Quebra de bancos nos EUA: Biden promete punir responsáveis; Europa e Ásia descartam risco global


Falência do SVB e do Signature Bank reacendeu os temores de que o mundo possa voltar a viver uma crise como a de 2008

Por Redação

A quebra dos bancos americanos SVB, na sexta-feira, 10, e Signature Bank, neste domingo, 12, reacendeu os temores de que o mundo possa viver uma nova crise financeira global, como a de 2008. Naquele ano, o símbolo maior do colapso foi a falência do Lehman Brothers - banco que o governo americano se recusou a resgatar.

Desta vez, o governo americano resolveu agir rápido frente às dificuldades apresentadas pelos bancos, e resolveu fechá-los antes que pudessem se transformar em um problema sistêmico. No domingo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu punir os responsáveis pela quebra das duas instituições.

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“Estou fortemente empenhado em responsabilizar totalmente os causadores deste desastre e em continuar nossos esforços para fortalecer a supervisão e a regulamentação dos maiores bancos, para que não fiquemos nessa posição novamente”, disse, em comunicado.

Biden assegurou aos americanos que seus depósitos estão seguros. “O povo americano e as empresas americanas podem confiar que seus depósitos bancários estarão disponíveis quando precisarem deles”, afirmou.

O presidente dos EUA, Joe Biden, participa de evento Foto: Sarah Silbiger/Reuters
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No resto do mundo, autoridades também têm vindo a público para tentar tranquilizar as pessoas sobre o impacto da quebra dos bancos nos Estados Unidos. Na França, o ministro da Economia, Bruno Le Maire, disse não ver perigo para os bancos franceses. “Não vejo risco de contágio”, afirmou. Segundo ele, o sistema bancário francês é sólido, conta com um índice de liquidez elevado e com uma atividade “muito diversificada”.

Na Alemanha, o regulador financeiro Bafin seguiu na mesma linha. “A situação crítica da filial alemã do Silicon Valley Bank não constitui uma ameaça para a estabilidade financeira”, disse, em comunicado. O Bafin determinou o congelamento das atividades da filial alemã do SVB, com sede em Frankfurt.

O governo japonês, por sua vez, disse que está vigiando os desdobramentos da quebra das duas instituições financeiras nos EUA, mas que não vê um risco iminente para o país. “Consideramos que, por enquanto, não há uma possibilidade grande de que estas quebras afetem gravemente a estabilidade do sistema financeiro japonês”, disse Hirokazu Matsuno, porta-voz do governo do Japão.

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Na China, o SVB opera em parceria com o Shanghai Pudong Development Bank (SPD). A empresa conjunta, SSVB, assegurou, neste fim de semana, que sempre operou de forma “regulada e sólida”, de acordo com as normas do país asiático. O SSVB, fundado em 2012 como o primeiro banco do país focado nas empresas de tecnologia, garantiu também que opera de forma independente.

Venda de ativos

Na manhã desta segunda-feira, 13, o HSBC anunciou a compra da filial britânica do SVB, pelo valor simbólico de 1 libra, em um acordo intermediado pelo governo do Reino Unido e pelo Banco da Inglaterra (BoE, pela sigla em inglês).

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Em um comunicado, o HSBC disse que o SVB UK tinha empréstimos de cerca de 5,5 bilhões de libras e depósitos no valor aproximado de 6,7 bilhões de libras em 10 de março. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

A quebra dos bancos americanos SVB, na sexta-feira, 10, e Signature Bank, neste domingo, 12, reacendeu os temores de que o mundo possa viver uma nova crise financeira global, como a de 2008. Naquele ano, o símbolo maior do colapso foi a falência do Lehman Brothers - banco que o governo americano se recusou a resgatar.

Desta vez, o governo americano resolveu agir rápido frente às dificuldades apresentadas pelos bancos, e resolveu fechá-los antes que pudessem se transformar em um problema sistêmico. No domingo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu punir os responsáveis pela quebra das duas instituições.

“Estou fortemente empenhado em responsabilizar totalmente os causadores deste desastre e em continuar nossos esforços para fortalecer a supervisão e a regulamentação dos maiores bancos, para que não fiquemos nessa posição novamente”, disse, em comunicado.

