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Opinião|Pioneiras e inspiradoras: mulheres ícones


Marta, Rita Lee, Tina Turner e Niéde Guidon são consideradas exemplos em suas profissões e têm legados significativos em suas carreiras

Por Marisa Eboli

De Internet às redes sociais, de consciência ambiental à preocupação com estilos de vida e alimentação, de percepção sobre mobilidade à nova mentalidade sobre igualdade de gênero, há uma gama enorme de mudanças que ocorreram nas últimas décadas. Nem sequer nos damos conta de que as coisas eram bem diferentes, faz pouquíssimo tempo. Hoje são consideradas absolutamente normais e corriqueiras para as atuais gerações. Mas como não foi sempre assim, vale recordar a transição, através de alguns exemplos bem conhecidos.

Primeiro exemplo? A Copa do Mundo Fifa de Futebol Feminino, que tem início neste dia 20/7, é uma ótima ilustração de algo que hoje é considerado normal. Mas pouca gente sabe, mulher jogando futebol era caso de polícia, pois de 1941 a 1979 era ilegal para as mulheres jogarem futebol no Brasil. Isso mesmo: no chamado país do futebol as mulheres passaram quatro décadas excluídas oficialmente da maior paixão nacional.

Marta, mais uma vez, será destaque da seleção brasileira Foto: Thais Magalhães/ CBF
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Aliás, várias práticas esportivas além do futebol (halterofilismo, beisebol e lutas de qualquer natureza) não eram consideradas adequadas para mulheres, pois poderiam comprometer a maternidade. Mas, apesar de todos os problemas, os clubes brasileiros são os mais vitoriosos da Copa Libertadores da América de Futebol Feminino, com 11 títulos.

Por isso, contar a história do futebol feminino brasileiro não é apenas lembrar gols espetaculares, vitórias, derrotas, lances marcantes e seus personagens, como usualmente relembramos no futebol masculino. Para nossas jogadoras, a história é recheada de resistência, descaso, barreiras, proibição e preconceito. E claro, é impossível contá-la sem falar da maior de todos os tempos, da única jogadora eleita pela Fifa “a melhor do mundo”, por seis vezes: a “Rainha Marta”. Aos 37 anos, a meia-atacante é a recordista entre mulheres com tal honraria.

Repassando tais fatos foi impossível não relembrar de outras mulheres ícones em suas carreiras. Duas nos deixaram recentemente: Rita Lee e Tina Turner. Uma outra, icônica, completou 90 anos em 2023 e continua ativa em sua missão: trata-se de Niéde Guidon.

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O que essas quatro mulheres têm em comum? O paralelismo entre elas é que todas são notáveis e inspiradoras para outras mulheres, e que se destacaram em suas respectivas áreas de atuação. Todas elas são consideradas ícones em suas profissões e têm legados significativos em suas carreiras. E certamente são vidas intensas e interessantes.

Rita Lee Jones de Carvalho morreu aos 75 anos, em 8 de maio deste ano. Conhecida como a “Rainha do Rock Brasileiro”, ultrapassou a marca de 55 milhões de discos vendidos, sendo a artista feminina mais bem-sucedida em vendas no Brasil e a quarta no geral, atrás apenas de Tonico & Tinoco, Roberto Carlos e Nelson Gonçalves.

Possui várias autobiografias. “Autobiografia” (2016) na qual ela narra sua vida desde a infância até se tornar uma das maiores cantoras, compositoras e instrumentistas do Brasil. Discute abertamente seu envolvimento com drogas e a luta contra o vício, além de compartilhar reflexões sobre sua identidade, feminismo e outros aspectos da sua vida pessoal e artística.

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Em “Dropz” (2018), sua segunda autobiografia, ela continua sua jornada através de memórias mais recentes de sua vida, abordando temas contemporâneos relevantes como questões sociais, políticas e ambientais. “Sempre achei que biografia fosse coisa de gente morta”, confessa Rita Lee no início da introdução de “Outra autobiografia, livro lançado em 22 de maio deste ano, dia de Santa Rita de Cássia, como era da vontade de “Santa Rita de Sampa”.

O livro dá sequência ao best-seller de 2016. Inexiste qualquer dose de autopiedade, melodrama ou sentimentalismo no relato da via-crúcis por ela enfrentada desde que recebeu o diagnóstico de câncer no pulmão. Rita decidiu encarar a morte de frente, para honrar o amor e a dedicação do companheiro Roberto de Carvalho e dos três filhos em todo o processo de enfrentamento da doença.

E como se não bastasse a morte de Rita Lee, poucos dias depois , em 24 e maio, aos 83 anos, morreu Tina Turner, amplamente referida como a “Rainha do Rock ‘n’ Roll”. Ela ganhou destaque como vocalista da Ike & Tina Turner Revue, antes de lançar uma carreira de sucesso como artista solo.

