Informação para sua carreira

Opinião|O futuro do trabalho passa pelo desafio da gestão de performance em um mundo híbrido


Seja qual for o modelo escolhido, é preciso escrever na política organizacional quais são as regras do jogo e mostrar que houve preocupação em encontrar um modelo adequado

Por Tiago Mavichian

Presencial, remoto ou híbrido? Essa discussão está longe de acabar. Muitas empresas seguraram a decisão de voltar totalmente aos escritórios no pós-pandemia; muito por causa do medo de perder colaboradores e dos bons resultados que o trabalho remoto tinha apresentado. Os meses foram avançando e a frequência nos escritórios, aumentando — começaram com dois dias, passaram para três e, hoje, há várias empresas em que trabalhar de casa é permitido apenas uma vez na semana.

Quando o tema  ‘’trabalho presencial’' vem à tona nas conversas, a primeira imagem que me vem à mente é aquela, frequentemente postada nas redes sociais, de plataformas de metrô lotadas com comentários revoltados sobre o assunto, criticando o tempo de deslocamento, o risco à segurança e perda na qualidade de vida.

Eu também já vivi cenas assim. Pegava metrô diariamente e fazia baldeação na Sé para chegar ao meu destino. Quem é de São Paulo ou mora na capital, conhece bem o caos que são essas estações no horário de pico. Também já fui roubado no trajeto, por isso, entendo as reclamações.

continua após a publicidade

Vamos aos números: uma pesquisa da Flash, realizada em parceria com FGV e Grupo Talenses, mostrou que 59% dos trabalhadores brasileiros que atuam no modelo remoto estão engajados, contra 57% no híbrido e 53% no presencial. Já o volume de profissionais ativamente desengajados (quando a pessoa se torna detratora da empresa) é maior entre quem atua exclusivamente de casa: 7% estão ativamente desengajados no remoto, seguido pelo modelo presencial, com 6% de ativamente desengajados, e híbrido, com apenas 3%. Repare que, apesar de haver diferenças, não há discrepâncias significativas de engajamento nos três modelos de trabalho.

Como será o futuro do trabalho remoto? Foto: Kateryna - stock.adobe.com

Outro dado interessante de mercado é a 24ª edição do “Índice de Confiança Robert Half” (ICRH), divulgada em junho deste ano, que mostra que a possibilidade de equilíbrio entre vida pessoal e profissional foi um fator importante para 71% dos profissionais empregados na hora de aceitar a proposta de emprego. Além disso, 61% valorizaram a possibilidade de trabalhar remotamente ou no modelo híbrido.

continua após a publicidade

Deu pra sentir a complexidade no ar? Para além do que dizem as pesquisas, parto do princípio que uma organização não pode agir sob pressão, ameaçada pela demissão dos colaboradores ao decidir os rumos estratégicos que deseja tomar. As empresas precisam das pessoas, mas as pessoas também precisam das empresas. Não é uma relação unilateral. Entretanto, a gestão precisa ser pragmática, orientada a atingir resultados, o que não significa deixar as pessoas para trás. Ao fazer escolhas para o negócio, as empresas podem ouvi-las e envolvê-las nas discussões, dando transparência durante o processo e clareza sobre os motivos de cada decisão.

No modelo 100% home office, a grande verdade é que as organizações temem, principalmente, o enfraquecimento da cultura organizacional e a queda na produtividade dos seus profissionais. Muitas também sentem dificuldades com a gestão remota. A incidência de problemas de saúde mental aumentou entre as  pessoas que só ficam em casa, em frente ao computador, e isso foi importante para dar a devida medida do quanto sair, ver gente e socializar-se fora da tela é fundamental.

