Presidente do BC dos EUA descarta aumento dos juros e sinaliza possível redução


Em fala no Senado, Jerome Powell ressaltou que os dirigentes do Fed devem adotar uma postura cautelosa e evitou projetar quando deve ocorrer a próxima alteração na política monetária

Por Laís Adriana

O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, afirmou nesta terça-feira, 9, que o próximo passo de política monetária do BC americano “não parece ser um aumento de juros”, durante testemunho no Senado dos EUA. “Conforme fazemos progresso na inflação e no emprego, uma redução nos juros parece provável”, disse, ao ser questionado.

No entanto, Powell ressaltou que os dirigentes devem adotar uma postura cautelosa. “Sabemos que precisamos controlar o ritmo de alterações na política monetária para não prejudicar progresso na inflação ou prejudicar emprego”, afirmou.

Powell evitou projetar quando a próxima alteração na política monetária deve acontecer, apesar de ser questionado diversas vezes pelos senadores americanos. “Não enviarei qualquer sinal hoje sobre quando acontecerá qualquer ajuste nos juros”, pontuou.

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Powell falou no Senado e não indicou quando deve ocorrer uma mudança na política monetária  Foto: Bonnie Cash/AFP

Ele reiterou que não será apropriado reduzir juros nos EUA até que o banco central tenha confiança no progresso da desinflação. Por outro lado, destacou que a inflação “não é mais o único risco” enfrentado pelo BC americano, considerando a desaceleração significativa dos preços e do mercado de trabalho desde o início do aperto monetário.

“Os dados de inflação no primeiro trimestre de 2024 não nos deram confiança no progresso rumo à meta. Contudo, dados recentes mostram progresso modesto e expectativas ancoradas”, apontou o presidente do Fed. “Mais dados bons podem fortalecer nossa confiança em queda sustentada da inflação.”

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Powell reforçou que, para lidar com os riscos dos dois lados do mandato, as decisões serão tomadas a cada reunião, para permitir que o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla) analise dados e perspectivas para a economia antes de decidir o “caminho apropriado para política monetária”. Ele lembrou que reduzir os juros cedo demais pode reverter o progresso da desinflação, ao mesmo tempo em que reduzi-los tarde demais pode enfraquecer a economia e o emprego.

Mercado de trabalho

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O presidente do BC americano ainda observou que o mercado de trabalho não é mais o catalisador principal de pressões inflacionárias nos EUA.

Powell destacou que o mercado de trabalho americano parece ter retornado ao nível pré-pandemia “forte, sem aperto exagerado”. O presidente do BC dos EUA citou os dados da leitura mais recente do payroll, o principal relatório de empregos dos EUA.

De acordo com ele, há “clara desaceleração significativa” do emprego, com vários subíndices de volta aos níveis de 2019, e equilíbrio entre oferta e demanda. “Mas apesar desse arrefecimento, o mercado de trabalho continua forte e temos consciência de que precisamos protegê-lo”, disse, ao ser questionado pelos senadores.

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Sobre a economia, Powell apontou que a atividade continua a expandir em ritmo sólido, junto a um desempenho ainda robusto de gastos com consumo e demanda doméstica privada. No entanto, ele nota que houve moderação no crescimento econômico e que os gastos com consumo têm aumentado em ritmo mais lento.

O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, afirmou nesta terça-feira, 9, que o próximo passo de política monetária do BC americano “não parece ser um aumento de juros”, durante testemunho no Senado dos EUA. “Conforme fazemos progresso na inflação e no emprego, uma redução nos juros parece provável”, disse, ao ser questionado.

No entanto, Powell ressaltou que os dirigentes devem adotar uma postura cautelosa. “Sabemos que precisamos controlar o ritmo de alterações na política monetária para não prejudicar progresso na inflação ou prejudicar emprego”, afirmou.

Powell evitou projetar quando a próxima alteração na política monetária deve acontecer, apesar de ser questionado diversas vezes pelos senadores americanos. “Não enviarei qualquer sinal hoje sobre quando acontecerá qualquer ajuste nos juros”, pontuou.

Powell falou no Senado e não indicou quando deve ocorrer uma mudança na política monetária  Foto: Bonnie Cash/AFP

Ele reiterou que não será apropriado reduzir juros nos EUA até que o banco central tenha confiança no progresso da desinflação. Por outro lado, destacou que a inflação “não é mais o único risco” enfrentado pelo BC americano, considerando a desaceleração significativa dos preços e do mercado de trabalho desde o início do aperto monetário.

