Preocupação é qualificar mão de obra


Por Angela Lacerda

GOIANA (PE)O problema da falta de mão de obra em Goiana é anterior à instalação da fábrica da Fiat e já existe até no corte e na colheita de cana, atividades sazonais. O secretário do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Goiana, João Martins, atesta que, apesar do domínio da monocultura, começa a haver dificuldade de preencher cagas. Segundo ele, os trabalhadores estão envelhecendo e os mais jovens começam a querer mudar de vida.Para Martins, a qualificação do canavieiro é especialmente complicada. A maioria é analfabeta e não tem dinheiro nem tempo para investir em profissionalização. Fronteira com a Paraíba, Goiana tem recebido trabalhadores do Estado vizinho.José Sebastião Henrique da Silva, 37 anos, só encara o serviço da cana por necessidade. "Cada dia é mais peso e menos ganho." Ele sai de Pedras de Fogo, na Paraíba, para trabalhar na Usina Maravilha. Fez até a terceira série, não teve chance de estudar. Com três filhos, tem esperança de que os meninos "sejam alguém" na vida. "Não quero que eles passem na vida pelo que eu passo."Ele tem consciência de que não terá chance com as oportunidades a serem criadas com a instalação da Fiat. Assim como José Carlos Arcanjo da Silva, 32. "Só estudei até a quarta série, não sei ler direito." Do município pernambucano de Itambé, também na zona da mata norte, José Carlos nem sequer sabia da chegada da Fiat.José Severino dos Santos, 24 anos, também de Pedras de Fogo, filho de agricultores familiares, é exemplo da geração mais nova que tem sede por mudança e melhoria de vida. Tem o segundo grau completo e tenta se qualificar com o que aparece. Já fez cursos de informática, digitação, marketing, operador de venda. Trabalha na cana-de-açúcar por falta de opção, mas está atento às oportunidades que poderão surgir com a chegada da montadora. "Vou correr atrás."Juan Carlos Mendonça dos Santos, 29 anos, é auxiliar de serviços gerais da prefeitura. Está concluindo o ensino médio e desistiu de fazer o curso de História na única faculdade de Goiana, de formação de professores. "Vou fazer um curso técnico para ser aproveitado pela Fiat", diz, cheio de esperança. Sua opção será pela área de almoxarifado. Ele ganha um salário mínimo e acredita que poderá dobrar a renda atual.Bola da vez. A procura por terras e casas em Goiana, onde a Fiat vai ocupar 14 mil hectares, já é maior que a oferta. Quem afirma é Paulo Francisco do Nascimento, o Paulo Corretor, há 15 anos no ramo. "A tendência é de toda a região supervalorizar", observa ele. "É grande a procura por áreas amplas para loteamento, condomínios e galpões.""Há carência de oferta", reforça o também corretor Adelmo Luiz Santana, que tem sido procurado por empresários paulistas interessados na locação de imóveis.Paulo Corretor atendia, antes do anúncio da Fiat, a uma média de 10 a 12 clientes por mês. Nos últimos 30 dias, foram 60 - empresários de médio e grande porte da Paraíba, de Pernambuco e do Sul/Sudeste. "A hora é essa, Goiana é a bola da vez." Na sua estimativa, os terrenos logo estarão supervalorizados, a exemplo do que ocorreu na área de Suape. "No Cabo de Santo Agostinho vendi uma área de seis hectares por R$ 30 mil, há cinco anos. Recentemente, foi revendida por R$ 1 milhão." Paulo se prepara para reformar o escritório e vai contratar mais três funcionários para atender à demanda.

