Poupar é, acima de tudo, tomar uma decisão


O planejamento financeiro bem-sucedido depende de duas ações básicas: ter consciência sobre os gastos e estar disposto a abrir mão de prazeres imediatos

Por Estadão Blue Studio
Atualização:

Poupar é um hábito decorrente de uma decisão que precisa ser mantida como prioridade. Por isso, os especialistas recomendam, como regra número um, que o dinheiro destinado ao futuro seja separado logo no início de cada mês – como se fosse uma conta obrigatória, daquelas que não podem deixar de ser pagas.

Um preceito clássico da educação financeira é guardar pelo menos 10% do que se ganha, mas é claro que isso só se torna possível quando o balanço entre receitas e despesas permite. Para a maior parte dos brasileiros, essa perspectiva soa como um desejo inalcançável no momento. Pesquisa divulgada em meados de julho pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelou que a proporção de famílias brasileiras que declararam ter dívidas chegou a 78,5%, maior índice desde que a sondagem começou a ser feita mensalmente, em 2010.

Divulgação Foto: Getty Images
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“Com esforço e clareza sobre as ações necessárias, é possível passar do lado dos devedores para o lado dos poupadores”, diz a planejadora financeira Fernanda Prado. Como o alicerce da transformação é ter um diagnóstico detalhado, o primeiro passo essencial do processo de reeducação é anotar todos os gastos. “As pessoas tendem a errar feio quando fazem apenas estimativas das despesas, especialmente aquelas pequenas, do dia a dia. Meus clientes costumam levar um susto quando somam essas despesas”, observa Prado.

Muita gente considera dispensável contratar um especialista em finanças pessoais – afinal, em linhas gerais, todo mundo sabe o que precisa ser feito. A complexidade costuma estar na tomada de decisões do dia a dia para adequar os gastos ao que se ganha. Ter um profissional acompanhando o processo contribui não apenas para a estratégia inicial e a obtenção de ferramentas práticas, mas também para ter com quem “prestar contas”. Outro ganho em potencial é evitar decisões equivocadas, como assumir compromissos para os quais não há lastro financeiro.

Assim, se a ideia é comprar um carro, é muito melhor juntar a maior parte possível do dinheiro e dar como entrada do que assumir uma prestação alta por anos. Esse é um bom exemplo, pois a determinação para guardar dinheiro tende a aumentar quando há objetivos concretos atrelados à prática. “Poupar significa definir prioridades. É importante que as pessoas percebam que estão fazendo um esforço por motivos que vão além de simplesmente guardar dinheiro”, diz Álvaro Modernell, especialista em educação financeira e autor de livros infantis voltados à conscientização das crianças e das famílias sobre o tema.

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Círculo virtuoso

O desafio de guardar dinheiro se torna ainda mais complexo quando não apenas as despesas são variáveis, mas também as receitas. Essa situação vem se tornando cada vez mais comum com a crescente proporção de profissionais liberais, autônomos e empreendedores individuais.

Em casos assim, os especialistas enfatizam a importância de não confundir o faturamento com a receita do profissional. Antes de fazer uma estimativa do que seria um “salário médio”, é preciso descontar os custos diretamente relacionados ao funcionamento do negócio. No caso de um consultório de médico, dentista ou psicólogo, por exemplo, esses descontos incluem impostos, aluguel da sala, condomínio, telefone e gastos com funcionários, se houver.

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Com a lista das 12 últimas receitas líquidas mensais na mão, pode-se fazer a estimativa dos rendimentos futuros. Para efeito de planejamento financeiro, é importante que essa estimativa seja conservadora – ou seja, que tenha uma certa “folga” para comportar as oscilações de renda. Para isso, podem-se excluir da média os dois meses com melhor receita ou considerar todos os 12 meses e tirar 20% da média apurada.

Todos esses cálculos são apoios importantes para a atitude fundamental do processo de planejamento financeiro: ter consciência de que muitas vezes será necessário abrir mão de prazeres imediatos, como pedir delivery três vezes por semana ou fazer uma viagem de fim de semana, em nome de um benefício ainda maior. “Alcançar equilíbrio financeiro gera um círculo virtuoso. Traz satisfação e permite um nível de tranquilidade que influencia positivamente todas as demais áreas da vida, inclusive o desempenho no trabalho”, lembra Modernell.