“Os dados de inflação no primeiro trimestre de 2024 não nos deram confiança no progresso rumo à meta. Contudo, dados recentes mostram progresso modesto e expectativas ancoradas”, apontou o presidente do Fed. “Mais dados bons podem fortalecer nossa confiança em queda sustentada da inflação.”

Powell reforçou que, para lidar com os riscos dos dois lados do mandato, as decisões serão tomadas a cada reunião, para permitir que o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla) analise dados e perspectivas para a economia antes de decidir o “caminho apropriado para política monetária”. Ele lembrou que reduzir os juros cedo demais pode reverter o progresso da desinflação, ao mesmo tempo em que reduzi-los tarde demais pode enfraquecer a economia e o emprego.

Mercado de trabalho

O presidente do BC americano ainda observou que o mercado de trabalho não é mais o catalisador principal de pressões inflacionárias nos EUA.

Powell destacou que o mercado de trabalho americano parece ter retornado ao nível pré-pandemia “forte, sem aperto exagerado”. O presidente do BC dos EUA citou os dados da leitura mais recente do payroll, o principal relatório de empregos dos EUA.

De acordo com ele, há “clara desaceleração significativa” do emprego, com vários subíndices de volta aos níveis de 2019, e equilíbrio entre oferta e demanda. “Mas apesar desse arrefecimento, o mercado de trabalho continua forte e temos consciência de que precisamos protegê-lo”, disse, ao ser questionado pelos senadores.

Sobre a economia, Powell apontou que a atividade continua a expandir em ritmo sólido, junto a um desempenho ainda robusto de gastos com consumo e demanda doméstica privada. No entanto, ele nota que houve moderação no crescimento econômico e que os gastos com consumo têm aumentado em ritmo mais lento.

O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, afirmou nesta terça-feira, 9, que o próximo passo de política monetária do BC americano “não parece ser um aumento de juros”, durante testemunho no Senado dos EUA. “Conforme fazemos progresso na inflação e no emprego, uma redução nos juros parece provável”, disse, ao ser questionado.

No entanto, Powell ressaltou que os dirigentes devem adotar uma postura cautelosa. “Sabemos que precisamos controlar o ritmo de alterações na política monetária para não prejudicar progresso na inflação ou prejudicar emprego”, afirmou.

Powell evitou projetar quando a próxima alteração na política monetária deve acontecer, apesar de ser questionado diversas vezes pelos senadores americanos. “Não enviarei qualquer sinal hoje sobre quando acontecerá qualquer ajuste nos juros”, pontuou.

Powell falou no Senado e não indicou quando deve ocorrer uma mudança na política monetária  Foto: Bonnie Cash/AFP

Ele reiterou que não será apropriado reduzir juros nos EUA até que o banco central tenha confiança no progresso da desinflação. Por outro lado, destacou que a inflação “não é mais o único risco” enfrentado pelo BC americano, considerando a desaceleração significativa dos preços e do mercado de trabalho desde o início do aperto monetário.

“Os dados de inflação no primeiro trimestre de 2024 não nos deram confiança no progresso rumo à meta. Contudo, dados recentes mostram progresso modesto e expectativas ancoradas”, apontou o presidente do Fed. “Mais dados bons podem fortalecer nossa confiança em queda sustentada da inflação.”

Powell reforçou que, para lidar com os riscos dos dois lados do mandato, as decisões serão tomadas a cada reunião, para permitir que o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla) analise dados e perspectivas para a economia antes de decidir o “caminho apropriado para política monetária”. Ele lembrou que reduzir os juros cedo demais pode reverter o progresso da desinflação, ao mesmo tempo em que reduzi-los tarde demais pode enfraquecer a economia e o emprego.

Mercado de trabalho

O presidente do BC americano ainda observou que o mercado de trabalho não é mais o catalisador principal de pressões inflacionárias nos EUA.

Powell destacou que o mercado de trabalho americano parece ter retornado ao nível pré-pandemia “forte, sem aperto exagerado”. O presidente do BC dos EUA citou os dados da leitura mais recente do payroll, o principal relatório de empregos dos EUA.

De acordo com ele, há “clara desaceleração significativa” do emprego, com vários subíndices de volta aos níveis de 2019, e equilíbrio entre oferta e demanda. “Mas apesar desse arrefecimento, o mercado de trabalho continua forte e temos consciência de que precisamos protegê-lo”, disse, ao ser questionado pelos senadores.

Sobre a economia, Powell apontou que a atividade continua a expandir em ritmo sólido, junto a um desempenho ainda robusto de gastos com consumo e demanda doméstica privada. No entanto, ele nota que houve moderação no crescimento econômico e que os gastos com consumo têm aumentado em ritmo mais lento.

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