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Em homenagem a todo o seu legado e contribuição artística, o MIS (SP) apresentou uma mostra de filmes dedicada à lendária cantora e atriz. Produções como “Mad Max: além da cúpula do trovão” (1985) e a cinebiografia inspirada em sua história, “Tina – a verdadeira história de Tina Turner” (1993).

No início dos anos de 1970, o fotógrafo Bob Gruen registrou o processo de criação da artista ainda na parceria com Ike Turner, e o resultado é o documentário “Ike & Tina on the Road 1971-72″ (2012). Tal mostra integrou a programação paralela da exposição “Tina Turner: uma viagem para o futuro”, que ficou em cartaz no Museu até o dia 9 de julho. Pena que já acabou...

Na autobiografia “Tina Turner – Minha história de amor” (2019) ela nos mostra os fatos de sua vida desde a sua infância, no Tennessee, passando pelo seu relacionamento abusivo com o seu parceiro Ike Turner e a fuga desse relacionamento, até o encontro do amor verdadeiro, vivendo com o seu marido Erwin, na Suíça.

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O livro trata de abuso, superação, etarismo, saúde mental e amor, pela lente de uma das mulheres mais incríveis do meio musical. Tina superou um AVC, um câncer no intestino e passou por um transplante de rins em seus quase 80 anos de vida.

Por fim, gostaria de comentar (e sugerir) o livro “Niéde Guidon: Uma Arqueóloga no Sertão” (2023). A arqueóloga é intimorata guardiã de um dos maiores sítios de pinturas rupestres do mundo, o Parque Nacional Serra da Capivara, considerado patrimônio cultural da humanidade, pela Unesco.

No livro, a jornalista Adriana Abujamra revela a bravura e a doçura daquela que dedicou sua vida a proteger o maior tesouro arqueológico brasileiro, a despeito da falta de apoio do Estado. Ela é célebre internacionalmente, por empreender uma revolução no sertão do Piauí, levando educação, arte, saúde e melhores condições de vida para toda a região.

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Enfrentou burocracia, políticos, ditadura militar, comunidade científica e ameaças de morte feitas por caçadores que dizimavam a fauna do parque. Ela também ajudou várias mulheres do povoado a serem mais independentes e saírem de relacionamentos abusivos.

Niéde diz que é uma “arqueóloga e ponto”, mas o livro a retrata como uma mulher pioneira no campo da arqueologia brasileira, que enfrentou com muita coragem e determinação os obstáculos para garantir a preservação do Parque Nacional da Serra da Capivara.

Vale a pena conferir a exposição Pedra Viva: Serra da Capivara, o legado de Niéde Guidon”, no MuBE (SP) que vai até dia 6 de agosto.

Enfim, muita torcida pela nossa seleção feminina de futebol na Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023 e por todas as mulheres no enfrentamento de seus desafios. Espero que esses rápidos relatos reforcem a mensagem de empoderamento, inspiração e valorização das conquistas e contribuições das mulheres, motivando e encorajando outras mulheres a buscarem seus próprios caminhos de sucesso e realização seja na vida pessoal ou profissional.

De Internet às redes sociais, de consciência ambiental à preocupação com estilos de vida e alimentação, de percepção sobre mobilidade à nova mentalidade sobre igualdade de gênero, há uma gama enorme de mudanças que ocorreram nas últimas décadas. Nem sequer nos damos conta de que as coisas eram bem diferentes, faz pouquíssimo tempo. Hoje são consideradas absolutamente normais e corriqueiras para as atuais gerações. Mas como não foi sempre assim, vale recordar a transição, através de alguns exemplos bem conhecidos.

Primeiro exemplo? A Copa do Mundo Fifa de Futebol Feminino, que tem início neste dia 20/7, é uma ótima ilustração de algo que hoje é considerado normal. Mas pouca gente sabe, mulher jogando futebol era caso de polícia, pois de 1941 a 1979 era ilegal para as mulheres jogarem futebol no Brasil. Isso mesmo: no chamado país do futebol as mulheres passaram quatro décadas excluídas oficialmente da maior paixão nacional.

Marta, mais uma vez, será destaque da seleção brasileira Foto: Thais Magalhães/ CBF

Aliás, várias práticas esportivas além do futebol (halterofilismo, beisebol e lutas de qualquer natureza) não eram consideradas adequadas para mulheres, pois poderiam comprometer a maternidade. Mas, apesar de todos os problemas, os clubes brasileiros são os mais vitoriosos da Copa Libertadores da América de Futebol Feminino, com 11 títulos.

Por isso, contar a história do futebol feminino brasileiro não é apenas lembrar gols espetaculares, vitórias, derrotas, lances marcantes e seus personagens, como usualmente relembramos no futebol masculino. Para nossas jogadoras, a história é recheada de resistência, descaso, barreiras, proibição e preconceito. E claro, é impossível contá-la sem falar da maior de todos os tempos, da única jogadora eleita pela Fifa “a melhor do mundo”, por seis vezes: a “Rainha Marta”. Aos 37 anos, a meia-atacante é a recordista entre mulheres com tal honraria.

