O blog do Caderno de Imóveis

Posição do sol e do vento são garantias de conforto térmico


Face norte é ideal para ter o imóvel quentinho no inverno e fresco no verão. Bússola ajuda a descobrir se posicionamento é o indicado

Para se ter uma casa termicamente confortável, quente no inverno e fresca no verão, alguns fatores devem ser analisados: a insolação, as aberturas das janelas e a temperatura na edificação em diferentes horários do dia, entre outros.

As faces dos imóveis são bastante valorizadas na hora da compra. A norte é aquela pela qual chega a maior quantidade de sol e, no inverno, os cômodos voltados para esse lado serão banhados pela luz solar durante mais tempo, o que poderá mantê-los aquecidos. Por sua vez, no verão, os espaços voltados para essa face receberão sol até o meio da tarde, o que pode reduzir o calor excessivo durante a noite.

"A face norte é muito importante para ambientes de permanência prolongada, quarto e sala", diz o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU-SP), Afonso Celso Bueno Monteiro.

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Ele lembra que a face sul, para a cidade de São Paulo, é mais fria, com maior quantidade de vento. Por esse motivo, é ideal para áreas como cozinhas, banheiros e áreas de serviço. "Nos bons projetos, escadas, elevadores, sanitários, espaços de pouca permanência ficam voltadas para o sul", explica.

Projeto residencial da FGMF Arquitetos Foto: Estadão
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O presidente do CAU lembra, ainda, que a falta de sol nos imóveis pode causar mofo e bolor, além de trazer problemas respiratórios para os moradores. "Leve uma bússola para saber qual é a face ideal para cada cômodo. Caso a situação não seja perfeita, será preciso usar aparelhos mecânicos para compensar, como ar-condicionado", orienta Bueno Monteiro. Ele acrescenta que um imóvel sustentável e inteligente não é totalmente automático, mas, sim, um que economiza energia e se utiliza de recursos naturais.

Sócio do FGMF Arquitetura, Fernando Forte lembra que o sol da manhã, que vem do leste, é bem-vindo porque não é tão quente e quebra o frio da madrugada. Já o sol da tarde, a oeste, pode ser terrível no verão ao aquecer demais a casa, segundo ele. "Por isso, a face norte é tão importante", reforça.

Ventos. A ventilação é outro fator a ser levado em consideração no memento de pensar no conforto térmico de um imóvel. Segundo Forte, quanto mais janelas e portas o imóvel tiver, melhor será, pois o morador poderá usufruir da ventilação cruzada. O efeito acontece quando as aberturas em lados opostos e adjacentes permitem a entrada e saída dos ventos, renovando o ar e melhorando a temperatura do ambiente.

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Para a arquiteta Flávia Sá, as janelas interferem bastante no conforto térmico, uma vez que funcionam como entrada de radiação solar e podem aquecer o ambiente. "Em projetos com muitas aberturas, janelas, para a face norte, uma saída possível é incluir brises (peças arquitetônicas fixadas na fachada que ajudam a orientar a luz solar), que funcionam como persianas, ajudando a preservar a temperatura interna do imóvel."

VEJA MAIS: Empreendimentos valorizam os recursos naturais

Segundo ela, também em projetos em cidades com temperaturas mais elevadas, como é o caso Rio de Janeiro e de capitais do Nordeste, é bom abusar das janelas, e a indicação é incluir ventilação cruzada no projeto.

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Flávia destaca que as diferenças climáticas existentes nos bairros de São Paulo também são mais um motivo para conferir a insolação do imóvel no momento da compra.

A arquiteta lembra que, nos bairros com mais verdes ou aqueles mais afastados do centro, a tendência é ter a temperatura alguns graus mais abaixo da média da capital paulista.

Opções. Se a fachada não é norte e o imóvel já foi comprado, existem algumas alternativas que podem minimizar os efeitos do desconforto térmico no interior da residência. "Sempre é possível melhorar, com a utilização desde revestimentos até cortinas e estofados', diz o sócio da Cactus Arquitetura, Eduardo Bessa.

