os sauditas não estavam confortáveis com a queda dos preços do petróleo e queriam enviar uma mensagem aos mercados”, avalia o analista Edward Moya, da Oanda. Moya acredita que projeções para o preço do petróleo devem aumentar e prevê tendência de alta até o nível US$ 100.

O Bank of America (BofA) também sustenta esta perspectiva, relembrando que a Arábia Saudita já descreveu anteriormente a Opep como “reguladora dos mercados de petróleo”.

Ademais, o Citi ressalta que esta não deve ser a “última mudança na produção” realizada pela Opep e aliados neste ano. Para o banco, o corte extra aperta o equilíbrio para o petróleo global em 2023. Contudo, existe a expectativa de que um aumento na produção leve a uma grande recomposição dos estoques em 2024, considerando que o equilíbrio do mercado também deve estar nas mãos da Opep+ no próximo ano, avalia o Citi. Em relatório, o banco ainda analisa que o aumento acentuado nos preços de energia sugere tendência de alta para a inflação dos Estados Unidos nos próximos meses, o que poderia ter consequências para a política monetária do Federal Reserve (Fed).

Em entrevista à Bloomberg o presidente da distrital do Fed em St. Louis, James Bullard, afirmou que o banco central americano terá que elevar os juros acima de 5% em razão da inflação persistente. Sobre a decisão da Opep, Bullard relatou que ainda é incerto qual será o impacto desta decisão no longo prazo.

Hoje, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, criticou os cortes de produção da Opep+, destacando que o governo está focado nos preços. “Não achamos que os cortes de produção são aconselháveis neste momento, dada a incerteza do mercado, e deixamos isso claro”, comentou.

Durante o final de semana, a Associated Press reportou que o Japão comprou cerca de 748 mil barris de petróleo russo nos dois primeiros meses deste anos, pagando pouco menos de US$ 70 o barril. O valor supera o teto de US$ 60 estipulado pelos Estados Unidos e aliados para limitar o financiamento da Rússia na guerra contra a Ucrânia. A compra foi autorizada pelos Estados Unidos, mas analistas apontam que reflete a dependência japonesa da Rússia para combustíveis fósseis.

O petróleo avançou mais de 6% nesta segunda-feira, 3, após anúncio de cortes na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). Ontem, o grupo informou que iria cortar sua produção, o que foi ratificado em comunicado hoje, com a redução totalizando 1,66 milhão de barris por dia (bpd). Analistas apontam que a medida oferece de fato suporte aos preços, além de ampliar a possibilidade de déficit na oferta global da commodity.

Petróleo opera em alta após decisão da Opep+ de corte adicional em sua produção da commodity.  Foto: Sergei Karpukhin/Reuters

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio subiu 6,28% (US$ 4,75), a US$ 80,42 o barril, enquanto o Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve ganho de 6,31% (US$ 5,04), a US$ 84,93 o barril.

Na visão da Oanda, a decisão da Opep reflete que a organização está disposta a oferecer suporte aos preços do óleo acima do nível de US$ 80 o barril. “Claramente, os sauditas não estavam confortáveis com a queda dos preços do petróleo e queriam enviar uma mensagem aos mercados”, avalia o analista Edward Moya, da Oanda. Moya acredita que projeções para o preço do petróleo devem aumentar e prevê tendência de alta até o nível US$ 100.

O Bank of America (BofA) também sustenta esta perspectiva, relembrando que a Arábia Saudita já descreveu anteriormente a Opep como “reguladora dos mercados de petróleo”.

Ademais, o Citi ressalta que esta não deve ser a “última mudança na produção” realizada pela Opep e aliados neste ano. Para o banco, o corte extra aperta o equilíbrio para o petróleo global em 2023. Contudo, existe a expectativa de que um aumento na produção leve a uma grande recomposição dos estoques em 2024, considerando que o equilíbrio do mercado também deve estar nas mãos da Opep+ no próximo ano, avalia o Citi. Em relatório, o banco ainda analisa que o aumento acentuado nos preços de energia sugere tendência de alta para a inflação dos Estados Unidos nos próximos meses, o que poderia ter consequências para a política monetária do Federal Reserve (Fed).

