‘Prévia’ do PIB do BC indica alta de 1,17% da economia em julho


Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve crescimento de 3,87%

Por Thaís Barcellos
Atualização:

BRASÍLIA - Em mais uma surpresa positiva, a economia brasileira apresentou forte crescimento em julho ante junho, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta quinta-feira, 15. O dado aponta viés positivo para o PIB do terceiro trimestre. Alguns economistas, porém, veem risco de desaceleração da atividade à frente.

O indicador subiu 1,17%, considerando a série livre de efeitos sazonais, ou seja, uma compensação para comparar meses diferentes. Em junho, a alta havia sido de 0,93% (dado revisado hoje).

De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 143,86 pontos para 145,55 pontos na série dessazonalizada, o maior valor desde dezembro de 2014 (146,22 pontos).

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O resultado superou o intervalo das estimativas do mercado financeiro coletadas pelo Estadão/Broadcast, que iam de alta de 0,10% a avanço de 10%, com mediana de 0,50%.

Na comparação entre os meses de julho de 2022 e de 2021, houve crescimento de 3,87% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 148,86 pontos em julho, o melhor desempenho para o período também desde 2014 (149,85 pontos).

O indicador de julho ante o mesmo mês de 2021 ficou fora do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam de avanço de 2,00% a crescimento de 3,70%, com mediana positiva de 2,75%.

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“Ainda temos dificuldade para conciliar esse resultado com os dados que o IBGE tem mostrado, os principais indicadores de atividade, serviço, comércio e indústria. Mesmo levando considerando outros indicadores, como o Setor Público, DataSUS e o mercado de trabalho, temos dificuldade de conciliar e compreender esse número bem acima do que estávamos imaginando”, afirma o economista do Banco BV Carlos Lopes. “Apesar da dificuldade de chegar nesse número do IBC-Br, ele ainda confirma que a economia segue em um ritmo bastante favorável nessa entrada do terceiro trimestre.”

Conhecido como uma espécie de prévia do BC para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2022 é de crescimento de 1,7%, conforme o último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que pode ser atualizada no fim deste mês.

Conhecido como 'prévia' do PIB, IBC-Br subiu 1,17%; em junho, a alta havia sido de 0,93%.  Foto: Dida Sampaio/Estadão
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No acumulado de janeiro a julho deste ano, ainda segundo o Banco Central, o nível de atividade da economia brasileira registrou expansão de 2,52% (sem ajuste sazonal).

A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2022 é de crescimento de 1,7%, conforme o último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que pode ser atualizada no fim deste mês.

“Esperamos que alguns dos setores de serviços ainda impactados pela covid (em particular os serviços prestados às famílias) se recuperem mais nos próximos mês, apoiados em parte pelos renovados e relevantes estímulos fiscais”, escreve o diretor de Pesquisa Macroeconômica para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos.

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No texto, Ramos destaca que o IBC-Br deixou carrego estatístico positivo de 1,7% para o terceiro trimestre e de 3,3% em 2022. Apesar dos números positivos, o analista ainda vê uma tendência de desaceleração da atividade à frente, devido aos impactos defasados da política monetária, alto nível de endividamento das famílias e desaceleração da economia global. / COM BROADCAST

BRASÍLIA - Em mais uma surpresa positiva, a economia brasileira apresentou forte crescimento em julho ante junho, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta quinta-feira, 15. O dado aponta viés positivo para o PIB do terceiro trimestre. Alguns economistas, porém, veem risco de desaceleração da atividade à frente.

O indicador subiu 1,17%, considerando a série livre de efeitos sazonais, ou seja, uma compensação para comparar meses diferentes. Em junho, a alta havia sido de 0,93% (dado revisado hoje).

De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 143,86 pontos para 145,55 pontos na série dessazonalizada, o maior valor desde dezembro de 2014 (146,22 pontos).

O resultado superou o intervalo das estimativas do mercado financeiro coletadas pelo Estadão/Broadcast, que iam de alta de 0,10% a avanço de 10%, com mediana de 0,50%.