GOIANA (PE)O problema da falta de mão de obra em Goiana é anterior à instalação da fábrica da Fiat e já existe até no corte e na colheita de cana, atividades sazonais. O secretário do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Goiana, João Martins, atesta que, apesar do domínio da monocultura, começa a haver dificuldade de preencher cagas. Segundo ele, os trabalhadores estão envelhecendo e os mais jovens começam a querer mudar de vida.Para Martins, a qualificação do canavieiro é especialmente complicada. A maioria é analfabeta e não tem dinheiro nem tempo para investir em profissionalização. Fronteira com a Paraíba, Goiana tem recebido trabalhadores do Estado vizinho.José Sebastião Henrique da Silva, 37 anos, só encara o serviço da cana por necessidade. "Cada dia é mais peso e menos ganho." Ele sai de Pedras de Fogo, na Paraíba, para trabalhar na Usina Maravilha. Fez até a terceira série, não teve chance de estudar. Com três filhos, tem esperança de que os meninos "sejam alguém" na vida. "Não quero que eles passem na vida pelo que eu passo."Ele tem consciência de que não terá chance com as oportunidades a serem criadas com a instalação da Fiat. Assim como José Carlos Arcanjo da Silva, 32. "Só estudei até a quarta série, não sei ler direito." Do município pernambucano de Itambé, também na zona da mata norte, José Carlos nem sequer sabia da chegada da Fiat.José Severino dos Santos, 24 anos, também de Pedras de Fogo, filho de agricultores familiares, é exemplo da geração mais nova que tem sede por mudança e melhoria de vida. Tem o segundo grau completo e tenta se qualificar com o que aparece. Já fez cursos de informática, digitação, marketing, operador de venda. Trabalha na cana-de-açúcar por falta de opção, mas está atento às oportunidades que poderão surgir com a chegada da montadora. "Vou correr atrás."Juan Carlos Mendonça dos Santos, 29 anos, é auxiliar de serviços gerais da prefeitura. Está concluindo o ensino médio e desistiu de fazer o curso de História na única faculdade de Goiana, de formação de professores. "Vou fazer um curso técnico para ser aproveitado pela Fiat", diz, cheio de esperança. Sua opção será pela área de almoxarifado. Ele ganha um salário mínimo e acredita que poderá dobrar a renda atual.Bola da vez. A procura por terras e casas em Goiana, onde a Fiat vai ocupar 14 mil hectares, já é maior que a oferta. Quem afirma é Paulo Francisco do Nascimento, o Paulo Corretor, há 15 anos no ramo. "A tendência é de toda a região supervalorizar", observa ele. "É grande a procura por áreas amplas para loteamento, condomínios e galpões.""Há carência de oferta", reforça o também corretor Adelmo Luiz Santana, que tem sido procurado por empresários paulistas interessados na locação de imóveis.Paulo Corretor atendia, antes do anúncio da Fiat, a uma média de 10 a 12 clientes por mês. Nos últimos 30 dias, foram 60 - empresários de médio e grande porte da Paraíba, de Pernambuco e do Sul/Sudeste. "A hora é essa, Goiana é a bola da vez." Na sua estimativa, os terrenos logo estarão supervalorizados, a exemplo do que ocorreu na área de Suape. "No Cabo de Santo Agostinho vendi uma área de seis hectares por R$ 30 mil, há cinco anos. Recentemente, foi revendida por R$ 1 milhão." Paulo se prepara para reformar o escritório e vai contratar mais três funcionários para atender à demanda.

GOIANA (PE)O problema da falta de mão de obra em Goiana é anterior à instalação da fábrica da Fiat e já existe até no corte e na colheita de cana, atividades sazonais. O secretário do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Goiana, João Martins, atesta que, apesar do domínio da monocultura, começa a haver dificuldade de preencher cagas. Segundo ele, os trabalhadores estão envelhecendo e os mais jovens começam a querer mudar de vida.Para Martins, a qualificação do canavieiro é especialmente complicada. A maioria é analfabeta e não tem dinheiro nem tempo para investir em profissionalização. Fronteira com a Paraíba, Goiana tem recebido trabalhadores do Estado vizinho.José Sebastião Henrique da Silva, 37 anos, só encara o serviço da cana por necessidade. "Cada dia é mais peso e menos ganho." Ele sai de Pedras de Fogo, na Paraíba, para trabalhar na Usina Maravilha. Fez até a terceira série, não teve chance de estudar. Com três filhos, tem esperança de que os meninos "sejam alguém" na vida. "Não quero que eles passem na vida pelo que eu passo."Ele tem consciência de que não terá chance com as oportunidades a serem criadas com a instalação da Fiat. Assim como José Carlos Arcanjo da Silva, 32. "Só estudei até a quarta série, não sei ler direito." Do município pernambucano de Itambé, também na zona da mata norte, José Carlos nem sequer sabia da chegada da Fiat.José Severino dos Santos, 24 anos, também de Pedras de Fogo, filho de agricultores familiares, é exemplo da geração mais nova que tem sede por mudança e melhoria de vida. Tem o segundo grau completo e tenta se qualificar com o que aparece. Já fez cursos de informática, digitação, marketing, operador de venda. Trabalha na cana-de-açúcar por falta de opção, mas está atento às oportunidades que poderão surgir com a chegada da montadora. "Vou correr atrás."Juan Carlos Mendonça dos Santos, 29 anos, é auxiliar de serviços gerais da prefeitura. Está concluindo o ensino médio e desistiu de fazer o curso de História na única faculdade de Goiana, de formação de professores. "Vou fazer um curso técnico para ser aproveitado pela Fiat", diz, cheio de esperança. Sua opção será pela área de almoxarifado. Ele ganha um salário mínimo e acredita que poderá dobrar a renda atual.Bola da vez. A procura por terras e casas em Goiana, onde a Fiat vai ocupar 14 mil hectares, já é maior que a oferta. Quem afirma é Paulo Francisco do Nascimento, o Paulo Corretor, há 15 anos no ramo. "A tendência é de toda a região supervalorizar", observa ele. "É grande a procura por áreas amplas para loteamento, condomínios e galpões.""Há carência de oferta", reforça o também corretor Adelmo Luiz Santana, que tem sido procurado por empresários paulistas interessados na locação de imóveis.Paulo Corretor atendia, antes do anúncio da Fiat, a uma média de 10 a 12 clientes por mês. Nos últimos 30 dias, foram 60 - empresários de médio e grande porte da Paraíba, de Pernambuco e do Sul/Sudeste. "A hora é essa, Goiana é a bola da vez." Na sua estimativa, os terrenos logo estarão supervalorizados, a exemplo do que ocorreu na área de Suape. "No Cabo de Santo Agostinho vendi uma área de seis hectares por R$ 30 mil, há cinco anos. Recentemente, foi revendida por R$ 1 milhão." Paulo se prepara para reformar o escritório e vai contratar mais três funcionários para atender à demanda.

