html, body { height: 100%; } table { background-color: #FFFFFF;color:#000000 } body { font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana; margin-top:0px; padding-top:0px; scrollbar-arrow-color: #272727; scrollbar-3dlight-color: #2a2a2a; scrollbar-highlight-color: #6d6d6d; scrollbar-face-color: #686868; scrollbar-shadow-color: #2a2a2a; scrollbar-darkshadow-color: #2a2a2a; scrollbar-track-color: #646464; } ._ct_news_video_container { width: 100%; height: 70%; } video { width:100%; height: 100% ;} #divTitle { padding-bottom: 7px; } RIO E SÃO PAULO – Uma nova rodada de reduções nos preços dos alimentos deve ajudar a compensar a pressão de preços monitorados sobre os indicadores de inflação no País neste fim de 2017. No IPCA-15 de novembro, prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os alimentos ficaram 0,25% mais baratos, embora, no geral, o indicador tenha subido 0,32%.
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Os produtos alimentícios ficam tradicionalmente mais caros nesta época do ano, por causa da demanda maior e das alterações climáticas específicas do período. Só que este ano as coisas estão diferentes. Sem choques de oferta, os preços mantiveram a trajetória de queda iniciada meses atrás com a safra recorde de grãos.
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“Alimentação está voltando a surpreender positivamente. Ainda reflete a safra recorde, o clima favorável e um consumidor ainda reticente em gastar, já que o desemprego segue elevado, apesar dos sinais de melhora. Há indicadores mostrando retomada da atividade, mas nem tanto do consumo”, explicou o coordenador do Índice de Preços ao Consumido (IPC) da Fipe, André Chagas.
Com o alívio nos alimentos, economistas não descartam a possibilidade de que o item “alimentação no domicílio” registre a sétima deflação consecutiva no IPCA de novembro. “Se não fosse o comportamento dos alimentos, a estimativa para inflação (de 2017) seria de 3,5%, agora, deve ficar perto de 3%”, disse o economista Luiz Roberto Cunha, decano do Centro de Ciências Sociais (CCS) da PUC-Rio: “Talvez o Banco Central tenha de escrever a carta explicando a diferença.”
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Carta. Cunha se referia à justificativa que o BC poderá ter de fazer ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, caso o IPCA feche o ano abaixo do piso de 3%, limite mínimo da meta de inflação.
Em outubro, o anúncio de reajustes na conta de luz levou economistas a apostarem menos num IPCA abaixo de 3,0% este ano. De fato, no IPCA-15 de novembro, metade da alta de 0,32% foi decorrente do aumento de 4,42% na energia elétrica. Gasolina e gás de botijão, que têm sido reajustados pela Petrobrás, também chegaram mais caros ao consumidor.
Foi aí que os alimentos ajudaram a conter a inflação. Em 12 meses, esse grupo acumula queda de 2,31% no IPCA-15 até novembro. A alimentação consumida dentro de casa teve uma redução de 0,45% no mês e, em 12 meses, recua 5,27%.
“Há vários itens com queda de preços, enquanto há outros que estão desacelerando o ritmo de alta. Houve um choque positivo muito importante, e a história é que continua surpreendendo para baixo”, disse o coordenador do IPC-S da FGV, Paulo Picchetti.
No IPC-Fipe da segunda quadrissemana, oito entre os dez itens com maior contribuição negativa para o indicador integram o grupo Alimentação. “Todas as proteínas de origem animal, com exceção do frango, estão recuando”, afirmou Chagas, coordenador do IPC-Fipe.
Até o IPCA de outubro, o segmento de alimentos no domicílio acumulava uma redução de preços de 5,06% em 12 meses. O desempenho está bem aquém do observado em 2016, quando fechou com alta de 9,36%.
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Para definir o valor e a bandeira da conta, o governo considera os custos de produção, transmissão, impostos e encargos sociais