Poupar é um hábito decorrente de uma decisão que precisa ser mantida como prioridade. Por isso, os especialistas recomendam, como regra número um, que o dinheiro destinado ao futuro seja separado logo no início de cada mês – como se fosse uma conta obrigatória, daquelas que não podem deixar de ser pagas.

Um preceito clássico da educação financeira é guardar pelo menos 10% do que se ganha, mas é claro que isso só se torna possível quando o balanço entre receitas e despesas permite. Para a maior parte dos brasileiros, essa perspectiva soa como um desejo inalcançável no momento. Pesquisa divulgada em meados de julho pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelou que a proporção de famílias brasileiras que declararam ter dívidas chegou a 78,5%, maior índice desde que a sondagem começou a ser feita mensalmente, em 2010.

Divulgação Foto: Getty Images

“Com esforço e clareza sobre as ações necessárias, é possível passar do lado dos devedores para o lado dos poupadores”, diz a planejadora financeira Fernanda Prado. Como o alicerce da transformação é ter um diagnóstico detalhado, o primeiro passo essencial do processo de reeducação é anotar todos os gastos. “As pessoas tendem a errar feio quando fazem apenas estimativas das despesas, especialmente aquelas pequenas, do dia a dia. Meus clientes costumam levar um susto quando somam essas despesas”, observa Prado.

Muita gente considera dispensável contratar um especialista em finanças pessoais – afinal, em linhas gerais, todo mundo sabe o que precisa ser feito. A complexidade costuma estar na tomada de decisões do dia a dia para adequar os gastos ao que se ganha. Ter um profissional acompanhando o processo contribui não apenas para a estratégia inicial e a obtenção de ferramentas práticas, mas também para ter com quem “prestar contas”. Outro ganho em potencial é evitar decisões equivocadas, como assumir compromissos para os quais não há lastro financeiro.

Assim, se a ideia é comprar um carro, é muito melhor juntar a maior parte possível do dinheiro e dar como entrada do que assumir uma prestação alta por anos. Esse é um bom exemplo, pois a determinação para guardar dinheiro tende a aumentar quando há objetivos concretos atrelados à prática. “Poupar significa definir prioridades. É importante que as pessoas percebam que estão fazendo um esforço por motivos que vão além de simplesmente guardar dinheiro”, diz Álvaro Modernell, especialista em educação financeira e autor de livros infantis voltados à conscientização das crianças e das famílias sobre o tema.

Círculo virtuoso

O desafio de guardar dinheiro se torna ainda mais complexo quando não apenas as despesas são variáveis, mas também as receitas. Essa situação vem se tornando cada vez mais comum com a crescente proporção de profissionais liberais, autônomos e empreendedores individuais.

Em casos assim, os especialistas enfatizam a importância de não confundir o faturamento com a receita do profissional. Antes de fazer uma estimativa do que seria um “salário médio”, é preciso descontar os custos diretamente relacionados ao funcionamento do negócio. No caso de um consultório de médico, dentista ou psicólogo, por exemplo, esses descontos incluem impostos, aluguel da sala, condomínio, telefone e gastos com funcionários, se houver.

Com a lista das 12 últimas receitas líquidas mensais na mão, pode-se fazer a estimativa dos rendimentos futuros. Para efeito de planejamento financeiro, é importante que essa estimativa seja conservadora – ou seja, que tenha uma certa “folga” para comportar as oscilações de renda. Para isso, podem-se excluir da média os dois meses com melhor receita ou considerar todos os 12 meses e tirar 20% da média apurada.

Todos esses cálculos são apoios importantes para a atitude fundamental do processo de planejamento financeiro: ter consciência de que muitas vezes será necessário abrir mão de prazeres imediatos, como pedir delivery três vezes por semana ou fazer uma viagem de fim de semana, em nome de um benefício ainda maior. “Alcançar equilíbrio financeiro gera um círculo virtuoso. Traz satisfação e permite um nível de tranquilidade que influencia positivamente todas as demais áreas da vida, inclusive o desempenho no trabalho”, lembra Modernell.

