Soja poderá ter novo recorde e responder por metade de toda a produção de grãos do País, diz IBGE


Instituto prevê que Brasil colha mais trigo, soja, café, arroz e feijão, mas menos milho, sorgo e algodão em 2024; produção nacional de soja deve superar em 1,7% o volume alcançado em 2023

Por Daniela Amorim

RIO - O Brasil colheu safras recordes de soja, milho, sorgo e algodão em 2023. Para 2024, a despeito das condições climáticas adversas, ainda é esperado novo ápice para a soja, que, se confirmado, fará o grão responder por mais da metade de toda a produção de grãos do País, divulgou nesta quarta-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A safra agrícola de 2024 deve totalizar 306,5 milhões de toneladas, 8,9 milhões de toneladas a menos que o desempenho de 2023, um recuo de 2,8%, segundo o terceiro Prognóstico para a Produção Agrícola. O resultado é 317,8 mil toneladas maior que o previsto no segundo prognóstico, uma alta de 0,1%.

Já o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de dezembro aponta que o País colheu uma safra recorde de 315,4 milhões de toneladas em 2023, 19,8% maior que a de 2022, o equivalente a 52,2 milhões de toneladas a mais. O resultado, porém, é 912,8 mil toneladas menor que o previsto no levantamento anterior, de novembro, uma queda de 0,3%.

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Em 2023, a produção de soja somou 152,0 milhões de toneladas, uma elevação de 27,1% em relação ao produzido em 2022. A produção de milho foi de 131,1 milhões de toneladas, crescimento de 19,0%: a lavoura de milho 1ª safra somou 27,7 milhões de toneladas, aumento de 9,1%; e o milho 2ª safra totalizou 103,3 milhões de toneladas, alta de 22,0%. O algodão herbáceo alcançou 7,7 milhões de toneladas, avanço de 14,7%,e o sorgo ficou em 4,3 milhões de toneladas, alta de 51,1%. A produção do arroz foi de 10,3 milhões de toneladas, queda de 3,5% em relação ao produzido em 2022, e o trigo somou 7,8 milhões de toneladas, redução de 22,8%.

Produção de algodão também deve bater recorde Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

O excesso de chuvas na região Sul do Brasil levou prejuízos às lavouras de inverno, que inclui a de trigo.

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“As chuvas prejudicaram bastante as culturas de inverno tanto na quantidade quanto na qualidade”, apontou Carlos Alfredo Guedes, gerente da pesquisa do IBGE.

Em 2024, o IBGE prevê que o Brasil colha mais trigo, soja, café, arroz e feijão, mas menos milho, sorgo e algodão. A produção nacional de soja deve atingir 154,5 milhões de toneladas, superando em 1,7% o volume alcançado em 2023. Segundo Carlos Guedes, as estimativas ainda podem mudar ao longo dos próximos meses. Ele lembra que as chuvas atrasaram um pouco na época do plantio de soja, e, quando ocorreram, foram mal distribuídas, afetando o plantio em algumas regiões.

“Algumas áreas tiveram replantio. Plantaram, perderam, tiveram que plantar de novo”, revelou Guedes.

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Após uma quebra na safra de soja em 2023, o Rio Grande do Sul está sustentando as expectativas de produção maior do grão em 2024, com aumento de quase 70% na colheita esperada.

“A (safra de) soja está caindo em relação a 2023 em quase todas as regiões, exceto no Rio Grande do Sul. O Rio Grande do Sul teve perda em 2023, então a gente está esperando recuperação. Digamos que é o Rio Grande do Sul que está segurando essa expectativa de novo recorde para a soja”, disse Guedes.

O Brasil deve colher 116,9 milhões de toneladas de milho em 2024, uma redução de 10,8% em relação à safra colhida em 2023. A primeira safra de milho foi projetada em 26,8 milhões de toneladas em 2024, queda de 3,3% ante 2023.

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“Com exceção do Rio Grande do Sul, que teve sua safra de 2023 muito prejudicada pelo clima e, em 2024 deve ter sua produção recuperada, nas demais Unidades da Federação produtoras aguarda-se uma queda na produção. As principais causas são a falta de chuvas na região Centro Oeste, e o excesso no Sul. Além dos preços, que não reagiram como o esperado”, justificou o IBGE.

Já a segunda safra de milho deve somar 90,1 milhões de toneladas em 2024, queda de 12,8% em relação a 2023. Devido às condições climáticas desfavoráveis, houve atraso no plantio de soja em algumas regiões produtoras, reduzindo a janela de plantio para a segunda safra de milho.

“Com exceção de São Paulo e Pará, nas demais Unidades da Federação produtoras a produção deve cair em função das expectativas negativas com o clima e declínio da área plantada, já que os preços do produto não estão incentivando o aumento dos investimentos nas lavouras. Vale ressaltar o patamar de comparação elevado em relação a 2023″, completou o instituto.

