Análise|Saída de Prates da Petrobras confirma Costa e Silveira como os maus conselheiros de Lula na economia


Queda do presidente da Petrobras não se dá por motivos técnicos, mas pelo desejo dos ministros de ter maior controle político sobre a companhia

Por Alvaro Gribel
Atualização:

A queda do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, na noite desta terça-feira, 14, confirma que o presidente Lula tem nos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, dois de seus piores conselheiros na economia.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não participou da reunião da demissão, o que também o deixa enfraquecido nesse processo, já que ele deveria ter sido consultado sobre a troca de comando na empresa com maior valor de mercado no País.

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Imediatamente após a queda, as ações da Petrobras negociadas no mercado futuro em Nova York recuaram 7%, mostrando que a troca foi muito mal recebida por investidores internacionais. Aqui no Brasil, certamente haverá também forte tombo dos papéis e pressão sobre o dólar, o que também irá tornar o cenário mais difícil para o Banco Central continuar com a queda dos juros.

Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira Foto: Wilton Junior/Estadão

Não existe explicação técnica para a saída de Prates da Petrobras, apenas o desejo de maior controle político da empresa, capitaneado por Costa e Silveira. O objetivo é que a petrolífera intensifique obras consideradas estratégicas pelo governo e que depois poderão ser usadas como bandeira política para as próximas eleições.

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Sob o comando de Prates, a empresa conseguiu fazer a transição de governo recuperando a confiança dos investidores. A petrolífera mudou o cálculo de reajuste dos combustíveis, reduzindo a volatilidade dos preços, e ainda assim conseguiu dar lucro e pagar dividendos ao Tesouro que reforçaram as contas públicas.

O ministro Alexandre Silveira, por sua vez, tem conduzido uma agenda de intenso retrocesso no setor elétrico e a Petrobras é só mais uma vítima. Na última semana, após fechar um péssimo acordo com o Paraguai sobre a tarifa de Itaipu, vendeu a notícia ao País como se fosse uma grande vitória. A verdade é que R$ 6 bilhões que poderiam ser usados para reduzir a tarifa de energia nos próximos três anos serão usados pela hidrelétrica para construir pontes, estradas e todo o tipo de projeto nos Estados do Paraná e de Mato Grosso do Sul e até financiar a COP-30 em Belém.

Já Rui Costa, a despeito de ter ajudado a ajustar as contas do governo da Bahia, quando esteve à frente do Estado, vem travando embates com o ministro Haddad na tentativa de ampliar os gastos públicos, mesmo com as contas no vermelho. Costa quer usar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) — que já deu errado por duas vezes nos governos petistas anteriores — como forma de indução da economia, e por isso demonstra pouco apreço pela necessidade de o governo recuperar a credibilidade na área fiscal. O resultado são juros mais altos e dólar mais forte.

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A queda de Prates fortalece o que há de pior na visão econômica do governo e deixa o ministro Fernando Haddad um pouco mais isolado. Cercado de maus conselheiros, Lula vai tomando decisões equivocadas e comprometendo o próprio futuro político.

A queda do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, na noite desta terça-feira, 14, confirma que o presidente Lula tem nos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, dois de seus piores conselheiros na economia.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não participou da reunião da demissão, o que também o deixa enfraquecido nesse processo, já que ele deveria ter sido consultado sobre a troca de comando na empresa com maior valor de mercado no País.

Imediatamente após a queda, as ações da Petrobras negociadas no mercado futuro em Nova York recuaram 7%, mostrando que a troca foi muito mal recebida por investidores internacionais. Aqui no Brasil, certamente haverá também forte tombo dos papéis e pressão sobre o dólar, o que também irá tornar o cenário mais difícil para o Banco Central continuar com a queda dos juros.

Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira Foto: Wilton Junior/Estadão

Não existe explicação técnica para a saída de Prates da Petrobras, apenas o desejo de maior controle político da empresa, capitaneado por Costa e Silveira. O objetivo é que a petrolífera intensifique obras consideradas estratégicas pelo governo e que depois poderão ser usadas como bandeira política para as próximas eleições.

Sob o comando de Prates, a empresa conseguiu fazer a transição de governo recuperando a confiança dos investidores. A petrolífera mudou o cálculo de reajuste dos combustíveis, reduzindo a volatilidade dos preços, e ainda assim conseguiu dar lucro e pagar dividendos ao Tesouro que reforçaram as contas públicas.

O ministro Alexandre Silveira, por sua vez, tem conduzido uma agenda de intenso retrocesso no setor elétrico e a Petrobras é só mais uma vítima. Na última semana, após fechar um péssimo acordo com o Paraguai sobre a tarifa de Itaipu, vendeu a notícia ao País como se fosse uma grande vitória. A verdade é que R$ 6 bilhões que poderiam ser usados para reduzir a tarifa de energia nos próximos três anos serão usados pela hidrelétrica para construir pontes, estradas e todo o tipo de projeto nos Estados do Paraná e de Mato Grosso do Sul e até financiar a COP-30 em Belém.