Biden assegurou aos americanos que seus depósitos estão seguros. “O povo americano e as empresas americanas podem confiar que seus depósitos bancários estarão disponíveis quando precisarem deles”, afirmou.

O presidente dos EUA, Joe Biden, participa de evento Foto: Sarah Silbiger/Reuters

No resto do mundo, autoridades também têm vindo a público para tentar tranquilizar as pessoas sobre o impacto da quebra dos bancos nos Estados Unidos. Na França, o ministro da Economia, Bruno Le Maire, disse não ver perigo para os bancos franceses. “Não vejo risco de contágio”, afirmou. Segundo ele, o sistema bancário francês é sólido, conta com um índice de liquidez elevado e com uma atividade “muito diversificada”.

Na Alemanha, o regulador financeiro Bafin seguiu na mesma linha. “A situação crítica da filial alemã do Silicon Valley Bank não constitui uma ameaça para a estabilidade financeira”, disse, em comunicado. O Bafin determinou o congelamento das atividades da filial alemã do SVB, com sede em Frankfurt.

O governo japonês, por sua vez, disse que está vigiando os desdobramentos da quebra das duas instituições financeiras nos EUA, mas que não vê um risco iminente para o país. “Consideramos que, por enquanto, não há uma possibilidade grande de que estas quebras afetem gravemente a estabilidade do sistema financeiro japonês”, disse Hirokazu Matsuno, porta-voz do governo do Japão.

Na China, o SVB opera em parceria com o Shanghai Pudong Development Bank (SPD). A empresa conjunta, SSVB, assegurou, neste fim de semana, que sempre operou de forma “regulada e sólida”, de acordo com as normas do país asiático. O SSVB, fundado em 2012 como o primeiro banco do país focado nas empresas de tecnologia, garantiu também que opera de forma independente.

Venda de ativos

Na manhã desta segunda-feira, 13, o HSBC anunciou a compra da filial britânica do SVB, pelo valor simbólico de 1 libra, em um acordo intermediado pelo governo do Reino Unido e pelo Banco da Inglaterra (BoE, pela sigla em inglês).

Em um comunicado, o HSBC disse que o SVB UK tinha empréstimos de cerca de 5,5 bilhões de libras e depósitos no valor aproximado de 6,7 bilhões de libras em 10 de março. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

A quebra dos bancos americanos SVB, na sexta-feira, 10, e Signature Bank, neste domingo, 12, reacendeu os temores de que o mundo possa viver uma nova crise financeira global, como a de 2008. Naquele ano, o símbolo maior do colapso foi a falência do Lehman Brothers - banco que o governo americano se recusou a resgatar.

Desta vez, o governo americano resolveu agir rápido frente às dificuldades apresentadas pelos bancos, e resolveu fechá-los antes que pudessem se transformar em um problema sistêmico. No domingo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu punir os responsáveis pela quebra das duas instituições.

“Estou fortemente empenhado em responsabilizar totalmente os causadores deste desastre e em continuar nossos esforços para fortalecer a supervisão e a regulamentação dos maiores bancos, para que não fiquemos nessa posição novamente”, disse, em comunicado.

Biden assegurou aos americanos que seus depósitos estão seguros. “O povo americano e as empresas americanas podem confiar que seus depósitos bancários estarão disponíveis quando precisarem deles”, afirmou.

O presidente dos EUA, Joe Biden, participa de evento Foto: Sarah Silbiger/Reuters

No resto do mundo, autoridades também têm vindo a público para tentar tranquilizar as pessoas sobre o impacto da quebra dos bancos nos Estados Unidos. Na França, o ministro da Economia, Bruno Le Maire, disse não ver perigo para os bancos franceses. “Não vejo risco de contágio”, afirmou. Segundo ele, o sistema bancário francês é sólido, conta com um índice de liquidez elevado e com uma atividade “muito diversificada”.

Na Alemanha, o regulador financeiro Bafin seguiu na mesma linha. “A situação crítica da filial alemã do Silicon Valley Bank não constitui uma ameaça para a estabilidade financeira”, disse, em comunicado. O Bafin determinou o congelamento das atividades da filial alemã do SVB, com sede em Frankfurt.