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Os produtores devem colher 3,5 milhões de toneladas de café em 2024, ou 58,9 milhões de sacas de 60 kg, considerando as duas espécies mais produzidas no País, arábica e canephora (conilon).

“Em 2023, deveríamos ter uma bienalidade negativa para a produção do café arábica no País e uma redução na produção. Mas o clima beneficiou as lavouras em 2023 e o Brasil colheu uma produção de café arábica maior que na safra de 2022. Para 2024, não se espera que o clima seja tão favorável quanto foi em 2023″, ponderou o IBGE.

O instituto também espera colheitas maiores para o arroz e feijão. A produção de arroz deve somar 10,4 milhões de toneladas, resultado 1,6% superior ao volume produzido em 2023. No caso do feijão, a produção das três safras do grão deve totalizar 3,1 milhões de toneladas, crescimento de 4,2% ante a safra do produto colhida em 2023, e suficiente para atender ao consumo interno.

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Já a estimativa para a produção de algodão herbáceo é de 7,5 milhões de toneladas, uma redução de 3,3% ante 2023, e o sorgo deve alcançar 3,8 milhões de toneladas, queda de 12,1%.

Clima x preços

Se as condições climáticas permanecerem desfavoráveis em 2024, há expectativa de recuperação de preços de alguns produtos agrícolas que recuaram bastante em 2023 em meio à elevação da oferta, como soja e milho, alertou Carlos Guedes, do IBGE.

“Como a gente não começou a colheita ainda, é possível que as estimativas mudem um pouco daqui para frente”, disse Guedes. “Essas estimativas para culturas de segunda safra, principalmente milho e algodão, podem mudar bastante ainda, a depender do clima”, acrescentou.

O pesquisador reforça que as instabilidades climáticas estão afetando diferentes lavouras, e que a previsão para a produção agrícola de 2024 ao longo do ano vai depender, sobretudo, do desempenho das culturas de segunda safra.

“As condições climáticas não estão tão favoráveis, estão afetando culturas importantes, devemos ter uma safra 2024 bem ajustada à de 2023″, disse ele.

Guedes lembra que a soja e o milho respondem por grande parte da safra agrícola brasileira, o equivalente a 88,5% da colheita apurada pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do IBGE. A soja detém mais da metade da produção, uma fatia de 50,4% da safra brasileira de grãos. O milho de 2ª safra responde por uma fatia de 29,4%, e o milho de 1ª safra soma mais uma parcela de 8,7%.

“É possível que a gente tenha um aumento de preços em 2024 em alguns produtos. Lembrando que é uma recuperação de preços, porque em 2023 eles caíram muito”, disse ele, referindo-se à soja e ao milho.

No caso do arroz, Guedes diz que o grão já teve alguma recuperação de preço, uma vez que a produção de 2023 foi muito ajustada ao consumo doméstico.

“A gente já notou uma recuperação dos preços do feijão também em 2024″, disse Guedes. “Então é possível que alguns produtos tenham aumento de preços em 2024 ou recuperem um pouco os preços, depois de caírem bastante em 2023.”

RIO - O Brasil colheu safras recordes de soja, milho, sorgo e algodão em 2023. Para 2024, a despeito das condições climáticas adversas, ainda é esperado novo ápice para a soja, que, se confirmado, fará o grão responder por mais da metade de toda a produção de grãos do País, divulgou nesta quarta-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A safra agrícola de 2024 deve totalizar 306,5 milhões de toneladas, 8,9 milhões de toneladas a menos que o desempenho de 2023, um recuo de 2,8%, segundo o terceiro Prognóstico para a Produção Agrícola. O resultado é 317,8 mil toneladas maior que o previsto no segundo prognóstico, uma alta de 0,1%.

Já o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de dezembro aponta que o País colheu uma safra recorde de 315,4 milhões de toneladas em 2023, 19,8% maior que a de 2022, o equivalente a 52,2 milhões de toneladas a mais. O resultado, porém, é 912,8 mil toneladas menor que o previsto no levantamento anterior, de novembro, uma queda de 0,3%.

Em 2023, a produção de soja somou 152,0 milhões de toneladas, uma elevação de 27,1% em relação ao produzido em 2022. A produção de milho foi de 131,1 milhões de toneladas, crescimento de 19,0%: a lavoura de milho 1ª safra somou 27,7 milhões de toneladas, aumento de 9,1%; e o milho 2ª safra totalizou 103,3 milhões de toneladas, alta de 22,0%. O algodão herbáceo alcançou 7,7 milhões de toneladas, avanço de 14,7%,e o sorgo ficou em 4,3 milhões de toneladas, alta de 51,1%. A produção do arroz foi de 10,3 milhões de toneladas, queda de 3,5% em relação ao produzido em 2022, e o trigo somou 7,8 milhões de toneladas, redução de 22,8%.

