Mercado prevê quatro altas de 0,25 ponto porcentual da taxa Selic até janeiro de 2025


Segundo as estimativas, juro básico da economia chegaria a 11,5% ao ano em janeiro de 2025

Por Cícero Cotrim
Atualização:

BRASÍLIA - As projeções do relatório Focus mostram que o mercado passou a trabalhar com um ciclo de alta de 1 ponto porcentual na taxa Selic. As estimativas sugerem altas seguidas de 0,25 ponto nas quatro próximas reuniões, até janeiro de 2025.

Segundo as estimativas, a Selic deve subir a 10,75% já na próxima reunião, de 18 de setembro, e avançar a 11% em 6 de novembro e a 11,25% em 11 de dezembro. A última alta deve ocorrer na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2025, em 29 de janeiro, quando a taxa básica de juros deve subir a 11,50%.

Esse ritmo seria consistente com as sinalizações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. No dia 30 de agosto, em um evento da XP, ele avisou que a precificação da curva de juros - que sugeria um ritmo de altas mais próximo de 0,50 ponto - não era compatível com a comunicação do Copom e avisou que um ciclo de alta, se existisse, seria “gradual”.

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Mercado vê “ciclo de credibilidade”, ou seja, movimento de elevar os juros para cortá-los logo depois, apenas para reforçar a reputação dos diretores. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Naquele momento, economistas do mercado já consideraram que o presidente do BC havia praticamente enterrado a possibilidade de um aumento de 0,50 ponto porcentual nos juros em setembro, como mostrou o Estadão/Broadcast.

Mercado vê ‘ciclo de credibilidade’

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Mas outro aviso de Campos Neto parece ter encontrado pouca receptividade do mercado. No mesmo evento, ele avisou que a autoridade monetária não faria um “ciclo de credibilidade”, ou seja, um movimento de elevar os juros para cortá-los logo depois, apenas para reforçar a reputação dos diretores.

Esse é, justamente, o movimento que as medianas do mercado parece sugerir. A mediana sugere que, após atingir 11,50% em janeiro do ano que vem, a taxa Selic deve cair a 11,375% na reunião seguinte, de março - ou seja, o ponto intermediário das estimativas está entre manutenção dos juros em 11,50% e um corte de 0,25 ponto porcentual, para 11,25%.

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Essa divergência já aparece na projeção para a reunião seguinte, de maio, quando a mediana indica queda da Selic a 11,25%. A trajetória embutida no Focus indica manutenção dos juros em 11,25% em junho de 2025, seguida por um corte de 0,25 ponto em julho e outro, de 0,50 ponto, em setembro, que levaria a Selic a 10,5%. O mercado espera um último corte em dezembro, a 10,25%.

BRASÍLIA - As projeções do relatório Focus mostram que o mercado passou a trabalhar com um ciclo de alta de 1 ponto porcentual na taxa Selic. As estimativas sugerem altas seguidas de 0,25 ponto nas quatro próximas reuniões, até janeiro de 2025.

Segundo as estimativas, a Selic deve subir a 10,75% já na próxima reunião, de 18 de setembro, e avançar a 11% em 6 de novembro e a 11,25% em 11 de dezembro. A última alta deve ocorrer na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2025, em 29 de janeiro, quando a taxa básica de juros deve subir a 11,50%.

Esse ritmo seria consistente com as sinalizações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. No dia 30 de agosto, em um evento da XP, ele avisou que a precificação da curva de juros - que sugeria um ritmo de altas mais próximo de 0,50 ponto - não era compatível com a comunicação do Copom e avisou que um ciclo de alta, se existisse, seria “gradual”.

Mercado vê “ciclo de credibilidade”, ou seja, movimento de elevar os juros para cortá-los logo depois, apenas para reforçar a reputação dos diretores. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Naquele momento, economistas do mercado já consideraram que o presidente do BC havia praticamente enterrado a possibilidade de um aumento de 0,50 ponto porcentual nos juros em setembro, como mostrou o Estadão/Broadcast.

Mercado vê ‘ciclo de credibilidade’

Mas outro aviso de Campos Neto parece ter encontrado pouca receptividade do mercado. No mesmo evento, ele avisou que a autoridade monetária não faria um “ciclo de credibilidade”, ou seja, um movimento de elevar os juros para cortá-los logo depois, apenas para reforçar a reputação dos diretores.

Esse é, justamente, o movimento que as medianas do mercado parece sugerir. A mediana sugere que, após atingir 11,50% em janeiro do ano que vem, a taxa Selic deve cair a 11,375% na reunião seguinte, de março - ou seja, o ponto intermediário das estimativas está entre manutenção dos juros em 11,50% e um corte de 0,25 ponto porcentual, para 11,25%.

Essa divergência já aparece na projeção para a reunião seguinte, de maio, quando a mediana indica queda da Selic a 11,25%. A trajetória embutida no Focus indica manutenção dos juros em 11,25% em junho de 2025, seguida por um corte de 0,25 ponto em julho e outro, de 0,50 ponto, em setembro, que levaria a Selic a 10,5%. O mercado espera um último corte em dezembro, a 10,25%.

