Proposta de 7,5% de aumento agrada bancários que sinalizam fim da greve


Os trabalhadores irão votar a oferta em assembleias no País entre quarta-feira e quinta-feira, mas a indicação feita pelos sindicalistas é de aprovação da proposta

Por Beatriz Bulla, Luiz Guilherme Gerbelli, de O Estado de S. Paulo e da Agência Estado

Atualizado às 21h24

SÃO PAULO - O comando de greve dos bancários vai recomendar que as assembleias que serão realizadas a partir desta quarta-feira votem pelo fim da greve da categoria. Nesta terça-feira, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) fez uma nova proposta, de reajuste de 7,5% nos salários, com aumento real de 2%.

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a greve deve prosseguir hoje - será o nono dia de paralisação -, e a recomendação pelo fim da greve ainda será votada pelas assembleias dos 137 sindicatos representados pela entidade.

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"Quem vai decidir são os trabalhadores em assembleias. Pode ser que amanhã a greve já acabe em alguma cidades e em outras quinta ou sexta. Depende das assembleias que serão marcadas pelos sindicatos", afirmou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

A proposta aprovada nesta terça-feira pelo comando nacional também prevê o aumento de 8,5% tanto no piso salarial da categoria como no valor dos tíquetes de vale-alimentação e vale-refeição.

Pelo acordo, o vale-alimentação passa de R$ 339,08 para R$ 367,92. O vale-refeição vai de R$ 19,78 para R$ 21,46 por dia. O piso do caixa sobe de R$ 1.900 para R$ 2.056,89. O aumento proposto pela Fenaban para a parte fixa da participação nos lucros e resultados (PLR) e para o teto do adicional foi de 10% (aumento real de 4,37%). A PLR adicional é de 2% do lucro líquido distribuído de forma linear.

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"Nesses dias de greve conseguimos romper com o silêncio dos bancos. No ano passado, tivemos um ganho real de 1,5% com uma greve de 21 dias. Este ano tivemos um movimento mais forte e com menos dias conseguimos um aumento real de 2%", afirmou Cordeiro. "Tivemos avanços também na questão da segurança bancária, vamos discutir um projeto piloto em conjunto com a Fenaban sobre o assunto. Temos avanços na saúde, na questão da igualdade de oportunidades."

No início da negociação, os sindicatos pediram uma reajuste de 10,25% (aumento real de 5%), enquanto os banqueiros ofereciam um aumento de 6% (aumento real de 0,58%).

Nesta terça-feira, no oitavo dia de paralisação, 9.551 das 21.714 agências do País ficaram fechadas. A greve dos bancários teve início em 18 setembro e foi decidida no dia 13 de setembro.

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Em São Paulo, maior centro financeiro do País, segundo o último balanço do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a paralisação teve a adesão de 35 mil bancários na segunda-feira. A base do sindicato tem 138 mil trabalhadores.

"A nossa avaliação é de que tivemos avanços nos principais pontos da reivindicação e o aumento real de 2% é próximo ao de outras categorias neste ano", afirmou Juvandia Moreira, presidente do sindicato.

Atualizado às 21h24

SÃO PAULO - O comando de greve dos bancários vai recomendar que as assembleias que serão realizadas a partir desta quarta-feira votem pelo fim da greve da categoria. Nesta terça-feira, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) fez uma nova proposta, de reajuste de 7,5% nos salários, com aumento real de 2%.

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a greve deve prosseguir hoje - será o nono dia de paralisação -, e a recomendação pelo fim da greve ainda será votada pelas assembleias dos 137 sindicatos representados pela entidade.

"Quem vai decidir são os trabalhadores em assembleias. Pode ser que amanhã a greve já acabe em alguma cidades e em outras quinta ou sexta. Depende das assembleias que serão marcadas pelos sindicatos", afirmou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

A proposta aprovada nesta terça-feira pelo comando nacional também prevê o aumento de 8,5% tanto no piso salarial da categoria como no valor dos tíquetes de vale-alimentação e vale-refeição.