Produção de algodão também deve bater recorde Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

O excesso de chuvas na região Sul do Brasil levou prejuízos às lavouras de inverno, que inclui a de trigo.

“As chuvas prejudicaram bastante as culturas de inverno tanto na quantidade quanto na qualidade”, apontou Carlos Alfredo Guedes, gerente da pesquisa do IBGE.

Em 2024, o IBGE prevê que o Brasil colha mais trigo, soja, café, arroz e feijão, mas menos milho, sorgo e algodão. A produção nacional de soja deve atingir 154,5 milhões de toneladas, superando em 1,7% o volume alcançado em 2023. Segundo Carlos Guedes, as estimativas ainda podem mudar ao longo dos próximos meses. Ele lembra que as chuvas atrasaram um pouco na época do plantio de soja, e, quando ocorreram, foram mal distribuídas, afetando o plantio em algumas regiões.

“Algumas áreas tiveram replantio. Plantaram, perderam, tiveram que plantar de novo”, revelou Guedes.

Após uma quebra na safra de soja em 2023, o Rio Grande do Sul está sustentando as expectativas de produção maior do grão em 2024, com aumento de quase 70% na colheita esperada.

“A (safra de) soja está caindo em relação a 2023 em quase todas as regiões, exceto no Rio Grande do Sul. O Rio Grande do Sul teve perda em 2023, então a gente está esperando recuperação. Digamos que é o Rio Grande do Sul que está segurando essa expectativa de novo recorde para a soja”, disse Guedes.

O Brasil deve colher 116,9 milhões de toneladas de milho em 2024, uma redução de 10,8% em relação à safra colhida em 2023. A primeira safra de milho foi projetada em 26,8 milhões de toneladas em 2024, queda de 3,3% ante 2023.

“Com exceção do Rio Grande do Sul, que teve sua safra de 2023 muito prejudicada pelo clima e, em 2024 deve ter sua produção recuperada, nas demais Unidades da Federação produtoras aguarda-se uma queda na produção. As principais causas são a falta de chuvas na região Centro Oeste, e o excesso no Sul. Além dos preços, que não reagiram como o esperado”, justificou o IBGE.

Já a segunda safra de milho deve somar 90,1 milhões de toneladas em 2024, queda de 12,8% em relação a 2023. Devido às condições climáticas desfavoráveis, houve atraso no plantio de soja em algumas regiões produtoras, reduzindo a janela de plantio para a segunda safra de milho.

“Com exceção de São Paulo e Pará, nas demais Unidades da Federação produtoras a produção deve cair em função das expectativas negativas com o clima e declínio da área plantada, já que os preços do produto não estão incentivando o aumento dos investimentos nas lavouras. Vale ressaltar o patamar de comparação elevado em relação a 2023″, completou o instituto.

Os produtores devem colher 3,5 milhões de toneladas de café em 2024, ou 58,9 milhões de sacas de 60 kg, considerando as duas espécies mais produzidas no País, arábica e canephora (conilon).

“Em 2023, deveríamos ter uma bienalidade negativa para a produção do café arábica no País e uma redução na produção. Mas o clima beneficiou as lavouras em 2023 e o Brasil colheu uma produção de café arábica maior que na safra de 2022. Para 2024, não se espera que o clima seja tão favorável quanto foi em 2023″, ponderou o IBGE.

O instituto também espera colheitas maiores para o arroz e feijão. A produção de arroz deve somar 10,4 milhões de toneladas, resultado 1,6% superior ao volume produzido em 2023. No caso do feijão, a produção das três safras do grão deve totalizar 3,1 milhões de toneladas, crescimento de 4,2% ante a safra do produto colhida em 2023, e suficiente para atender ao consumo interno.

Já a estimativa para a produção de algodão herbáceo é de 7,5 milhões de toneladas, uma redução de 3,3% ante 2023, e o sorgo deve alcançar 3,8 milhões de toneladas, queda de 12,1%.

Clima x preços

Se as condições climáticas permanecerem desfavoráveis em 2024, há expectativa de recuperação de preços de alguns produtos agrícolas que recuaram bastante em 2023 em meio à elevação da oferta, como soja e milho, alertou Carlos Guedes, do IBGE.

“Como a gente não começou a colheita ainda, é possível que as estimativas mudem um pouco daqui para frente”, disse Guedes. “Essas estimativas para culturas de segunda safra, principalmente milho e algodão, podem mudar bastante ainda, a depender do clima”, acrescentou.

O pesquisador reforça que as instabilidades climáticas estão afetando diferentes lavouras, e que a previsão para a produção agrícola de 2024 ao longo do ano vai depender, sobretudo, do desempenho das culturas de segunda safra.

