Qualificação. A qualificação profissional também ocupa um espaço importante nos negócios da belga Puratos. Em 2015, a companhia formou parceria com a ONG Gol de Letra, e passou a oferecer cursos de panificação e confeitaria. Com duração de 18 meses, esses cursos formam não só os futuros usuários da marca, como qualificam profissionais que podem trabalhar nos clientes da empresa fornecedora de matéria prima para confeitaria, panificação e chocolates para o mercado corporativo. Segundo a CEO da Puratos, Simone Torres Soares, esse tipo de iniciativa afeta positivamente não apenas a sociedade e o jovem qualificado, como também cria um vínculo importante desse novo profissional com a marca que o apoiou. O programa, que também existe na filial da Índia, inclui períodos de estágios remunerados. "Os cursos foram criados para levar os alunos além da educação básica e para dar a eles treinamento prático necessário para que ganhem a vida", acrescenta Simone. E a soma de diversas iniciativas se reflete no balanço da empresa ao final de cada exercício. "É difícil quantificar, porque são várias ações mas é claro que tem impacto financeiro e tem que ter", diz Denise, da BPSem plástico. Administrador de seis empreendimentos ligados ao ecoturismo, entre eles o Parque Nacional do Iguaçu (PR) e o EcoNoronha, em Fernando de Noronha (PE), o Grupo Cataratas recebe cerca de 5,3 milhões de visitantes que produzem 15 toneladas de lixo plástico por ano. A campanha mais recente da companhia visa reduzir este volume em 80%, dentro de dois anos. Em Noronha, o Grupo Cataratas está desenvolvendo o protótipo de um bairro completamente sustentável para fazer de Noronha a ilha mais sustentável do planeta, de acordo com o CEO do Grupo Cataratas, Bruno Marques. "É importante gerar riqueza para investir na preservação e não esquecer que empresa não é ONG", afirma Marques, que também participa do programa CEO por um dia. "Hoje, a gente não faz doação. A gente capacita o entorno", diz ele lembrando que este é o caminho para a sustentabilidade.