Já Rui Costa, a despeito de ter ajudado a ajustar as contas do governo da Bahia, quando esteve à frente do Estado, vem travando embates com o ministro Haddad na tentativa de ampliar os gastos públicos, mesmo com as contas no vermelho. Costa quer usar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) — que já deu errado por duas vezes nos governos petistas anteriores — como forma de indução da economia, e por isso demonstra pouco apreço pela necessidade de o governo recuperar a credibilidade na área fiscal. O resultado são juros mais altos e dólar mais forte.

A queda de Prates fortalece o que há de pior na visão econômica do governo e deixa o ministro Fernando Haddad um pouco mais isolado. Cercado de maus conselheiros, Lula vai tomando decisões equivocadas e comprometendo o próprio futuro político.

A queda do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, na noite desta terça-feira, 14, confirma que o presidente Lula tem nos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, dois de seus piores conselheiros na economia.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não participou da reunião da demissão, o que também o deixa enfraquecido nesse processo, já que ele deveria ter sido consultado sobre a troca de comando na empresa com maior valor de mercado no País.

Imediatamente após a queda, as ações da Petrobras negociadas no mercado futuro em Nova York recuaram 7%, mostrando que a troca foi muito mal recebida por investidores internacionais. Aqui no Brasil, certamente haverá também forte tombo dos papéis e pressão sobre o dólar, o que também irá tornar o cenário mais difícil para o Banco Central continuar com a queda dos juros.

Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira Foto: Wilton Junior/Estadão

Não existe explicação técnica para a saída de Prates da Petrobras, apenas o desejo de maior controle político da empresa, capitaneado por Costa e Silveira. O objetivo é que a petrolífera intensifique obras consideradas estratégicas pelo governo e que depois poderão ser usadas como bandeira política para as próximas eleições.

Sob o comando de Prates, a empresa conseguiu fazer a transição de governo recuperando a confiança dos investidores. A petrolífera mudou o cálculo de reajuste dos combustíveis, reduzindo a volatilidade dos preços, e ainda assim conseguiu dar lucro e pagar dividendos ao Tesouro que reforçaram as contas públicas.

O ministro Alexandre Silveira, por sua vez, tem conduzido uma agenda de intenso retrocesso no setor elétrico e a Petrobras é só mais uma vítima. Na última semana, após fechar um péssimo acordo com o Paraguai sobre a tarifa de Itaipu, vendeu a notícia ao País como se fosse uma grande vitória. A verdade é que R$ 6 bilhões que poderiam ser usados para reduzir a tarifa de energia nos próximos três anos serão usados pela hidrelétrica para construir pontes, estradas e todo o tipo de projeto nos Estados do Paraná e de Mato Grosso do Sul e até financiar a COP-30 em Belém.

Já Rui Costa, a despeito de ter ajudado a ajustar as contas do governo da Bahia, quando esteve à frente do Estado, vem travando embates com o ministro Haddad na tentativa de ampliar os gastos públicos, mesmo com as contas no vermelho. Costa quer usar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) — que já deu errado por duas vezes nos governos petistas anteriores — como forma de indução da economia, e por isso demonstra pouco apreço pela necessidade de o governo recuperar a credibilidade na área fiscal. O resultado são juros mais altos e dólar mais forte.

A queda de Prates fortalece o que há de pior na visão econômica do governo e deixa o ministro Fernando Haddad um pouco mais isolado. Cercado de maus conselheiros, Lula vai tomando decisões equivocadas e comprometendo o próprio futuro político.

A queda do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, na noite desta terça-feira, 14, confirma que o presidente Lula tem nos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, dois de seus piores conselheiros na economia.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não participou da reunião da demissão, o que também o deixa enfraquecido nesse processo, já que ele deveria ter sido consultado sobre a troca de comando na empresa com maior valor de mercado no País.

Imediatamente após a queda, as ações da Petrobras negociadas no mercado futuro em Nova York recuaram 7%, mostrando que a troca foi muito mal recebida por investidores internacionais. Aqui no Brasil, certamente haverá também forte tombo dos papéis e pressão sobre o dólar, o que também irá tornar o cenário mais difícil para o Banco Central continuar com a queda dos juros.

Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira Foto: Wilton Junior/Estadão

Não existe explicação técnica para a saída de Prates da Petrobras, apenas o desejo de maior controle político da empresa, capitaneado por Costa e Silveira. O objetivo é que a petrolífera intensifique obras consideradas estratégicas pelo governo e que depois poderão ser usadas como bandeira política para as próximas eleições.