“As condições climáticas não estão tão favoráveis, estão afetando culturas importantes, devemos ter uma safra 2024 bem ajustada à de 2023″, disse ele.

Guedes lembra que a soja e o milho respondem por grande parte da safra agrícola brasileira, o equivalente a 88,5% da colheita apurada pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do IBGE. A soja detém mais da metade da produção, uma fatia de 50,4% da safra brasileira de grãos. O milho de 2ª safra responde por uma fatia de 29,4%, e o milho de 1ª safra soma mais uma parcela de 8,7%.

“É possível que a gente tenha um aumento de preços em 2024 em alguns produtos. Lembrando que é uma recuperação de preços, porque em 2023 eles caíram muito”, disse ele, referindo-se à soja e ao milho.

No caso do arroz, Guedes diz que o grão já teve alguma recuperação de preço, uma vez que a produção de 2023 foi muito ajustada ao consumo doméstico.

“A gente já notou uma recuperação dos preços do feijão também em 2024″, disse Guedes. “Então é possível que alguns produtos tenham aumento de preços em 2024 ou recuperem um pouco os preços, depois de caírem bastante em 2023.”

RIO - O Brasil colheu safras recordes de soja, milho, sorgo e algodão em 2023. Para 2024, a despeito das condições climáticas adversas, ainda é esperado novo ápice para a soja, que, se confirmado, fará o grão responder por mais da metade de toda a produção de grãos do País, divulgou nesta quarta-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A safra agrícola de 2024 deve totalizar 306,5 milhões de toneladas, 8,9 milhões de toneladas a menos que o desempenho de 2023, um recuo de 2,8%, segundo o terceiro Prognóstico para a Produção Agrícola. O resultado é 317,8 mil toneladas maior que o previsto no segundo prognóstico, uma alta de 0,1%.

Já o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de dezembro aponta que o País colheu uma safra recorde de 315,4 milhões de toneladas em 2023, 19,8% maior que a de 2022, o equivalente a 52,2 milhões de toneladas a mais. O resultado, porém, é 912,8 mil toneladas menor que o previsto no levantamento anterior, de novembro, uma queda de 0,3%.

Em 2023, a produção de soja somou 152,0 milhões de toneladas, uma elevação de 27,1% em relação ao produzido em 2022. A produção de milho foi de 131,1 milhões de toneladas, crescimento de 19,0%: a lavoura de milho 1ª safra somou 27,7 milhões de toneladas, aumento de 9,1%; e o milho 2ª safra totalizou 103,3 milhões de toneladas, alta de 22,0%. O algodão herbáceo alcançou 7,7 milhões de toneladas, avanço de 14,7%,e o sorgo ficou em 4,3 milhões de toneladas, alta de 51,1%. A produção do arroz foi de 10,3 milhões de toneladas, queda de 3,5% em relação ao produzido em 2022, e o trigo somou 7,8 milhões de toneladas, redução de 22,8%.

Produção de algodão também deve bater recorde Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

O excesso de chuvas na região Sul do Brasil levou prejuízos às lavouras de inverno, que inclui a de trigo.

“As chuvas prejudicaram bastante as culturas de inverno tanto na quantidade quanto na qualidade”, apontou Carlos Alfredo Guedes, gerente da pesquisa do IBGE.

Em 2024, o IBGE prevê que o Brasil colha mais trigo, soja, café, arroz e feijão, mas menos milho, sorgo e algodão. A produção nacional de soja deve atingir 154,5 milhões de toneladas, superando em 1,7% o volume alcançado em 2023. Segundo Carlos Guedes, as estimativas ainda podem mudar ao longo dos próximos meses. Ele lembra que as chuvas atrasaram um pouco na época do plantio de soja, e, quando ocorreram, foram mal distribuídas, afetando o plantio em algumas regiões.

“Algumas áreas tiveram replantio. Plantaram, perderam, tiveram que plantar de novo”, revelou Guedes.

Após uma quebra na safra de soja em 2023, o Rio Grande do Sul está sustentando as expectativas de produção maior do grão em 2024, com aumento de quase 70% na colheita esperada.

“A (safra de) soja está caindo em relação a 2023 em quase todas as regiões, exceto no Rio Grande do Sul. O Rio Grande do Sul teve perda em 2023, então a gente está esperando recuperação. Digamos que é o Rio Grande do Sul que está segurando essa expectativa de novo recorde para a soja”, disse Guedes.

O Brasil deve colher 116,9 milhões de toneladas de milho em 2024, uma redução de 10,8% em relação à safra colhida em 2023. A primeira safra de milho foi projetada em 26,8 milhões de toneladas em 2024, queda de 3,3% ante 2023.

