Presidente da Petrobras diz não esperar que guerra de Hamas e Israel se alastre e afete petróleo


Jean Paul Prates afirma que ‘espasmos’ após início de conflitos no Oriente Médio duram pouco

Por Iander Porcella e Giordanna Neves

BRASÍLIA – O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta quarta-feira, 18, não esperar que a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas se alastre pela região a ponto de afetar os combustíveis no mercado internacional. Prates disse que os “espasmos” registrados no preço do petróleo após a deflagração do conflito no Oriente Médio são “característicos” e duram pouco. A declaração foi dada após a inauguração de uma exposição na Câmara em comemoração aos 70 anos da empresa.

“Há esse conflito agora com o Hamas, que coloca Israel no mapa de foco de guerra, podendo se alastrar para outros países. Nós, particularmente, não acreditamos que isso vai se alastrar em curto prazo. Os demais países vão observar a situação de negociação de uma solução negociada de paz, de alguma forma, apesar do horror que é um ataque terrorista, desencadear uma reação de um país em autodefesa”, afirmou o presidente da Petrobras, acompanhado do secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Haitham Al-Ghais.

“Como isso não deverá se alastrar em curto prazo, os espasmos que nós tivemos de preço são aqueles espasmos característicos, quando, por exemplo, o Iraque invadiu o Kuwait, depois outros conflitos que foram acontecendo. Normalmente, nós temos dois, três dias de espasmos de preço, depois volta”, emendou Prates. Ele também ressaltou que os preços do petróleo no mercado internacional já estavam em alta por outros motivos. Além disso, afirmou que nenhuma instalação de combustível foi atingida no conflito até agora.

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Jean Paul Prates voltou a celebrar o fim do Preço de Paridade de Importação (PPI), política que vigorava desde o governo Michel Temer e promovia reajustes frequentes nos combustíveis com base no dólar e na cotação do barril no mercado internacional. “Extinguimos o PPI, a paridade de importação, que favorecia apenas os importadores e importadoras mais ineficientes”, criticou.

O presidente da Petrobras disse que está reativando a capacidade de investimento da empresa, mas com estabilidade de preços. “Temos preços acessíveis apesar de estarmos em uma fase de preço mais aguda agora em função do mercado internacional. Não perdemos totalmente a referência do mercado internacional, mas estabilizamos os preços, o que é muito importante para nossa economia e nossos consumidores”, afirmou.

Temor de que guerra se espalhe por Líbano e Irã pode aumentar o preço do petróleo Foto: JOSEPH EID / AFP
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Ao dizer que tem tido “muito sucesso” em sua gestão, Prates frisou que a Petrobras atingiu recordes de produção diária de petróleo, de utilização de refinarias e de processamento de gás natural do pré-sal. Ele destacou que a empresa tem focado na transição energética, especialmente na produção de energia eólica em alto-mar (offshore).

Além disso, disse que em breve poderá explorar petróleo na Foz do Amazonas, que faz parte da Margem Equatorial, alvo de disputa entre a empresa e o Ministério de Minas e Energia, favoráveis à exploração, e o Ministério do Meio Ambiente, que é contrário.

“A intenção de uma exposição democrática, acessível e que traz de volta a Petrobras para junto do Congresso Nacional, a Casa do povo, e, portanto, para junto do povo brasileiro, que é o seu acionista majoritário”, disse Jean Paul, ao comentar a exposição na Câmara. Presidente em exercício da Casa, o deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), afirmou que a Petrobras, assim como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, é “imprivatizável”.

BRASÍLIA – O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta quarta-feira, 18, não esperar que a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas se alastre pela região a ponto de afetar os combustíveis no mercado internacional. Prates disse que os “espasmos” registrados no preço do petróleo após a deflagração do conflito no Oriente Médio são “característicos” e duram pouco. A declaração foi dada após a inauguração de uma exposição na Câmara em comemoração aos 70 anos da empresa.

“Há esse conflito agora com o Hamas, que coloca Israel no mapa de foco de guerra, podendo se alastrar para outros países. Nós, particularmente, não acreditamos que isso vai se alastrar em curto prazo. Os demais países vão observar a situação de negociação de uma solução negociada de paz, de alguma forma, apesar do horror que é um ataque terrorista, desencadear uma reação de um país em autodefesa”, afirmou o presidente da Petrobras, acompanhado do secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Haitham Al-Ghais.

“Como isso não deverá se alastrar em curto prazo, os espasmos que nós tivemos de preço são aqueles espasmos característicos, quando, por exemplo, o Iraque invadiu o Kuwait, depois outros conflitos que foram acontecendo. Normalmente, nós temos dois, três dias de espasmos de preço, depois volta”, emendou Prates. Ele também ressaltou que os preços do petróleo no mercado internacional já estavam em alta por outros motivos. Além disso, afirmou que nenhuma instalação de combustível foi atingida no conflito até agora.