Poupar é um hábito decorrente de uma decisão que precisa ser mantida como prioridade. Por isso, os especialistas recomendam, como regra número um, que o dinheiro destinado ao futuro seja separado logo no início de cada mês – como se fosse uma conta obrigatória, daquelas que não podem deixar de ser pagas.

Um preceito clássico da educação financeira é guardar pelo menos 10% do que se ganha, mas é claro que isso só se torna possível quando o balanço entre receitas e despesas permite. Para a maior parte dos brasileiros, essa perspectiva soa como um desejo inalcançável no momento. Pesquisa divulgada em meados de julho pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelou que a proporção de famílias brasileiras que declararam ter dívidas chegou a 78,5%, maior índice desde que a sondagem começou a ser feita mensalmente, em 2010.

Divulgação Foto: Getty Images

“Com esforço e clareza sobre as ações necessárias, é possível passar do lado dos devedores para o lado dos poupadores”, diz a planejadora financeira Fernanda Prado. Como o alicerce da transformação é ter um diagnóstico detalhado, o primeiro passo essencial do processo de reeducação é anotar todos os gastos. “As pessoas tendem a errar feio quando fazem apenas estimativas das despesas, especialmente aquelas pequenas, do dia a dia. Meus clientes costumam levar um susto quando somam essas despesas”, observa Prado.

Muita gente considera dispensável contratar um especialista em finanças pessoais – afinal, em linhas gerais, todo mundo sabe o que precisa ser feito. A complexidade costuma estar na tomada de decisões do dia a dia para adequar os gastos ao que se ganha. Ter um profissional acompanhando o processo contribui não apenas para a estratégia inicial e a obtenção de ferramentas práticas, mas também para ter com quem “prestar contas”. Outro ganho em potencial é evitar decisões equivocadas, como assumir compromissos para os quais não há lastro financeiro.

Assim, se a ideia é comprar um carro, é muito melhor juntar a maior parte possível do dinheiro e dar como entrada do que assumir uma prestação alta por anos. Esse é um bom exemplo, pois a determinação para guardar dinheiro tende a aumentar quando há objetivos concretos atrelados à prática. “Poupar significa definir prioridades. É importante que as pessoas percebam que estão fazendo um esforço por motivos que vão além de simplesmente guardar dinheiro”, diz Álvaro Modernell, especialista em educação financeira e autor de livros infantis voltados à conscientização das crianças e das famílias sobre o tema.

Círculo virtuoso

O desafio de guardar dinheiro se torna ainda mais complexo quando não apenas as despesas são variáveis, mas também as receitas. Essa situação vem se tornando cada vez mais comum com a crescente proporção de profissionais liberais, autônomos e empreendedores individuais.

Em casos assim, os especialistas enfatizam a importância de não confundir o faturamento com a receita do profissional. Antes de fazer uma estimativa do que seria um “salário médio”, é preciso descontar os custos diretamente relacionados ao funcionamento do negócio. No caso de um consultório de médico, dentista ou psicólogo, por exemplo, esses descontos incluem impostos, aluguel da sala, condomínio, telefone e gastos com funcionários, se houver.

Com a lista das 12 últimas receitas líquidas mensais na mão, pode-se fazer a estimativa dos rendimentos futuros. Para efeito de planejamento financeiro, é importante que essa estimativa seja conservadora – ou seja, que tenha uma certa “folga” para comportar as oscilações de renda. Para isso, podem-se excluir da média os dois meses com melhor receita ou considerar todos os 12 meses e tirar 20% da média apurada.

Todos esses cálculos são apoios importantes para a atitude fundamental do processo de planejamento financeiro: ter consciência de que muitas vezes será necessário abrir mão de prazeres imediatos, como pedir delivery três vezes por semana ou fazer uma viagem de fim de semana, em nome de um benefício ainda maior. “Alcançar equilíbrio financeiro gera um círculo virtuoso. Traz satisfação e permite um nível de tranquilidade que influencia positivamente todas as demais áreas da vida, inclusive o desempenho no trabalho”, lembra Modernell.

