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Conteúdo será 'rei' em novo festival em Cannes


Lions Entertainment vai celebrar novos formatos de expressão para uma marca

Por Economia & Negócios

Neste ano, durante o Cannes Lions - Festival Internacional de Criatividade, um novo evento se dedicará especialmente à produção de conteúdo e à celebração de novos formatos para as marcas expressarem mensagens e conquistarem fãs e consumidores. O Lions Entertainment, a ser realizado de forma concomitante ao Cannes Lions, vai ocorrer entre os dias 23 e 24 deste mês.

Segundo Rob Dembitz, diretor corporativo de desenvolvimento do Lions Festivals, a necessidade de criar um novo evento foi detectada a partir da decisão dos júris da categoria Branded Content & Entertainment, que nos últimos dois anos decidiram não conceder um Grand Prix (Grande Prêmio) por não encontrarem uma peça realmente merecedora da honraria.

Televisão.Leslie Moonves, presidente da rede americana CBS, será um dos palestrantes no Lions Entertainment Foto: REUTERS/Steve Marcus
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"Foi aí que constatamos que existe um novo negócio que está emergindo e que envolve diversos outros atores, como as empresas de música, os estúdios de televisão e de cinema", explica o executivo. "E é claro que os produtores de conteúdo precisam estar inseridos em um festival que se dedica à criatividade, como o Cannes Lions."

Marcas. No entanto, Dembitz deixa claro que o Lions Entertainment não nasceu para concorrer com as premiações destinadas à TV ou ao cinema, como o Oscar e ao Emmy. Ao estar associada ao Cannes Lions, a premiação deverá se debruçar sobre conteúdos que se dedicam a celebrar, nos mais diferentes formatos, uma marca ou um negócio.

Durante os dois dias de seminários do Lions Entertainment, haverá apresentações de gente que tem muita experiência em conteúdo. Entre os casos contados estarão o da rede americana CBS, que está pensando em conteúdos exclusivos para sua plataforma de streaming, e a WWE, associação de luta livre dos Estados Unidos. "A WWE é uma entidade que, ao longo do tempo, soube se adaptar às mudanças tecnológicas. Eles foram um dos primeiros a investir em TV paga, por exemplo", exemplifica o executivo do Lions Festivals.

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Além dos debates e seminários, o Lions Entertainment também terá duas categorias próprias de premiação: o Entertainment Lions e o Entertainment Lions for Music. O Brasil terá representantes nos júris de ambas as categorias: Tadeu Jungle, diretor da Academia de Filmes, estará no primeiro grupo, enquanto Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio, ajudará a escolher os vencedores no segundo.

Conteúdo. Poeta digital, cineasta, documentarista e diretor de mais de 500 filmes publicitários, Jungle diz que o Lions Entertainment chega em um momento em que os formatos tradicionais de publicidade estão sendo cada vez mais desafiados pelas novas formas de consumo de conteúdo. "A verdade é: a casa caiu. Isso não quer dizer que os filmes de 30 e 60 segundos vão desaparecer. Eles vão ser usados em momentos específicos, em eventos como o Super Bowl (campeonato americano de futebol) e a Olimpíada, por exemplo."

Para o jurado, as marcas precisam investir em conteúdo para atrair os consumidores mais jovens, que vão ser os donos do dinheiro daqui uma ou duas décadas. Para ele, esse novo consumidor, que hoje está na adolescência, não tem a menor tolerância para mensagens puramente publicitárias. "E não é só para o filme de 30 segundos. Em 3 segundos, esse cara dá um 'skip' na propaganda do YouTube", explica.

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E qual é a solução para as marcas? Na visão de Jungle, é o conteúdo, adaptado para as plataformas em que os diferentes tipos de clientes estão presentes. Embora a TV ainda seja forte, em especial no Brasil, está claro que a tendência atual é do streaming, plataformas em que cada pessoa pode formar a própria programação. Jungle propõe que as agências, anunciantes e veículos passem a pensar além do que já é realidade hoje. "É necessário olhar o futuro, o que poderá ser feito quando a internet de 100 giga for comum em qualquer lugar. Vamos chegar a um momento em que a comunicação vai ser fluida: será possível acessar qualquer conteúdo, o tempo todo."

Na categoria voltada à música, Roberta Medina espera que o conceito de entretenimento no setor vá além da produção de uma canção ou um clipe musical por uma marca. Criado há 31 anos, o Rock in Rio é um exemplo de que há possibilidade de grandes empresas criarem conteúdo e entretenimento com iniciativas pensadas para concertos e festivais. "Acho que é importante incluir não só a música em si, mas o ambiente da música."

