Produção de motos no Brasil cresce 11% em 2024 e alcança maior volume em 14 anos


País produziu 1,74 milhão de unidades no ano passado, acima do esperado pela indústria; faturamento do setor foi de R$ 36,9 bilhões no período

Por Anna Scabello
Atualização:

No embalo da concessão de crédito para a aquisição de veículos, a produção de motos chegou a 1,74 milhão de unidades em 2024, o maior volume em 14 anos. O crescimento na comparação com 2023 foi de 11,1%, superando a expectativa da indústria, que aguardava no início do ano um aumento de 7,4% da produção.

O balanço foi divulgado nesta terça-feira, 14, pela Abraciclo, associação que representa as montadoras do polo industrial de Manaus (AM), onde estão quase todas as fábricas do veículo.

Além disso, apenas em dezembro foram produzidas 123,9 mil motocicletas, 5% acima do volume registrado no mesmo mês de 2023. Em relação a novembro, houve queda de 15,1%.

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Fábrica da Honda, no Polo Industrial de Manaus; região é o maior polo de produção de motos fora da Ásia Foto: Honda/Divulgação

Ao apresentar o balanço à imprensa, o presidente da Abraciclo, Marcos Bento, destacou o planejamento do setor para manter o ritmo de produção e contornar as dificuldades de recebimento de peças e escoamento da produção, devido à seca severa que atingiu a região no ano passado.

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“Mesmo diante de um ano bastante desafiador, em que tivemos que contornar o problema da estiagem, o crescimento do setor superou dois dígitos”, destacou Bento.

Manaus é o maior polo de produção de motos fora da Ásia. As montadoras de veículos de duas rodas (incluindo motocicletas) da região tiveram faturamento de R$ 36,9 bilhões no ano passado, empregando diretamente 18,6 mil trabalhadores.

Alta em 2025

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A Abraciclo projeta para este ano um avanço de 7,5% da produção, para 1,8 milhão de motocicletas. A perspectiva é a de que o cenário macroeconômico será desafiador, com juros mais restritivos, câmbio depreciado e diminuição da concessão de crédito. Em 2024, o crédito ajudou a impulsionar as vendas do setor. Apesar disso, Marcos Bento avalia que a busca por motocicletas poderá seguir em alta, sendo o principal desafio dos fabricantes atender à demanda.

“Acreditamos que a demanda pela motocicleta poderá seguir em alta, principalmente devido aos seus atributos, como preço acessível, baixo custo de manutenção e agilidade nos deslocamentos”, afirma.

Pela previsão da indústria de motocicletas, deve haver um crescimento de 7,7% nas vendas, atingindo 2,02 milhões de unidades, e expansão de 13% das exportações, que devem chegar a 35 mil unidades.

No embalo da concessão de crédito para a aquisição de veículos, a produção de motos chegou a 1,74 milhão de unidades em 2024, o maior volume em 14 anos. O crescimento na comparação com 2023 foi de 11,1%, superando a expectativa da indústria, que aguardava no início do ano um aumento de 7,4% da produção.

O balanço foi divulgado nesta terça-feira, 14, pela Abraciclo, associação que representa as montadoras do polo industrial de Manaus (AM), onde estão quase todas as fábricas do veículo.

Além disso, apenas em dezembro foram produzidas 123,9 mil motocicletas, 5% acima do volume registrado no mesmo mês de 2023. Em relação a novembro, houve queda de 15,1%.

Fábrica da Honda, no Polo Industrial de Manaus; região é o maior polo de produção de motos fora da Ásia Foto: Honda/Divulgação

Ao apresentar o balanço à imprensa, o presidente da Abraciclo, Marcos Bento, destacou o planejamento do setor para manter o ritmo de produção e contornar as dificuldades de recebimento de peças e escoamento da produção, devido à seca severa que atingiu a região no ano passado.

“Mesmo diante de um ano bastante desafiador, em que tivemos que contornar o problema da estiagem, o crescimento do setor superou dois dígitos”, destacou Bento.

Manaus é o maior polo de produção de motos fora da Ásia. As montadoras de veículos de duas rodas (incluindo motocicletas) da região tiveram faturamento de R$ 36,9 bilhões no ano passado, empregando diretamente 18,6 mil trabalhadores.

Alta em 2025

A Abraciclo projeta para este ano um avanço de 7,5% da produção, para 1,8 milhão de motocicletas. A perspectiva é a de que o cenário macroeconômico será desafiador, com juros mais restritivos, câmbio depreciado e diminuição da concessão de crédito. Em 2024, o crédito ajudou a impulsionar as vendas do setor. Apesar disso, Marcos Bento avalia que a busca por motocicletas poderá seguir em alta, sendo o principal desafio dos fabricantes atender à demanda.

“Acreditamos que a demanda pela motocicleta poderá seguir em alta, principalmente devido aos seus atributos, como preço acessível, baixo custo de manutenção e agilidade nos deslocamentos”, afirma.

Pela previsão da indústria de motocicletas, deve haver um crescimento de 7,7% nas vendas, atingindo 2,02 milhões de unidades, e expansão de 13% das exportações, que devem chegar a 35 mil unidades.

No embalo da concessão de crédito para a aquisição de veículos, a produção de motos chegou a 1,74 milhão de unidades em 2024, o maior volume em 14 anos. O crescimento na comparação com 2023 foi de 11,1%, superando a expectativa da indústria, que aguardava no início do ano um aumento de 7,4% da produção.

O balanço foi divulgado nesta terça-feira, 14, pela Abraciclo, associação que representa as montadoras do polo industrial de Manaus (AM), onde estão quase todas as fábricas do veículo.

Além disso, apenas em dezembro foram produzidas 123,9 mil motocicletas, 5% acima do volume registrado no mesmo mês de 2023. Em relação a novembro, houve queda de 15,1%.

Fábrica da Honda, no Polo Industrial de Manaus; região é o maior polo de produção de motos fora da Ásia Foto: Honda/Divulgação

Ao apresentar o balanço à imprensa, o presidente da Abraciclo, Marcos Bento, destacou o planejamento do setor para manter o ritmo de produção e contornar as dificuldades de recebimento de peças e escoamento da produção, devido à seca severa que atingiu a região no ano passado.

“Mesmo diante de um ano bastante desafiador, em que tivemos que contornar o problema da estiagem, o crescimento do setor superou dois dígitos”, destacou Bento.

Manaus é o maior polo de produção de motos fora da Ásia. As montadoras de veículos de duas rodas (incluindo motocicletas) da região tiveram faturamento de R$ 36,9 bilhões no ano passado, empregando diretamente 18,6 mil trabalhadores.

Alta em 2025

A Abraciclo projeta para este ano um avanço de 7,5% da produção, para 1,8 milhão de motocicletas. A perspectiva é a de que o cenário macroeconômico será desafiador, com juros mais restritivos, câmbio depreciado e diminuição da concessão de crédito. Em 2024, o crédito ajudou a impulsionar as vendas do setor. Apesar disso, Marcos Bento avalia que a busca por motocicletas poderá seguir em alta, sendo o principal desafio dos fabricantes atender à demanda.

“Acreditamos que a demanda pela motocicleta poderá seguir em alta, principalmente devido aos seus atributos, como preço acessível, baixo custo de manutenção e agilidade nos deslocamentos”, afirma.

Pela previsão da indústria de motocicletas, deve haver um crescimento de 7,7% nas vendas, atingindo 2,02 milhões de unidades, e expansão de 13% das exportações, que devem chegar a 35 mil unidades.

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