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De acordo com ele, em alguns imóveis se consegue abrir paredes para aproveitar a ventilação, usar portas-balcão, revestimentos e vidraças, fazendo barreiras contra o frio e o calor. "Há casos em que é possível reorganizar os espaços e evitar o uso de soluções mecânicas", recomenda Bessa.

Elementos vazados, tecidos e pisos são alternativas

"O sol e a ventilação foram mais importantes, quando não havia equipamentos de ar-condicionado", afirma a sócia da KTA Krakowiak & Tavares Arquitetura, Claudia Krakowiak.

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Além de ter um imóvel voltado para a face norte, ela lembra de alguns atributos para melhorar a ventilação. "O cobogó (elementos vazados) é uma alternativa entre os ambientes que pode melhorar ventilação e iluminação."

Claudia também destaca o uso adequado de revestimentos, de cortinas e de estofamentos. "Temos pisos vinílicos que são confortáveis termicamente e alternativas para deixar o ambiente mais agradável", diz.

Para se ter uma casa termicamente confortável, quente no inverno e fresca no verão, alguns fatores devem ser analisados: a insolação, as aberturas das janelas e a temperatura na edificação em diferentes horários do dia, entre outros.

As faces dos imóveis são bastante valorizadas na hora da compra. A norte é aquela pela qual chega a maior quantidade de sol e, no inverno, os cômodos voltados para esse lado serão banhados pela luz solar durante mais tempo, o que poderá mantê-los aquecidos. Por sua vez, no verão, os espaços voltados para essa face receberão sol até o meio da tarde, o que pode reduzir o calor excessivo durante a noite.

"A face norte é muito importante para ambientes de permanência prolongada, quarto e sala", diz o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU-SP), Afonso Celso Bueno Monteiro.

Ele lembra que a face sul, para a cidade de São Paulo, é mais fria, com maior quantidade de vento. Por esse motivo, é ideal para áreas como cozinhas, banheiros e áreas de serviço. "Nos bons projetos, escadas, elevadores, sanitários, espaços de pouca permanência ficam voltadas para o sul", explica.

Projeto residencial da FGMF Arquitetos Foto: Estadão

O presidente do CAU lembra, ainda, que a falta de sol nos imóveis pode causar mofo e bolor, além de trazer problemas respiratórios para os moradores. "Leve uma bússola para saber qual é a face ideal para cada cômodo. Caso a situação não seja perfeita, será preciso usar aparelhos mecânicos para compensar, como ar-condicionado", orienta Bueno Monteiro. Ele acrescenta que um imóvel sustentável e inteligente não é totalmente automático, mas, sim, um que economiza energia e se utiliza de recursos naturais.

Sócio do FGMF Arquitetura, Fernando Forte lembra que o sol da manhã, que vem do leste, é bem-vindo porque não é tão quente e quebra o frio da madrugada. Já o sol da tarde, a oeste, pode ser terrível no verão ao aquecer demais a casa, segundo ele. "Por isso, a face norte é tão importante", reforça.

Ventos. A ventilação é outro fator a ser levado em consideração no memento de pensar no conforto térmico de um imóvel. Segundo Forte, quanto mais janelas e portas o imóvel tiver, melhor será, pois o morador poderá usufruir da ventilação cruzada. O efeito acontece quando as aberturas em lados opostos e adjacentes permitem a entrada e saída dos ventos, renovando o ar e melhorando a temperatura do ambiente.

Para a arquiteta Flávia Sá, as janelas interferem bastante no conforto térmico, uma vez que funcionam como entrada de radiação solar e podem aquecer o ambiente. "Em projetos com muitas aberturas, janelas, para a face norte, uma saída possível é incluir brises (peças arquitetônicas fixadas na fachada que ajudam a orientar a luz solar), que funcionam como persianas, ajudando a preservar a temperatura interna do imóvel."