GOIANA (PE)O problema da falta de mão de obra em Goiana é anterior à instalação da fábrica da Fiat e já existe até no corte e na colheita de cana, atividades sazonais. O secretário do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Goiana, João Martins, atesta que, apesar do domínio da monocultura, começa a haver dificuldade de preencher cagas. Segundo ele, os trabalhadores estão envelhecendo e os mais jovens começam a querer mudar de vida.Para Martins, a qualificação do canavieiro é especialmente complicada. A maioria é analfabeta e não tem dinheiro nem tempo para investir em profissionalização. Fronteira com a Paraíba, Goiana tem recebido trabalhadores do Estado vizinho.José Sebastião Henrique da Silva, 37 anos, só encara o serviço da cana por necessidade. "Cada dia é mais peso e menos ganho." Ele sai de Pedras de Fogo, na Paraíba, para trabalhar na Usina Maravilha. Fez até a terceira série, não teve chance de estudar. Com três filhos, tem esperança de que os meninos "sejam alguém" na vida. "Não quero que eles passem na vida pelo que eu passo."Ele tem consciência de que não terá chance com as oportunidades a serem criadas com a instalação da Fiat. Assim como José Carlos Arcanjo da Silva, 32. "Só estudei até a quarta série, não sei ler direito." Do município pernambucano de Itambé, também na zona da mata norte, José Carlos nem sequer sabia da chegada da Fiat.José Severino dos Santos, 24 anos, também de Pedras de Fogo, filho de agricultores familiares, é exemplo da geração mais nova que tem sede por mudança e melhoria de vida. Tem o segundo grau completo e tenta se qualificar com o que aparece. Já fez cursos de informática, digitação, marketing, operador de venda. Trabalha na cana-de-açúcar por falta de opção, mas está atento às oportunidades que poderão surgir com a chegada da montadora. "Vou correr atrás."Juan Carlos Mendonça dos Santos, 29 anos, é auxiliar de serviços gerais da prefeitura. Está concluindo o ensino médio e desistiu de fazer o curso de História na única faculdade de Goiana, de formação de professores. "Vou fazer um curso técnico para ser aproveitado pela Fiat", diz, cheio de esperança. Sua opção será pela área de almoxarifado. Ele ganha um salário mínimo e acredita que poderá dobrar a renda atual.Bola da vez. A procura por terras e casas em Goiana, onde a Fiat vai ocupar 14 mil hectares, já é maior que a oferta. Quem afirma é Paulo Francisco do Nascimento, o Paulo Corretor, há 15 anos no ramo. "A tendência é de toda a região supervalorizar", observa ele. "É grande a procura por áreas amplas para loteamento, condomínios e galpões.""Há carência de oferta", reforça o também corretor Adelmo Luiz Santana, que tem sido procurado por empresários paulistas interessados na locação de imóveis.Paulo Corretor atendia, antes do anúncio da Fiat, a uma média de 10 a 12 clientes por mês. Nos últimos 30 dias, foram 60 - empresários de médio e grande porte da Paraíba, de Pernambuco e do Sul/Sudeste. "A hora é essa, Goiana é a bola da vez." Na sua estimativa, os terrenos logo estarão supervalorizados, a exemplo do que ocorreu na área de Suape. "No Cabo de Santo Agostinho vendi uma área de seis hectares por R$ 30 mil, há cinco anos. Recentemente, foi revendida por R$ 1 milhão." Paulo se prepara para reformar o escritório e vai contratar mais três funcionários para atender à demanda.

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