Na comparação entre os meses de julho de 2022 e de 2021, houve crescimento de 3,87% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 148,86 pontos em julho, o melhor desempenho para o período também desde 2014 (149,85 pontos).

O indicador de julho ante o mesmo mês de 2021 ficou fora do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam de avanço de 2,00% a crescimento de 3,70%, com mediana positiva de 2,75%.

“Ainda temos dificuldade para conciliar esse resultado com os dados que o IBGE tem mostrado, os principais indicadores de atividade, serviço, comércio e indústria. Mesmo levando considerando outros indicadores, como o Setor Público, DataSUS e o mercado de trabalho, temos dificuldade de conciliar e compreender esse número bem acima do que estávamos imaginando”, afirma o economista do Banco BV Carlos Lopes. “Apesar da dificuldade de chegar nesse número do IBC-Br, ele ainda confirma que a economia segue em um ritmo bastante favorável nessa entrada do terceiro trimestre.”

Conhecido como uma espécie de prévia do BC para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2022 é de crescimento de 1,7%, conforme o último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que pode ser atualizada no fim deste mês.

Conhecido como 'prévia' do PIB, IBC-Br subiu 1,17%; em junho, a alta havia sido de 0,93%.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

No acumulado de janeiro a julho deste ano, ainda segundo o Banco Central, o nível de atividade da economia brasileira registrou expansão de 2,52% (sem ajuste sazonal).

A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2022 é de crescimento de 1,7%, conforme o último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que pode ser atualizada no fim deste mês.

“Esperamos que alguns dos setores de serviços ainda impactados pela covid (em particular os serviços prestados às famílias) se recuperem mais nos próximos mês, apoiados em parte pelos renovados e relevantes estímulos fiscais”, escreve o diretor de Pesquisa Macroeconômica para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos.

No texto, Ramos destaca que o IBC-Br deixou carrego estatístico positivo de 1,7% para o terceiro trimestre e de 3,3% em 2022. Apesar dos números positivos, o analista ainda vê uma tendência de desaceleração da atividade à frente, devido aos impactos defasados da política monetária, alto nível de endividamento das famílias e desaceleração da economia global. / COM BROADCAST

BRASÍLIA - Em mais uma surpresa positiva, a economia brasileira apresentou forte crescimento em julho ante junho, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta quinta-feira, 15. O dado aponta viés positivo para o PIB do terceiro trimestre. Alguns economistas, porém, veem risco de desaceleração da atividade à frente.

O indicador subiu 1,17%, considerando a série livre de efeitos sazonais, ou seja, uma compensação para comparar meses diferentes. Em junho, a alta havia sido de 0,93% (dado revisado hoje).

De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 143,86 pontos para 145,55 pontos na série dessazonalizada, o maior valor desde dezembro de 2014 (146,22 pontos).

O resultado superou o intervalo das estimativas do mercado financeiro coletadas pelo Estadão/Broadcast, que iam de alta de 0,10% a avanço de 10%, com mediana de 0,50%.

Na comparação entre os meses de julho de 2022 e de 2021, houve crescimento de 3,87% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 148,86 pontos em julho, o melhor desempenho para o período também desde 2014 (149,85 pontos).

O indicador de julho ante o mesmo mês de 2021 ficou fora do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam de avanço de 2,00% a crescimento de 3,70%, com mediana positiva de 2,75%.

“Ainda temos dificuldade para conciliar esse resultado com os dados que o IBGE tem mostrado, os principais indicadores de atividade, serviço, comércio e indústria. Mesmo levando considerando outros indicadores, como o Setor Público, DataSUS e o mercado de trabalho, temos dificuldade de conciliar e compreender esse número bem acima do que estávamos imaginando”, afirma o economista do Banco BV Carlos Lopes. “Apesar da dificuldade de chegar nesse número do IBC-Br, ele ainda confirma que a economia segue em um ritmo bastante favorável nessa entrada do terceiro trimestre.”

Conhecido como uma espécie de prévia do BC para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2022 é de crescimento de 1,7%, conforme o último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que pode ser atualizada no fim deste mês.