VEJA MAIS: Empreendimentos valorizam os recursos naturais

Segundo ela, também em projetos em cidades com temperaturas mais elevadas, como é o caso Rio de Janeiro e de capitais do Nordeste, é bom abusar das janelas, e a indicação é incluir ventilação cruzada no projeto.

Flávia destaca que as diferenças climáticas existentes nos bairros de São Paulo também são mais um motivo para conferir a insolação do imóvel no momento da compra.

A arquiteta lembra que, nos bairros com mais verdes ou aqueles mais afastados do centro, a tendência é ter a temperatura alguns graus mais abaixo da média da capital paulista.

Opções. Se a fachada não é norte e o imóvel já foi comprado, existem algumas alternativas que podem minimizar os efeitos do desconforto térmico no interior da residência. "Sempre é possível melhorar, com a utilização desde revestimentos até cortinas e estofados', diz o sócio da Cactus Arquitetura, Eduardo Bessa.

De acordo com ele, em alguns imóveis se consegue abrir paredes para aproveitar a ventilação, usar portas-balcão, revestimentos e vidraças, fazendo barreiras contra o frio e o calor. "Há casos em que é possível reorganizar os espaços e evitar o uso de soluções mecânicas", recomenda Bessa.

Elementos vazados, tecidos e pisos são alternativas

"O sol e a ventilação foram mais importantes, quando não havia equipamentos de ar-condicionado", afirma a sócia da KTA Krakowiak & Tavares Arquitetura, Claudia Krakowiak.

Além de ter um imóvel voltado para a face norte, ela lembra de alguns atributos para melhorar a ventilação. "O cobogó (elementos vazados) é uma alternativa entre os ambientes que pode melhorar ventilação e iluminação."

Claudia também destaca o uso adequado de revestimentos, de cortinas e de estofamentos. "Temos pisos vinílicos que são confortáveis termicamente e alternativas para deixar o ambiente mais agradável", diz.

Para se ter uma casa termicamente confortável, quente no inverno e fresca no verão, alguns fatores devem ser analisados: a insolação, as aberturas das janelas e a temperatura na edificação em diferentes horários do dia, entre outros.

As faces dos imóveis são bastante valorizadas na hora da compra. A norte é aquela pela qual chega a maior quantidade de sol e, no inverno, os cômodos voltados para esse lado serão banhados pela luz solar durante mais tempo, o que poderá mantê-los aquecidos. Por sua vez, no verão, os espaços voltados para essa face receberão sol até o meio da tarde, o que pode reduzir o calor excessivo durante a noite.

"A face norte é muito importante para ambientes de permanência prolongada, quarto e sala", diz o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU-SP), Afonso Celso Bueno Monteiro.

Ele lembra que a face sul, para a cidade de São Paulo, é mais fria, com maior quantidade de vento. Por esse motivo, é ideal para áreas como cozinhas, banheiros e áreas de serviço. "Nos bons projetos, escadas, elevadores, sanitários, espaços de pouca permanência ficam voltadas para o sul", explica.

Projeto residencial da FGMF Arquitetos Foto: Estadão

O presidente do CAU lembra, ainda, que a falta de sol nos imóveis pode causar mofo e bolor, além de trazer problemas respiratórios para os moradores. "Leve uma bússola para saber qual é a face ideal para cada cômodo. Caso a situação não seja perfeita, será preciso usar aparelhos mecânicos para compensar, como ar-condicionado", orienta Bueno Monteiro. Ele acrescenta que um imóvel sustentável e inteligente não é totalmente automático, mas, sim, um que economiza energia e se utiliza de recursos naturais.

Sócio do FGMF Arquitetura, Fernando Forte lembra que o sol da manhã, que vem do leste, é bem-vindo porque não é tão quente e quebra o frio da madrugada. Já o sol da tarde, a oeste, pode ser terrível no verão ao aquecer demais a casa, segundo ele. "Por isso, a face norte é tão importante", reforça.

Ventos. A ventilação é outro fator a ser levado em consideração no memento de pensar no conforto térmico de um imóvel. Segundo Forte, quanto mais janelas e portas o imóvel tiver, melhor será, pois o morador poderá usufruir da ventilação cruzada. O efeito acontece quando as aberturas em lados opostos e adjacentes permitem a entrada e saída dos ventos, renovando o ar e melhorando a temperatura do ambiente.