“Com exceção do Rio Grande do Sul, que teve sua safra de 2023 muito prejudicada pelo clima e, em 2024 deve ter sua produção recuperada, nas demais Unidades da Federação produtoras aguarda-se uma queda na produção. As principais causas são a falta de chuvas na região Centro Oeste, e o excesso no Sul. Além dos preços, que não reagiram como o esperado”, justificou o IBGE.

Já a segunda safra de milho deve somar 90,1 milhões de toneladas em 2024, queda de 12,8% em relação a 2023. Devido às condições climáticas desfavoráveis, houve atraso no plantio de soja em algumas regiões produtoras, reduzindo a janela de plantio para a segunda safra de milho.

“Com exceção de São Paulo e Pará, nas demais Unidades da Federação produtoras a produção deve cair em função das expectativas negativas com o clima e declínio da área plantada, já que os preços do produto não estão incentivando o aumento dos investimentos nas lavouras. Vale ressaltar o patamar de comparação elevado em relação a 2023″, completou o instituto.

Os produtores devem colher 3,5 milhões de toneladas de café em 2024, ou 58,9 milhões de sacas de 60 kg, considerando as duas espécies mais produzidas no País, arábica e canephora (conilon).

“Em 2023, deveríamos ter uma bienalidade negativa para a produção do café arábica no País e uma redução na produção. Mas o clima beneficiou as lavouras em 2023 e o Brasil colheu uma produção de café arábica maior que na safra de 2022. Para 2024, não se espera que o clima seja tão favorável quanto foi em 2023″, ponderou o IBGE.

O instituto também espera colheitas maiores para o arroz e feijão. A produção de arroz deve somar 10,4 milhões de toneladas, resultado 1,6% superior ao volume produzido em 2023. No caso do feijão, a produção das três safras do grão deve totalizar 3,1 milhões de toneladas, crescimento de 4,2% ante a safra do produto colhida em 2023, e suficiente para atender ao consumo interno.

Já a estimativa para a produção de algodão herbáceo é de 7,5 milhões de toneladas, uma redução de 3,3% ante 2023, e o sorgo deve alcançar 3,8 milhões de toneladas, queda de 12,1%.

Clima x preços

Se as condições climáticas permanecerem desfavoráveis em 2024, há expectativa de recuperação de preços de alguns produtos agrícolas que recuaram bastante em 2023 em meio à elevação da oferta, como soja e milho, alertou Carlos Guedes, do IBGE.

“Como a gente não começou a colheita ainda, é possível que as estimativas mudem um pouco daqui para frente”, disse Guedes. “Essas estimativas para culturas de segunda safra, principalmente milho e algodão, podem mudar bastante ainda, a depender do clima”, acrescentou.

O pesquisador reforça que as instabilidades climáticas estão afetando diferentes lavouras, e que a previsão para a produção agrícola de 2024 ao longo do ano vai depender, sobretudo, do desempenho das culturas de segunda safra.

“As condições climáticas não estão tão favoráveis, estão afetando culturas importantes, devemos ter uma safra 2024 bem ajustada à de 2023″, disse ele.

Guedes lembra que a soja e o milho respondem por grande parte da safra agrícola brasileira, o equivalente a 88,5% da colheita apurada pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do IBGE. A soja detém mais da metade da produção, uma fatia de 50,4% da safra brasileira de grãos. O milho de 2ª safra responde por uma fatia de 29,4%, e o milho de 1ª safra soma mais uma parcela de 8,7%.

“É possível que a gente tenha um aumento de preços em 2024 em alguns produtos. Lembrando que é uma recuperação de preços, porque em 2023 eles caíram muito”, disse ele, referindo-se à soja e ao milho.

No caso do arroz, Guedes diz que o grão já teve alguma recuperação de preço, uma vez que a produção de 2023 foi muito ajustada ao consumo doméstico.

“A gente já notou uma recuperação dos preços do feijão também em 2024″, disse Guedes. “Então é possível que alguns produtos tenham aumento de preços em 2024 ou recuperem um pouco os preços, depois de caírem bastante em 2023.”

RIO - O Brasil colheu safras recordes de soja, milho, sorgo e algodão em 2023. Para 2024, a despeito das condições climáticas adversas, ainda é esperado novo ápice para a soja, que, se confirmado, fará o grão responder por mais da metade de toda a produção de grãos do País, divulgou nesta quarta-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A safra agrícola de 2024 deve totalizar 306,5 milhões de toneladas, 8,9 milhões de toneladas a menos que o desempenho de 2023, um recuo de 2,8%, segundo o terceiro Prognóstico para a Produção Agrícola. O resultado é 317,8 mil toneladas maior que o previsto no segundo prognóstico, uma alta de 0,1%.