Refiro-me a simplesmente perceber se um colega não está bem, sem que ele precise colocar um emoji na conversa ou antes mesmo dele chegar ao ponto de ter de se afastar do trabalho por questões de saúde. Ou a trocar ideias de forma despretensiosa na hora do almoço e café, abrindo espaço para insights e alinhamentos que não aconteceriam em uma reunião pelo Zoom. Tudo isso contribui com o bem-estar das pessoas. Apesar disso, quando mudamos a política e instituímos o modelo híbrido, surgem inseguranças no time, então, é fundamental dar espaço para que os anseios sejam trazidos. Neste momento, surgem dúvidas de toda ordem: quem vai ao escritório tem mais chances de ser promovido? Minha carreira será prejudicada se for menos dias do que meus colegas? Para minimizar incertezas e construir um modelo de trabalho justo e bem-sucedido, é fundamental se basear em dados.

continua após a publicidade

Analisar as entregas, os resultados, a satisfação dos clientes e também a qualidade de vida dos colaboradores. As conversas precisam ser honestas e abertas, mas é a análise estruturada dos dados que vai lastrear uma tomada de decisão equilibrada, favorável aos dois lados desta moeda: a empresa e o time.

Seja qual for o modelo escolhido, é preciso escrever na política organizacional quais são as regras do jogo e mostrar que houve preocupação em encontrar um modelo adequado, que permita às pessoas desempenhar bem suas funções para que tragam o que a empresa busca: entrega, qualidade, satisfação dos clientes e dos colaboradores.

E, muito embora o híbrido seja a tendência do momento, ele pode e deve ser aplicado de acordo com as necessidades das diversas áreas numa organização. Cada uma delas precisa dizer o que é melhor para a sua realidade —  ou seja, dentro da mesma companhia podemos ter áreas com dinâmicas diferentes.

continua após a publicidade

Na minha empresa, embora a grande maioria das áreas trabalhe presencialmente duas vezes por semana, temos a área de TI que está presente apenas uma vez a cada 15 dias. Também há áreas que precisam estar presencialmente todos os dias. Veja que, com clareza e regras definidas, é possível acomodar diferentes modelos de trabalho.

Ainda assim, temos visto empregadores que forçam os seus colaboradores a ir presencialmente todos os dias sem necessidade. Do outro lado, colaboradores misturam trabalho remoto com vida pessoal, prejudicando a produtividade e a qualidade das entregas.

Para tentar resolver esses desafios, de 2020 para cá, várias soluções surgiram para ajudar as empresas e os colaboradores a desenvolver um bom trabalho remoto. Há ferramentas para trabalho colaborativo que dão visibilidade a todo time do que cada um está fazendo, permitem comentar e construir juntos. Alguns exemplos são Notion, Miro, Jira e Trello. Há ferramentas de chat e interação como Slack ou Teams, além de outras que ajudam a controlar  até o tempo do colaborador em frente ao notebook, para evitar que ele não ultrapasse as horas contratuais no home office, prejudicando seu próprio bem-estar.

continua após a publicidade

Entendo que a flexibilização do trabalho é irreversível, mas ela não será igual para todos. O futuro exigirá de nós, gestores, revisão contínua de práticas, processos e ferramentas. E só conseguiremos fazer isso com dados e diálogo aberto com nossos colaboradores.

Presencial, remoto ou híbrido? Essa discussão está longe de acabar. Muitas empresas seguraram a decisão de voltar totalmente aos escritórios no pós-pandemia; muito por causa do medo de perder colaboradores e dos bons resultados que o trabalho remoto tinha apresentado. Os meses foram avançando e a frequência nos escritórios, aumentando — começaram com dois dias, passaram para três e, hoje, há várias empresas em que trabalhar de casa é permitido apenas uma vez na semana.

Quando o tema  ‘’trabalho presencial’' vem à tona nas conversas, a primeira imagem que me vem à mente é aquela, frequentemente postada nas redes sociais, de plataformas de metrô lotadas com comentários revoltados sobre o assunto, criticando o tempo de deslocamento, o risco à segurança e perda na qualidade de vida.

Eu também já vivi cenas assim. Pegava metrô diariamente e fazia baldeação na Sé para chegar ao meu destino. Quem é de São Paulo ou mora na capital, conhece bem o caos que são essas estações no horário de pico. Também já fui roubado no trajeto, por isso, entendo as reclamações.