Repassando tais fatos foi impossível não relembrar de outras mulheres ícones em suas carreiras. Duas nos deixaram recentemente: Rita Lee e Tina Turner. Uma outra, icônica, completou 90 anos em 2023 e continua ativa em sua missão: trata-se de Niéde Guidon.

O que essas quatro mulheres têm em comum? O paralelismo entre elas é que todas são notáveis e inspiradoras para outras mulheres, e que se destacaram em suas respectivas áreas de atuação. Todas elas são consideradas ícones em suas profissões e têm legados significativos em suas carreiras. E certamente são vidas intensas e interessantes.

Rita Lee Jones de Carvalho morreu aos 75 anos, em 8 de maio deste ano. Conhecida como a “Rainha do Rock Brasileiro”, ultrapassou a marca de 55 milhões de discos vendidos, sendo a artista feminina mais bem-sucedida em vendas no Brasil e a quarta no geral, atrás apenas de Tonico & Tinoco, Roberto Carlos e Nelson Gonçalves.

Possui várias autobiografias. “Autobiografia” (2016) na qual ela narra sua vida desde a infância até se tornar uma das maiores cantoras, compositoras e instrumentistas do Brasil. Discute abertamente seu envolvimento com drogas e a luta contra o vício, além de compartilhar reflexões sobre sua identidade, feminismo e outros aspectos da sua vida pessoal e artística.

Em “Dropz” (2018), sua segunda autobiografia, ela continua sua jornada através de memórias mais recentes de sua vida, abordando temas contemporâneos relevantes como questões sociais, políticas e ambientais. “Sempre achei que biografia fosse coisa de gente morta”, confessa Rita Lee no início da introdução de “Outra autobiografia, livro lançado em 22 de maio deste ano, dia de Santa Rita de Cássia, como era da vontade de “Santa Rita de Sampa”.

O livro dá sequência ao best-seller de 2016. Inexiste qualquer dose de autopiedade, melodrama ou sentimentalismo no relato da via-crúcis por ela enfrentada desde que recebeu o diagnóstico de câncer no pulmão. Rita decidiu encarar a morte de frente, para honrar o amor e a dedicação do companheiro Roberto de Carvalho e dos três filhos em todo o processo de enfrentamento da doença.

E como se não bastasse a morte de Rita Lee, poucos dias depois , em 24 e maio, aos 83 anos, morreu Tina Turner, amplamente referida como a “Rainha do Rock ‘n’ Roll”. Ela ganhou destaque como vocalista da Ike & Tina Turner Revue, antes de lançar uma carreira de sucesso como artista solo.

Em homenagem a todo o seu legado e contribuição artística, o MIS (SP) apresentou uma mostra de filmes dedicada à lendária cantora e atriz. Produções como “Mad Max: além da cúpula do trovão” (1985) e a cinebiografia inspirada em sua história, “Tina – a verdadeira história de Tina Turner” (1993).

No início dos anos de 1970, o fotógrafo Bob Gruen registrou o processo de criação da artista ainda na parceria com Ike Turner, e o resultado é o documentário “Ike & Tina on the Road 1971-72″ (2012). Tal mostra integrou a programação paralela da exposição “Tina Turner: uma viagem para o futuro”, que ficou em cartaz no Museu até o dia 9 de julho. Pena que já acabou...

Na autobiografia “Tina Turner – Minha história de amor” (2019) ela nos mostra os fatos de sua vida desde a sua infância, no Tennessee, passando pelo seu relacionamento abusivo com o seu parceiro Ike Turner e a fuga desse relacionamento, até o encontro do amor verdadeiro, vivendo com o seu marido Erwin, na Suíça.

O livro trata de abuso, superação, etarismo, saúde mental e amor, pela lente de uma das mulheres mais incríveis do meio musical. Tina superou um AVC, um câncer no intestino e passou por um transplante de rins em seus quase 80 anos de vida.

Por fim, gostaria de comentar (e sugerir) o livro “Niéde Guidon: Uma Arqueóloga no Sertão” (2023). A arqueóloga é intimorata guardiã de um dos maiores sítios de pinturas rupestres do mundo, o Parque Nacional Serra da Capivara, considerado patrimônio cultural da humanidade, pela Unesco.

No livro, a jornalista Adriana Abujamra revela a bravura e a doçura daquela que dedicou sua vida a proteger o maior tesouro arqueológico brasileiro, a despeito da falta de apoio do Estado. Ela é célebre internacionalmente, por empreender uma revolução no sertão do Piauí, levando educação, arte, saúde e melhores condições de vida para toda a região.