BRASÍLIA - As projeções do relatório Focus mostram que o mercado passou a trabalhar com um ciclo de alta de 1 ponto porcentual na taxa Selic. As estimativas sugerem altas seguidas de 0,25 ponto nas quatro próximas reuniões, até janeiro de 2025.

Segundo as estimativas, a Selic deve subir a 10,75% já na próxima reunião, de 18 de setembro, e avançar a 11% em 6 de novembro e a 11,25% em 11 de dezembro. A última alta deve ocorrer na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2025, em 29 de janeiro, quando a taxa básica de juros deve subir a 11,50%.

Esse ritmo seria consistente com as sinalizações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. No dia 30 de agosto, em um evento da XP, ele avisou que a precificação da curva de juros - que sugeria um ritmo de altas mais próximo de 0,50 ponto - não era compatível com a comunicação do Copom e avisou que um ciclo de alta, se existisse, seria “gradual”.

Mercado vê “ciclo de credibilidade”, ou seja, movimento de elevar os juros para cortá-los logo depois, apenas para reforçar a reputação dos diretores. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Naquele momento, economistas do mercado já consideraram que o presidente do BC havia praticamente enterrado a possibilidade de um aumento de 0,50 ponto porcentual nos juros em setembro, como mostrou o Estadão/Broadcast.

Mercado vê ‘ciclo de credibilidade’

Mas outro aviso de Campos Neto parece ter encontrado pouca receptividade do mercado. No mesmo evento, ele avisou que a autoridade monetária não faria um “ciclo de credibilidade”, ou seja, um movimento de elevar os juros para cortá-los logo depois, apenas para reforçar a reputação dos diretores.

Esse é, justamente, o movimento que as medianas do mercado parece sugerir. A mediana sugere que, após atingir 11,50% em janeiro do ano que vem, a taxa Selic deve cair a 11,375% na reunião seguinte, de março - ou seja, o ponto intermediário das estimativas está entre manutenção dos juros em 11,50% e um corte de 0,25 ponto porcentual, para 11,25%.

Essa divergência já aparece na projeção para a reunião seguinte, de maio, quando a mediana indica queda da Selic a 11,25%. A trajetória embutida no Focus indica manutenção dos juros em 11,25% em junho de 2025, seguida por um corte de 0,25 ponto em julho e outro, de 0,50 ponto, em setembro, que levaria a Selic a 10,5%. O mercado espera um último corte em dezembro, a 10,25%.

BRASÍLIA - As projeções do relatório Focus mostram que o mercado passou a trabalhar com um ciclo de alta de 1 ponto porcentual na taxa Selic. As estimativas sugerem altas seguidas de 0,25 ponto nas quatro próximas reuniões, até janeiro de 2025.

Segundo as estimativas, a Selic deve subir a 10,75% já na próxima reunião, de 18 de setembro, e avançar a 11% em 6 de novembro e a 11,25% em 11 de dezembro. A última alta deve ocorrer na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2025, em 29 de janeiro, quando a taxa básica de juros deve subir a 11,50%.

Esse ritmo seria consistente com as sinalizações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. No dia 30 de agosto, em um evento da XP, ele avisou que a precificação da curva de juros - que sugeria um ritmo de altas mais próximo de 0,50 ponto - não era compatível com a comunicação do Copom e avisou que um ciclo de alta, se existisse, seria “gradual”.

Mercado vê “ciclo de credibilidade”, ou seja, movimento de elevar os juros para cortá-los logo depois, apenas para reforçar a reputação dos diretores. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Naquele momento, economistas do mercado já consideraram que o presidente do BC havia praticamente enterrado a possibilidade de um aumento de 0,50 ponto porcentual nos juros em setembro, como mostrou o Estadão/Broadcast.

Mercado vê ‘ciclo de credibilidade’

Mas outro aviso de Campos Neto parece ter encontrado pouca receptividade do mercado. No mesmo evento, ele avisou que a autoridade monetária não faria um “ciclo de credibilidade”, ou seja, um movimento de elevar os juros para cortá-los logo depois, apenas para reforçar a reputação dos diretores.

Esse é, justamente, o movimento que as medianas do mercado parece sugerir. A mediana sugere que, após atingir 11,50% em janeiro do ano que vem, a taxa Selic deve cair a 11,375% na reunião seguinte, de março - ou seja, o ponto intermediário das estimativas está entre manutenção dos juros em 11,50% e um corte de 0,25 ponto porcentual, para 11,25%.

Essa divergência já aparece na projeção para a reunião seguinte, de maio, quando a mediana indica queda da Selic a 11,25%. A trajetória embutida no Focus indica manutenção dos juros em 11,25% em junho de 2025, seguida por um corte de 0,25 ponto em julho e outro, de 0,50 ponto, em setembro, que levaria a Selic a 10,5%. O mercado espera um último corte em dezembro, a 10,25%.

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