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Opinião|Hard e soft skills


As descobertas do professor Charles Rigborg Mann são fantásticas

Por blogs
Imagem: Pixabay  

Elisabete Adami Pereira dos Santos, professora da PUC-SP

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Em artigo no mês de janeiro deste ano, aqui, o professor Marcelo Treff falou a respeito da importância das soft skills (habilidades atitudinais e comportamentais) e de como são demandadas, mas raras, nos profissionais que estão no mercado.

Esse assunto está em pauta, atualmente, se tornando até jargão nas manifestações, principalmente de recrutadores internacionais e nacionais, mas, não é novo! Em 1918, o professor Charles Rigborg Mann liderou estudo conduzido por três grandes instituições educacionais e de pesquisas, Harvard University, Carnegie Foundation e Stanford Research Center, sobre o conteúdo do ensino nos cursos de engenharia. E suas descobertas foram fantásticas e assombram ainda hoje o porquê de tão pouca importância dada a seus resultados.

A principal descoberta da pesquisa (o relatório de 152 páginas, está disponível em www.nationalsoftskills.org/downloads/Mann-1918-Study_of_Engineering_Educ.pdf), foi que 85% das habilidades que determinam o sucesso no trabalho são soft skills, ou seja são imateriais, difíceis de serem medidas e, em sua maior parte, têm a ver com relacionamentos inter e intrapessoais.

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Os outros 15% se referem às hard skills (habilidades técnicas), e nessas sim é que se concentraram os esforços dos cursos de engenharia, administração, economia, medicina, e outros, que continuam produzindo grandes técnicos em suas áreas, especialistas em funções, produtos etc.

Um século

Como isso vem se perpetuando há 100 anos e - cada vez mais, as soft kills tornaram-se mais profundas e mais necessárias -, o gargalo entre elas e as hard também se aprofundou. E somente nos últimos 8/10 anos é que tem-se notado uma atuação mais efetiva para minimizar esse gap.

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No início dos anos 2000 surge nos Estados Unidos uma organização que tem se notabilizado por transformar o assunto em tema relevante, desenvolvendo pesquisas e produzindo artigos: National Soft Skills Association (NASSA), cujo objetivo é o de "disseminação de pesquisas e melhores práticas na avaliação e ensino de soft skills". Para quem se interessa vale a pena uma visita ao site: /www.nationalsoftskills.org/

Voltarei ao assunto por aqui, principalmente falando sobre as principais soft skills, bem como sobre algumas iniciativas de escolas de graduação brasileiras, e, o que o Google, e o Projeto Aristóteles, tem a ver com tudo isso...

Imagem: Pixabay  

Elisabete Adami Pereira dos Santos, professora da PUC-SP

Em artigo no mês de janeiro deste ano, aqui, o professor Marcelo Treff falou a respeito da importância das soft skills (habilidades atitudinais e comportamentais) e de como são demandadas, mas raras, nos profissionais que estão no mercado.

Esse assunto está em pauta, atualmente, se tornando até jargão nas manifestações, principalmente de recrutadores internacionais e nacionais, mas, não é novo! Em 1918, o professor Charles Rigborg Mann liderou estudo conduzido por três grandes instituições educacionais e de pesquisas, Harvard University, Carnegie Foundation e Stanford Research Center, sobre o conteúdo do ensino nos cursos de engenharia. E suas descobertas foram fantásticas e assombram ainda hoje o porquê de tão pouca importância dada a seus resultados.

A principal descoberta da pesquisa (o relatório de 152 páginas, está disponível em www.nationalsoftskills.org/downloads/Mann-1918-Study_of_Engineering_Educ.pdf), foi que 85% das habilidades que determinam o sucesso no trabalho são soft skills, ou seja são imateriais, difíceis de serem medidas e, em sua maior parte, têm a ver com relacionamentos inter e intrapessoais.

Os outros 15% se referem às hard skills (habilidades técnicas), e nessas sim é que se concentraram os esforços dos cursos de engenharia, administração, economia, medicina, e outros, que continuam produzindo grandes técnicos em suas áreas, especialistas em funções, produtos etc.

Um século

Como isso vem se perpetuando há 100 anos e - cada vez mais, as soft kills tornaram-se mais profundas e mais necessárias -, o gargalo entre elas e as hard também se aprofundou. E somente nos últimos 8/10 anos é que tem-se notado uma atuação mais efetiva para minimizar esse gap.

No início dos anos 2000 surge nos Estados Unidos uma organização que tem se notabilizado por transformar o assunto em tema relevante, desenvolvendo pesquisas e produzindo artigos: National Soft Skills Association (NASSA), cujo objetivo é o de "disseminação de pesquisas e melhores práticas na avaliação e ensino de soft skills". Para quem se interessa vale a pena uma visita ao site: /www.nationalsoftskills.org/

Voltarei ao assunto por aqui, principalmente falando sobre as principais soft skills, bem como sobre algumas iniciativas de escolas de graduação brasileiras, e, o que o Google, e o Projeto Aristóteles, tem a ver com tudo isso...