Enfrentou burocracia, políticos, ditadura militar, comunidade científica e ameaças de morte feitas por caçadores que dizimavam a fauna do parque. Ela também ajudou várias mulheres do povoado a serem mais independentes e saírem de relacionamentos abusivos.

Niéde diz que é uma “arqueóloga e ponto”, mas o livro a retrata como uma mulher pioneira no campo da arqueologia brasileira, que enfrentou com muita coragem e determinação os obstáculos para garantir a preservação do Parque Nacional da Serra da Capivara.

Vale a pena conferir a exposição Pedra Viva: Serra da Capivara, o legado de Niéde Guidon”, no MuBE (SP) que vai até dia 6 de agosto.

Enfim, muita torcida pela nossa seleção feminina de futebol na Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023 e por todas as mulheres no enfrentamento de seus desafios. Espero que esses rápidos relatos reforcem a mensagem de empoderamento, inspiração e valorização das conquistas e contribuições das mulheres, motivando e encorajando outras mulheres a buscarem seus próprios caminhos de sucesso e realização seja na vida pessoal ou profissional.

De Internet às redes sociais, de consciência ambiental à preocupação com estilos de vida e alimentação, de percepção sobre mobilidade à nova mentalidade sobre igualdade de gênero, há uma gama enorme de mudanças que ocorreram nas últimas décadas. Nem sequer nos damos conta de que as coisas eram bem diferentes, faz pouquíssimo tempo. Hoje são consideradas absolutamente normais e corriqueiras para as atuais gerações. Mas como não foi sempre assim, vale recordar a transição, através de alguns exemplos bem conhecidos.

Primeiro exemplo? A Copa do Mundo Fifa de Futebol Feminino, que tem início neste dia 20/7, é uma ótima ilustração de algo que hoje é considerado normal. Mas pouca gente sabe, mulher jogando futebol era caso de polícia, pois de 1941 a 1979 era ilegal para as mulheres jogarem futebol no Brasil. Isso mesmo: no chamado país do futebol as mulheres passaram quatro décadas excluídas oficialmente da maior paixão nacional.

Marta, mais uma vez, será destaque da seleção brasileira Foto: Thais Magalhães/ CBF

Aliás, várias práticas esportivas além do futebol (halterofilismo, beisebol e lutas de qualquer natureza) não eram consideradas adequadas para mulheres, pois poderiam comprometer a maternidade. Mas, apesar de todos os problemas, os clubes brasileiros são os mais vitoriosos da Copa Libertadores da América de Futebol Feminino, com 11 títulos.

Por isso, contar a história do futebol feminino brasileiro não é apenas lembrar gols espetaculares, vitórias, derrotas, lances marcantes e seus personagens, como usualmente relembramos no futebol masculino. Para nossas jogadoras, a história é recheada de resistência, descaso, barreiras, proibição e preconceito. E claro, é impossível contá-la sem falar da maior de todos os tempos, da única jogadora eleita pela Fifa “a melhor do mundo”, por seis vezes: a “Rainha Marta”. Aos 37 anos, a meia-atacante é a recordista entre mulheres com tal honraria.

Repassando tais fatos foi impossível não relembrar de outras mulheres ícones em suas carreiras. Duas nos deixaram recentemente: Rita Lee e Tina Turner. Uma outra, icônica, completou 90 anos em 2023 e continua ativa em sua missão: trata-se de Niéde Guidon.

O que essas quatro mulheres têm em comum? O paralelismo entre elas é que todas são notáveis e inspiradoras para outras mulheres, e que se destacaram em suas respectivas áreas de atuação. Todas elas são consideradas ícones em suas profissões e têm legados significativos em suas carreiras. E certamente são vidas intensas e interessantes.

Rita Lee Jones de Carvalho morreu aos 75 anos, em 8 de maio deste ano. Conhecida como a “Rainha do Rock Brasileiro”, ultrapassou a marca de 55 milhões de discos vendidos, sendo a artista feminina mais bem-sucedida em vendas no Brasil e a quarta no geral, atrás apenas de Tonico & Tinoco, Roberto Carlos e Nelson Gonçalves.

Possui várias autobiografias. “Autobiografia” (2016) na qual ela narra sua vida desde a infância até se tornar uma das maiores cantoras, compositoras e instrumentistas do Brasil. Discute abertamente seu envolvimento com drogas e a luta contra o vício, além de compartilhar reflexões sobre sua identidade, feminismo e outros aspectos da sua vida pessoal e artística.

Em “Dropz” (2018), sua segunda autobiografia, ela continua sua jornada através de memórias mais recentes de sua vida, abordando temas contemporâneos relevantes como questões sociais, políticas e ambientais. “Sempre achei que biografia fosse coisa de gente morta”, confessa Rita Lee no início da introdução de “Outra autobiografia, livro lançado em 22 de maio deste ano, dia de Santa Rita de Cássia, como era da vontade de “Santa Rita de Sampa”.