Poupar é um hábito decorrente de uma decisão que precisa ser mantida como prioridade. Por isso, os especialistas recomendam, como regra número um, que o dinheiro destinado ao futuro seja separado logo no início de cada mês – como se fosse uma conta obrigatória, daquelas que não podem deixar de ser pagas.

Um preceito clássico da educação financeira é guardar pelo menos 10% do que se ganha, mas é claro que isso só se torna possível quando o balanço entre receitas e despesas permite. Para a maior parte dos brasileiros, essa perspectiva soa como um desejo inalcançável no momento. Pesquisa divulgada em meados de julho pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelou que a proporção de famílias brasileiras que declararam ter dívidas chegou a 78,5%, maior índice desde que a sondagem começou a ser feita mensalmente, em 2010.

Divulgação Foto: Getty Images

“Com esforço e clareza sobre as ações necessárias, é possível passar do lado dos devedores para o lado dos poupadores”, diz a planejadora financeira Fernanda Prado. Como o alicerce da transformação é ter um diagnóstico detalhado, o primeiro passo essencial do processo de reeducação é anotar todos os gastos. “As pessoas tendem a errar feio quando fazem apenas estimativas das despesas, especialmente aquelas pequenas, do dia a dia. Meus clientes costumam levar um susto quando somam essas despesas”, observa Prado.

Muita gente considera dispensável contratar um especialista em finanças pessoais – afinal, em linhas gerais, todo mundo sabe o que precisa ser feito. A complexidade costuma estar na tomada de decisões do dia a dia para adequar os gastos ao que se ganha. Ter um profissional acompanhando o processo contribui não apenas para a estratégia inicial e a obtenção de ferramentas práticas, mas também para ter com quem “prestar contas”. Outro ganho em potencial é evitar decisões equivocadas, como assumir compromissos para os quais não há lastro financeiro.

Assim, se a ideia é comprar um carro, é muito melhor juntar a maior parte possível do dinheiro e dar como entrada do que assumir uma prestação alta por anos. Esse é um bom exemplo, pois a determinação para guardar dinheiro tende a aumentar quando há objetivos concretos atrelados à prática. “Poupar significa definir prioridades. É importante que as pessoas percebam que estão fazendo um esforço por motivos que vão além de simplesmente guardar dinheiro”, diz Álvaro Modernell, especialista em educação financeira e autor de livros infantis voltados à conscientização das crianças e das famílias sobre o tema.

Círculo virtuoso

O desafio de guardar dinheiro se torna ainda mais complexo quando não apenas as despesas são variáveis, mas também as receitas. Essa situação vem se tornando cada vez mais comum com a crescente proporção de profissionais liberais, autônomos e empreendedores individuais.

Em casos assim, os especialistas enfatizam a importância de não confundir o faturamento com a receita do profissional. Antes de fazer uma estimativa do que seria um “salário médio”, é preciso descontar os custos diretamente relacionados ao funcionamento do negócio. No caso de um consultório de médico, dentista ou psicólogo, por exemplo, esses descontos incluem impostos, aluguel da sala, condomínio, telefone e gastos com funcionários, se houver.

Com a lista das 12 últimas receitas líquidas mensais na mão, pode-se fazer a estimativa dos rendimentos futuros. Para efeito de planejamento financeiro, é importante que essa estimativa seja conservadora – ou seja, que tenha uma certa “folga” para comportar as oscilações de renda. Para isso, podem-se excluir da média os dois meses com melhor receita ou considerar todos os 12 meses e tirar 20% da média apurada.

Todos esses cálculos são apoios importantes para a atitude fundamental do processo de planejamento financeiro: ter consciência de que muitas vezes será necessário abrir mão de prazeres imediatos, como pedir delivery três vezes por semana ou fazer uma viagem de fim de semana, em nome de um benefício ainda maior. “Alcançar equilíbrio financeiro gera um círculo virtuoso. Traz satisfação e permite um nível de tranquilidade que influencia positivamente todas as demais áreas da vida, inclusive o desempenho no trabalho”, lembra Modernell.

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