PIB: governo culpa juros altos por queda da indústria e dos investimentos no 1º trimestre


Para o Ministério da Fazenda, aumentos do salário mínimo e do Bolsa Família contribuíram para a alta de 1,9% no período, que foi puxada pelo agronegócio

Por Eduardo Rodrigues

Brasília - O crescimento acima do esperado do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre elevou o viés positivo para atividade econômica em 2023, segundo a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda. A projeção atual da equipe econômica é de avanço de 1,9% neste ano e, de acordo com cálculos da pasta, o carry-over (carregamento estatístico) para 2023 já está em 2,4% após o resultado divulgado nesta quinta-feira, 1º, pelo IBGE. Ou seja, esse seria o crescimento do ano se o PIB dos próximos trimestres fosse zero.

A SPE destaca que a expansão de 1,9% no PIB do primeiro trimestre em relação ao quarto trimestre do ano passado superou a mediana dos economistas ouvidos pelo Projeções Broadcast e a estimativa da própria pasta - ambas em 1,2%. O órgão detalha que o resultado decorre majoritariamente da agropecuária, mas cita os resultados no campo positivo em serviços e no consumo das famílias.

PIB industrial recuou 0,1% no primeiro trimestre Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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“Esses setores foram impulsionados pelo aumento da renda real disponível das famílias no trimestre, em função do aumento real do valor do salário mínimo, dos adicionais do Bolsa Família e da desaceleração da inflação. Os programas de facilitação de acesso ao crédito para micro, pequenas e médias empresas, em consonância com o aumento da renda disponível, permitiram a criação de empregos no terceiro setor, sustentando o crescimento da massa real efetiva e a demanda das famílias”, avaliou a SPE.

A Fazenda aproveitou para mais uma vez colocar na conta do Banco Central as retrações na indústria, na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, que mede a taxa de investimentos na economia) e nas importações. “O desempenho desses setores, mais sensíveis à política monetária, continuou sendo afetado pelo alto patamar dos juros”, diz a nota.

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Sobre a queda nas exportações em relação ao trimestre anterior, a SPE destacou a desaceleração de economias avançadas e emergentes que também seguem com ciclos monetários contracionistas. Além da recuperação menos pronunciada da China, o órgão citou que os preços das principais commodities exportadas pelo Brasil repercutem o ritmo lento da economia mundial e a “supersafra” doméstica.

Brasília - O crescimento acima do esperado do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre elevou o viés positivo para atividade econômica em 2023, segundo a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda. A projeção atual da equipe econômica é de avanço de 1,9% neste ano e, de acordo com cálculos da pasta, o carry-over (carregamento estatístico) para 2023 já está em 2,4% após o resultado divulgado nesta quinta-feira, 1º, pelo IBGE. Ou seja, esse seria o crescimento do ano se o PIB dos próximos trimestres fosse zero.

A SPE destaca que a expansão de 1,9% no PIB do primeiro trimestre em relação ao quarto trimestre do ano passado superou a mediana dos economistas ouvidos pelo Projeções Broadcast e a estimativa da própria pasta - ambas em 1,2%. O órgão detalha que o resultado decorre majoritariamente da agropecuária, mas cita os resultados no campo positivo em serviços e no consumo das famílias.

PIB industrial recuou 0,1% no primeiro trimestre Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“Esses setores foram impulsionados pelo aumento da renda real disponível das famílias no trimestre, em função do aumento real do valor do salário mínimo, dos adicionais do Bolsa Família e da desaceleração da inflação. Os programas de facilitação de acesso ao crédito para micro, pequenas e médias empresas, em consonância com o aumento da renda disponível, permitiram a criação de empregos no terceiro setor, sustentando o crescimento da massa real efetiva e a demanda das famílias”, avaliou a SPE.

A Fazenda aproveitou para mais uma vez colocar na conta do Banco Central as retrações na indústria, na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, que mede a taxa de investimentos na economia) e nas importações. “O desempenho desses setores, mais sensíveis à política monetária, continuou sendo afetado pelo alto patamar dos juros”, diz a nota.

Sobre a queda nas exportações em relação ao trimestre anterior, a SPE destacou a desaceleração de economias avançadas e emergentes que também seguem com ciclos monetários contracionistas. Além da recuperação menos pronunciada da China, o órgão citou que os preços das principais commodities exportadas pelo Brasil repercutem o ritmo lento da economia mundial e a “supersafra” doméstica.

Brasília - O crescimento acima do esperado do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre elevou o viés positivo para atividade econômica em 2023, segundo a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda. A projeção atual da equipe econômica é de avanço de 1,9% neste ano e, de acordo com cálculos da pasta, o carry-over (carregamento estatístico) para 2023 já está em 2,4% após o resultado divulgado nesta quinta-feira, 1º, pelo IBGE. Ou seja, esse seria o crescimento do ano se o PIB dos próximos trimestres fosse zero.

A SPE destaca que a expansão de 1,9% no PIB do primeiro trimestre em relação ao quarto trimestre do ano passado superou a mediana dos economistas ouvidos pelo Projeções Broadcast e a estimativa da própria pasta - ambas em 1,2%. O órgão detalha que o resultado decorre majoritariamente da agropecuária, mas cita os resultados no campo positivo em serviços e no consumo das famílias.

PIB industrial recuou 0,1% no primeiro trimestre Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“Esses setores foram impulsionados pelo aumento da renda real disponível das famílias no trimestre, em função do aumento real do valor do salário mínimo, dos adicionais do Bolsa Família e da desaceleração da inflação. Os programas de facilitação de acesso ao crédito para micro, pequenas e médias empresas, em consonância com o aumento da renda disponível, permitiram a criação de empregos no terceiro setor, sustentando o crescimento da massa real efetiva e a demanda das famílias”, avaliou a SPE.

A Fazenda aproveitou para mais uma vez colocar na conta do Banco Central as retrações na indústria, na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, que mede a taxa de investimentos na economia) e nas importações. “O desempenho desses setores, mais sensíveis à política monetária, continuou sendo afetado pelo alto patamar dos juros”, diz a nota.

Sobre a queda nas exportações em relação ao trimestre anterior, a SPE destacou a desaceleração de economias avançadas e emergentes que também seguem com ciclos monetários contracionistas. Além da recuperação menos pronunciada da China, o órgão citou que os preços das principais commodities exportadas pelo Brasil repercutem o ritmo lento da economia mundial e a “supersafra” doméstica.

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