Quarto maior mercado do mundo


Princípio básico dos fundos é funcionar como uma cooperativa

Por Estadão Blue Studio
Atualização:

Os fundos de investimento vêm crescendo em ritmo consistente no Brasil. Nos últimos 12 meses, o número de contas subiu 11,7%, passando de 32,9 milhões para 36,8 milhões (não se trata da quantidade de investidores, pois um investidor pode ter mais de uma conta). O patrimônio líquido do conjunto dos fundos saltou 8,6% nesse mesmo período, chegando à marca de R$ 8,1 trilhões, o que resulta numa média aplicada por conta de R$ 220 mil. De acordo com o ranking da International Organization of Securities Comission (Iosco), organização global de reguladores de valores mobiliários, o Brasil ocupa a quarta posição em patrimônio dos fundos.

Divulgação Foto: Divulgação

O princípio básico desse tipo de investimento é o mesmo de uma cooperativa. Trata-se de uma modalidade de aplicação financeira em que um grupo de pessoas, chamadas de “cotistas”, une seus investimentos para obter rendimentos e lucros que serão divididos na mesma proporção da participação de cada um. A soma de todos os investimentos é o patrimônio do fundo, gerido por profissionais especializados, que têm a missão de rentabilizar o máximo possível o dinheiro investido, sem escapar do padrão de risco prometido pelo fundo.

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Normalmente criados e administrados por instituições financeiras, os fundos de investimento estão – dependendo da natureza – sujeitos a supervisão e acompanhamento do Banco Central do Brasil ou da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. Cada fundo tem seu regulamento, que estipula as regras de funcionamento específicas daquele condomínio. Entre os fatores que devem ser avaliados pelo investidor em potencial, estão a política de saída, a taxa de administração, os impostos incidentes e, também, o desempenho do fundo nos últimos anos – embora exista a regra básica que diz que bons resultados no passado não garantem que o mesmo vá ocorrer no futuro. Se o objetivo for de longo prazo, é importante avaliar o sobe e desce dos rendimentos ao longo de dois a três anos para trás, por exemplo, para se ter noção maior do comportamento daquele produto.

Pulverização saudável

A indicação é de que os primeiros passos nesse universo sejam dados sob a orientação de um assessor de investimento, especializado em avaliar todas as circunstâncias relacionadas à vida financeira do investidor – e, a partir daí, sugerir uma carteira compatível com o perfil do investidor. Essa compatibilidade tem relação com o tamanho da reserva, a idade, a composição familiar e os projetos de vida. O papel de assessor pode ser feito, também, pela gerência do banco com o qual o investidor mantém relacionamento ou pela própria corretora de investimentos. Algumas oferecem alternativas automatizadas para o diagnóstico.

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Quando se leva em conta o tradicional conselho de diversificar os investimentos – ou seja, não colocar todos os ovos numa mesma cesta –, os fundos aparecem como opções atraentes na construção de uma carteira plural. O risco diminui quanto mais pulverizada for a composição do fundo. “Esse é outro critério importante da avaliação sobre o investimento a escolher. Qual é o grau de concentração que eu considero confortável para mim?”, diz Leandro Loiola, consultor da B3 Educação.

Uma desvantagem em relação à poupança é que os fundos de investimento não têm a garantia do FGC, o Fundo Garantidor de Créditos. Trata-se da entidade privada que administra o mecanismo de proteção aos depositantes e investidores no âmbito do Sistema Financeiro Nacional em caso de intervenção, liquidação extrajudicial e estado de insolvência de uma instituição financeira. Por serem entidades constituídas sob a forma de condomínios abertos, com documentos registrados em cartórios de títulos e documentos, os fundos de investimento não estão incluídos na cobertura, limitada a R$ 250 mil por CPF ou CNPJ na relação com um conglomerado financeiro.

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Os fundos de investimento vêm crescendo em ritmo consistente no Brasil. Nos últimos 12 meses, o número de contas subiu 11,7%, passando de 32,9 milhões para 36,8 milhões (não se trata da quantidade de investidores, pois um investidor pode ter mais de uma conta). O patrimônio líquido do conjunto dos fundos saltou 8,6% nesse mesmo período, chegando à marca de R$ 8,1 trilhões, o que resulta numa média aplicada por conta de R$ 220 mil. De acordo com o ranking da International Organization of Securities Comission (Iosco), organização global de reguladores de valores mobiliários, o Brasil ocupa a quarta posição em patrimônio dos fundos.

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O princípio básico desse tipo de investimento é o mesmo de uma cooperativa. Trata-se de uma modalidade de aplicação financeira em que um grupo de pessoas, chamadas de “cotistas”, une seus investimentos para obter rendimentos e lucros que serão divididos na mesma proporção da participação de cada um. A soma de todos os investimentos é o patrimônio do fundo, gerido por profissionais especializados, que têm a missão de rentabilizar o máximo possível o dinheiro investido, sem escapar do padrão de risco prometido pelo fundo.

Normalmente criados e administrados por instituições financeiras, os fundos de investimento estão – dependendo da natureza – sujeitos a supervisão e acompanhamento do Banco Central do Brasil ou da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. Cada fundo tem seu regulamento, que estipula as regras de funcionamento específicas daquele condomínio. Entre os fatores que devem ser avaliados pelo investidor em potencial, estão a política de saída, a taxa de administração, os impostos incidentes e, também, o desempenho do fundo nos últimos anos – embora exista a regra básica que diz que bons resultados no passado não garantem que o mesmo vá ocorrer no futuro. Se o objetivo for de longo prazo, é importante avaliar o sobe e desce dos rendimentos ao longo de dois a três anos para trás, por exemplo, para se ter noção maior do comportamento daquele produto.