Pelo acordo, o vale-alimentação passa de R$ 339,08 para R$ 367,92. O vale-refeição vai de R$ 19,78 para R$ 21,46 por dia. O piso do caixa sobe de R$ 1.900 para R$ 2.056,89. O aumento proposto pela Fenaban para a parte fixa da participação nos lucros e resultados (PLR) e para o teto do adicional foi de 10% (aumento real de 4,37%). A PLR adicional é de 2% do lucro líquido distribuído de forma linear.

"Nesses dias de greve conseguimos romper com o silêncio dos bancos. No ano passado, tivemos um ganho real de 1,5% com uma greve de 21 dias. Este ano tivemos um movimento mais forte e com menos dias conseguimos um aumento real de 2%", afirmou Cordeiro. "Tivemos avanços também na questão da segurança bancária, vamos discutir um projeto piloto em conjunto com a Fenaban sobre o assunto. Temos avanços na saúde, na questão da igualdade de oportunidades."

No início da negociação, os sindicatos pediram uma reajuste de 10,25% (aumento real de 5%), enquanto os banqueiros ofereciam um aumento de 6% (aumento real de 0,58%).

Nesta terça-feira, no oitavo dia de paralisação, 9.551 das 21.714 agências do País ficaram fechadas. A greve dos bancários teve início em 18 setembro e foi decidida no dia 13 de setembro.

Em São Paulo, maior centro financeiro do País, segundo o último balanço do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a paralisação teve a adesão de 35 mil bancários na segunda-feira. A base do sindicato tem 138 mil trabalhadores.

"A nossa avaliação é de que tivemos avanços nos principais pontos da reivindicação e o aumento real de 2% é próximo ao de outras categorias neste ano", afirmou Juvandia Moreira, presidente do sindicato.

Atualizado às 21h24

SÃO PAULO - O comando de greve dos bancários vai recomendar que as assembleias que serão realizadas a partir desta quarta-feira votem pelo fim da greve da categoria. Nesta terça-feira, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) fez uma nova proposta, de reajuste de 7,5% nos salários, com aumento real de 2%.

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a greve deve prosseguir hoje - será o nono dia de paralisação -, e a recomendação pelo fim da greve ainda será votada pelas assembleias dos 137 sindicatos representados pela entidade.

"Quem vai decidir são os trabalhadores em assembleias. Pode ser que amanhã a greve já acabe em alguma cidades e em outras quinta ou sexta. Depende das assembleias que serão marcadas pelos sindicatos", afirmou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

A proposta aprovada nesta terça-feira pelo comando nacional também prevê o aumento de 8,5% tanto no piso salarial da categoria como no valor dos tíquetes de vale-alimentação e vale-refeição.

Pelo acordo, o vale-alimentação passa de R$ 339,08 para R$ 367,92. O vale-refeição vai de R$ 19,78 para R$ 21,46 por dia. O piso do caixa sobe de R$ 1.900 para R$ 2.056,89. O aumento proposto pela Fenaban para a parte fixa da participação nos lucros e resultados (PLR) e para o teto do adicional foi de 10% (aumento real de 4,37%). A PLR adicional é de 2% do lucro líquido distribuído de forma linear.

"Nesses dias de greve conseguimos romper com o silêncio dos bancos. No ano passado, tivemos um ganho real de 1,5% com uma greve de 21 dias. Este ano tivemos um movimento mais forte e com menos dias conseguimos um aumento real de 2%", afirmou Cordeiro. "Tivemos avanços também na questão da segurança bancária, vamos discutir um projeto piloto em conjunto com a Fenaban sobre o assunto. Temos avanços na saúde, na questão da igualdade de oportunidades."

No início da negociação, os sindicatos pediram uma reajuste de 10,25% (aumento real de 5%), enquanto os banqueiros ofereciam um aumento de 6% (aumento real de 0,58%).

Nesta terça-feira, no oitavo dia de paralisação, 9.551 das 21.714 agências do País ficaram fechadas. A greve dos bancários teve início em 18 setembro e foi decidida no dia 13 de setembro.

Em São Paulo, maior centro financeiro do País, segundo o último balanço do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a paralisação teve a adesão de 35 mil bancários na segunda-feira. A base do sindicato tem 138 mil trabalhadores.

"A nossa avaliação é de que tivemos avanços nos principais pontos da reivindicação e o aumento real de 2% é próximo ao de outras categorias neste ano", afirmou Juvandia Moreira, presidente do sindicato.

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