Conhecido como 'prévia' do PIB, IBC-Br subiu 1,17%; em junho, a alta havia sido de 0,93%.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

No acumulado de janeiro a julho deste ano, ainda segundo o Banco Central, o nível de atividade da economia brasileira registrou expansão de 2,52% (sem ajuste sazonal).

A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2022 é de crescimento de 1,7%, conforme o último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que pode ser atualizada no fim deste mês.

“Esperamos que alguns dos setores de serviços ainda impactados pela covid (em particular os serviços prestados às famílias) se recuperem mais nos próximos mês, apoiados em parte pelos renovados e relevantes estímulos fiscais”, escreve o diretor de Pesquisa Macroeconômica para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos.

No texto, Ramos destaca que o IBC-Br deixou carrego estatístico positivo de 1,7% para o terceiro trimestre e de 3,3% em 2022. Apesar dos números positivos, o analista ainda vê uma tendência de desaceleração da atividade à frente, devido aos impactos defasados da política monetária, alto nível de endividamento das famílias e desaceleração da economia global. / COM BROADCAST

BRASÍLIA - Em mais uma surpresa positiva, a economia brasileira apresentou forte crescimento em julho ante junho, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta quinta-feira, 15. O dado aponta viés positivo para o PIB do terceiro trimestre. Alguns economistas, porém, veem risco de desaceleração da atividade à frente.

O indicador subiu 1,17%, considerando a série livre de efeitos sazonais, ou seja, uma compensação para comparar meses diferentes. Em junho, a alta havia sido de 0,93% (dado revisado hoje).

De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 143,86 pontos para 145,55 pontos na série dessazonalizada, o maior valor desde dezembro de 2014 (146,22 pontos).

O resultado superou o intervalo das estimativas do mercado financeiro coletadas pelo Estadão/Broadcast, que iam de alta de 0,10% a avanço de 10%, com mediana de 0,50%.

Na comparação entre os meses de julho de 2022 e de 2021, houve crescimento de 3,87% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 148,86 pontos em julho, o melhor desempenho para o período também desde 2014 (149,85 pontos).

O indicador de julho ante o mesmo mês de 2021 ficou fora do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam de avanço de 2,00% a crescimento de 3,70%, com mediana positiva de 2,75%.

“Ainda temos dificuldade para conciliar esse resultado com os dados que o IBGE tem mostrado, os principais indicadores de atividade, serviço, comércio e indústria. Mesmo levando considerando outros indicadores, como o Setor Público, DataSUS e o mercado de trabalho, temos dificuldade de conciliar e compreender esse número bem acima do que estávamos imaginando”, afirma o economista do Banco BV Carlos Lopes. “Apesar da dificuldade de chegar nesse número do IBC-Br, ele ainda confirma que a economia segue em um ritmo bastante favorável nessa entrada do terceiro trimestre.”

Conhecido como uma espécie de prévia do BC para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2022 é de crescimento de 1,7%, conforme o último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que pode ser atualizada no fim deste mês.

Conhecido como 'prévia' do PIB, IBC-Br subiu 1,17%; em junho, a alta havia sido de 0,93%.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

No acumulado de janeiro a julho deste ano, ainda segundo o Banco Central, o nível de atividade da economia brasileira registrou expansão de 2,52% (sem ajuste sazonal).

A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2022 é de crescimento de 1,7%, conforme o último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que pode ser atualizada no fim deste mês.

“Esperamos que alguns dos setores de serviços ainda impactados pela covid (em particular os serviços prestados às famílias) se recuperem mais nos próximos mês, apoiados em parte pelos renovados e relevantes estímulos fiscais”, escreve o diretor de Pesquisa Macroeconômica para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos.

No texto, Ramos destaca que o IBC-Br deixou carrego estatístico positivo de 1,7% para o terceiro trimestre e de 3,3% em 2022. Apesar dos números positivos, o analista ainda vê uma tendência de desaceleração da atividade à frente, devido aos impactos defasados da política monetária, alto nível de endividamento das famílias e desaceleração da economia global. / COM BROADCAST

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