Já o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de dezembro aponta que o País colheu uma safra recorde de 315,4 milhões de toneladas em 2023, 19,8% maior que a de 2022, o equivalente a 52,2 milhões de toneladas a mais. O resultado, porém, é 912,8 mil toneladas menor que o previsto no levantamento anterior, de novembro, uma queda de 0,3%.

Em 2023, a produção de soja somou 152,0 milhões de toneladas, uma elevação de 27,1% em relação ao produzido em 2022. A produção de milho foi de 131,1 milhões de toneladas, crescimento de 19,0%: a lavoura de milho 1ª safra somou 27,7 milhões de toneladas, aumento de 9,1%; e o milho 2ª safra totalizou 103,3 milhões de toneladas, alta de 22,0%. O algodão herbáceo alcançou 7,7 milhões de toneladas, avanço de 14,7%,e o sorgo ficou em 4,3 milhões de toneladas, alta de 51,1%. A produção do arroz foi de 10,3 milhões de toneladas, queda de 3,5% em relação ao produzido em 2022, e o trigo somou 7,8 milhões de toneladas, redução de 22,8%.

Produção de algodão também deve bater recorde Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

O excesso de chuvas na região Sul do Brasil levou prejuízos às lavouras de inverno, que inclui a de trigo.

“As chuvas prejudicaram bastante as culturas de inverno tanto na quantidade quanto na qualidade”, apontou Carlos Alfredo Guedes, gerente da pesquisa do IBGE.

Em 2024, o IBGE prevê que o Brasil colha mais trigo, soja, café, arroz e feijão, mas menos milho, sorgo e algodão. A produção nacional de soja deve atingir 154,5 milhões de toneladas, superando em 1,7% o volume alcançado em 2023. Segundo Carlos Guedes, as estimativas ainda podem mudar ao longo dos próximos meses. Ele lembra que as chuvas atrasaram um pouco na época do plantio de soja, e, quando ocorreram, foram mal distribuídas, afetando o plantio em algumas regiões.

“Algumas áreas tiveram replantio. Plantaram, perderam, tiveram que plantar de novo”, revelou Guedes.

Após uma quebra na safra de soja em 2023, o Rio Grande do Sul está sustentando as expectativas de produção maior do grão em 2024, com aumento de quase 70% na colheita esperada.

“A (safra de) soja está caindo em relação a 2023 em quase todas as regiões, exceto no Rio Grande do Sul. O Rio Grande do Sul teve perda em 2023, então a gente está esperando recuperação. Digamos que é o Rio Grande do Sul que está segurando essa expectativa de novo recorde para a soja”, disse Guedes.

O Brasil deve colher 116,9 milhões de toneladas de milho em 2024, uma redução de 10,8% em relação à safra colhida em 2023. A primeira safra de milho foi projetada em 26,8 milhões de toneladas em 2024, queda de 3,3% ante 2023.

“Com exceção do Rio Grande do Sul, que teve sua safra de 2023 muito prejudicada pelo clima e, em 2024 deve ter sua produção recuperada, nas demais Unidades da Federação produtoras aguarda-se uma queda na produção. As principais causas são a falta de chuvas na região Centro Oeste, e o excesso no Sul. Além dos preços, que não reagiram como o esperado”, justificou o IBGE.

Já a segunda safra de milho deve somar 90,1 milhões de toneladas em 2024, queda de 12,8% em relação a 2023. Devido às condições climáticas desfavoráveis, houve atraso no plantio de soja em algumas regiões produtoras, reduzindo a janela de plantio para a segunda safra de milho.

“Com exceção de São Paulo e Pará, nas demais Unidades da Federação produtoras a produção deve cair em função das expectativas negativas com o clima e declínio da área plantada, já que os preços do produto não estão incentivando o aumento dos investimentos nas lavouras. Vale ressaltar o patamar de comparação elevado em relação a 2023″, completou o instituto.

Os produtores devem colher 3,5 milhões de toneladas de café em 2024, ou 58,9 milhões de sacas de 60 kg, considerando as duas espécies mais produzidas no País, arábica e canephora (conilon).

“Em 2023, deveríamos ter uma bienalidade negativa para a produção do café arábica no País e uma redução na produção. Mas o clima beneficiou as lavouras em 2023 e o Brasil colheu uma produção de café arábica maior que na safra de 2022. Para 2024, não se espera que o clima seja tão favorável quanto foi em 2023″, ponderou o IBGE.

O instituto também espera colheitas maiores para o arroz e feijão. A produção de arroz deve somar 10,4 milhões de toneladas, resultado 1,6% superior ao volume produzido em 2023. No caso do feijão, a produção das três safras do grão deve totalizar 3,1 milhões de toneladas, crescimento de 4,2% ante a safra do produto colhida em 2023, e suficiente para atender ao consumo interno.

Já a estimativa para a produção de algodão herbáceo é de 7,5 milhões de toneladas, uma redução de 3,3% ante 2023, e o sorgo deve alcançar 3,8 milhões de toneladas, queda de 12,1%.