Jean Paul Prates voltou a celebrar o fim do Preço de Paridade de Importação (PPI), política que vigorava desde o governo Michel Temer e promovia reajustes frequentes nos combustíveis com base no dólar e na cotação do barril no mercado internacional. “Extinguimos o PPI, a paridade de importação, que favorecia apenas os importadores e importadoras mais ineficientes”, criticou.

O presidente da Petrobras disse que está reativando a capacidade de investimento da empresa, mas com estabilidade de preços. “Temos preços acessíveis apesar de estarmos em uma fase de preço mais aguda agora em função do mercado internacional. Não perdemos totalmente a referência do mercado internacional, mas estabilizamos os preços, o que é muito importante para nossa economia e nossos consumidores”, afirmou.

Temor de que guerra se espalhe por Líbano e Irã pode aumentar o preço do petróleo Foto: JOSEPH EID / AFP

Ao dizer que tem tido “muito sucesso” em sua gestão, Prates frisou que a Petrobras atingiu recordes de produção diária de petróleo, de utilização de refinarias e de processamento de gás natural do pré-sal. Ele destacou que a empresa tem focado na transição energética, especialmente na produção de energia eólica em alto-mar (offshore).

Além disso, disse que em breve poderá explorar petróleo na Foz do Amazonas, que faz parte da Margem Equatorial, alvo de disputa entre a empresa e o Ministério de Minas e Energia, favoráveis à exploração, e o Ministério do Meio Ambiente, que é contrário.

“A intenção de uma exposição democrática, acessível e que traz de volta a Petrobras para junto do Congresso Nacional, a Casa do povo, e, portanto, para junto do povo brasileiro, que é o seu acionista majoritário”, disse Jean Paul, ao comentar a exposição na Câmara. Presidente em exercício da Casa, o deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), afirmou que a Petrobras, assim como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, é “imprivatizável”.

BRASÍLIA – O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta quarta-feira, 18, não esperar que a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas se alastre pela região a ponto de afetar os combustíveis no mercado internacional. Prates disse que os “espasmos” registrados no preço do petróleo após a deflagração do conflito no Oriente Médio são “característicos” e duram pouco. A declaração foi dada após a inauguração de uma exposição na Câmara em comemoração aos 70 anos da empresa.

“Há esse conflito agora com o Hamas, que coloca Israel no mapa de foco de guerra, podendo se alastrar para outros países. Nós, particularmente, não acreditamos que isso vai se alastrar em curto prazo. Os demais países vão observar a situação de negociação de uma solução negociada de paz, de alguma forma, apesar do horror que é um ataque terrorista, desencadear uma reação de um país em autodefesa”, afirmou o presidente da Petrobras, acompanhado do secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Haitham Al-Ghais.

“Como isso não deverá se alastrar em curto prazo, os espasmos que nós tivemos de preço são aqueles espasmos característicos, quando, por exemplo, o Iraque invadiu o Kuwait, depois outros conflitos que foram acontecendo. Normalmente, nós temos dois, três dias de espasmos de preço, depois volta”, emendou Prates. Ele também ressaltou que os preços do petróleo no mercado internacional já estavam em alta por outros motivos. Além disso, afirmou que nenhuma instalação de combustível foi atingida no conflito até agora.

Jean Paul Prates voltou a celebrar o fim do Preço de Paridade de Importação (PPI), política que vigorava desde o governo Michel Temer e promovia reajustes frequentes nos combustíveis com base no dólar e na cotação do barril no mercado internacional. “Extinguimos o PPI, a paridade de importação, que favorecia apenas os importadores e importadoras mais ineficientes”, criticou.

O presidente da Petrobras disse que está reativando a capacidade de investimento da empresa, mas com estabilidade de preços. “Temos preços acessíveis apesar de estarmos em uma fase de preço mais aguda agora em função do mercado internacional. Não perdemos totalmente a referência do mercado internacional, mas estabilizamos os preços, o que é muito importante para nossa economia e nossos consumidores”, afirmou.

Temor de que guerra se espalhe por Líbano e Irã pode aumentar o preço do petróleo Foto: JOSEPH EID / AFP

Ao dizer que tem tido “muito sucesso” em sua gestão, Prates frisou que a Petrobras atingiu recordes de produção diária de petróleo, de utilização de refinarias e de processamento de gás natural do pré-sal. Ele destacou que a empresa tem focado na transição energética, especialmente na produção de energia eólica em alto-mar (offshore).

Além disso, disse que em breve poderá explorar petróleo na Foz do Amazonas, que faz parte da Margem Equatorial, alvo de disputa entre a empresa e o Ministério de Minas e Energia, favoráveis à exploração, e o Ministério do Meio Ambiente, que é contrário.

“A intenção de uma exposição democrática, acessível e que traz de volta a Petrobras para junto do Congresso Nacional, a Casa do povo, e, portanto, para junto do povo brasileiro, que é o seu acionista majoritário”, disse Jean Paul, ao comentar a exposição na Câmara. Presidente em exercício da Casa, o deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), afirmou que a Petrobras, assim como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, é “imprivatizável”.

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