O livro dá sequência ao best-seller de 2016. Inexiste qualquer dose de autopiedade, melodrama ou sentimentalismo no relato da via-crúcis por ela enfrentada desde que recebeu o diagnóstico de câncer no pulmão. Rita decidiu encarar a morte de frente, para honrar o amor e a dedicação do companheiro Roberto de Carvalho e dos três filhos em todo o processo de enfrentamento da doença.

E como se não bastasse a morte de Rita Lee, poucos dias depois , em 24 e maio, aos 83 anos, morreu Tina Turner, amplamente referida como a “Rainha do Rock ‘n’ Roll”. Ela ganhou destaque como vocalista da Ike & Tina Turner Revue, antes de lançar uma carreira de sucesso como artista solo.

Em homenagem a todo o seu legado e contribuição artística, o MIS (SP) apresentou uma mostra de filmes dedicada à lendária cantora e atriz. Produções como “Mad Max: além da cúpula do trovão” (1985) e a cinebiografia inspirada em sua história, “Tina – a verdadeira história de Tina Turner” (1993).

No início dos anos de 1970, o fotógrafo Bob Gruen registrou o processo de criação da artista ainda na parceria com Ike Turner, e o resultado é o documentário “Ike & Tina on the Road 1971-72″ (2012). Tal mostra integrou a programação paralela da exposição “Tina Turner: uma viagem para o futuro”, que ficou em cartaz no Museu até o dia 9 de julho. Pena que já acabou...

Na autobiografia “Tina Turner – Minha história de amor” (2019) ela nos mostra os fatos de sua vida desde a sua infância, no Tennessee, passando pelo seu relacionamento abusivo com o seu parceiro Ike Turner e a fuga desse relacionamento, até o encontro do amor verdadeiro, vivendo com o seu marido Erwin, na Suíça.

O livro trata de abuso, superação, etarismo, saúde mental e amor, pela lente de uma das mulheres mais incríveis do meio musical. Tina superou um AVC, um câncer no intestino e passou por um transplante de rins em seus quase 80 anos de vida.

Por fim, gostaria de comentar (e sugerir) o livro “Niéde Guidon: Uma Arqueóloga no Sertão” (2023). A arqueóloga é intimorata guardiã de um dos maiores sítios de pinturas rupestres do mundo, o Parque Nacional Serra da Capivara, considerado patrimônio cultural da humanidade, pela Unesco.

No livro, a jornalista Adriana Abujamra revela a bravura e a doçura daquela que dedicou sua vida a proteger o maior tesouro arqueológico brasileiro, a despeito da falta de apoio do Estado. Ela é célebre internacionalmente, por empreender uma revolução no sertão do Piauí, levando educação, arte, saúde e melhores condições de vida para toda a região.

Enfrentou burocracia, políticos, ditadura militar, comunidade científica e ameaças de morte feitas por caçadores que dizimavam a fauna do parque. Ela também ajudou várias mulheres do povoado a serem mais independentes e saírem de relacionamentos abusivos.

Niéde diz que é uma “arqueóloga e ponto”, mas o livro a retrata como uma mulher pioneira no campo da arqueologia brasileira, que enfrentou com muita coragem e determinação os obstáculos para garantir a preservação do Parque Nacional da Serra da Capivara.

Vale a pena conferir a exposição Pedra Viva: Serra da Capivara, o legado de Niéde Guidon”, no MuBE (SP) que vai até dia 6 de agosto.

Enfim, muita torcida pela nossa seleção feminina de futebol na Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023 e por todas as mulheres no enfrentamento de seus desafios. Espero que esses rápidos relatos reforcem a mensagem de empoderamento, inspiração e valorização das conquistas e contribuições das mulheres, motivando e encorajando outras mulheres a buscarem seus próprios caminhos de sucesso e realização seja na vida pessoal ou profissional.

De Internet às redes sociais, de consciência ambiental à preocupação com estilos de vida e alimentação, de percepção sobre mobilidade à nova mentalidade sobre igualdade de gênero, há uma gama enorme de mudanças que ocorreram nas últimas décadas. Nem sequer nos damos conta de que as coisas eram bem diferentes, faz pouquíssimo tempo. Hoje são consideradas absolutamente normais e corriqueiras para as atuais gerações. Mas como não foi sempre assim, vale recordar a transição, através de alguns exemplos bem conhecidos.

Primeiro exemplo? A Copa do Mundo Fifa de Futebol Feminino, que tem início neste dia 20/7, é uma ótima ilustração de algo que hoje é considerado normal. Mas pouca gente sabe, mulher jogando futebol era caso de polícia, pois de 1941 a 1979 era ilegal para as mulheres jogarem futebol no Brasil. Isso mesmo: no chamado país do futebol as mulheres passaram quatro décadas excluídas oficialmente da maior paixão nacional.