O governo japonês, por sua vez, disse que está vigiando os desdobramentos da quebra das duas instituições financeiras nos EUA, mas que não vê um risco iminente para o país. “Consideramos que, por enquanto, não há uma possibilidade grande de que estas quebras afetem gravemente a estabilidade do sistema financeiro japonês”, disse Hirokazu Matsuno, porta-voz do governo do Japão.

Na China, o SVB opera em parceria com o Shanghai Pudong Development Bank (SPD). A empresa conjunta, SSVB, assegurou, neste fim de semana, que sempre operou de forma “regulada e sólida”, de acordo com as normas do país asiático. O SSVB, fundado em 2012 como o primeiro banco do país focado nas empresas de tecnologia, garantiu também que opera de forma independente.

Venda de ativos

Na manhã desta segunda-feira, 13, o HSBC anunciou a compra da filial britânica do SVB, pelo valor simbólico de 1 libra, em um acordo intermediado pelo governo do Reino Unido e pelo Banco da Inglaterra (BoE, pela sigla em inglês).

Em um comunicado, o HSBC disse que o SVB UK tinha empréstimos de cerca de 5,5 bilhões de libras e depósitos no valor aproximado de 6,7 bilhões de libras em 10 de março. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

A quebra dos bancos americanos SVB, na sexta-feira, 10, e Signature Bank, neste domingo, 12, reacendeu os temores de que o mundo possa viver uma nova crise financeira global, como a de 2008. Naquele ano, o símbolo maior do colapso foi a falência do Lehman Brothers - banco que o governo americano se recusou a resgatar.

Desta vez, o governo americano resolveu agir rápido frente às dificuldades apresentadas pelos bancos, e resolveu fechá-los antes que pudessem se transformar em um problema sistêmico. No domingo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu punir os responsáveis pela quebra das duas instituições.

“Estou fortemente empenhado em responsabilizar totalmente os causadores deste desastre e em continuar nossos esforços para fortalecer a supervisão e a regulamentação dos maiores bancos, para que não fiquemos nessa posição novamente”, disse, em comunicado.

Biden assegurou aos americanos que seus depósitos estão seguros. “O povo americano e as empresas americanas podem confiar que seus depósitos bancários estarão disponíveis quando precisarem deles”, afirmou.

O presidente dos EUA, Joe Biden, participa de evento Foto: Sarah Silbiger/Reuters

No resto do mundo, autoridades também têm vindo a público para tentar tranquilizar as pessoas sobre o impacto da quebra dos bancos nos Estados Unidos. Na França, o ministro da Economia, Bruno Le Maire, disse não ver perigo para os bancos franceses. “Não vejo risco de contágio”, afirmou. Segundo ele, o sistema bancário francês é sólido, conta com um índice de liquidez elevado e com uma atividade “muito diversificada”.

Na Alemanha, o regulador financeiro Bafin seguiu na mesma linha. “A situação crítica da filial alemã do Silicon Valley Bank não constitui uma ameaça para a estabilidade financeira”, disse, em comunicado. O Bafin determinou o congelamento das atividades da filial alemã do SVB, com sede em Frankfurt.

O governo japonês, por sua vez, disse que está vigiando os desdobramentos da quebra das duas instituições financeiras nos EUA, mas que não vê um risco iminente para o país. “Consideramos que, por enquanto, não há uma possibilidade grande de que estas quebras afetem gravemente a estabilidade do sistema financeiro japonês”, disse Hirokazu Matsuno, porta-voz do governo do Japão.

Na China, o SVB opera em parceria com o Shanghai Pudong Development Bank (SPD). A empresa conjunta, SSVB, assegurou, neste fim de semana, que sempre operou de forma “regulada e sólida”, de acordo com as normas do país asiático. O SSVB, fundado em 2012 como o primeiro banco do país focado nas empresas de tecnologia, garantiu também que opera de forma independente.

Venda de ativos

Na manhã desta segunda-feira, 13, o HSBC anunciou a compra da filial britânica do SVB, pelo valor simbólico de 1 libra, em um acordo intermediado pelo governo do Reino Unido e pelo Banco da Inglaterra (BoE, pela sigla em inglês).

Em um comunicado, o HSBC disse que o SVB UK tinha empréstimos de cerca de 5,5 bilhões de libras e depósitos no valor aproximado de 6,7 bilhões de libras em 10 de março. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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