Política de preços da Petrobras será revista, diz futuro ministro de Minas e Energia


Alexandre Silveira evitou dar detalhes sobre as políticas que serão adotadas para a estatal no novo governo

Por Amanda Pupo, Marlla Sabino, Eduardo Rodrigues, Eduardo Gayer e Célia Froufe

Indicado para ser o ministro de Minas e Energia, o senador Alexandre Silveira (PSD-MG) afirmou nesta quinta-feira, 29, que “com certeza” haverá revisão do Preço de Paridade de Importação (PPI), adotado pela Petrobras a partir do governo Michel Temer, em 2016. “Com certeza. PPI tem de ser visto com olhos do novo governo”, respondeu Silveira a jornalistas. Durante sua campanha, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou por diversas vezes a adoção do PPI.

O futuro ministro, contudo, evitou entrar em detalhes sobre as políticas que serão adotadas para a Petrobras. Ele também desconversou sobre a Eletrobras, ao ser questionado se o governo iria revisar o processo de privatização. “Essa política tanto da Eletrobras como Petrobras é discutida com Lula e será feita nos próximos dias”, disse.

continua após a publicidade
O senador Alexandre Silveira (PSD) foi escolhido por Lula para chefiar a pasta de Minas e Energia.  Foto: Ricardo Stuckert

Questionado ainda se o governo Lula iria revisar a natureza de economia mista da Petrobras, respondeu que seria “cedo” para discutir o assunto. “É cedo para discutir a política da Petrobras. Ela é grande patrimônio dos brasileiros, e pela característica de Lula pelo povo brasileiro, Lula tratará Petrobras com o zelo que merece”, disse.

Em relação ao presidente da Petrobras, Silveira disse que o presidente Lula decidiu deixar a escolha de um nome para a empresa para um segundo momento. O nome mais cotado nos últimos dias é do senador Jean Paul Prates (PT-RN).

continua após a publicidade

“Petrobras o presidente acabou de dizer que fica para segundo momento, inclusive por causa da Lei das Estatais. Essa discussão será feita com ele, com certeza, para escolher o melhor para o Brasil”, disse logo após ser anunciado como ministro.

Transição energética

Silveira disse que a pasta vai trabalhar para dar segurança e previsibilidade ao setor de energia, levando em conta o ambiente de transição energética, também com foco em proporcionar modicidade tarifária para o consumidor.

continua após a publicidade

“Passamos por um momento de transição energética, temos de dar segurança e previsibilidade, planejamento, segurança de contratos, para trazer investimentos de fora e cada vez mais gerar competitividade salutar, saudável, para quem ganhe é consumidor, indústria, com geração de emprego”, respondeu o futuro ministro, para quem o Brasil irá se tornar “referência para o mundo” em transição energética.

Ele ainda destacou que a questão dos biocombustíveis é “fundamental” para o País, levando em conta a necessidade de reduzir a taxa de carbono no segmento. “Todo processo, com a complexidade que é compatibilizar transição de matriz para outra, tem de ser muito bem planejado. Temos que dar segurança e previsibilidade para os investidores”, disse.

Questionado ainda sobre a declaração do ministro de Minas e Energia do governo Bolsonaro, Adolfo Sachsida, de que haverá aumento dos combustíveis com o fim da desoneração, Silveira desconversou. “O ministro fala pelo atual governo até o dia 31 e, a partir do dia 1º, fala o novo governo”. “Nós temos diagnóstico muito bem feito da equipe de transição e agora, sob liderança do presidente Lula, nós vamos com certeza buscar caminhos inclusive para grandes demandas do setor energético”, respondeu ainda o futuro ministro.

continua após a publicidade

“Vamos trabalhar muito, montar equipe, em ministério muito técnico, responsável pela transição energética, reindustrialização, trabalhar com muita dedicação”, disse.

Indicado para ser o ministro de Minas e Energia, o senador Alexandre Silveira (PSD-MG) afirmou nesta quinta-feira, 29, que “com certeza” haverá revisão do Preço de Paridade de Importação (PPI), adotado pela Petrobras a partir do governo Michel Temer, em 2016. “Com certeza. PPI tem de ser visto com olhos do novo governo”, respondeu Silveira a jornalistas. Durante sua campanha, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou por diversas vezes a adoção do PPI.

O futuro ministro, contudo, evitou entrar em detalhes sobre as políticas que serão adotadas para a Petrobras. Ele também desconversou sobre a Eletrobras, ao ser questionado se o governo iria revisar o processo de privatização. “Essa política tanto da Eletrobras como Petrobras é discutida com Lula e será feita nos próximos dias”, disse.

O senador Alexandre Silveira (PSD) foi escolhido por Lula para chefiar a pasta de Minas e Energia.  Foto: Ricardo Stuckert

Questionado ainda se o governo Lula iria revisar a natureza de economia mista da Petrobras, respondeu que seria “cedo” para discutir o assunto. “É cedo para discutir a política da Petrobras. Ela é grande patrimônio dos brasileiros, e pela característica de Lula pelo povo brasileiro, Lula tratará Petrobras com o zelo que merece”, disse.

Em relação ao presidente da Petrobras, Silveira disse que o presidente Lula decidiu deixar a escolha de um nome para a empresa para um segundo momento. O nome mais cotado nos últimos dias é do senador Jean Paul Prates (PT-RN).