Neste ano, durante o Cannes Lions - Festival Internacional de Criatividade, um novo evento se dedicará especialmente à produção de conteúdo e à celebração de novos formatos para as marcas expressarem mensagens e conquistarem fãs e consumidores. O Lions Entertainment, a ser realizado de forma concomitante ao Cannes Lions, vai ocorrer entre os dias 23 e 24 deste mês.

Segundo Rob Dembitz, diretor corporativo de desenvolvimento do Lions Festivals, a necessidade de criar um novo evento foi detectada a partir da decisão dos júris da categoria Branded Content & Entertainment, que nos últimos dois anos decidiram não conceder um Grand Prix (Grande Prêmio) por não encontrarem uma peça realmente merecedora da honraria.

Televisão.Leslie Moonves, presidente da rede americana CBS, será um dos palestrantes no Lions Entertainment Foto: REUTERS/Steve Marcus

"Foi aí que constatamos que existe um novo negócio que está emergindo e que envolve diversos outros atores, como as empresas de música, os estúdios de televisão e de cinema", explica o executivo. "E é claro que os produtores de conteúdo precisam estar inseridos em um festival que se dedica à criatividade, como o Cannes Lions."

Marcas. No entanto, Dembitz deixa claro que o Lions Entertainment não nasceu para concorrer com as premiações destinadas à TV ou ao cinema, como o Oscar e ao Emmy. Ao estar associada ao Cannes Lions, a premiação deverá se debruçar sobre conteúdos que se dedicam a celebrar, nos mais diferentes formatos, uma marca ou um negócio.

Durante os dois dias de seminários do Lions Entertainment, haverá apresentações de gente que tem muita experiência em conteúdo. Entre os casos contados estarão o da rede americana CBS, que está pensando em conteúdos exclusivos para sua plataforma de streaming, e a WWE, associação de luta livre dos Estados Unidos. "A WWE é uma entidade que, ao longo do tempo, soube se adaptar às mudanças tecnológicas. Eles foram um dos primeiros a investir em TV paga, por exemplo", exemplifica o executivo do Lions Festivals.

Além dos debates e seminários, o Lions Entertainment também terá duas categorias próprias de premiação: o Entertainment Lions e o Entertainment Lions for Music. O Brasil terá representantes nos júris de ambas as categorias: Tadeu Jungle, diretor da Academia de Filmes, estará no primeiro grupo, enquanto Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio, ajudará a escolher os vencedores no segundo.

Conteúdo. Poeta digital, cineasta, documentarista e diretor de mais de 500 filmes publicitários, Jungle diz que o Lions Entertainment chega em um momento em que os formatos tradicionais de publicidade estão sendo cada vez mais desafiados pelas novas formas de consumo de conteúdo. "A verdade é: a casa caiu. Isso não quer dizer que os filmes de 30 e 60 segundos vão desaparecer. Eles vão ser usados em momentos específicos, em eventos como o Super Bowl (campeonato americano de futebol) e a Olimpíada, por exemplo."

Para o jurado, as marcas precisam investir em conteúdo para atrair os consumidores mais jovens, que vão ser os donos do dinheiro daqui uma ou duas décadas. Para ele, esse novo consumidor, que hoje está na adolescência, não tem a menor tolerância para mensagens puramente publicitárias. "E não é só para o filme de 30 segundos. Em 3 segundos, esse cara dá um 'skip' na propaganda do YouTube", explica.

E qual é a solução para as marcas? Na visão de Jungle, é o conteúdo, adaptado para as plataformas em que os diferentes tipos de clientes estão presentes. Embora a TV ainda seja forte, em especial no Brasil, está claro que a tendência atual é do streaming, plataformas em que cada pessoa pode formar a própria programação. Jungle propõe que as agências, anunciantes e veículos passem a pensar além do que já é realidade hoje. "É necessário olhar o futuro, o que poderá ser feito quando a internet de 100 giga for comum em qualquer lugar. Vamos chegar a um momento em que a comunicação vai ser fluida: será possível acessar qualquer conteúdo, o tempo todo."

Na categoria voltada à música, Roberta Medina espera que o conceito de entretenimento no setor vá além da produção de uma canção ou um clipe musical por uma marca. Criado há 31 anos, o Rock in Rio é um exemplo de que há possibilidade de grandes empresas criarem conteúdo e entretenimento com iniciativas pensadas para concertos e festivais. "Acho que é importante incluir não só a música em si, mas o ambiente da música."