Em entrevista à Bloomberg o presidente da distrital do Fed em St. Louis, James Bullard, afirmou que o banco central americano terá que elevar os juros acima de 5% em razão da inflação persistente. Sobre a decisão da Opep, Bullard relatou que ainda é incerto qual será o impacto desta decisão no longo prazo.

Hoje, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, criticou os cortes de produção da Opep+, destacando que o governo está focado nos preços. “Não achamos que os cortes de produção são aconselháveis neste momento, dada a incerteza do mercado, e deixamos isso claro”, comentou.

Durante o final de semana, a Associated Press reportou que o Japão comprou cerca de 748 mil barris de petróleo russo nos dois primeiros meses deste anos, pagando pouco menos de US$ 70 o barril. O valor supera o teto de US$ 60 estipulado pelos Estados Unidos e aliados para limitar o financiamento da Rússia na guerra contra a Ucrânia. A compra foi autorizada pelos Estados Unidos, mas analistas apontam que reflete a dependência japonesa da Rússia para combustíveis fósseis.

O petróleo avançou mais de 6% nesta segunda-feira, 3, após anúncio de cortes na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). Ontem, o grupo informou que iria cortar sua produção, o que foi ratificado em comunicado hoje, com a redução totalizando 1,66 milhão de barris por dia (bpd). Analistas apontam que a medida oferece de fato suporte aos preços, além de ampliar a possibilidade de déficit na oferta global da commodity.

Petróleo opera em alta após decisão da Opep+ de corte adicional em sua produção da commodity.  Foto: Sergei Karpukhin/Reuters

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio subiu 6,28% (US$ 4,75), a US$ 80,42 o barril, enquanto o Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve ganho de 6,31% (US$ 5,04), a US$ 84,93 o barril.

Na visão da Oanda, a decisão da Opep reflete que a organização está disposta a oferecer suporte aos preços do óleo acima do nível de US$ 80 o barril. “Claramente, os sauditas não estavam confortáveis com a queda dos preços do petróleo e queriam enviar uma mensagem aos mercados”, avalia o analista Edward Moya, da Oanda. Moya acredita que projeções para o preço do petróleo devem aumentar e prevê tendência de alta até o nível US$ 100.

O Bank of America (BofA) também sustenta esta perspectiva, relembrando que a Arábia Saudita já descreveu anteriormente a Opep como “reguladora dos mercados de petróleo”.

Ademais, o Citi ressalta que esta não deve ser a “última mudança na produção” realizada pela Opep e aliados neste ano. Para o banco, o corte extra aperta o equilíbrio para o petróleo global em 2023. Contudo, existe a expectativa de que um aumento na produção leve a uma grande recomposição dos estoques em 2024, considerando que o equilíbrio do mercado também deve estar nas mãos da Opep+ no próximo ano, avalia o Citi. Em relatório, o banco ainda analisa que o aumento acentuado nos preços de energia sugere tendência de alta para a inflação dos Estados Unidos nos próximos meses, o que poderia ter consequências para a política monetária do Federal Reserve (Fed).

Em entrevista à Bloomberg o presidente da distrital do Fed em St. Louis, James Bullard, afirmou que o banco central americano terá que elevar os juros acima de 5% em razão da inflação persistente. Sobre a decisão da Opep, Bullard relatou que ainda é incerto qual será o impacto desta decisão no longo prazo.

Hoje, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, criticou os cortes de produção da Opep+, destacando que o governo está focado nos preços. “Não achamos que os cortes de produção são aconselháveis neste momento, dada a incerteza do mercado, e deixamos isso claro”, comentou.

Durante o final de semana, a Associated Press reportou que o Japão comprou cerca de 748 mil barris de petróleo russo nos dois primeiros meses deste anos, pagando pouco menos de US$ 70 o barril. O valor supera o teto de US$ 60 estipulado pelos Estados Unidos e aliados para limitar o financiamento da Rússia na guerra contra a Ucrânia. A compra foi autorizada pelos Estados Unidos, mas analistas apontam que reflete a dependência japonesa da Rússia para combustíveis fósseis.

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