“Petrobras o presidente acabou de dizer que fica para segundo momento, inclusive por causa da Lei das Estatais. Essa discussão será feita com ele, com certeza, para escolher o melhor para o Brasil”, disse logo após ser anunciado como ministro.

Transição energética

Silveira disse que a pasta vai trabalhar para dar segurança e previsibilidade ao setor de energia, levando em conta o ambiente de transição energética, também com foco em proporcionar modicidade tarifária para o consumidor.

“Passamos por um momento de transição energética, temos de dar segurança e previsibilidade, planejamento, segurança de contratos, para trazer investimentos de fora e cada vez mais gerar competitividade salutar, saudável, para quem ganhe é consumidor, indústria, com geração de emprego”, respondeu o futuro ministro, para quem o Brasil irá se tornar “referência para o mundo” em transição energética.

Ele ainda destacou que a questão dos biocombustíveis é “fundamental” para o País, levando em conta a necessidade de reduzir a taxa de carbono no segmento. “Todo processo, com a complexidade que é compatibilizar transição de matriz para outra, tem de ser muito bem planejado. Temos que dar segurança e previsibilidade para os investidores”, disse.

Questionado ainda sobre a declaração do ministro de Minas e Energia do governo Bolsonaro, Adolfo Sachsida, de que haverá aumento dos combustíveis com o fim da desoneração, Silveira desconversou. “O ministro fala pelo atual governo até o dia 31 e, a partir do dia 1º, fala o novo governo”. “Nós temos diagnóstico muito bem feito da equipe de transição e agora, sob liderança do presidente Lula, nós vamos com certeza buscar caminhos inclusive para grandes demandas do setor energético”, respondeu ainda o futuro ministro.

“Vamos trabalhar muito, montar equipe, em ministério muito técnico, responsável pela transição energética, reindustrialização, trabalhar com muita dedicação”, disse.

Indicado para ser o ministro de Minas e Energia, o senador Alexandre Silveira (PSD-MG) afirmou nesta quinta-feira, 29, que “com certeza” haverá revisão do Preço de Paridade de Importação (PPI), adotado pela Petrobras a partir do governo Michel Temer, em 2016. “Com certeza. PPI tem de ser visto com olhos do novo governo”, respondeu Silveira a jornalistas. Durante sua campanha, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou por diversas vezes a adoção do PPI.

O futuro ministro, contudo, evitou entrar em detalhes sobre as políticas que serão adotadas para a Petrobras. Ele também desconversou sobre a Eletrobras, ao ser questionado se o governo iria revisar o processo de privatização. “Essa política tanto da Eletrobras como Petrobras é discutida com Lula e será feita nos próximos dias”, disse.

O senador Alexandre Silveira (PSD) foi escolhido por Lula para chefiar a pasta de Minas e Energia.  Foto: Ricardo Stuckert

Questionado ainda se o governo Lula iria revisar a natureza de economia mista da Petrobras, respondeu que seria “cedo” para discutir o assunto. “É cedo para discutir a política da Petrobras. Ela é grande patrimônio dos brasileiros, e pela característica de Lula pelo povo brasileiro, Lula tratará Petrobras com o zelo que merece”, disse.

Em relação ao presidente da Petrobras, Silveira disse que o presidente Lula decidiu deixar a escolha de um nome para a empresa para um segundo momento. O nome mais cotado nos últimos dias é do senador Jean Paul Prates (PT-RN).

“Petrobras o presidente acabou de dizer que fica para segundo momento, inclusive por causa da Lei das Estatais. Essa discussão será feita com ele, com certeza, para escolher o melhor para o Brasil”, disse logo após ser anunciado como ministro.

Transição energética

Silveira disse que a pasta vai trabalhar para dar segurança e previsibilidade ao setor de energia, levando em conta o ambiente de transição energética, também com foco em proporcionar modicidade tarifária para o consumidor.

“Passamos por um momento de transição energética, temos de dar segurança e previsibilidade, planejamento, segurança de contratos, para trazer investimentos de fora e cada vez mais gerar competitividade salutar, saudável, para quem ganhe é consumidor, indústria, com geração de emprego”, respondeu o futuro ministro, para quem o Brasil irá se tornar “referência para o mundo” em transição energética.

Ele ainda destacou que a questão dos biocombustíveis é “fundamental” para o País, levando em conta a necessidade de reduzir a taxa de carbono no segmento. “Todo processo, com a complexidade que é compatibilizar transição de matriz para outra, tem de ser muito bem planejado. Temos que dar segurança e previsibilidade para os investidores”, disse.

Questionado ainda sobre a declaração do ministro de Minas e Energia do governo Bolsonaro, Adolfo Sachsida, de que haverá aumento dos combustíveis com o fim da desoneração, Silveira desconversou. “O ministro fala pelo atual governo até o dia 31 e, a partir do dia 1º, fala o novo governo”. “Nós temos diagnóstico muito bem feito da equipe de transição e agora, sob liderança do presidente Lula, nós vamos com certeza buscar caminhos inclusive para grandes demandas do setor energético”, respondeu ainda o futuro ministro.

“Vamos trabalhar muito, montar equipe, em ministério muito técnico, responsável pela transição energética, reindustrialização, trabalhar com muita dedicação”, disse.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.