Marta, mais uma vez, será destaque da seleção brasileira Foto: Thais Magalhães/ CBF

Aliás, várias práticas esportivas além do futebol (halterofilismo, beisebol e lutas de qualquer natureza) não eram consideradas adequadas para mulheres, pois poderiam comprometer a maternidade. Mas, apesar de todos os problemas, os clubes brasileiros são os mais vitoriosos da Copa Libertadores da América de Futebol Feminino, com 11 títulos.

Por isso, contar a história do futebol feminino brasileiro não é apenas lembrar gols espetaculares, vitórias, derrotas, lances marcantes e seus personagens, como usualmente relembramos no futebol masculino. Para nossas jogadoras, a história é recheada de resistência, descaso, barreiras, proibição e preconceito. E claro, é impossível contá-la sem falar da maior de todos os tempos, da única jogadora eleita pela Fifa “a melhor do mundo”, por seis vezes: a “Rainha Marta”. Aos 37 anos, a meia-atacante é a recordista entre mulheres com tal honraria.

Repassando tais fatos foi impossível não relembrar de outras mulheres ícones em suas carreiras. Duas nos deixaram recentemente: Rita Lee e Tina Turner. Uma outra, icônica, completou 90 anos em 2023 e continua ativa em sua missão: trata-se de Niéde Guidon.

O que essas quatro mulheres têm em comum? O paralelismo entre elas é que todas são notáveis e inspiradoras para outras mulheres, e que se destacaram em suas respectivas áreas de atuação. Todas elas são consideradas ícones em suas profissões e têm legados significativos em suas carreiras. E certamente são vidas intensas e interessantes.

Rita Lee Jones de Carvalho morreu aos 75 anos, em 8 de maio deste ano. Conhecida como a “Rainha do Rock Brasileiro”, ultrapassou a marca de 55 milhões de discos vendidos, sendo a artista feminina mais bem-sucedida em vendas no Brasil e a quarta no geral, atrás apenas de Tonico & Tinoco, Roberto Carlos e Nelson Gonçalves.

Possui várias autobiografias. “Autobiografia” (2016) na qual ela narra sua vida desde a infância até se tornar uma das maiores cantoras, compositoras e instrumentistas do Brasil. Discute abertamente seu envolvimento com drogas e a luta contra o vício, além de compartilhar reflexões sobre sua identidade, feminismo e outros aspectos da sua vida pessoal e artística.

Em “Dropz” (2018), sua segunda autobiografia, ela continua sua jornada através de memórias mais recentes de sua vida, abordando temas contemporâneos relevantes como questões sociais, políticas e ambientais. “Sempre achei que biografia fosse coisa de gente morta”, confessa Rita Lee no início da introdução de “Outra autobiografia, livro lançado em 22 de maio deste ano, dia de Santa Rita de Cássia, como era da vontade de “Santa Rita de Sampa”.

O livro dá sequência ao best-seller de 2016. Inexiste qualquer dose de autopiedade, melodrama ou sentimentalismo no relato da via-crúcis por ela enfrentada desde que recebeu o diagnóstico de câncer no pulmão. Rita decidiu encarar a morte de frente, para honrar o amor e a dedicação do companheiro Roberto de Carvalho e dos três filhos em todo o processo de enfrentamento da doença.

E como se não bastasse a morte de Rita Lee, poucos dias depois , em 24 e maio, aos 83 anos, morreu Tina Turner, amplamente referida como a “Rainha do Rock ‘n’ Roll”. Ela ganhou destaque como vocalista da Ike & Tina Turner Revue, antes de lançar uma carreira de sucesso como artista solo.

Em homenagem a todo o seu legado e contribuição artística, o MIS (SP) apresentou uma mostra de filmes dedicada à lendária cantora e atriz. Produções como “Mad Max: além da cúpula do trovão” (1985) e a cinebiografia inspirada em sua história, “Tina – a verdadeira história de Tina Turner” (1993).

No início dos anos de 1970, o fotógrafo Bob Gruen registrou o processo de criação da artista ainda na parceria com Ike Turner, e o resultado é o documentário “Ike & Tina on the Road 1971-72″ (2012). Tal mostra integrou a programação paralela da exposição “Tina Turner: uma viagem para o futuro”, que ficou em cartaz no Museu até o dia 9 de julho. Pena que já acabou...

Na autobiografia “Tina Turner – Minha história de amor” (2019) ela nos mostra os fatos de sua vida desde a sua infância, no Tennessee, passando pelo seu relacionamento abusivo com o seu parceiro Ike Turner e a fuga desse relacionamento, até o encontro do amor verdadeiro, vivendo com o seu marido Erwin, na Suíça.