Para a arquiteta Flávia Sá, as janelas interferem bastante no conforto térmico, uma vez que funcionam como entrada de radiação solar e podem aquecer o ambiente. "Em projetos com muitas aberturas, janelas, para a face norte, uma saída possível é incluir brises (peças arquitetônicas fixadas na fachada que ajudam a orientar a luz solar), que funcionam como persianas, ajudando a preservar a temperatura interna do imóvel."

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Segundo ela, também em projetos em cidades com temperaturas mais elevadas, como é o caso Rio de Janeiro e de capitais do Nordeste, é bom abusar das janelas, e a indicação é incluir ventilação cruzada no projeto.

Flávia destaca que as diferenças climáticas existentes nos bairros de São Paulo também são mais um motivo para conferir a insolação do imóvel no momento da compra.

A arquiteta lembra que, nos bairros com mais verdes ou aqueles mais afastados do centro, a tendência é ter a temperatura alguns graus mais abaixo da média da capital paulista.

Opções. Se a fachada não é norte e o imóvel já foi comprado, existem algumas alternativas que podem minimizar os efeitos do desconforto térmico no interior da residência. "Sempre é possível melhorar, com a utilização desde revestimentos até cortinas e estofados', diz o sócio da Cactus Arquitetura, Eduardo Bessa.

De acordo com ele, em alguns imóveis se consegue abrir paredes para aproveitar a ventilação, usar portas-balcão, revestimentos e vidraças, fazendo barreiras contra o frio e o calor. "Há casos em que é possível reorganizar os espaços e evitar o uso de soluções mecânicas", recomenda Bessa.

Elementos vazados, tecidos e pisos são alternativas

"O sol e a ventilação foram mais importantes, quando não havia equipamentos de ar-condicionado", afirma a sócia da KTA Krakowiak & Tavares Arquitetura, Claudia Krakowiak.

Além de ter um imóvel voltado para a face norte, ela lembra de alguns atributos para melhorar a ventilação. "O cobogó (elementos vazados) é uma alternativa entre os ambientes que pode melhorar ventilação e iluminação."

Claudia também destaca o uso adequado de revestimentos, de cortinas e de estofamentos. "Temos pisos vinílicos que são confortáveis termicamente e alternativas para deixar o ambiente mais agradável", diz.

Para se ter uma casa termicamente confortável, quente no inverno e fresca no verão, alguns fatores devem ser analisados: a insolação, as aberturas das janelas e a temperatura na edificação em diferentes horários do dia, entre outros.

As faces dos imóveis são bastante valorizadas na hora da compra. A norte é aquela pela qual chega a maior quantidade de sol e, no inverno, os cômodos voltados para esse lado serão banhados pela luz solar durante mais tempo, o que poderá mantê-los aquecidos. Por sua vez, no verão, os espaços voltados para essa face receberão sol até o meio da tarde, o que pode reduzir o calor excessivo durante a noite.

"A face norte é muito importante para ambientes de permanência prolongada, quarto e sala", diz o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU-SP), Afonso Celso Bueno Monteiro.

Ele lembra que a face sul, para a cidade de São Paulo, é mais fria, com maior quantidade de vento. Por esse motivo, é ideal para áreas como cozinhas, banheiros e áreas de serviço. "Nos bons projetos, escadas, elevadores, sanitários, espaços de pouca permanência ficam voltadas para o sul", explica.

Projeto residencial da FGMF Arquitetos Foto: Estadão

O presidente do CAU lembra, ainda, que a falta de sol nos imóveis pode causar mofo e bolor, além de trazer problemas respiratórios para os moradores. "Leve uma bússola para saber qual é a face ideal para cada cômodo. Caso a situação não seja perfeita, será preciso usar aparelhos mecânicos para compensar, como ar-condicionado", orienta Bueno Monteiro. Ele acrescenta que um imóvel sustentável e inteligente não é totalmente automático, mas, sim, um que economiza energia e se utiliza de recursos naturais.