Pulverização saudável

A indicação é de que os primeiros passos nesse universo sejam dados sob a orientação de um assessor de investimento, especializado em avaliar todas as circunstâncias relacionadas à vida financeira do investidor – e, a partir daí, sugerir uma carteira compatível com o perfil do investidor. Essa compatibilidade tem relação com o tamanho da reserva, a idade, a composição familiar e os projetos de vida. O papel de assessor pode ser feito, também, pela gerência do banco com o qual o investidor mantém relacionamento ou pela própria corretora de investimentos. Algumas oferecem alternativas automatizadas para o diagnóstico.

Quando se leva em conta o tradicional conselho de diversificar os investimentos – ou seja, não colocar todos os ovos numa mesma cesta –, os fundos aparecem como opções atraentes na construção de uma carteira plural. O risco diminui quanto mais pulverizada for a composição do fundo. “Esse é outro critério importante da avaliação sobre o investimento a escolher. Qual é o grau de concentração que eu considero confortável para mim?”, diz Leandro Loiola, consultor da B3 Educação.

Uma desvantagem em relação à poupança é que os fundos de investimento não têm a garantia do FGC, o Fundo Garantidor de Créditos. Trata-se da entidade privada que administra o mecanismo de proteção aos depositantes e investidores no âmbito do Sistema Financeiro Nacional em caso de intervenção, liquidação extrajudicial e estado de insolvência de uma instituição financeira. Por serem entidades constituídas sob a forma de condomínios abertos, com documentos registrados em cartórios de títulos e documentos, os fundos de investimento não estão incluídos na cobertura, limitada a R$ 250 mil por CPF ou CNPJ na relação com um conglomerado financeiro.

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Os fundos de investimento vêm crescendo em ritmo consistente no Brasil. Nos últimos 12 meses, o número de contas subiu 11,7%, passando de 32,9 milhões para 36,8 milhões (não se trata da quantidade de investidores, pois um investidor pode ter mais de uma conta). O patrimônio líquido do conjunto dos fundos saltou 8,6% nesse mesmo período, chegando à marca de R$ 8,1 trilhões, o que resulta numa média aplicada por conta de R$ 220 mil. De acordo com o ranking da International Organization of Securities Comission (Iosco), organização global de reguladores de valores mobiliários, o Brasil ocupa a quarta posição em patrimônio dos fundos.

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O princípio básico desse tipo de investimento é o mesmo de uma cooperativa. Trata-se de uma modalidade de aplicação financeira em que um grupo de pessoas, chamadas de “cotistas”, une seus investimentos para obter rendimentos e lucros que serão divididos na mesma proporção da participação de cada um. A soma de todos os investimentos é o patrimônio do fundo, gerido por profissionais especializados, que têm a missão de rentabilizar o máximo possível o dinheiro investido, sem escapar do padrão de risco prometido pelo fundo.

Normalmente criados e administrados por instituições financeiras, os fundos de investimento estão – dependendo da natureza – sujeitos a supervisão e acompanhamento do Banco Central do Brasil ou da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. Cada fundo tem seu regulamento, que estipula as regras de funcionamento específicas daquele condomínio. Entre os fatores que devem ser avaliados pelo investidor em potencial, estão a política de saída, a taxa de administração, os impostos incidentes e, também, o desempenho do fundo nos últimos anos – embora exista a regra básica que diz que bons resultados no passado não garantem que o mesmo vá ocorrer no futuro. Se o objetivo for de longo prazo, é importante avaliar o sobe e desce dos rendimentos ao longo de dois a três anos para trás, por exemplo, para se ter noção maior do comportamento daquele produto.

Pulverização saudável

A indicação é de que os primeiros passos nesse universo sejam dados sob a orientação de um assessor de investimento, especializado em avaliar todas as circunstâncias relacionadas à vida financeira do investidor – e, a partir daí, sugerir uma carteira compatível com o perfil do investidor. Essa compatibilidade tem relação com o tamanho da reserva, a idade, a composição familiar e os projetos de vida. O papel de assessor pode ser feito, também, pela gerência do banco com o qual o investidor mantém relacionamento ou pela própria corretora de investimentos. Algumas oferecem alternativas automatizadas para o diagnóstico.

Quando se leva em conta o tradicional conselho de diversificar os investimentos – ou seja, não colocar todos os ovos numa mesma cesta –, os fundos aparecem como opções atraentes na construção de uma carteira plural. O risco diminui quanto mais pulverizada for a composição do fundo. “Esse é outro critério importante da avaliação sobre o investimento a escolher. Qual é o grau de concentração que eu considero confortável para mim?”, diz Leandro Loiola, consultor da B3 Educação.

Uma desvantagem em relação à poupança é que os fundos de investimento não têm a garantia do FGC, o Fundo Garantidor de Créditos. Trata-se da entidade privada que administra o mecanismo de proteção aos depositantes e investidores no âmbito do Sistema Financeiro Nacional em caso de intervenção, liquidação extrajudicial e estado de insolvência de uma instituição financeira. Por serem entidades constituídas sob a forma de condomínios abertos, com documentos registrados em cartórios de títulos e documentos, os fundos de investimento não estão incluídos na cobertura, limitada a R$ 250 mil por CPF ou CNPJ na relação com um conglomerado financeiro.

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