O livro trata de abuso, superação, etarismo, saúde mental e amor, pela lente de uma das mulheres mais incríveis do meio musical. Tina superou um AVC, um câncer no intestino e passou por um transplante de rins em seus quase 80 anos de vida.

Por fim, gostaria de comentar (e sugerir) o livro “Niéde Guidon: Uma Arqueóloga no Sertão” (2023). A arqueóloga é intimorata guardiã de um dos maiores sítios de pinturas rupestres do mundo, o Parque Nacional Serra da Capivara, considerado patrimônio cultural da humanidade, pela Unesco.

No livro, a jornalista Adriana Abujamra revela a bravura e a doçura daquela que dedicou sua vida a proteger o maior tesouro arqueológico brasileiro, a despeito da falta de apoio do Estado. Ela é célebre internacionalmente, por empreender uma revolução no sertão do Piauí, levando educação, arte, saúde e melhores condições de vida para toda a região.

Enfrentou burocracia, políticos, ditadura militar, comunidade científica e ameaças de morte feitas por caçadores que dizimavam a fauna do parque. Ela também ajudou várias mulheres do povoado a serem mais independentes e saírem de relacionamentos abusivos.

Niéde diz que é uma “arqueóloga e ponto”, mas o livro a retrata como uma mulher pioneira no campo da arqueologia brasileira, que enfrentou com muita coragem e determinação os obstáculos para garantir a preservação do Parque Nacional da Serra da Capivara.

Vale a pena conferir a exposição Pedra Viva: Serra da Capivara, o legado de Niéde Guidon”, no MuBE (SP) que vai até dia 6 de agosto.

Enfim, muita torcida pela nossa seleção feminina de futebol na Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023 e por todas as mulheres no enfrentamento de seus desafios. Espero que esses rápidos relatos reforcem a mensagem de empoderamento, inspiração e valorização das conquistas e contribuições das mulheres, motivando e encorajando outras mulheres a buscarem seus próprios caminhos de sucesso e realização seja na vida pessoal ou profissional.

De Internet às redes sociais, de consciência ambiental à preocupação com estilos de vida e alimentação, de percepção sobre mobilidade à nova mentalidade sobre igualdade de gênero, há uma gama enorme de mudanças que ocorreram nas últimas décadas. Nem sequer nos damos conta de que as coisas eram bem diferentes, faz pouquíssimo tempo. Hoje são consideradas absolutamente normais e corriqueiras para as atuais gerações. Mas como não foi sempre assim, vale recordar a transição, através de alguns exemplos bem conhecidos.

Primeiro exemplo? A Copa do Mundo Fifa de Futebol Feminino, que tem início neste dia 20/7, é uma ótima ilustração de algo que hoje é considerado normal. Mas pouca gente sabe, mulher jogando futebol era caso de polícia, pois de 1941 a 1979 era ilegal para as mulheres jogarem futebol no Brasil. Isso mesmo: no chamado país do futebol as mulheres passaram quatro décadas excluídas oficialmente da maior paixão nacional.

Marta, mais uma vez, será destaque da seleção brasileira Foto: Thais Magalhães/ CBF

Aliás, várias práticas esportivas além do futebol (halterofilismo, beisebol e lutas de qualquer natureza) não eram consideradas adequadas para mulheres, pois poderiam comprometer a maternidade. Mas, apesar de todos os problemas, os clubes brasileiros são os mais vitoriosos da Copa Libertadores da América de Futebol Feminino, com 11 títulos.

Por isso, contar a história do futebol feminino brasileiro não é apenas lembrar gols espetaculares, vitórias, derrotas, lances marcantes e seus personagens, como usualmente relembramos no futebol masculino. Para nossas jogadoras, a história é recheada de resistência, descaso, barreiras, proibição e preconceito. E claro, é impossível contá-la sem falar da maior de todos os tempos, da única jogadora eleita pela Fifa “a melhor do mundo”, por seis vezes: a “Rainha Marta”. Aos 37 anos, a meia-atacante é a recordista entre mulheres com tal honraria.

Repassando tais fatos foi impossível não relembrar de outras mulheres ícones em suas carreiras. Duas nos deixaram recentemente: Rita Lee e Tina Turner. Uma outra, icônica, completou 90 anos em 2023 e continua ativa em sua missão: trata-se de Niéde Guidon.

O que essas quatro mulheres têm em comum? O paralelismo entre elas é que todas são notáveis e inspiradoras para outras mulheres, e que se destacaram em suas respectivas áreas de atuação. Todas elas são consideradas ícones em suas profissões e têm legados significativos em suas carreiras. E certamente são vidas intensas e interessantes.

Rita Lee Jones de Carvalho morreu aos 75 anos, em 8 de maio deste ano. Conhecida como a “Rainha do Rock Brasileiro”, ultrapassou a marca de 55 milhões de discos vendidos, sendo a artista feminina mais bem-sucedida em vendas no Brasil e a quarta no geral, atrás apenas de Tonico & Tinoco, Roberto Carlos e Nelson Gonçalves.