Neste ano, durante o Cannes Lions - Festival Internacional de Criatividade, um novo evento se dedicará especialmente à produção de conteúdo e à celebração de novos formatos para as marcas expressarem mensagens e conquistarem fãs e consumidores. O Lions Entertainment, a ser realizado de forma concomitante ao Cannes Lions, vai ocorrer entre os dias 23 e 24 deste mês.

Segundo Rob Dembitz, diretor corporativo de desenvolvimento do Lions Festivals, a necessidade de criar um novo evento foi detectada a partir da decisão dos júris da categoria Branded Content & Entertainment, que nos últimos dois anos decidiram não conceder um Grand Prix (Grande Prêmio) por não encontrarem uma peça realmente merecedora da honraria.

Televisão.Leslie Moonves, presidente da rede americana CBS, será um dos palestrantes no Lions Entertainment Foto: REUTERS/Steve Marcus

"Foi aí que constatamos que existe um novo negócio que está emergindo e que envolve diversos outros atores, como as empresas de música, os estúdios de televisão e de cinema", explica o executivo. "E é claro que os produtores de conteúdo precisam estar inseridos em um festival que se dedica à criatividade, como o Cannes Lions."

Marcas. No entanto, Dembitz deixa claro que o Lions Entertainment não nasceu para concorrer com as premiações destinadas à TV ou ao cinema, como o Oscar e ao Emmy. Ao estar associada ao Cannes Lions, a premiação deverá se debruçar sobre conteúdos que se dedicam a celebrar, nos mais diferentes formatos, uma marca ou um negócio.

Durante os dois dias de seminários do Lions Entertainment, haverá apresentações de gente que tem muita experiência em conteúdo. Entre os casos contados estarão o da rede americana CBS, que está pensando em conteúdos exclusivos para sua plataforma de streaming, e a WWE, associação de luta livre dos Estados Unidos. "A WWE é uma entidade que, ao longo do tempo, soube se adaptar às mudanças tecnológicas. Eles foram um dos primeiros a investir em TV paga, por exemplo", exemplifica o executivo do Lions Festivals.

Além dos debates e seminários, o Lions Entertainment também terá duas categorias próprias de premiação: o Entertainment Lions e o Entertainment Lions for Music. O Brasil terá representantes nos júris de ambas as categorias: Tadeu Jungle, diretor da Academia de Filmes, estará no primeiro grupo, enquanto Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio, ajudará a escolher os vencedores no segundo.

Conteúdo. Poeta digital, cineasta, documentarista e diretor de mais de 500 filmes publicitários, Jungle diz que o Lions Entertainment chega em um momento em que os formatos tradicionais de publicidade estão sendo cada vez mais desafiados pelas novas formas de consumo de conteúdo. "A verdade é: a casa caiu. Isso não quer dizer que os filmes de 30 e 60 segundos vão desaparecer. Eles vão ser usados em momentos específicos, em eventos como o Super Bowl (campeonato americano de futebol) e a Olimpíada, por exemplo."

Para o jurado, as marcas precisam investir em conteúdo para atrair os consumidores mais jovens, que vão ser os donos do dinheiro daqui uma ou duas décadas. Para ele, esse novo consumidor, que hoje está na adolescência, não tem a menor tolerância para mensagens puramente publicitárias. "E não é só para o filme de 30 segundos. Em 3 segundos, esse cara dá um 'skip' na propaganda do YouTube", explica.

E qual é a solução para as marcas? Na visão de Jungle, é o conteúdo, adaptado para as plataformas em que os diferentes tipos de clientes estão presentes. Embora a TV ainda seja forte, em especial no Brasil, está claro que a tendência atual é do streaming, plataformas em que cada pessoa pode formar a própria programação. Jungle propõe que as agências, anunciantes e veículos passem a pensar além do que já é realidade hoje. "É necessário olhar o futuro, o que poderá ser feito quando a internet de 100 giga for comum em qualquer lugar. Vamos chegar a um momento em que a comunicação vai ser fluida: será possível acessar qualquer conteúdo, o tempo todo."

Na categoria voltada à música, Roberta Medina espera que o conceito de entretenimento no setor vá além da produção de uma canção ou um clipe musical por uma marca. Criado há 31 anos, o Rock in Rio é um exemplo de que há possibilidade de grandes empresas criarem conteúdo e entretenimento com iniciativas pensadas para concertos e festivais. "Acho que é importante incluir não só a música em si, mas o ambiente da música."

