Quadro de inflação permite novo corte de 0,5 pp na Selic, diz Fipe


Segundo o coordenador do IPC da Fipe, Paulo Picchetti, a inflação acumulada no ano até setembro, de 0,68%, aliada ao baixo desempenho da atividade econômica permite a redução

Por Agencia Estado

O cenário de inflação que se desenha para 2006 a partir do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP (IPC-Fipe) acumulado no ano até setembro, de 0,68%, aliado ao baixo desempenho da atividade econômica permite ao Banco Central promover no Comitê de Política Monetária (Copom) de outubro mais uma redução de 0,5 ponto percentual da taxa básica de juros, a Selic, que encontra-se em 14,25% ao ano. A afirmação foi feita nesta quarta-feira pelo coordenador do IPC da Fipe, Paulo Picchetti, ao comentar a inflação apurada no mês de setembro na capital paulista - de 0,25%. Picchetti afirma ainda que o quadro inflacionário atual deve levar o Banco Central a engavetar a mensagem que manteve nas duas ultimas atas do Copom, de que trataria a política monetária "com maior parcimônia". Ele lembra que o teor da última do Copom não contemplou a taxa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de setembro, que ao mostrar uma variação de 0,05%, deu "um tombo" em todo o mercado que trabalhava com uma taxa em torno de 0,15%. Perguntado se o Copom não poderia promover mais dois cortes de 0,5 ponto percentual da Selic para evitar a abertura de taxa de juros real diante de um cenário de inflação abaixo da meta, Picchetti explicou que ainda não dá para prever. Isso porque o cálculo simples de juro real considera as expectativas de inflação de 12 meses a frente e a taxa de juros nominal. Segundo ele, considerando que as expectativas são de 12 meses, as projeções que começam a ganhar mais peso daqui para frente são as de 2007. Ou seja, as expectativas de inflação e juros contam com 9/12 de 2007 e apenas 1/12 do ano corrente.

O cenário de inflação que se desenha para 2006 a partir do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP (IPC-Fipe) acumulado no ano até setembro, de 0,68%, aliado ao baixo desempenho da atividade econômica permite ao Banco Central promover no Comitê de Política Monetária (Copom) de outubro mais uma redução de 0,5 ponto percentual da taxa básica de juros, a Selic, que encontra-se em 14,25% ao ano. A afirmação foi feita nesta quarta-feira pelo coordenador do IPC da Fipe, Paulo Picchetti, ao comentar a inflação apurada no mês de setembro na capital paulista - de 0,25%. Picchetti afirma ainda que o quadro inflacionário atual deve levar o Banco Central a engavetar a mensagem que manteve nas duas ultimas atas do Copom, de que trataria a política monetária "com maior parcimônia". Ele lembra que o teor da última do Copom não contemplou a taxa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de setembro, que ao mostrar uma variação de 0,05%, deu "um tombo" em todo o mercado que trabalhava com uma taxa em torno de 0,15%. Perguntado se o Copom não poderia promover mais dois cortes de 0,5 ponto percentual da Selic para evitar a abertura de taxa de juros real diante de um cenário de inflação abaixo da meta, Picchetti explicou que ainda não dá para prever. Isso porque o cálculo simples de juro real considera as expectativas de inflação de 12 meses a frente e a taxa de juros nominal. Segundo ele, considerando que as expectativas são de 12 meses, as projeções que começam a ganhar mais peso daqui para frente são as de 2007. Ou seja, as expectativas de inflação e juros contam com 9/12 de 2007 e apenas 1/12 do ano corrente.

O cenário de inflação que se desenha para 2006 a partir do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP (IPC-Fipe) acumulado no ano até setembro, de 0,68%, aliado ao baixo desempenho da atividade econômica permite ao Banco Central promover no Comitê de Política Monetária (Copom) de outubro mais uma redução de 0,5 ponto percentual da taxa básica de juros, a Selic, que encontra-se em 14,25% ao ano. A afirmação foi feita nesta quarta-feira pelo coordenador do IPC da Fipe, Paulo Picchetti, ao comentar a inflação apurada no mês de setembro na capital paulista - de 0,25%. Picchetti afirma ainda que o quadro inflacionário atual deve levar o Banco Central a engavetar a mensagem que manteve nas duas ultimas atas do Copom, de que trataria a política monetária "com maior parcimônia". Ele lembra que o teor da última do Copom não contemplou a taxa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de setembro, que ao mostrar uma variação de 0,05%, deu "um tombo" em todo o mercado que trabalhava com uma taxa em torno de 0,15%. Perguntado se o Copom não poderia promover mais dois cortes de 0,5 ponto percentual da Selic para evitar a abertura de taxa de juros real diante de um cenário de inflação abaixo da meta, Picchetti explicou que ainda não dá para prever. Isso porque o cálculo simples de juro real considera as expectativas de inflação de 12 meses a frente e a taxa de juros nominal. Segundo ele, considerando que as expectativas são de 12 meses, as projeções que começam a ganhar mais peso daqui para frente são as de 2007. Ou seja, as expectativas de inflação e juros contam com 9/12 de 2007 e apenas 1/12 do ano corrente.

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