Imagem: Pixabay  

Elisabete Adami Pereira dos Santos, professora da PUC-SP

Em artigo no mês de janeiro deste ano, aqui, o professor Marcelo Treff falou a respeito da importância das soft skills (habilidades atitudinais e comportamentais) e de como são demandadas, mas raras, nos profissionais que estão no mercado.

Esse assunto está em pauta, atualmente, se tornando até jargão nas manifestações, principalmente de recrutadores internacionais e nacionais, mas, não é novo! Em 1918, o professor Charles Rigborg Mann liderou estudo conduzido por três grandes instituições educacionais e de pesquisas, Harvard University, Carnegie Foundation e Stanford Research Center, sobre o conteúdo do ensino nos cursos de engenharia. E suas descobertas foram fantásticas e assombram ainda hoje o porquê de tão pouca importância dada a seus resultados.

A principal descoberta da pesquisa (o relatório de 152 páginas, está disponível em www.nationalsoftskills.org/downloads/Mann-1918-Study_of_Engineering_Educ.pdf), foi que 85% das habilidades que determinam o sucesso no trabalho são soft skills, ou seja são imateriais, difíceis de serem medidas e, em sua maior parte, têm a ver com relacionamentos inter e intrapessoais.

Os outros 15% se referem às hard skills (habilidades técnicas), e nessas sim é que se concentraram os esforços dos cursos de engenharia, administração, economia, medicina, e outros, que continuam produzindo grandes técnicos em suas áreas, especialistas em funções, produtos etc.

Um século

Como isso vem se perpetuando há 100 anos e - cada vez mais, as soft kills tornaram-se mais profundas e mais necessárias -, o gargalo entre elas e as hard também se aprofundou. E somente nos últimos 8/10 anos é que tem-se notado uma atuação mais efetiva para minimizar esse gap.

No início dos anos 2000 surge nos Estados Unidos uma organização que tem se notabilizado por transformar o assunto em tema relevante, desenvolvendo pesquisas e produzindo artigos: National Soft Skills Association (NASSA), cujo objetivo é o de "disseminação de pesquisas e melhores práticas na avaliação e ensino de soft skills". Para quem se interessa vale a pena uma visita ao site: /www.nationalsoftskills.org/

Voltarei ao assunto por aqui, principalmente falando sobre as principais soft skills, bem como sobre algumas iniciativas de escolas de graduação brasileiras, e, o que o Google, e o Projeto Aristóteles, tem a ver com tudo isso...

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Elisabete Adami Pereira dos Santos, professora da PUC-SP

Em artigo no mês de janeiro deste ano, aqui, o professor Marcelo Treff falou a respeito da importância das soft skills (habilidades atitudinais e comportamentais) e de como são demandadas, mas raras, nos profissionais que estão no mercado.

Esse assunto está em pauta, atualmente, se tornando até jargão nas manifestações, principalmente de recrutadores internacionais e nacionais, mas, não é novo! Em 1918, o professor Charles Rigborg Mann liderou estudo conduzido por três grandes instituições educacionais e de pesquisas, Harvard University, Carnegie Foundation e Stanford Research Center, sobre o conteúdo do ensino nos cursos de engenharia. E suas descobertas foram fantásticas e assombram ainda hoje o porquê de tão pouca importância dada a seus resultados.

A principal descoberta da pesquisa (o relatório de 152 páginas, está disponível em www.nationalsoftskills.org/downloads/Mann-1918-Study_of_Engineering_Educ.pdf), foi que 85% das habilidades que determinam o sucesso no trabalho são soft skills, ou seja são imateriais, difíceis de serem medidas e, em sua maior parte, têm a ver com relacionamentos inter e intrapessoais.

Os outros 15% se referem às hard skills (habilidades técnicas), e nessas sim é que se concentraram os esforços dos cursos de engenharia, administração, economia, medicina, e outros, que continuam produzindo grandes técnicos em suas áreas, especialistas em funções, produtos etc.

Um século

Como isso vem se perpetuando há 100 anos e - cada vez mais, as soft kills tornaram-se mais profundas e mais necessárias -, o gargalo entre elas e as hard também se aprofundou. E somente nos últimos 8/10 anos é que tem-se notado uma atuação mais efetiva para minimizar esse gap.

No início dos anos 2000 surge nos Estados Unidos uma organização que tem se notabilizado por transformar o assunto em tema relevante, desenvolvendo pesquisas e produzindo artigos: National Soft Skills Association (NASSA), cujo objetivo é o de "disseminação de pesquisas e melhores práticas na avaliação e ensino de soft skills". Para quem se interessa vale a pena uma visita ao site: /www.nationalsoftskills.org/

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