Neste ano, durante o Cannes Lions - Festival Internacional de Criatividade, um novo evento se dedicará especialmente à produção de conteúdo e à celebração de novos formatos para as marcas expressarem mensagens e conquistarem fãs e consumidores. O Lions Entertainment, a ser realizado de forma concomitante ao Cannes Lions, vai ocorrer entre os dias 23 e 24 deste mês.

Segundo Rob Dembitz, diretor corporativo de desenvolvimento do Lions Festivals, a necessidade de criar um novo evento foi detectada a partir da decisão dos júris da categoria Branded Content & Entertainment, que nos últimos dois anos decidiram não conceder um Grand Prix (Grande Prêmio) por não encontrarem uma peça realmente merecedora da honraria.

Televisão.Leslie Moonves, presidente da rede americana CBS, será um dos palestrantes no Lions Entertainment Foto: REUTERS/Steve Marcus

"Foi aí que constatamos que existe um novo negócio que está emergindo e que envolve diversos outros atores, como as empresas de música, os estúdios de televisão e de cinema", explica o executivo. "E é claro que os produtores de conteúdo precisam estar inseridos em um festival que se dedica à criatividade, como o Cannes Lions."

Marcas. No entanto, Dembitz deixa claro que o Lions Entertainment não nasceu para concorrer com as premiações destinadas à TV ou ao cinema, como o Oscar e ao Emmy. Ao estar associada ao Cannes Lions, a premiação deverá se debruçar sobre conteúdos que se dedicam a celebrar, nos mais diferentes formatos, uma marca ou um negócio.

Durante os dois dias de seminários do Lions Entertainment, haverá apresentações de gente que tem muita experiência em conteúdo. Entre os casos contados estarão o da rede americana CBS, que está pensando em conteúdos exclusivos para sua plataforma de streaming, e a WWE, associação de luta livre dos Estados Unidos. "A WWE é uma entidade que, ao longo do tempo, soube se adaptar às mudanças tecnológicas. Eles foram um dos primeiros a investir em TV paga, por exemplo", exemplifica o executivo do Lions Festivals.

Além dos debates e seminários, o Lions Entertainment também terá duas categorias próprias de premiação: o Entertainment Lions e o Entertainment Lions for Music. O Brasil terá representantes nos júris de ambas as categorias: Tadeu Jungle, diretor da Academia de Filmes, estará no primeiro grupo, enquanto Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio, ajudará a escolher os vencedores no segundo.

Conteúdo. Poeta digital, cineasta, documentarista e diretor de mais de 500 filmes publicitários, Jungle diz que o Lions Entertainment chega em um momento em que os formatos tradicionais de publicidade estão sendo cada vez mais desafiados pelas novas formas de consumo de conteúdo. "A verdade é: a casa caiu. Isso não quer dizer que os filmes de 30 e 60 segundos vão desaparecer. Eles vão ser usados em momentos específicos, em eventos como o Super Bowl (campeonato americano de futebol) e a Olimpíada, por exemplo."

Para o jurado, as marcas precisam investir em conteúdo para atrair os consumidores mais jovens, que vão ser os donos do dinheiro daqui uma ou duas décadas. Para ele, esse novo consumidor, que hoje está na adolescência, não tem a menor tolerância para mensagens puramente publicitárias. "E não é só para o filme de 30 segundos. Em 3 segundos, esse cara dá um 'skip' na propaganda do YouTube", explica.

E qual é a solução para as marcas? Na visão de Jungle, é o conteúdo, adaptado para as plataformas em que os diferentes tipos de clientes estão presentes. Embora a TV ainda seja forte, em especial no Brasil, está claro que a tendência atual é do streaming, plataformas em que cada pessoa pode formar a própria programação. Jungle propõe que as agências, anunciantes e veículos passem a pensar além do que já é realidade hoje. "É necessário olhar o futuro, o que poderá ser feito quando a internet de 100 giga for comum em qualquer lugar. Vamos chegar a um momento em que a comunicação vai ser fluida: será possível acessar qualquer conteúdo, o tempo todo."

Na categoria voltada à música, Roberta Medina espera que o conceito de entretenimento no setor vá além da produção de uma canção ou um clipe musical por uma marca. Criado há 31 anos, o Rock in Rio é um exemplo de que há possibilidade de grandes empresas criarem conteúdo e entretenimento com iniciativas pensadas para concertos e festivais. "Acho que é importante incluir não só a música em si, mas o ambiente da música."

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