Vamos aos números: uma pesquisa da Flash, realizada em parceria com FGV e Grupo Talenses, mostrou que 59% dos trabalhadores brasileiros que atuam no modelo remoto estão engajados, contra 57% no híbrido e 53% no presencial. Já o volume de profissionais ativamente desengajados (quando a pessoa se torna detratora da empresa) é maior entre quem atua exclusivamente de casa: 7% estão ativamente desengajados no remoto, seguido pelo modelo presencial, com 6% de ativamente desengajados, e híbrido, com apenas 3%. Repare que, apesar de haver diferenças, não há discrepâncias significativas de engajamento nos três modelos de trabalho.

Como será o futuro do trabalho remoto? Foto: Kateryna - stock.adobe.com

Outro dado interessante de mercado é a 24ª edição do “Índice de Confiança Robert Half” (ICRH), divulgada em junho deste ano, que mostra que a possibilidade de equilíbrio entre vida pessoal e profissional foi um fator importante para 71% dos profissionais empregados na hora de aceitar a proposta de emprego. Além disso, 61% valorizaram a possibilidade de trabalhar remotamente ou no modelo híbrido.

Deu pra sentir a complexidade no ar? Para além do que dizem as pesquisas, parto do princípio que uma organização não pode agir sob pressão, ameaçada pela demissão dos colaboradores ao decidir os rumos estratégicos que deseja tomar. As empresas precisam das pessoas, mas as pessoas também precisam das empresas. Não é uma relação unilateral. Entretanto, a gestão precisa ser pragmática, orientada a atingir resultados, o que não significa deixar as pessoas para trás. Ao fazer escolhas para o negócio, as empresas podem ouvi-las e envolvê-las nas discussões, dando transparência durante o processo e clareza sobre os motivos de cada decisão.

No modelo 100% home office, a grande verdade é que as organizações temem, principalmente, o enfraquecimento da cultura organizacional e a queda na produtividade dos seus profissionais. Muitas também sentem dificuldades com a gestão remota. A incidência de problemas de saúde mental aumentou entre as  pessoas que só ficam em casa, em frente ao computador, e isso foi importante para dar a devida medida do quanto sair, ver gente e socializar-se fora da tela é fundamental.

Refiro-me a simplesmente perceber se um colega não está bem, sem que ele precise colocar um emoji na conversa ou antes mesmo dele chegar ao ponto de ter de se afastar do trabalho por questões de saúde. Ou a trocar ideias de forma despretensiosa na hora do almoço e café, abrindo espaço para insights e alinhamentos que não aconteceriam em uma reunião pelo Zoom. Tudo isso contribui com o bem-estar das pessoas. Apesar disso, quando mudamos a política e instituímos o modelo híbrido, surgem inseguranças no time, então, é fundamental dar espaço para que os anseios sejam trazidos. Neste momento, surgem dúvidas de toda ordem: quem vai ao escritório tem mais chances de ser promovido? Minha carreira será prejudicada se for menos dias do que meus colegas? Para minimizar incertezas e construir um modelo de trabalho justo e bem-sucedido, é fundamental se basear em dados.

Analisar as entregas, os resultados, a satisfação dos clientes e também a qualidade de vida dos colaboradores. As conversas precisam ser honestas e abertas, mas é a análise estruturada dos dados que vai lastrear uma tomada de decisão equilibrada, favorável aos dois lados desta moeda: a empresa e o time.

Seja qual for o modelo escolhido, é preciso escrever na política organizacional quais são as regras do jogo e mostrar que houve preocupação em encontrar um modelo adequado, que permita às pessoas desempenhar bem suas funções para que tragam o que a empresa busca: entrega, qualidade, satisfação dos clientes e dos colaboradores.

E, muito embora o híbrido seja a tendência do momento, ele pode e deve ser aplicado de acordo com as necessidades das diversas áreas numa organização. Cada uma delas precisa dizer o que é melhor para a sua realidade —  ou seja, dentro da mesma companhia podemos ter áreas com dinâmicas diferentes.