Sócio do FGMF Arquitetura, Fernando Forte lembra que o sol da manhã, que vem do leste, é bem-vindo porque não é tão quente e quebra o frio da madrugada. Já o sol da tarde, a oeste, pode ser terrível no verão ao aquecer demais a casa, segundo ele. "Por isso, a face norte é tão importante", reforça.

Ventos. A ventilação é outro fator a ser levado em consideração no memento de pensar no conforto térmico de um imóvel. Segundo Forte, quanto mais janelas e portas o imóvel tiver, melhor será, pois o morador poderá usufruir da ventilação cruzada. O efeito acontece quando as aberturas em lados opostos e adjacentes permitem a entrada e saída dos ventos, renovando o ar e melhorando a temperatura do ambiente.

Para a arquiteta Flávia Sá, as janelas interferem bastante no conforto térmico, uma vez que funcionam como entrada de radiação solar e podem aquecer o ambiente. "Em projetos com muitas aberturas, janelas, para a face norte, uma saída possível é incluir brises (peças arquitetônicas fixadas na fachada que ajudam a orientar a luz solar), que funcionam como persianas, ajudando a preservar a temperatura interna do imóvel."

VEJA MAIS: Empreendimentos valorizam os recursos naturais

Segundo ela, também em projetos em cidades com temperaturas mais elevadas, como é o caso Rio de Janeiro e de capitais do Nordeste, é bom abusar das janelas, e a indicação é incluir ventilação cruzada no projeto.

Flávia destaca que as diferenças climáticas existentes nos bairros de São Paulo também são mais um motivo para conferir a insolação do imóvel no momento da compra.

A arquiteta lembra que, nos bairros com mais verdes ou aqueles mais afastados do centro, a tendência é ter a temperatura alguns graus mais abaixo da média da capital paulista.

Opções. Se a fachada não é norte e o imóvel já foi comprado, existem algumas alternativas que podem minimizar os efeitos do desconforto térmico no interior da residência. "Sempre é possível melhorar, com a utilização desde revestimentos até cortinas e estofados', diz o sócio da Cactus Arquitetura, Eduardo Bessa.

De acordo com ele, em alguns imóveis se consegue abrir paredes para aproveitar a ventilação, usar portas-balcão, revestimentos e vidraças, fazendo barreiras contra o frio e o calor. "Há casos em que é possível reorganizar os espaços e evitar o uso de soluções mecânicas", recomenda Bessa.

Elementos vazados, tecidos e pisos são alternativas

"O sol e a ventilação foram mais importantes, quando não havia equipamentos de ar-condicionado", afirma a sócia da KTA Krakowiak & Tavares Arquitetura, Claudia Krakowiak.

Além de ter um imóvel voltado para a face norte, ela lembra de alguns atributos para melhorar a ventilação. "O cobogó (elementos vazados) é uma alternativa entre os ambientes que pode melhorar ventilação e iluminação."

Claudia também destaca o uso adequado de revestimentos, de cortinas e de estofamentos. "Temos pisos vinílicos que são confortáveis termicamente e alternativas para deixar o ambiente mais agradável", diz.

Para se ter uma casa termicamente confortável, quente no inverno e fresca no verão, alguns fatores devem ser analisados: a insolação, as aberturas das janelas e a temperatura na edificação em diferentes horários do dia, entre outros.

As faces dos imóveis são bastante valorizadas na hora da compra. A norte é aquela pela qual chega a maior quantidade de sol e, no inverno, os cômodos voltados para esse lado serão banhados pela luz solar durante mais tempo, o que poderá mantê-los aquecidos. Por sua vez, no verão, os espaços voltados para essa face receberão sol até o meio da tarde, o que pode reduzir o calor excessivo durante a noite.

"A face norte é muito importante para ambientes de permanência prolongada, quarto e sala", diz o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU-SP), Afonso Celso Bueno Monteiro.