Clima x preços

Se as condições climáticas permanecerem desfavoráveis em 2024, há expectativa de recuperação de preços de alguns produtos agrícolas que recuaram bastante em 2023 em meio à elevação da oferta, como soja e milho, alertou Carlos Guedes, do IBGE.

“Como a gente não começou a colheita ainda, é possível que as estimativas mudem um pouco daqui para frente”, disse Guedes. “Essas estimativas para culturas de segunda safra, principalmente milho e algodão, podem mudar bastante ainda, a depender do clima”, acrescentou.

O pesquisador reforça que as instabilidades climáticas estão afetando diferentes lavouras, e que a previsão para a produção agrícola de 2024 ao longo do ano vai depender, sobretudo, do desempenho das culturas de segunda safra.

“As condições climáticas não estão tão favoráveis, estão afetando culturas importantes, devemos ter uma safra 2024 bem ajustada à de 2023″, disse ele.

Guedes lembra que a soja e o milho respondem por grande parte da safra agrícola brasileira, o equivalente a 88,5% da colheita apurada pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do IBGE. A soja detém mais da metade da produção, uma fatia de 50,4% da safra brasileira de grãos. O milho de 2ª safra responde por uma fatia de 29,4%, e o milho de 1ª safra soma mais uma parcela de 8,7%.

“É possível que a gente tenha um aumento de preços em 2024 em alguns produtos. Lembrando que é uma recuperação de preços, porque em 2023 eles caíram muito”, disse ele, referindo-se à soja e ao milho.

No caso do arroz, Guedes diz que o grão já teve alguma recuperação de preço, uma vez que a produção de 2023 foi muito ajustada ao consumo doméstico.

“A gente já notou uma recuperação dos preços do feijão também em 2024″, disse Guedes. “Então é possível que alguns produtos tenham aumento de preços em 2024 ou recuperem um pouco os preços, depois de caírem bastante em 2023.”

RIO - O Brasil colheu safras recordes de soja, milho, sorgo e algodão em 2023. Para 2024, a despeito das condições climáticas adversas, ainda é esperado novo ápice para a soja, que, se confirmado, fará o grão responder por mais da metade de toda a produção de grãos do País, divulgou nesta quarta-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A safra agrícola de 2024 deve totalizar 306,5 milhões de toneladas, 8,9 milhões de toneladas a menos que o desempenho de 2023, um recuo de 2,8%, segundo o terceiro Prognóstico para a Produção Agrícola. O resultado é 317,8 mil toneladas maior que o previsto no segundo prognóstico, uma alta de 0,1%.

Já o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de dezembro aponta que o País colheu uma safra recorde de 315,4 milhões de toneladas em 2023, 19,8% maior que a de 2022, o equivalente a 52,2 milhões de toneladas a mais. O resultado, porém, é 912,8 mil toneladas menor que o previsto no levantamento anterior, de novembro, uma queda de 0,3%.

Em 2023, a produção de soja somou 152,0 milhões de toneladas, uma elevação de 27,1% em relação ao produzido em 2022. A produção de milho foi de 131,1 milhões de toneladas, crescimento de 19,0%: a lavoura de milho 1ª safra somou 27,7 milhões de toneladas, aumento de 9,1%; e o milho 2ª safra totalizou 103,3 milhões de toneladas, alta de 22,0%. O algodão herbáceo alcançou 7,7 milhões de toneladas, avanço de 14,7%,e o sorgo ficou em 4,3 milhões de toneladas, alta de 51,1%. A produção do arroz foi de 10,3 milhões de toneladas, queda de 3,5% em relação ao produzido em 2022, e o trigo somou 7,8 milhões de toneladas, redução de 22,8%.

Produção de algodão também deve bater recorde Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

O excesso de chuvas na região Sul do Brasil levou prejuízos às lavouras de inverno, que inclui a de trigo.

“As chuvas prejudicaram bastante as culturas de inverno tanto na quantidade quanto na qualidade”, apontou Carlos Alfredo Guedes, gerente da pesquisa do IBGE.

Em 2024, o IBGE prevê que o Brasil colha mais trigo, soja, café, arroz e feijão, mas menos milho, sorgo e algodão. A produção nacional de soja deve atingir 154,5 milhões de toneladas, superando em 1,7% o volume alcançado em 2023. Segundo Carlos Guedes, as estimativas ainda podem mudar ao longo dos próximos meses. Ele lembra que as chuvas atrasaram um pouco na época do plantio de soja, e, quando ocorreram, foram mal distribuídas, afetando o plantio em algumas regiões.

“Algumas áreas tiveram replantio. Plantaram, perderam, tiveram que plantar de novo”, revelou Guedes.