Na minha empresa, embora a grande maioria das áreas trabalhe presencialmente duas vezes por semana, temos a área de TI que está presente apenas uma vez a cada 15 dias. Também há áreas que precisam estar presencialmente todos os dias. Veja que, com clareza e regras definidas, é possível acomodar diferentes modelos de trabalho.

Ainda assim, temos visto empregadores que forçam os seus colaboradores a ir presencialmente todos os dias sem necessidade. Do outro lado, colaboradores misturam trabalho remoto com vida pessoal, prejudicando a produtividade e a qualidade das entregas.

Para tentar resolver esses desafios, de 2020 para cá, várias soluções surgiram para ajudar as empresas e os colaboradores a desenvolver um bom trabalho remoto. Há ferramentas para trabalho colaborativo que dão visibilidade a todo time do que cada um está fazendo, permitem comentar e construir juntos. Alguns exemplos são Notion, Miro, Jira e Trello. Há ferramentas de chat e interação como Slack ou Teams, além de outras que ajudam a controlar  até o tempo do colaborador em frente ao notebook, para evitar que ele não ultrapasse as horas contratuais no home office, prejudicando seu próprio bem-estar.

Entendo que a flexibilização do trabalho é irreversível, mas ela não será igual para todos. O futuro exigirá de nós, gestores, revisão contínua de práticas, processos e ferramentas. E só conseguiremos fazer isso com dados e diálogo aberto com nossos colaboradores.

Presencial, remoto ou híbrido? Essa discussão está longe de acabar. Muitas empresas seguraram a decisão de voltar totalmente aos escritórios no pós-pandemia; muito por causa do medo de perder colaboradores e dos bons resultados que o trabalho remoto tinha apresentado. Os meses foram avançando e a frequência nos escritórios, aumentando — começaram com dois dias, passaram para três e, hoje, há várias empresas em que trabalhar de casa é permitido apenas uma vez na semana.

Quando o tema  ‘’trabalho presencial’' vem à tona nas conversas, a primeira imagem que me vem à mente é aquela, frequentemente postada nas redes sociais, de plataformas de metrô lotadas com comentários revoltados sobre o assunto, criticando o tempo de deslocamento, o risco à segurança e perda na qualidade de vida.

Eu também já vivi cenas assim. Pegava metrô diariamente e fazia baldeação na Sé para chegar ao meu destino. Quem é de São Paulo ou mora na capital, conhece bem o caos que são essas estações no horário de pico. Também já fui roubado no trajeto, por isso, entendo as reclamações.

Vamos aos números: uma pesquisa da Flash, realizada em parceria com FGV e Grupo Talenses, mostrou que 59% dos trabalhadores brasileiros que atuam no modelo remoto estão engajados, contra 57% no híbrido e 53% no presencial. Já o volume de profissionais ativamente desengajados (quando a pessoa se torna detratora da empresa) é maior entre quem atua exclusivamente de casa: 7% estão ativamente desengajados no remoto, seguido pelo modelo presencial, com 6% de ativamente desengajados, e híbrido, com apenas 3%. Repare que, apesar de haver diferenças, não há discrepâncias significativas de engajamento nos três modelos de trabalho.

Como será o futuro do trabalho remoto? Foto: Kateryna - stock.adobe.com

Outro dado interessante de mercado é a 24ª edição do “Índice de Confiança Robert Half” (ICRH), divulgada em junho deste ano, que mostra que a possibilidade de equilíbrio entre vida pessoal e profissional foi um fator importante para 71% dos profissionais empregados na hora de aceitar a proposta de emprego. Além disso, 61% valorizaram a possibilidade de trabalhar remotamente ou no modelo híbrido.

Deu pra sentir a complexidade no ar? Para além do que dizem as pesquisas, parto do princípio que uma organização não pode agir sob pressão, ameaçada pela demissão dos colaboradores ao decidir os rumos estratégicos que deseja tomar. As empresas precisam das pessoas, mas as pessoas também precisam das empresas. Não é uma relação unilateral. Entretanto, a gestão precisa ser pragmática, orientada a atingir resultados, o que não significa deixar as pessoas para trás. Ao fazer escolhas para o negócio, as empresas podem ouvi-las e envolvê-las nas discussões, dando transparência durante o processo e clareza sobre os motivos de cada decisão.

