Processo de fusão impacta diretamente na cotação das ações das companhias


Segundo especialistas em finanças pessoais, pequeno investidor deve ter sangue frio e manter a posição da carteira enquanto fusão ocorre

Por Roberta Scrivano e Luiz Guilherme Gerbelli

O anúncio da fusão de duas empresas impacta diretamente a cotação das ações das companhias envolvidas no processo. Ter sangue frio para encarar as fortes oscilações que os papéis terão e, ao mesmo tempo, paciência para entender com profundidade o negócio é essencial para os acionistas minoritários.Especialistas em finanças pessoais são quase unânimes na recomendação de manutenção da posição da carteira durante os processos de fusão. Fábio Gallo, professor de finanças da PUC, lembra, por exemplo, que na quarta-feira, quando o Pão de Açúcar propôs a fusão ao Carrefour, as ações da rede varejista brasileira subiram 12%. "Alguns acionistas optaram por vender os papéis no dia e realizar esse lucro", pontua. Para ele, no entanto, a melhor estratégia a ser adotada neste caso é manter as ações na carteira. "O Pão de Açúcar já é uma empresa muito sólida. Com a fusão, ganhará ainda mais musculatura para competir, por exemplo, com o Wall-Mart", completa. Para ele, portanto, a perspectiva no longo prazo é de alta nas cotações.A posição de Gallo é reforçada pelo professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Rogério Sobreira. "Agora começa a haver algumas incertezas sobre essa fusão. Você tem o início do que parece ser uma batalha não desprezível, com impacto sobre a capacidade da companhia gerar valor", afirma.Ele ressalta ainda que a aprovação da fusão também depende do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) se o processo for adiante. "O pequeno investidor não é um especulador profissional, então ele não tem a capacidade de identificar o ponto de saída ideal no meio dessa turbulência."O processo de fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour ainda é um assunto recente e com poucos detalhes divulgados oficialmente. Nem a Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec, que representa os acionistas minoritários) se sente segura para opinar sobre o caso e orientar os pequenos investidores. "Ainda não dá para se posicionar", informa a assessoria de imprensa da entidade.Para alguns especialistas do mercado, pelo desenho da transação proposta, os acionistas minoritários do Pão de Açúcar passarão a ser acionistas de uma holding puramente financeira.Mauro Calil, educador financeiro, recomenda que o pequeno investidor entre em contato com a sua corretora de valores para pedir mais informações. "O que eles souberem, certamente repassarão ao cliente", indica.Para Calil, manter as ações do Pão de Açúcar na carteira também é positivo. "Pouco se sabe sobre o processo, mas, aparentemente, será vantajoso aos acionistas", comenta.Futuro. Para o pequeno investidor que tem ações do Pão de Açúcar, Sobreira recomenda que acompanhe o tratamento que a nova empresa - que resulta da fusão - dará para os acionistas minoritários. "É importante saber qual tratamento que a companhia vai dar. Como é que ela vai trocar as ações", afirma. "O pequeno investidor, que tinha ação da companhia A ou da companhia B, como é que ele fica em relação à companhia C", completa.Sobreira lembra que acompanhar o desempenho das empresas das quais o investidor têm ações é básico para quem investe no mercado acionário. "Esse cuidado deve aumentar ainda mais num caso de fusão", recomenda o professor de finanças da FGV.

