Informação para sua carreira

Opinião|É preciso 'discutir a relação' entre carreira e produtividade


Por Leonardo Trevisan, professor da PUC

Por Edilaine Felix

Não é muito comum, no debate sobre projeções profissionais no Brasil, falar em produtividade. O fato é que essa relação está cada vez mais presente nas expectativas sobre emprego no mundo todo. Sem exceções. Tanto nas organizações como nos indivíduos.

Para entender melhor este vínculo, basta pensar na busca por emprego em uma empresa exportadora. Quem não consideraria promissora esta possibilidade? Neste caso, vale outra pergunta: por que esta empresa vende? Por que produz "muito barato", ou por que têm condições de produção que privilegiam a boa gestão, exigem qualificação de mão de obra e, principalmente, apresenta uma bem visível capacidade de inovação? Qual dos dois, preço ou "condições de produção", faz o produto ficar competitivo lá fora, em dólar?

Pensar carreira promissora, hoje, é perceber, saber distinguir bem a existência destes "fatores". Neste exemplo, o de vincular carreira à empresa exportadora, se esta empresa ou setor vende lá fora só pelos custos baixos de produção em pouco tempo deixará de vender. Algum concorrente encontrará tecnologia (inclusive via robôs) para fazer o mesmo produto melhor e mais barato. E aí, adeus carreira... Quem duvida deve pensar na informação do The Wall Street Journal (de 1o/04) de que a China terá em dois anos mais robôs operando do que qualquer outro país.

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Qualquer expectativa de carreira, na indústria ou em serviços, exige observar se o setor ou empresa "escolhido" tem alguma inserção nas cadeias globais de produção. Por questões de produtividade, a integração brasileira às cadeias globais ainda é muito pequena. Por exemplo, o setor de serviços, que representa 75% da força de trabalho do País, tem baixa inserção internacional. De mais um milhão de empresas de serviço, em 2011, apenas 204 exportavam serviços e outras 915 importavam. Os dados são da Pesquisa Anual de Serviços (IBGE).

O Brasil ainda discute pouco fatores de produtividade. E faz, menos ainda, o necessário "DR" desses fatores com expectativas de carreira. Sem esquecer outro ponto: discutimos quase nada características pessoais relativas à produtividade. De fato, neste quadro, sobra só uma certeza: a concorrência externa, inclusive para as carreiras locais irá crescer. E bem rápido.

Não é muito comum, no debate sobre projeções profissionais no Brasil, falar em produtividade. O fato é que essa relação está cada vez mais presente nas expectativas sobre emprego no mundo todo. Sem exceções. Tanto nas organizações como nos indivíduos.

Para entender melhor este vínculo, basta pensar na busca por emprego em uma empresa exportadora. Quem não consideraria promissora esta possibilidade? Neste caso, vale outra pergunta: por que esta empresa vende? Por que produz "muito barato", ou por que têm condições de produção que privilegiam a boa gestão, exigem qualificação de mão de obra e, principalmente, apresenta uma bem visível capacidade de inovação? Qual dos dois, preço ou "condições de produção", faz o produto ficar competitivo lá fora, em dólar?

Pensar carreira promissora, hoje, é perceber, saber distinguir bem a existência destes "fatores". Neste exemplo, o de vincular carreira à empresa exportadora, se esta empresa ou setor vende lá fora só pelos custos baixos de produção em pouco tempo deixará de vender. Algum concorrente encontrará tecnologia (inclusive via robôs) para fazer o mesmo produto melhor e mais barato. E aí, adeus carreira... Quem duvida deve pensar na informação do The Wall Street Journal (de 1o/04) de que a China terá em dois anos mais robôs operando do que qualquer outro país.

Qualquer expectativa de carreira, na indústria ou em serviços, exige observar se o setor ou empresa "escolhido" tem alguma inserção nas cadeias globais de produção. Por questões de produtividade, a integração brasileira às cadeias globais ainda é muito pequena. Por exemplo, o setor de serviços, que representa 75% da força de trabalho do País, tem baixa inserção internacional. De mais um milhão de empresas de serviço, em 2011, apenas 204 exportavam serviços e outras 915 importavam. Os dados são da Pesquisa Anual de Serviços (IBGE).

O Brasil ainda discute pouco fatores de produtividade. E faz, menos ainda, o necessário "DR" desses fatores com expectativas de carreira. Sem esquecer outro ponto: discutimos quase nada características pessoais relativas à produtividade. De fato, neste quadro, sobra só uma certeza: a concorrência externa, inclusive para as carreiras locais irá crescer. E bem rápido.

Não é muito comum, no debate sobre projeções profissionais no Brasil, falar em produtividade. O fato é que essa relação está cada vez mais presente nas expectativas sobre emprego no mundo todo. Sem exceções. Tanto nas organizações como nos indivíduos.

Para entender melhor este vínculo, basta pensar na busca por emprego em uma empresa exportadora. Quem não consideraria promissora esta possibilidade? Neste caso, vale outra pergunta: por que esta empresa vende? Por que produz "muito barato", ou por que têm condições de produção que privilegiam a boa gestão, exigem qualificação de mão de obra e, principalmente, apresenta uma bem visível capacidade de inovação? Qual dos dois, preço ou "condições de produção", faz o produto ficar competitivo lá fora, em dólar?

Pensar carreira promissora, hoje, é perceber, saber distinguir bem a existência destes "fatores". Neste exemplo, o de vincular carreira à empresa exportadora, se esta empresa ou setor vende lá fora só pelos custos baixos de produção em pouco tempo deixará de vender. Algum concorrente encontrará tecnologia (inclusive via robôs) para fazer o mesmo produto melhor e mais barato. E aí, adeus carreira... Quem duvida deve pensar na informação do The Wall Street Journal (de 1o/04) de que a China terá em dois anos mais robôs operando do que qualquer outro país.

Qualquer expectativa de carreira, na indústria ou em serviços, exige observar se o setor ou empresa "escolhido" tem alguma inserção nas cadeias globais de produção. Por questões de produtividade, a integração brasileira às cadeias globais ainda é muito pequena. Por exemplo, o setor de serviços, que representa 75% da força de trabalho do País, tem baixa inserção internacional. De mais um milhão de empresas de serviço, em 2011, apenas 204 exportavam serviços e outras 915 importavam. Os dados são da Pesquisa Anual de Serviços (IBGE).

O Brasil ainda discute pouco fatores de produtividade. E faz, menos ainda, o necessário "DR" desses fatores com expectativas de carreira. Sem esquecer outro ponto: discutimos quase nada características pessoais relativas à produtividade. De fato, neste quadro, sobra só uma certeza: a concorrência externa, inclusive para as carreiras locais irá crescer. E bem rápido.

Opinião por Edilaine Felix

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