Sob o comando de Prates, a empresa conseguiu fazer a transição de governo recuperando a confiança dos investidores. A petrolífera mudou o cálculo de reajuste dos combustíveis, reduzindo a volatilidade dos preços, e ainda assim conseguiu dar lucro e pagar dividendos ao Tesouro que reforçaram as contas públicas.

O ministro Alexandre Silveira, por sua vez, tem conduzido uma agenda de intenso retrocesso no setor elétrico e a Petrobras é só mais uma vítima. Na última semana, após fechar um péssimo acordo com o Paraguai sobre a tarifa de Itaipu, vendeu a notícia ao País como se fosse uma grande vitória. A verdade é que R$ 6 bilhões que poderiam ser usados para reduzir a tarifa de energia nos próximos três anos serão usados pela hidrelétrica para construir pontes, estradas e todo o tipo de projeto nos Estados do Paraná e de Mato Grosso do Sul e até financiar a COP-30 em Belém.

Já Rui Costa, a despeito de ter ajudado a ajustar as contas do governo da Bahia, quando esteve à frente do Estado, vem travando embates com o ministro Haddad na tentativa de ampliar os gastos públicos, mesmo com as contas no vermelho. Costa quer usar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) — que já deu errado por duas vezes nos governos petistas anteriores — como forma de indução da economia, e por isso demonstra pouco apreço pela necessidade de o governo recuperar a credibilidade na área fiscal. O resultado são juros mais altos e dólar mais forte.

A queda de Prates fortalece o que há de pior na visão econômica do governo e deixa o ministro Fernando Haddad um pouco mais isolado. Cercado de maus conselheiros, Lula vai tomando decisões equivocadas e comprometendo o próprio futuro político.

A queda do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, na noite desta terça-feira, 14, confirma que o presidente Lula tem nos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, dois de seus piores conselheiros na economia.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não participou da reunião da demissão, o que também o deixa enfraquecido nesse processo, já que ele deveria ter sido consultado sobre a troca de comando na empresa com maior valor de mercado no País.

Imediatamente após a queda, as ações da Petrobras negociadas no mercado futuro em Nova York recuaram 7%, mostrando que a troca foi muito mal recebida por investidores internacionais. Aqui no Brasil, certamente haverá também forte tombo dos papéis e pressão sobre o dólar, o que também irá tornar o cenário mais difícil para o Banco Central continuar com a queda dos juros.

Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira Foto: Wilton Junior/Estadão

Não existe explicação técnica para a saída de Prates da Petrobras, apenas o desejo de maior controle político da empresa, capitaneado por Costa e Silveira. O objetivo é que a petrolífera intensifique obras consideradas estratégicas pelo governo e que depois poderão ser usadas como bandeira política para as próximas eleições.

Sob o comando de Prates, a empresa conseguiu fazer a transição de governo recuperando a confiança dos investidores. A petrolífera mudou o cálculo de reajuste dos combustíveis, reduzindo a volatilidade dos preços, e ainda assim conseguiu dar lucro e pagar dividendos ao Tesouro que reforçaram as contas públicas.

O ministro Alexandre Silveira, por sua vez, tem conduzido uma agenda de intenso retrocesso no setor elétrico e a Petrobras é só mais uma vítima. Na última semana, após fechar um péssimo acordo com o Paraguai sobre a tarifa de Itaipu, vendeu a notícia ao País como se fosse uma grande vitória. A verdade é que R$ 6 bilhões que poderiam ser usados para reduzir a tarifa de energia nos próximos três anos serão usados pela hidrelétrica para construir pontes, estradas e todo o tipo de projeto nos Estados do Paraná e de Mato Grosso do Sul e até financiar a COP-30 em Belém.

Já Rui Costa, a despeito de ter ajudado a ajustar as contas do governo da Bahia, quando esteve à frente do Estado, vem travando embates com o ministro Haddad na tentativa de ampliar os gastos públicos, mesmo com as contas no vermelho. Costa quer usar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) — que já deu errado por duas vezes nos governos petistas anteriores — como forma de indução da economia, e por isso demonstra pouco apreço pela necessidade de o governo recuperar a credibilidade na área fiscal. O resultado são juros mais altos e dólar mais forte.

A queda de Prates fortalece o que há de pior na visão econômica do governo e deixa o ministro Fernando Haddad um pouco mais isolado. Cercado de maus conselheiros, Lula vai tomando decisões equivocadas e comprometendo o próprio futuro político.

Análise por Alvaro Gribel

Repórter especial e colunista do Estadão em Brasília. Há mais de 15 anos acompanha os principais assuntos macroeconômicos no Brasil e no mundo. Foi colunista e coordenador de economia no Globo.

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