Após uma quebra na safra de soja em 2023, o Rio Grande do Sul está sustentando as expectativas de produção maior do grão em 2024, com aumento de quase 70% na colheita esperada.

“A (safra de) soja está caindo em relação a 2023 em quase todas as regiões, exceto no Rio Grande do Sul. O Rio Grande do Sul teve perda em 2023, então a gente está esperando recuperação. Digamos que é o Rio Grande do Sul que está segurando essa expectativa de novo recorde para a soja”, disse Guedes.

O Brasil deve colher 116,9 milhões de toneladas de milho em 2024, uma redução de 10,8% em relação à safra colhida em 2023. A primeira safra de milho foi projetada em 26,8 milhões de toneladas em 2024, queda de 3,3% ante 2023.

“Com exceção do Rio Grande do Sul, que teve sua safra de 2023 muito prejudicada pelo clima e, em 2024 deve ter sua produção recuperada, nas demais Unidades da Federação produtoras aguarda-se uma queda na produção. As principais causas são a falta de chuvas na região Centro Oeste, e o excesso no Sul. Além dos preços, que não reagiram como o esperado”, justificou o IBGE.

Já a segunda safra de milho deve somar 90,1 milhões de toneladas em 2024, queda de 12,8% em relação a 2023. Devido às condições climáticas desfavoráveis, houve atraso no plantio de soja em algumas regiões produtoras, reduzindo a janela de plantio para a segunda safra de milho.

“Com exceção de São Paulo e Pará, nas demais Unidades da Federação produtoras a produção deve cair em função das expectativas negativas com o clima e declínio da área plantada, já que os preços do produto não estão incentivando o aumento dos investimentos nas lavouras. Vale ressaltar o patamar de comparação elevado em relação a 2023″, completou o instituto.

Os produtores devem colher 3,5 milhões de toneladas de café em 2024, ou 58,9 milhões de sacas de 60 kg, considerando as duas espécies mais produzidas no País, arábica e canephora (conilon).

“Em 2023, deveríamos ter uma bienalidade negativa para a produção do café arábica no País e uma redução na produção. Mas o clima beneficiou as lavouras em 2023 e o Brasil colheu uma produção de café arábica maior que na safra de 2022. Para 2024, não se espera que o clima seja tão favorável quanto foi em 2023″, ponderou o IBGE.

O instituto também espera colheitas maiores para o arroz e feijão. A produção de arroz deve somar 10,4 milhões de toneladas, resultado 1,6% superior ao volume produzido em 2023. No caso do feijão, a produção das três safras do grão deve totalizar 3,1 milhões de toneladas, crescimento de 4,2% ante a safra do produto colhida em 2023, e suficiente para atender ao consumo interno.

Já a estimativa para a produção de algodão herbáceo é de 7,5 milhões de toneladas, uma redução de 3,3% ante 2023, e o sorgo deve alcançar 3,8 milhões de toneladas, queda de 12,1%.

Clima x preços

Se as condições climáticas permanecerem desfavoráveis em 2024, há expectativa de recuperação de preços de alguns produtos agrícolas que recuaram bastante em 2023 em meio à elevação da oferta, como soja e milho, alertou Carlos Guedes, do IBGE.

“Como a gente não começou a colheita ainda, é possível que as estimativas mudem um pouco daqui para frente”, disse Guedes. “Essas estimativas para culturas de segunda safra, principalmente milho e algodão, podem mudar bastante ainda, a depender do clima”, acrescentou.

O pesquisador reforça que as instabilidades climáticas estão afetando diferentes lavouras, e que a previsão para a produção agrícola de 2024 ao longo do ano vai depender, sobretudo, do desempenho das culturas de segunda safra.

“As condições climáticas não estão tão favoráveis, estão afetando culturas importantes, devemos ter uma safra 2024 bem ajustada à de 2023″, disse ele.

Guedes lembra que a soja e o milho respondem por grande parte da safra agrícola brasileira, o equivalente a 88,5% da colheita apurada pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do IBGE. A soja detém mais da metade da produção, uma fatia de 50,4% da safra brasileira de grãos. O milho de 2ª safra responde por uma fatia de 29,4%, e o milho de 1ª safra soma mais uma parcela de 8,7%.

“É possível que a gente tenha um aumento de preços em 2024 em alguns produtos. Lembrando que é uma recuperação de preços, porque em 2023 eles caíram muito”, disse ele, referindo-se à soja e ao milho.

No caso do arroz, Guedes diz que o grão já teve alguma recuperação de preço, uma vez que a produção de 2023 foi muito ajustada ao consumo doméstico.

“A gente já notou uma recuperação dos preços do feijão também em 2024″, disse Guedes. “Então é possível que alguns produtos tenham aumento de preços em 2024 ou recuperem um pouco os preços, depois de caírem bastante em 2023.”

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