O mercado de cervejas sem álcool ou com menor porcentagem dessa substância tem crescido. No mundo, o segmento movimenta US$ 10 bilhões, com expectativa de crescer mais um terço nos próximos anos, segundo dados da Worldwide Beer Alliance (WBA). No último ano, o crescimento foi de 5,7%.
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No Brasil, a produção de produtos dessas linhas no último ano foi de 390 milhões de litros. Para 2023, a expectativa é de alta de 24% no volume produzido, segundo estudo da Euromonitor International para o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv).
A estratégia das empresas é impulsionar o consumo em bares e restaurantes, já que hoje 70% do consumo dessas bebidas se dá fora desses ambientes, principalmente nas casas. Como exige uma fase adicional na fabricação, para retirar o álcool, cervejas do tipo são enquadradas nas categorias premium, que custam mais caro e trazem margens mais vantajosas para as fabricantes.
Para 2023, o plano das cervejarias é crescer em receita e não tanto em volume, dado que esse ainda é um ano desafiador do ponto de vista macroeconômico, com consumidores com menor renda disponível.
Assim, investir em categorias voltadas a consumidores de maior poder aquisitivo, ou que compram menores quantidades com mais qualidade, pode ser uma forma de segurar as contas.