O anúncio da fusão de duas empresas impacta diretamente a cotação das ações das companhias envolvidas no processo. Ter sangue frio para encarar as fortes oscilações que os papéis terão e, ao mesmo tempo, paciência para entender com profundidade o negócio é essencial para os acionistas minoritários.Especialistas em finanças pessoais são quase unânimes na recomendação de manutenção da posição da carteira durante os processos de fusão. Fábio Gallo, professor de finanças da PUC, lembra, por exemplo, que na quarta-feira, quando o Pão de Açúcar propôs a fusão ao Carrefour, as ações da rede varejista brasileira subiram 12%. "Alguns acionistas optaram por vender os papéis no dia e realizar esse lucro", pontua. Para ele, no entanto, a melhor estratégia a ser adotada neste caso é manter as ações na carteira. "O Pão de Açúcar já é uma empresa muito sólida. Com a fusão, ganhará ainda mais musculatura para competir, por exemplo, com o Wall-Mart", completa. Para ele, portanto, a perspectiva no longo prazo é de alta nas cotações.A posição de Gallo é reforçada pelo professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Rogério Sobreira. "Agora começa a haver algumas incertezas sobre essa fusão. Você tem o início do que parece ser uma batalha não desprezível, com impacto sobre a capacidade da companhia gerar valor", afirma.Ele ressalta ainda que a aprovação da fusão também depende do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) se o processo for adiante. "O pequeno investidor não é um especulador profissional, então ele não tem a capacidade de identificar o ponto de saída ideal no meio dessa turbulência."O processo de fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour ainda é um assunto recente e com poucos detalhes divulgados oficialmente. Nem a Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec, que representa os acionistas minoritários) se sente segura para opinar sobre o caso e orientar os pequenos investidores. "Ainda não dá para se posicionar", informa a assessoria de imprensa da entidade.Para alguns especialistas do mercado, pelo desenho da transação proposta, os acionistas minoritários do Pão de Açúcar passarão a ser acionistas de uma holding puramente financeira.Mauro Calil, educador financeiro, recomenda que o pequeno investidor entre em contato com a sua corretora de valores para pedir mais informações. "O que eles souberem, certamente repassarão ao cliente", indica.Para Calil, manter as ações do Pão de Açúcar na carteira também é positivo. "Pouco se sabe sobre o processo, mas, aparentemente, será vantajoso aos acionistas", comenta.Futuro. Para o pequeno investidor que tem ações do Pão de Açúcar, Sobreira recomenda que acompanhe o tratamento que a nova empresa - que resulta da fusão - dará para os acionistas minoritários. "É importante saber qual tratamento que a companhia vai dar. Como é que ela vai trocar as ações", afirma. "O pequeno investidor, que tinha ação da companhia A ou da companhia B, como é que ele fica em relação à companhia C", completa.Sobreira lembra que acompanhar o desempenho das empresas das quais o investidor têm ações é básico para quem investe no mercado acionário. "Esse cuidado deve aumentar ainda mais num caso de fusão", recomenda o professor de finanças da FGV.

O anúncio da fusão de duas empresas impacta diretamente a cotação das ações das companhias envolvidas no processo. Ter sangue frio para encarar as fortes oscilações que os papéis terão e, ao mesmo tempo, paciência para entender com profundidade o negócio é essencial para os acionistas minoritários.Especialistas em finanças pessoais são quase unânimes na recomendação de manutenção da posição da carteira durante os processos de fusão. Fábio Gallo, professor de finanças da PUC, lembra, por exemplo, que na quarta-feira, quando o Pão de Açúcar propôs a fusão ao Carrefour, as ações da rede varejista brasileira subiram 12%. "Alguns acionistas optaram por vender os papéis no dia e realizar esse lucro", pontua. Para ele, no entanto, a melhor estratégia a ser adotada neste caso é manter as ações na carteira. "O Pão de Açúcar já é uma empresa muito sólida. Com a fusão, ganhará ainda mais musculatura para competir, por exemplo, com o Wall-Mart", completa. Para ele, portanto, a perspectiva no longo prazo é de alta nas cotações.A posição de Gallo é reforçada pelo professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Rogério Sobreira. "Agora começa a haver algumas incertezas sobre essa fusão. Você tem o início do que parece ser uma batalha não desprezível, com impacto sobre a capacidade da companhia gerar valor", afirma.Ele ressalta ainda que a aprovação da fusão também depende do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) se o processo for adiante. "O pequeno investidor não é um especulador profissional, então ele não tem a capacidade de identificar o ponto de saída ideal no meio dessa turbulência."O processo de fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour ainda é um assunto recente e com poucos detalhes divulgados oficialmente. Nem a Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec, que representa os acionistas minoritários) se sente segura para opinar sobre o caso e orientar os pequenos investidores. "Ainda não dá para se posicionar", informa a assessoria de imprensa da entidade.Para alguns especialistas do mercado, pelo desenho da transação proposta, os acionistas minoritários do Pão de Açúcar passarão a ser acionistas de uma holding puramente financeira.Mauro Calil, educador financeiro, recomenda que o pequeno investidor entre em contato com a sua corretora de valores para pedir mais informações. "O que eles souberem, certamente repassarão ao cliente", indica.Para Calil, manter as ações do Pão de Açúcar na carteira também é positivo. "Pouco se sabe sobre o processo, mas, aparentemente, será vantajoso aos acionistas", comenta.Futuro. Para o pequeno investidor que tem ações do Pão de Açúcar, Sobreira recomenda que acompanhe o tratamento que a nova empresa - que resulta da fusão - dará para os acionistas minoritários. "É importante saber qual tratamento que a companhia vai dar. Como é que ela vai trocar as ações", afirma. "O pequeno investidor, que tinha ação da companhia A ou da companhia B, como é que ele fica em relação à companhia C", completa.Sobreira lembra que acompanhar o desempenho das empresas das quais o investidor têm ações é básico para quem investe no mercado acionário. "Esse cuidado deve aumentar ainda mais num caso de fusão", recomenda o professor de finanças da FGV.

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