No modelo 100% home office, a grande verdade é que as organizações temem, principalmente, o enfraquecimento da cultura organizacional e a queda na produtividade dos seus profissionais. Muitas também sentem dificuldades com a gestão remota. A incidência de problemas de saúde mental aumentou entre as  pessoas que só ficam em casa, em frente ao computador, e isso foi importante para dar a devida medida do quanto sair, ver gente e socializar-se fora da tela é fundamental.

Refiro-me a simplesmente perceber se um colega não está bem, sem que ele precise colocar um emoji na conversa ou antes mesmo dele chegar ao ponto de ter de se afastar do trabalho por questões de saúde. Ou a trocar ideias de forma despretensiosa na hora do almoço e café, abrindo espaço para insights e alinhamentos que não aconteceriam em uma reunião pelo Zoom. Tudo isso contribui com o bem-estar das pessoas. Apesar disso, quando mudamos a política e instituímos o modelo híbrido, surgem inseguranças no time, então, é fundamental dar espaço para que os anseios sejam trazidos. Neste momento, surgem dúvidas de toda ordem: quem vai ao escritório tem mais chances de ser promovido? Minha carreira será prejudicada se for menos dias do que meus colegas? Para minimizar incertezas e construir um modelo de trabalho justo e bem-sucedido, é fundamental se basear em dados.

Analisar as entregas, os resultados, a satisfação dos clientes e também a qualidade de vida dos colaboradores. As conversas precisam ser honestas e abertas, mas é a análise estruturada dos dados que vai lastrear uma tomada de decisão equilibrada, favorável aos dois lados desta moeda: a empresa e o time.

Seja qual for o modelo escolhido, é preciso escrever na política organizacional quais são as regras do jogo e mostrar que houve preocupação em encontrar um modelo adequado, que permita às pessoas desempenhar bem suas funções para que tragam o que a empresa busca: entrega, qualidade, satisfação dos clientes e dos colaboradores.

E, muito embora o híbrido seja a tendência do momento, ele pode e deve ser aplicado de acordo com as necessidades das diversas áreas numa organização. Cada uma delas precisa dizer o que é melhor para a sua realidade —  ou seja, dentro da mesma companhia podemos ter áreas com dinâmicas diferentes.

Na minha empresa, embora a grande maioria das áreas trabalhe presencialmente duas vezes por semana, temos a área de TI que está presente apenas uma vez a cada 15 dias. Também há áreas que precisam estar presencialmente todos os dias. Veja que, com clareza e regras definidas, é possível acomodar diferentes modelos de trabalho.

Ainda assim, temos visto empregadores que forçam os seus colaboradores a ir presencialmente todos os dias sem necessidade. Do outro lado, colaboradores misturam trabalho remoto com vida pessoal, prejudicando a produtividade e a qualidade das entregas.

Para tentar resolver esses desafios, de 2020 para cá, várias soluções surgiram para ajudar as empresas e os colaboradores a desenvolver um bom trabalho remoto. Há ferramentas para trabalho colaborativo que dão visibilidade a todo time do que cada um está fazendo, permitem comentar e construir juntos. Alguns exemplos são Notion, Miro, Jira e Trello. Há ferramentas de chat e interação como Slack ou Teams, além de outras que ajudam a controlar  até o tempo do colaborador em frente ao notebook, para evitar que ele não ultrapasse as horas contratuais no home office, prejudicando seu próprio bem-estar.

Entendo que a flexibilização do trabalho é irreversível, mas ela não será igual para todos. O futuro exigirá de nós, gestores, revisão contínua de práticas, processos e ferramentas. E só conseguiremos fazer isso com dados e diálogo aberto com nossos colaboradores.

Tudo Sobre
Opinião por Tiago Mavichian

CEO e fundador da Companhia de Estágios. Graduado em administração pela Fecap, com pós-graduação em gestão de pessoas pelo Mackenzie, possui mais de 20 anos de experiência na área de RH.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.