Ele lembra que a face sul, para a cidade de São Paulo, é mais fria, com maior quantidade de vento. Por esse motivo, é ideal para áreas como cozinhas, banheiros e áreas de serviço. "Nos bons projetos, escadas, elevadores, sanitários, espaços de pouca permanência ficam voltadas para o sul", explica.

Projeto residencial da FGMF Arquitetos Foto: Estadão

O presidente do CAU lembra, ainda, que a falta de sol nos imóveis pode causar mofo e bolor, além de trazer problemas respiratórios para os moradores. "Leve uma bússola para saber qual é a face ideal para cada cômodo. Caso a situação não seja perfeita, será preciso usar aparelhos mecânicos para compensar, como ar-condicionado", orienta Bueno Monteiro. Ele acrescenta que um imóvel sustentável e inteligente não é totalmente automático, mas, sim, um que economiza energia e se utiliza de recursos naturais.

Sócio do FGMF Arquitetura, Fernando Forte lembra que o sol da manhã, que vem do leste, é bem-vindo porque não é tão quente e quebra o frio da madrugada. Já o sol da tarde, a oeste, pode ser terrível no verão ao aquecer demais a casa, segundo ele. "Por isso, a face norte é tão importante", reforça.

Ventos. A ventilação é outro fator a ser levado em consideração no memento de pensar no conforto térmico de um imóvel. Segundo Forte, quanto mais janelas e portas o imóvel tiver, melhor será, pois o morador poderá usufruir da ventilação cruzada. O efeito acontece quando as aberturas em lados opostos e adjacentes permitem a entrada e saída dos ventos, renovando o ar e melhorando a temperatura do ambiente.

Para a arquiteta Flávia Sá, as janelas interferem bastante no conforto térmico, uma vez que funcionam como entrada de radiação solar e podem aquecer o ambiente. "Em projetos com muitas aberturas, janelas, para a face norte, uma saída possível é incluir brises (peças arquitetônicas fixadas na fachada que ajudam a orientar a luz solar), que funcionam como persianas, ajudando a preservar a temperatura interna do imóvel."

VEJA MAIS: Empreendimentos valorizam os recursos naturais

Segundo ela, também em projetos em cidades com temperaturas mais elevadas, como é o caso Rio de Janeiro e de capitais do Nordeste, é bom abusar das janelas, e a indicação é incluir ventilação cruzada no projeto.

Flávia destaca que as diferenças climáticas existentes nos bairros de São Paulo também são mais um motivo para conferir a insolação do imóvel no momento da compra.

A arquiteta lembra que, nos bairros com mais verdes ou aqueles mais afastados do centro, a tendência é ter a temperatura alguns graus mais abaixo da média da capital paulista.

Opções. Se a fachada não é norte e o imóvel já foi comprado, existem algumas alternativas que podem minimizar os efeitos do desconforto térmico no interior da residência. "Sempre é possível melhorar, com a utilização desde revestimentos até cortinas e estofados', diz o sócio da Cactus Arquitetura, Eduardo Bessa.

De acordo com ele, em alguns imóveis se consegue abrir paredes para aproveitar a ventilação, usar portas-balcão, revestimentos e vidraças, fazendo barreiras contra o frio e o calor. "Há casos em que é possível reorganizar os espaços e evitar o uso de soluções mecânicas", recomenda Bessa.

Elementos vazados, tecidos e pisos são alternativas

"O sol e a ventilação foram mais importantes, quando não havia equipamentos de ar-condicionado", afirma a sócia da KTA Krakowiak & Tavares Arquitetura, Claudia Krakowiak.

Além de ter um imóvel voltado para a face norte, ela lembra de alguns atributos para melhorar a ventilação. "O cobogó (elementos vazados) é uma alternativa entre os ambientes que pode melhorar ventilação e iluminação."

Claudia também destaca o uso adequado de revestimentos, de cortinas e de estofamentos. "Temos pisos vinílicos que são confortáveis termicamente e alternativas para deixar o ambiente mais agradável", diz.

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