Possui várias autobiografias. “Autobiografia” (2016) na qual ela narra sua vida desde a infância até se tornar uma das maiores cantoras, compositoras e instrumentistas do Brasil. Discute abertamente seu envolvimento com drogas e a luta contra o vício, além de compartilhar reflexões sobre sua identidade, feminismo e outros aspectos da sua vida pessoal e artística.

Em “Dropz” (2018), sua segunda autobiografia, ela continua sua jornada através de memórias mais recentes de sua vida, abordando temas contemporâneos relevantes como questões sociais, políticas e ambientais. “Sempre achei que biografia fosse coisa de gente morta”, confessa Rita Lee no início da introdução de “Outra autobiografia, livro lançado em 22 de maio deste ano, dia de Santa Rita de Cássia, como era da vontade de “Santa Rita de Sampa”.

O livro dá sequência ao best-seller de 2016. Inexiste qualquer dose de autopiedade, melodrama ou sentimentalismo no relato da via-crúcis por ela enfrentada desde que recebeu o diagnóstico de câncer no pulmão. Rita decidiu encarar a morte de frente, para honrar o amor e a dedicação do companheiro Roberto de Carvalho e dos três filhos em todo o processo de enfrentamento da doença.

E como se não bastasse a morte de Rita Lee, poucos dias depois , em 24 e maio, aos 83 anos, morreu Tina Turner, amplamente referida como a “Rainha do Rock ‘n’ Roll”. Ela ganhou destaque como vocalista da Ike & Tina Turner Revue, antes de lançar uma carreira de sucesso como artista solo.

Em homenagem a todo o seu legado e contribuição artística, o MIS (SP) apresentou uma mostra de filmes dedicada à lendária cantora e atriz. Produções como “Mad Max: além da cúpula do trovão” (1985) e a cinebiografia inspirada em sua história, “Tina – a verdadeira história de Tina Turner” (1993).

No início dos anos de 1970, o fotógrafo Bob Gruen registrou o processo de criação da artista ainda na parceria com Ike Turner, e o resultado é o documentário “Ike & Tina on the Road 1971-72″ (2012). Tal mostra integrou a programação paralela da exposição “Tina Turner: uma viagem para o futuro”, que ficou em cartaz no Museu até o dia 9 de julho. Pena que já acabou...

Na autobiografia “Tina Turner – Minha história de amor” (2019) ela nos mostra os fatos de sua vida desde a sua infância, no Tennessee, passando pelo seu relacionamento abusivo com o seu parceiro Ike Turner e a fuga desse relacionamento, até o encontro do amor verdadeiro, vivendo com o seu marido Erwin, na Suíça.

O livro trata de abuso, superação, etarismo, saúde mental e amor, pela lente de uma das mulheres mais incríveis do meio musical. Tina superou um AVC, um câncer no intestino e passou por um transplante de rins em seus quase 80 anos de vida.

Por fim, gostaria de comentar (e sugerir) o livro “Niéde Guidon: Uma Arqueóloga no Sertão” (2023). A arqueóloga é intimorata guardiã de um dos maiores sítios de pinturas rupestres do mundo, o Parque Nacional Serra da Capivara, considerado patrimônio cultural da humanidade, pela Unesco.

No livro, a jornalista Adriana Abujamra revela a bravura e a doçura daquela que dedicou sua vida a proteger o maior tesouro arqueológico brasileiro, a despeito da falta de apoio do Estado. Ela é célebre internacionalmente, por empreender uma revolução no sertão do Piauí, levando educação, arte, saúde e melhores condições de vida para toda a região.

Enfrentou burocracia, políticos, ditadura militar, comunidade científica e ameaças de morte feitas por caçadores que dizimavam a fauna do parque. Ela também ajudou várias mulheres do povoado a serem mais independentes e saírem de relacionamentos abusivos.

Niéde diz que é uma “arqueóloga e ponto”, mas o livro a retrata como uma mulher pioneira no campo da arqueologia brasileira, que enfrentou com muita coragem e determinação os obstáculos para garantir a preservação do Parque Nacional da Serra da Capivara.

Vale a pena conferir a exposição Pedra Viva: Serra da Capivara, o legado de Niéde Guidon”, no MuBE (SP) que vai até dia 6 de agosto.

Enfim, muita torcida pela nossa seleção feminina de futebol na Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023 e por todas as mulheres no enfrentamento de seus desafios. Espero que esses rápidos relatos reforcem a mensagem de empoderamento, inspiração e valorização das conquistas e contribuições das mulheres, motivando e encorajando outras mulheres a buscarem seus próprios caminhos de sucesso e realização seja na vida pessoal ou profissional.

Opinião por Marisa Eboli

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